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Resumo do artigo "Teoria da Justiça de John Rawls: entre o liberalismo e o comunitarismo. Esdras de Souza Oliveira O artigo tem como objetivo a integração não utilitarista do liberalismo e comunitário, através da teoria da justiça do filósofo John Rawls. De forma que, partindo da premissa da natureza racional do indivíduos, a liberdade e democracia da expressão da razão sobre o justo e o bem. Rawls afirma que para se haver um consenso democrático de pensamentos, é necessário que os indivíduos estejam em um estado natural, no qual chama de "posição original", que demonstra a igualdade social no diálogo do que é justo. Não bastando o estado natural, para o filósofo os indivíduos deviam abstrair-se da razão baseada no senso comum, colocando-se em equidade racional em desdobramento do saber sobre a justiça em sociedade, garantindo assim, a interação de interpretações políticas. Essa abstração ideológica, Rawls chama de o "véu da ignorância". Sob fortes críticas comunitaristas e habermasiana, de que sua teoria da justiça era substancial, substantiva e não formal, Rawls defende a tese de uma teoria procedimental sob a perspectiva do universalismo consensual de ideias e doutrinas abrangentes e divergentes, no qual o senso de justiça da sociedade era fundamentado na razão dos indivíduos como participantes da sociedade, favoráveis a concepção constitucional favorecedora da tolerância. Ainda sim as críticas substanciais de sua teoria, Rawls menciona que a teoria procedimental e complementar a teoria substantiva, na aplicação e entendimento dos fatos sociais, predominando a imparcialidade do senso político e de justiça.
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