Buscar

6 Oportunidades e financiamentos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Oportunidades e financiamentos
	Não basta ter uma boa ideia: ela precisa ser uma oportunidade de negócio e o dinheiro necessário para fazê-la acontecer precisa estar disponível.
6.1 Ideias versus oportunidades
 (
*madura
*
sondagem mercadológica
*
pensar
)	Vamos deixar claro: se você tem uma grande ideia, ela não vale nada (do ponto de vista de negócios) se ela não for uma oportunidade. 
 (
*
desconexo
*
não serve como base
)	Ideias nada mais são que projeções de cenários em nossa mente a respeito de alguma coisa. Uma oportunidade é a validação desses cenários contra condições de mercado e a certificação de que elas podem gerar retorno financeiro aos seus executores. Veja que usamos a palavra executores, pois o mais importante não é ter uma ideia, mas saber transformá-la em oportunidade e isso somente é possível por meio de uma execução de tarefas bem definidas (um plano de negócios).
6.2 Avaliando uma oportunidade
	No processo da transformação, da ideia inicial do negócio em uma oportunidade, é feito uma sondagem mercadológica para verificar se a ideia é realmente uma oportunidade, pois ainda não é uma viabilidade. Então, avaliar uma oportunidade é um processo de sondagem ou um aprofundamento desse processo de sondagem, porém não é viabilidade ainda. Resumindo: o empreendedor não deve colocar a “carroça na frente dos bois” e deve focar na oportunidade correta. Mas, como identificar e selecionar a melhor oportunidade? Qualquer oportunidade deve ser analisada, pelo menos, sob os seguintes aspectos: 
• Qual mercado ela atende? 
• Qual o retorno econômico que ela proporcionará? 
• Quais as vantagens competitivas que ela trará ao negócio?
• Qual é a equipe que transformará essa oportunidade em negócio? 
• Até que ponto o empreendedor está comprometido com o negócio? 
• Quais os riscos envolvidos na implementação da ideia e após?
	Há diversas formas de abordamos essas perguntas. Respondê-las diretamente apenas mostrará um dos lados desse quebra-cabeças. É necessária uma abordagem mais estruturada para a análise da oportunidade. Um dos métodos mais usados para essa análise é o que chamamos de análise SWOT. O termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês, e é um acrônimo de Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats). Em português ficaria estranho, pois a sigla seria FOFA, portanto, preferimos a sigla SWOT.
	Essa análise de cenário se divide em ambiente interno (forças e fraquezas) e ambiente externo (oportunidades e ameaças). 
	As forças e as fraquezas são determinadas pela posição atual da empresa e se relacionam, quase sempre, a fatores internos. Já as oportunidades e as ameaças são antecipações do futuro e estão relacionadas a fatores externos.
 
 
6.3 Simulação Monte Carlo 
	O que é?
· A simulação Monte Carlo é uma técnica que usa geração de números aleatórios para simular a realidade
· Uma técnica matemática computadorizada que visa a efetuar análises quantitativas e auxiliar na tomada de decisões(geralmente associados às análises de risco).
· (
São os 
Cenários
)A simulação Monte Carlo fornece ao tomador de decisão uma gama de resultado possíveis e as probalidades de ocorrência desses resultados, de acordo com a ação escolhida como decisão.
	Os benefícios do modelo de simulação são: 
• entendimento da probabilidade de resultados específicos; 
• a habilidade de ser preciso e testar as variáveis direcionais dentro do modelo; 
• flexibilidade; 
• tabelas resumidas e relatórios claros.
	
