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ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA AD - 525X - REFERENTE AO 8° SEMESTRE ENGENHARIA CIVIL SANTOS -SP 2017 ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA APLICAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO Mayara Marques B. Vilela de Carvalho R Raimundo RA: T2770E-7 Trabalho apresentado á Universidade Paulista – UNIP como requisito para obtenção de nota na disciplina de Atividades Prática Supervisionada. SANTOS -SP 2017 Sumário INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 4 1. USINA DE CONCRETO .................................................................................................... 5 1.1. InterCement ........................................................................................................................ 5 1.2. Usina de Concreto .............................................................................................................. 6 1.3. Dosadora de Concreto ........................................................................................................ 7 1.4. Misturadora de Concreto .................................................................................................... 8 2. RELATÓRIO DE VISITA NA USINA ........................................................................... 10 2.1. Data e horário de permanência ......................................................................................... 10 2.2. Locais visitados ................................................................................................................ 10 2.3. Assuntos abordados .......................................................................................................... 13 3. CONCRETO ...................................................................................................................... 15 3.1. Laboratório de ensaios dentro da usina ............................................................................ 15 3.1.1. Concreto Fresco ........................................................................................................... 15 3.1.2. Concreto Endurecido ..................................................................................................... 18 3.2. Tipos de Concreto ............................................................................................................ 23 3.3. Sustentabilidade ............................................................................................................... 44 4. LOGÍSTICA DO CONCRETO (USINA/CLIENTE) .................................................... 46 4.1. Como funciona à venda do concreto ................................................................................ 46 4.2. Trajeto............................................................................................................................... 46 4.2.1. Transporte e entrega ...................................................................................................... 46 4.2.2. Documento de entrega .................................................................................................. 47 4.2.3. Amostragem e aceitação................................................................................................ 47 4.2.4. Caminhões betoneira...................................................................................................... 48 4.3. Betoneiras ......................................................................................................................... 48 4.4. Valor do concreto ............................................................................................................. 49 CONCLUSÃO ....................................................................................................................... 50 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................ 51 INTRODUÇÃO O presente Relatório Técnico apresenta às atividades desenvolvidas através de visita técnica a empresa InterCement, Localizada no município de Praia Grande/ SP. A InterCement possui um dos maiores complexos cimenteiros do mundo. A companhia comercializa cimento, cal e argamassas especiais, produtos reconhecidos pela qualidade, e que possuem altos índices de confiabilidade. A InterCement tem o compromisso de trabalhar com responsabilidade e respeito ao meio ambiente, agindo e conscientizando seus colaboradores desse ideal. Por isso, todo o material utilizado na empresa é reciclado, e sempre será feira a opção por produtos ecologicamente corretos, desde a papelaria do escritório até 9 combustível, pneus, baterias, óleos e demais materiais que devem ser usados e descartados corretamente para não agredirem a natureza. No decorrer deste trabalho será exposto um relatório detalhado da visita realizada à InterCement, o processo produtivo do concreto feito por ela. Desde seu preparo até seu processo de venda e transporte. Como também, será apresentado os diversos tipos de concreto existentes e suas peculiaridades, seus ensaios entre outras especificações. 