	Para fazer essas simulações é preciso uma analise de mercado muito bem feita, porque as simulações só tem validades se elas tiverem um base muito sólida, se as informações colocadas para iniciar o processo de simulação forem fictícias, essa simulação pode ser questionada a qualquer momento. 
6.4 Obtendo financiamento
	Uma vez analisada a ideia, visto que ela realmente é uma oportunidade boa, inicia-se a parte mais trabalhosa (mas nem sempre a mais difícil) de um empreendimento: obter financiamento para transformá-lo em um negócio. Não há negócio sem investimento.
	A necessidade de financiamento de um negócio se dá por diversos motivos: criação, expansão, redução (sim, muitas vezes para reduzir um negócio é preciso de dinheiro), pagamento de dívidas, pesquisa ou mesmo sua manutenção. 
	Para cada necessidade há um ou mais tipos diferentes de fontes de financiamento, desde a mais óbvia (dinheiro próprio) até as mais sofisticadas, como captação de dinheiro no mercado de capitais, o chamado Initial Public Offering (IPO).
6.4.1 Capital próprio: A forma de financiamento mais utilizada para pequenos negócios é o capital próprio. Muitas vezes ex-funcionários usam parte (ou a totalidade) de suas reservas, advindas de anos de economia, para montar seu próprio negócio.
6.4.2 Capital de amigos e família: Em muitas situações o empreendedor não tem o capital inicial para lançar seu negócio nem o crédito bancário necessário para fazê-lo. Nesse momento entram os amigos e a família. 
	Uma grande quantidade de empreendimentos são criados por amigos que costumam fazer negócios juntos. As empresas familiares representam sua grande maioria no Brasil, não importando seu tamanho.
6.4.3 Angel investors: E nos casos em que o empreendedor não possui nem capital, nem amigos, nem parentes dispostos a financiar seu novo negócio.
	 Uma forma é o que chamamos de angel investment, feito pelo angel investor. O angel investor é alguém que acredita no projeto, vislumbra retorno econômico, aporta os recursos para lançar o empreendimento e está disposto a correr riscos enquanto aguarda ganhos financeiros com o crescimento da empresa.
6.4.4 Contratos de clientes e fornecedores: A melhor forma de financiar um negócio é por meio do capital que ele mesmo gera. A definição de um bom negócio tem relação direta com o fluxo de caixa positivo que ele gera. Portanto, ter contratos que suportem a criação ou expansão de um negócio é o sonho de qualquer empreendedor. 
	Mas esse modelo também apresenta seus riscos, isso porque o empreendedor deve apenas investir aquilo que lhe sobre como lucro (ou parte) em coisas que não digam respeito diretamente ao contrato em questão. 
	Muitas vezes o empreendedor recebe o dinheiro e tem a falsa percepção de que tem mais dinheiro do que realmente tem, pois se esquece dos custos envolvidos na entrega das obrigações do contrato. Quando percebe isso pode ser tarde demais e um problema duplo foi criado: a falta de dinheiro e a obrigação da entrega das obrigações do contrato. Portanto, novamente, a recomendação para ter um controle rígido das finanças e, nesse caso, principalmente do cumprimento do contrato, é primordial.
6.4.5 Bancos: Esse tipo de financiamento é concedido em função do perfil do empreendedor, dos seus recursos pessoais e das garantias apresentadas (fiança, hipoteca, entre outros). Os bancos costumam também exigir demonstrações de capacidade para pagamento do empréstimo: experiência de gestão, demonstrações e projeções financeiras, planos de negócios etc.
6.4.6 Capital de risco: O capital de risco é disponibilizado por sociedades de investimentos dedicadas à gestão profissional do capital aplicado pelos financiadores por meio do seu investimento em startups. Geralmente, essas sociedades tomam partes minoritárias e temporárias no capital da empresa, mas exigem taxas de rentabilidade muito elevadas (potencial de lucro na ordem dos 40%, crescimento da atividade na ordem dos 20%, retorno entre os 50% e os 70%).
6.4.7 Oferta Pública Inicial (IPO): A Oferta Pública Inicial, mais conhecida como IPO, tem sua sigla formada pelas primeiras letras das palavras inglesas Initial Public Offering, que significa a oferta pública das ações. Trata-se da primeira oferta de ações de uma empresa, isto é, quando ela abre seu capital e passa a vender ações na Bolsa de Valores, no caso do Brasil, na Bovespa.