1. USINA DE CONCRETO 1.1. InterCement A InterCement possui um dos maiores complexos cimenteiros do mundo. A companhia comercializa cimento, cal e argamassas especiais, produtos reconhecidos pela qualidade, e que possuem altos índices de confiabilidade. É líder nos mercados de cimento de Portugal, Argentina, Moçambique e Cabo Verde, vice-líder nos mercados brasileiro e paraguaio, além de ter relevante atuação na África do Sul e no Egito. Conta com um portfólio de ativos localizado principalmente em países em desenvolvimento e mais de 9.000 profissionais. No Brasil, a InterCement conta com participação de mercado de 20% e 16 unidades de produção. Desde a construção da fábrica de cimento Portland Eldorado em Apiaí/SP no ano de 1968 até os dias de hoje, a InterCement sempre percorreu uma trajetória de crescimento e sucesso, investindo fortemente em novas plantas, aquisições e ampliações de capacidade. Imagem 00: Fabrica de Portland Eldorado- Apiaí/SP A InterCement também é referência em concreto. São mais de 130 usinas espalhadas pelos oito países e uma área de pesquisa e desenvolvimento sintonizada com o que há de mais avançado em tecnologia de produtos para construção. A InterCement está preparada para atender a todas as etapas da obra e possui o concreto ideal para cada necessidade. 1.2. Usina de Concreto Com o aumento na demanda do mercado de construção civil, a constante necessidade de atingir padrões mais altos de qualidade e racionalização do produto e a diminuição de espaço nos canteiros de obras, as empresas do ramo passaram a utilizar em escala muito maior o concreto fornecido por Usina de Concreto. Uma usina pode preparar e transportar grandes quantidades de concreto em curto espaço de tempo. Ainda, como o estoque de materiais é feito fora do local da obra, há redução no controle de suprimentos, materiais e equipamentos, bem como eliminação das áreas de estoque, com melhor aproveitamento do canteiro de obras. Além disso, concretos com diferentes propriedades para atender às necessidades de execução de tipos específicos de peças estruturais, alturas e dificuldades de lançamento podem ser preparados por uma central sem maiores transtornos às obras. Numa central, os estudos prévios para definição da dosagem, seleção de materiais adequados e a correta proporção dos materiais resultam em concretos mais homogêneos que dão mais segurança ao processo, além da economia gerada pelo fornecimento de concretos em alta escala, maior sincronização entre as atividades e melhor uso dos recursos humano. Não se deve esquecer que uma central oferece assistência técnica, pois possuem equipe de especialistas, com plenas condições de auxiliar os empreendimentos na busca de soluções que visem aprimorar o processo. Para preparação de concreto são empregadas as centrais dosadoras e as centrais misturadoras: 1.3. Dosadora de Concreto São asresponsáveis pela dosagem dos materiais componentes do concreto (MCC's) e sua transferência para o caminhão betoneira. Neste tipo de central, a mistura e a homogeneização do concreto são feitas no próprio caminhão, antes de prosseguir para a obra. Estas centrais são compostas basicamente por silo de cimento, reservatórios para água e aditivo, balanças de cimento e agregados, hidrômetros, compressores e transportadores de correia. A diferença básica que existe entre as centrais dosadoras está na forma de pesar os agregados (tow go ou caixa de agregados) e no tipo de carregamento do caminhão (manual ou automático). O carregamento manual é aquele onde o operador de balança (balanceiro) faz o controle da pesagem dos materiais e sua transferência para o caminhão. Para isto existe um painel de controle com botões para a abertura e fechamento de comportas, acionamento de transportadores de correia, insufladores de ar, vibradores, bombas d’água, etc. Nas centrais automatizadas, o balanceiro digita o código do traço e o volume a ser carregado no computador. Este por sua vez comanda o painel de controle e o balanceiro só interfere na dosagem se for constatado algum problema com a carga. O terreno para abrigar uma empresa prestadora de serviços de concretagem (Concreteira), deve ter além do local destinado aos equipamentos da Central Dosadora, espaço suficiente para armazenar areia e pedra (pátio de agregados), estacionar caminhões e construir edificações como escritório, vestiário, cabine de comando, refeitório, etc. Um fator importante ao se falar em central dosadora é que sua manutenção e a aferição de seus equipamentos devem estar sempre em dia, pois uma central quebrada significa caminhões parados e clientes insatisfeitos. 1.4. Misturadora de Concreto São aquelas apropriadas a fazer a dosagem e a mistura dos materiais que vão compor o concreto, antes de sua transferência para o caminhão. Ao contrário das Centrais Dosadoras, o concreto é misturado na própria central, permitindo deste modo, que o concreto seja transportado para o local da aplicação por outros meios além dos caminhões betoneira (Basculantes, Dumpers, Gruas, etc). Estes tipos de centrais têm grande rendimento e são mais utilizadas em obras de grande porte como: Barragens, Rodovias e Centrais Hidrelétricas. 2. RELATÓRIO DE VISITA NA USINA 2.1. Data e horário de permanência A visita foi realizada no dia 26 de outubro de 2017, cuja duração foi de 3 horas. Com início às 9:00 horas da manhã e término ao 12:00. Devidamente trajada e no local foi fornecido os equipamentos de segurança necessários para a circulação dentro da usina (capacete, óculos e protetores auriculares). 2.2. Locais visitados Usina – Intercement, na Av. Ayrton Senna da Silva, n° 742, Sítio do Campo, Praia Grande, SP. Laboratório de ensaios: A usina visitada possuía seu próprio laboratório de testes. Em que, de todo lote é retirado uma amostra para os ensaios obrigatórios de resistência. Ainda no laboratório, tivemos a oportunidade de tocar vários tipos de agregados produzidos pela respectiva empresa, como: Areia, Cascalho, vários tipos de Brita Fíler, Pó de Pedra, entre outros. Como também fazer alguns testes de resistência com o concreto. A cada 20 metros cúbicos de concreto produzido pelas centrais são feita a coleta de amostra para análise do concreto em laboratório. A norma do setor prevê a análise a cada 50 metros cúbicos. Chamadas de corpo de prova, essas amostras são etiquetadas com códigos de barra, garantindo sua rastreabilidade. Os corpos de prova são testados com sete e 28 dias de idade. Baias de estocagem: Local onde os produtos são estocados (cimento, areia, brita de granulometrias diversas, água, aditivos e adições). Cada baia é ideal para um produto, no qual garante sua integridade e evita contaminação. Observamos a pesagem dos materiais e seu transporte por esteira até os balões betoneira. A água, o cimento e os aditivos do concreto que será preparado (conforme empresa solicitante) são adicionados nesse momento. Esse processo é automatizado e controlado pela sala de comando. Em seguida visitamos a sala de comando: Nela é onde acontecem todos os cálculos e comandos, através de computadores e softwares específicos, para a fabricação do concreto. Logo depois, observamos o carregamento dos caminhões betoneiras, que seguem para o dosador externo, onde o concreto fica misturando por 10 minutos e depois é verificado pelo motorista do caminhão. Neste momento, é quando podem ser adicionados alguns produtos para concretos especiais, como o gelo (para concretos com temperatura controlada). Observamos no fim da visita, o fechamento dos caminhões que seguiram para a obra. 2.3. Assuntos abordados Procedimentos, no armazenamento dos componentes do concreto, na dosagem e mistura, no transporte, no recebimento, na aplicação e na execução do controle de qualidade e facilidade na execução. Produção do Cimento Portland: O processo produtivo do cimento portland se divide na produção do clínquer portland e na produção de pozolana (argila ativada). As etapas do processo de produção do clínquer portland são: · O calcário é extraído, britado e secado até uma umidade residual máxima de 2%. · São adicionados ao calcário areia e materiais inertes como, por exemplo, carepa de laminação, esses materiais são analisados quimicamente, essa mistura proporcional é moída e se obtém a "farinha" · A farinha passa por um processo de homogeneização com ar comprimido e logo em seguida é estocado em silos. · A farinha homogeneizada é colocada em um forno rotativo a uma temperatura aproximada de 1.450ºC, obtendo no final o clínquer portland A produção da pozolana se divide em colocar a argila in natura no forno rotativo a uma temperatura de 750ºC, obtendo no final a argila calcinada (pozolana), transcorrido todo esse processo o clínquer a pozolana mais gesso são moídos em proporções adequadas de dosagem de material, obtendo no final o cimento portland. 