	 Quando as empresas abrem capitais, elas transferem aos investidores parte do seu controle acionário (caso o aplicador tenha adquirido Ações Ordinárias, do contrário,ele só terá preferência na distribuição de proventos, não participando da tomada de decisões). Em troca, as companhias abertas recebem dinheiro para seus investimentos e se financiam, podendo, então, expandir seus negócios.
6.4.8 Microcrédito: O microcrédito é um empréstimo de valor muito baixo oferecido a desempregados, pequenos empresários e outras pessoas vivendo na pobreza cuja condição impede o acesso a bancos e aos meios tradicionais de financiamento, por não possuírem bens que possam oferecer em garantia e/ ou histórico de créditos.
	 Esse novo conceito de crédito possibilitou, com grande sucesso, o desenvolvimento de projetos de pequenas empresas e “autoemprego”, o que proporcionou às pessoas que tiveram acesso ao crédito possibilidade de gerar renda e, em muitos casos, melhorar sua condição de vida e sair da condição de pobreza.
6.4.9 Programas do governo brasileiro: Existem diversos programas de financiamento e apoio ao empreendedor, variando de acordo com o tamanho da empresa. Para empreendimentos maiores, a mais conhecida forma de apoio ao empreendedorismo se dá por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Apesar de as linhas de apoio financeiro e os programas do BNDES atenderem às necessidades de investimentos das empresas de qualquer porte e setor, estabelecidas no país, suas demandas são tão complexas que apenas poucas empresas pequenas conseguem obter recursos do mesmo.
6.4.10 Financiamento indireto: Nem sempre o empreendedor recebe capital na forma de dinheiro para o lançamento de seu negócio. Como em muitas vezes, o dinheiro inicial é usado para a montagem da infraestrutura necessária para o desenvolvimento do negócio, ele pode ser substituído por essa mesma infraestrutura já pronta, onde contará com todos os recursos necessários para dar os primeiros passos. Duas formas se destacam nessa modalidade de financiamento indireto: as incubadoras e as universidades, com seus centros de pesquisas.
	Uma incubadora de empresas, ou apenas incubadora, é um projeto ou uma empresa que tem como objetivo a criação ou o desenvolvimento de pequenas empresas ou microempresas, apoiando-as nas primeiras etapas de suas vidas.
	 As incubadoras universitárias de empresas têm como objetivo abrigar empresas inovadoras frutos de projetos de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico. Nelas, a universidade busca fornecer um ambiente propício ao desenvolvimento da empresa, dando assessoria empresarial, contábil, financeira e jurídica, além de dividir entre as várias empresas lá instaladas os custos de recepção, telefonista, acesso à internet etc., formando um ambiente em que essas empresas selecionadas têm maior potencial de crescimento.
Atividades
1. Qual é a diferença básica entre ideia e oportunidade? A diferença básica entre uma ideia e uma oportunidade de negócio é que na oportunidade estão claras as premissas, o retorno, o investimento e o valor que a ideia irá criar aos seus potenciais compradores.
2. Cite três aspectos sob os quais uma ideia deve ser analisada para verificarmos se ela é uma boa oportunidade. 
• Qual o mercado que ela atende? 
• Qual o retorno econômico que ela proporcionará? 
• Quais as vantagens competitivas que ela trará ao negócio?
3. O que são os angel investors? O angel investor é alguém que acredita no projeto, vislumbra retorno econômico e aporta os recursos para lançar o empreendimento e está disposto a correr riscos enquanto aguarda ganhos financeiros com o crescimento da empresa.
4. O que é microcrédito? O microcrédito é um empréstimo de valor muito baixo oferecido a desempregados, pequenos empresários e outras pessoas vivendo na pobreza cuja condição impede o acesso a bancos e aos meios tradicionais de financiamento, por não possuírem bens que possam oferecer em garantia e/ou histórico de créditos.

Continue navegando

Outros materiais