3. CONCRETO O concreto possui três principais propriedades mecânicas, que são resistência à compressão, resistência à tração e módulo de elasticidade. Ambas são medidas a partir de ensaios em laboratório que atendem critérios estabelecidos pelas normas técnicas e em condições específicas. De modo geral, os ensaios de concreto são realizados para controle de qualidade e para verificar se ele atende às especificações de projeto. A empresa Intercement do Brasil tem seu próprio laboratório na usina concreteira para fazer a avaliação de cada tipo de concreto. Antes de proceder com os ensaios faz-se necessário obter o traço e a dosagem de materiais. Com o traço definido, calculou-se a quantidade de cada material (cimento, agregados graúdo e miúdo e água) para cilindros de dimensões 15X30 e 10X20 centímetros. A partir das quantidades definidas, realizou-se o ensaio de moldagem dos corpos de prova com preparo na betoneira. Depois disso, realizaram-se os ensaios de resistência à compressão e à tração aos 7 e 25 dias de cura na câmara úmida. 3.1.1. Concreto Fresco Amostragem As amostras deverão ser coletadas aleatoriamente, de acordo com a NBR NM33. Cada exemplar é constituído por dois corpos-de-prova, moldados de acordo com a NBR 5738, para cada idade de rompimento, moldados no mesmo ato. Define-se como resistência do exemplar a maior dos dois resultados de resistência à compressão dos corpos-de-prova, ensaiados de acordo com a NBR 5739. Moldagem de corpos de prova: Especificações da NBR 5738. · A amostra deve ser recolhida enquanto o concreto está sendo descarregado da betoneira; · Depois de recolhida a amostra, o prazo máximo para a moldagem deve ser de 15 minutos; · O concreto deve ser bem misturado com uma concha ou colher de pedreiro, antes de colocá-lo dentro do molde, para que fique homogêneo e sem vazios no interior; · Os moldes de aço devem estar limpos e sem defeitos, revestidos internamente com óleo mineral, e estar sobre umabase nivelada; · A moldagem não pode sofrer interrupção; · A moldagem deve ser realizada próximo ao local onde os corpos de prova serão armazenados nas primeiras 24 horas, intervalo de tempo em que não poderão ser movimentados; · Deverão ficar em local protegido e ser armazenados fora do alcance das intempéries (sol, vento, chuva etc.). Os corpos de prova devem ser identificados imediatamente à sua moldagem, possibilitando localizar o lote de origem e as partes da construção onde foi empregado. Um controle mais rigoroso pode solicitar, ainda, a retirada de amostras no início, metade e final da carga da betoneira. Após o período de 24 horas, os corpos de prova são transferidos para o laboratório, onde serão armazenados em câmaras úmidas até serem ensaiados. Caso os resultados não forem satisfatórios, a estrutura deverá ser reavaliada e, em casos extremos, o reforço estrutural ou a demolição parcial é a solução para evitar imprevistos. Abatimento pelo tronco de cone: Norma NBR NM 67 (ABNT, 1998). · Objetivo: Fixa o modo pelo qual se determina consistência de concretos plásticos e coesivos, pelo abatimento do tronco de cone. · Elementos: Molde, Haste de aço (barra de 16mm), Placa de aço. Amostragem: Colhida após a retirada de algum concreto da betonada. Modo de execução: Fixa-lo, com auxílio dos pés, em local firme e na horizontal; Encher o molde em três camadas iguais, cada uma com 25 golpes; Acerta o concreto com o nível da forma; Desmoldagem. Medir a diferença. Pega pela agulha de Proctor: NBR 14278, 9832; NM 9; ASTM C 403. Agulha de Proctor de mola, (Enfâse em Concreto, mas permite realizar ensaio de Solos). Equipamento para determinar o tempo de endurecimento do Concreto e, consequentemente, do tempo de pega do Cimento conforme as normas NBR NM 9, 14278 e ASTM C 403. Permite também a determinação da relação entre a umidade e a resistência à penetração em Solos granulares conforme norma ASTM D 1558. PONTEIRAS V/S APLICAÇÃO NORMA # Diametro (ø) mm ASTM D - 1558 NBR NM 9 SOLOS CONCRETO 01 28,66 X X X X 02 24,82 X X X X 03 20,28 X X X X 04 16,55 X X X X 05 14,32 X X X 06 12,82 X X X 07 9,06 X X X X 08 6,38 X X X X 08 5,23 X X X 10 4,54 X X X X Ar incorporado: NBR NM 47; ASTM C231, ABNT NBR 9833 (para os tipos L1 e M). O controle do teor de ar incorporado é fundamental ao controle da qualidade do concreto, quer seja para verificar limites máximos e mínimos desejáveis de ar incorporado, ou para identificar teores de vazios de ar no concreto. No Brasil a NBR 11686/1990 – Concreto Fresco – Determinação do Teor de Ar pelo Método Pressométrico, é o ensaio utilizado para a obtenção do valor do ar incorporado e/ou aprisionado no concreto. 3.1.2. Concreto Endurecido Resistência à compressão: A resistência à compressão do concreto pode ser obtida mediante ensaios em corpos-de-prova ou em testemunhos extraídos dos elementos estruturais. A Norma Brasileira ABNT NBR 7680:2007 recomenda extrações com diâmetros preferencialmente maiores que 100 mm. A extração de testemunhos de pequeno diâmetro visa facilitar e otimizar as avaliações de estruturas acabadas evitando cortes em armaduras, reduzindo custos e permitindo ainda aumentar significativamente o número de amostras. Resistência à tração na flexão: NBR 12142. Equipamentos: · Máquina de ensaio à compressão; · Dispositivos para flexão; · Cronômetro digital (utilizado apenas para ajuste da velocidade); · Paquímetro; · Régua metálica graduada. Determinação da resistência à tração na flexão: · Alinhar os dispositivos inferiores e superiores na prensa; · Retirar o corpo de prova da câmara úmida e mantê-lo com a superfície úmida; · Marcar linhas verticais nas faces 1 e 3, distanciadas entre si 450 mm. Demarcação das linhas verticais: · Centralizar o corpo de prova sobre os cutelos do dispositivo inferior com a face 1 voltada para a esquerda; · Zerar a prensa com o pistão subindo, retorná-lo à posição inicial e abaixar o dispositivo superior até distanciar os cutelos de 3 a 4 mm da face 2 do corpo de prova; · Carregar o corpo de prova, continuamente e sem choques, com velocidade constante de 130 N/s (13 Kgf/s), ou seja, girar a válvula no sentido anti-horário até a posição 6 (seis), até a ruptura; · Determinar, na seção de ruptura, a altura e a largura (média de três determinações) do corpo de prova, utilizando paquímetro, com aproximação de 1mm; · Caso a ruptura ocorra fora do terço médio, determinar a posição da linha de ruptura, d, na face de tração (face 4), que será a média de três medidas, com aproximação de 1 mm, entre a linha de ruptura e a linha traçada na direção do apoio. Deve ser utilizada a parte do corpo de prova na qual a medida dapresente o menor valor. Essas três medidas devem ser obtidas uma no centro e as outras duas a 2 cmde cada aresta da face 4 (Figura 3). Módulos de Elasticidade: NBR 8522. Equipamentos: · Máquina de ensaio à compressão; · Compressômetro; · Cronômetro com precisão de 0,01s*; · Capeador para corpos de prova cilíndricos de concreto. * Utilizado apenas para ajuste de velocidade. Corpos de prova: · Corpos de prova moldados e colocados em condições de cura especificadas e testados na idade desejada; · Os topos dos corpos de prova devem estar perpendiculares ao eixo e planos. Determinação da resistência à compressão: · Usar corpos de prova “irmãos” para determinar a resistência à compressão antes do teste de módulo de elasticidade. Ajuste do corpo de prova na máquina de ensaio: · Manter a temperatura e umidade ambiente o mais constante possível durante o teste. Marcar qualquer variação não usual de temperatura ou umidade no relatório; · Coloque e centralize na prensa o corpo de prova, com o equipamento de medição de deformação. Procedimento: · A resistência à compressão do concreto deve ser determinada em dois corpos de prova similares, preferencialmente do mesmo tamanho e forma dos que serão utilizados para determinar o módulo de elasticidade, provenientes da mesma betoneira, preparados e curados sob as mesmas condições, devendo ser ensaiados à compressão, exceto os devem ser rompidos à velocidade de carregamento; · A partir do valor médio da resistência à compressão obtida ou estimada, fc, determinam-se os níveis de carregamento a serem aplicados conforme 8.5 à 9.1; · Para cada determinação de módulo de elasticidade, de módulo de deformação ou curva tensão-deformação, devem ser ensaiados três corpos de prova. · O corpo de prova devidamente instrumentado deve ser centralizado nos pratos da máquina; · Posicionado o corpo de prova, aplicar o carregamento e aumentar a deformação específica à velocidade nº 5, até que seja alcançada uma tensão de aproximadamente 40% da resistência à compressão do concreto (σ b); · Este nível de tensão deve ser mantido por 60s. Em seguida, reduzir a carga à mesma velocidade do processo de carregamento até o nível da tensão básica(σ a). Devem ser realizados mais dois ciclos de pré-carga adicionais, obedecendo às mesmas velocidades de carga e descarga e mantendo as tensões extremas (σ a e σ b) constantes, alternadamente, durante períodos de 60s cada. Depois do último ciclo de pré-carga e do período de 60 s sob a tensão σ a, registrar as deformações específicas lidas, ε a, tomadas em no máximo 30 s; · Carregar novamente o corpo de prova com a tensão σ b à velocidade especificada e registrar as deformações lida, ε b, tomadas em no máximo 30 s, após uma espera de 60 s; · Quando todas as leituras de deformação tiverem sido efetuadas, aumentar a carga no corpo de prova à velocidade especificada até que se produza a ruptura; · Se a resistência efetiva (f cef) à compressão do corpo de prova diferir de fc em mais de 20%, os resultados do corpo de prova devem ser descartados. Ensaios: Uma vez ajustado o corpo de prova à máquina de ensaio deve ser feita a compatibilização das bases de medida. Aplicar um carregamentocrescente à velocidade especificada em 8,0, com pausa de 60s nas tensões indicadas, para as leituras de deformação seguintes: a) leitura lo, à tensão = (0,5 ± 0,1)Mpa; b) leitura l2, à tensão de 0,2 fc; c) leitura l3, à tensão de 0,3 fc; d) leitura l4, à tensão de 0,4 fc; e) leitura l5, à tensão de 0,5 fc; f) leitura l6, à tensão de 0,6 fc; g) leitura l7, à tensão de 0,7 fc; h) leitura l8, à tensão de 0,8 fc; i) leituras ln , a tensões iguais a (n/10) fc, até que se produza a ruptura do corpo de prova, anotando a tensão de ruptura efetiva (f cef). As deformações devem ser lidas em no máximo 30 s após as pausas de 60 s, cada etapa de carregamento. Se a resistência efetiva (f cef) à compressão do corpo de prova diferir de fc em mais de 20%, esse resultado deve ser descartado. Permeabilidade: Existem diversos métodos de ensaio para medir a sucção capilar, a resistência à penetração de água e a permeabilidade em laboratório, porém, para medida em campo, existem dois métodos básicos: o ensaio de absorção superficial inicial (Isat) e o método Figg. No Isat uma coluna de pressão constante é aplicada sobre a superfície do concreto, sendo medida a taxa resultante de fluxo de água pelo material por unidade de área. O método Figg consiste em fazer um furo perpendicular à superfície do concreto e, após o preparo devido, é inserida uma agulha hipodérmica pelo tampão de espuma quando, então, é aplicada uma coluna d'água, sendo medido o volume de água absorvida em um tubo capilar calibrado; para determinar a permeabilidade ao ar substitui-se a seringa por uma bomba a vácuo e um manômetro de pressão (Mehta & Monteiro, 2008). 3.2. Tipos de Concreto Define-se concreto como sendo um compósito originado da mistura de pelo menos um aglomerante (cimento), agregados (areias e britas) e água, que tem por finalidade adquirir a forma desejada pelo idealizador do projeto quando no estado fresco e oferecer resistência e durabilidade quando no estado endurecido. Todavia, em situações especiais existe a necessidade de se elaborar novas formulações para este compósito secular, sendo assim, outros agregados, aglomerantes, aditivos e adições poderão ser utilizados, conforme a necessidade de cada obra. Com fora mencionado, a princípio o concreto no seu estado fresco permite ser moldado nas mais diversas formas, texturas e finalidades. Contudo, um concreto com qualidade necessita de diversos cuidados, que vão desde a escolha de seus materiais, a elaboração do projeto de dosagem (traço) que garanta as propriedades informadas ao cliente, a homogeneização da mistura através dos caminhões betoneiras, a sua correta aplicação, o adensamento realizado de forma adequada e a cura correta da estrutura, garantirão uma perfeita hidratação do cimento Portland, resultando em um produto de elevada qualidade final. Concreto Convencional Podemos dizer que o Concreto Convencional é aquele sem qualquer característica especial e que é utilizado no dia a dia da construção civil. Normalmente por apresentar baixa trabalhabilidade, torna-se necessário a utilização de equipamentos de vibração para sua aplicação, para um bom adensamento, requer atenção especial nesse para que se evite nichos de concretagens (bicheiras) que interferem diretamente na resistência e na durabilidade da estrutura. Seu Slump Test (valor numérico que caracteriza a consistência do concreto) varia em torno de 40 mm a 70 mm, podendo ser aplicado na execução de quase todos os tipos de estruturas, com os devidos cuidados quanto ao seu adensamento. A sua resistência varia de 5,0 em 5,0MPa, a partir de 10,0 até 80,0MPa. Na obra, o caminhão pode descarregar diretamente nas formas, ou pode ser transportado por meio de carrinhos de mão, gericas, gruas ou elevadores, não podendo ser bombeado. Aplicações Obras em geral. Vantagens Controle de qualidade; Maior produtividade; Menor custo. Concreto Bombeável Concreto desenvolvido para que seja possível o seu lançamento através de equipamentos específicos (bombas), o qual possui maior teor de argamassa e maior trabalhabilidade, sendo este transportado por pressão através de tubos rígidos ou mangueiras flexíveis, que variam de 3 a 5½ polegadas de diâmetro, e descarregado diretamente ou próximos dos pontos onde deve ser aplicado. A sua resistência varia de 5,0 em 5,0MPa, a partir de 10,0 até 80,0MPa. Aplicações Obras civis em geral; Obras de difícil acesso; Obras com necessidade de vencer alturas elevadas ou longas distâncias; Peças pré-moldadas. Vantagens Maior rapidez na concretagem; Otimização da mão-de-obra e equipamentos, reduzindo os custos da obra; Permite concretar grandes volumes em curto espaço de tempo. Concretos Especiais Por definição, podemos considerar como concretos especiais todos àqueles excluídos das condições citadas nos itens anteriores. Dentre os quais, podemos mencionar concretos com diferentes slumps (abatimento), com consumos cimento estabelecidos, com fator água/cimento fixados, com a inserção de matérias-primas pouco convencionais, exigência de outras propriedades físicas tais como resistência a tração e módulo de deformação para determinadas condições e particularidades de estruturas, aditivos especiais, adições, etc. Concreto Magro Concreto com função de preenchimento ou proteção mecânica, com baixo consumo de cimento sem função estrutural. É utilizado correntemente como camadas de proteção, envelopamento de tubos, enchimentos de camadas, base de blocos, lastros, contra pisos, etc. Concreto Aparente Concreto com maior teor de argamassa, geralmente com abatimento de 100 mm, apresenta baixa exsudação e excelente acabamento superficial. Pode-se incorporar a mistura a utilização de super-plastificantes para elevação do abatimento. Para um bom resultado, deve-se observar alguns cuidados: a forma deve ser composta de material regular, liso, livre de emendas, de baixa aderência, tais como formas metálicas, resinadas ou plastificadas. A vedação deve ser realizada de tal forma que iniba a fuga de argamassa da peça. A escolha de um bom desmoldante, o adensamento e a cura correta do concreto são de fundamental importância para o bom resultado da estrutura. Aplicações Em estruturas pré-moldadas, pré-fabricados aparentes, estruturas de edificações, murais e painéis, lajes aparentes, telhas de porte, fachadas, elementos decorativos, etc. Vantagens Boa trabalhabilidade, plasticidade e textura homogênea. Concreto Leve Sua característica está na redução de peso através da utilização de agregados especiais, como argila expandida ou EPS ou na incorporação de ar (concreto celular), sendo obtido concretos com massa específica que variam de 500 a 1800 kg/m3 e resistências de 7,5 a 25,0 MPa. Como parâmetro, o concreto de cimento Portland tradicional possui massa específica entre 2250 a 2500 kg/m3. É utilizado geralmente na regularização de contra pisos e no preenchimento de estruturas anexadas a edificações antigas, onde se deseja reduzir o peso próprio ou evitar sobrecargas nas estruturas. Os concretos leves mais utilizados são os celulares, os sem finos e os produzidos com agregados leves, como isopor, vermiculita e argila expandida. Aplicações Elementos de vedação (paredes, paineis, divisórias); Enchimento e regularização de lajes e pisos; Isolante termo acústico. Vantagens Redução do peso próprio; Isolante termo acústico. Concreto Auto adensável Concreto com elevado abatimento, superior a 250mm que possui como característica principal o preenchimento de todos os vazios da forma apenas pela ação do seu próprio peso (elimina o uso de vibradores). É um concreto fluído, com alta trabalhabilidade e de fácil aplicação. No geral, são empregados neste tipo de concreto os aditivos superplastificantes a base de éter policarboxilatos. Seu uso é recomendável em peças com alta taxa de armadura, paredes de diafragma, elementos estruturais: pavimentos, lajes, tubulações, fundações (com equipamentohélice contínua), blocos, vigas de transição, paredes, cortinas, etc. Proporciona a obra grande redução na mão de obra, eliminação dos nichos de concretagens e racionalização da etapa de concretagem dentro do cronograma executivo. Aplicações Fundações especiais tipo hélice contínua e paredes diafragma; Peças densamente armadas; Paredes de concreto. Vantagens Maior durabilidade; Fácil aplicação, pois dispensa a utilização de vibradores; Redução dos custos com mão de obra e energia; Maior produtividade no lançamento. Concreto Sem Finos ou Cavernoso É um concreto com peso próprio reduzido, que tem como característica principal a ausência de finos, ou seja, sem agregado miúdo (areia) com aparência de concreto empedrado. Conhecido na literatura como piso ecológico, este concreto possui como principal característica, além da baixa massa específica o elevado grau de permeabilidade. Quando se utiliza como matéria-prima argila expandida tem densidade que varia de 850 a 950 kg/m3 e britas densidade de 1450 a 1650 kg/m3. Normalmente utilizado para regularização de pisos, paredes e muros de gravidade, filtros biológicos, drenos, etc. Aplicações Normalmente utilizado para regularização de pisos, paredes e muros de gravidade, filtros biológicos, drenos, etc. Concreto Extrusado Concreto extrusado é aquele que é aplicado para a construção de guias e sarjetas. Basicamente elas são construídas por um destes métodos: 1- Com peças pré-moldadas, que são alinhadas e assentadas no local; 2- Apenas com as guias pré-moldadas e as sarjetas sendo concretadas na obra; 3- Através de uma máquina extrusora, que recebe o concreto diretamente do caminhão betoneira e segue ao lado deste, enquanto molda o conjunto. O concreto utilizado na máquina extrusora deve ser elaborado com brita zero (pedrisco) e ter uma consistência (slump) de aproximadamente 20 mm para atender às necessidades do equipamento. O consumo de cimento deste concreto varia entre 200 e 300 kgs/m³. O rendimento do equipamento depende do perfil da peça, mas chega a atingir vinte metros lineares de guia/sarjeta com um metro cúbico de concreto. Concreto Pesado O concreto pesado é obtido através da utilização de agregados com maior massa específica aparente em sua composição, como por exemplo, a hematita, a magnetita e a barita. Sua dosagem deve proporcionar que a massa específica do concreto atinja valores superiores a 2800 kg/m³, oferecendo à mistura boas características mecânicas, de durabilidade e capacidade de proteção contra radiações. Aplicações Como lastro; Contrapeso (ex: em gasodutos); Barreira de radiação (câmeras de raio-X ou gama, paredes de reatores atômicos); Lajes de sub-pressão. Vantagens Redução do volume de peças utilizadas como lastro ou contra-peso; Substituição de painéis de chumbo; Isolante radioativo. Concreto Projetado ou Jateado É um tipo de concreto que é projetado ou jateado através de equipamento próprio. Tem consistência seca, ou seja, sem água. Sua mistura é feita no caminhão betoneira a seco. O equipamento recebe este concreto nesta consistência e é empurrado para um mangote, por uma bomba, onde recebe a adição de água e aditivo acelerador. Assim ele é projetado sobre uma superfície, em camadas de pouca espessura e em poucos segundos adquire resistência capaz de manter a contenção destas. Utiliza-se como agregado graúdo a brita tipo pedrisco. Aplicações Painéis; revestimentos; muros de contenção; contenção de encostas e taludes; paredes de túneis; galerias, etc. Concreto Submerso Concreto submerso é a denominação dada ao concreto que é aplicado na presença de água, como alguns tubulões, barragens, estruturas submersas no mar ou em água doce, estruturas de contenção ou em meio à lama bentonítica, como é o caso das paredes diafragma. Suas características principais são de dar uma maior coesão aos grãos, não permitindo a dispersão do concreto ao entrar em contato com a água e oferecer uma maior resistência química ao concreto. Sua dosagem é feita com aditivos especiais e dependendo da agressividade do meio onde será inserido, pode necessitar de cimentos especiais e outros tipos de adições em sua composição. Concretos aplicados em presença de água ou lama betonítica. O abatimento desse concreto em específico é de 200 +/- 30 mm. Em grandes profundidades sob água e/ou água corrente serão previstos aditivos especiais, modificadores de viscosidade para termos maior compacidade sem desagregação em presença de água. Haverá a necessidade da aplicação destes concretos, funis ou trombas, para amenizar a desagregação do concreto. Desta maneira por diferença de densidade, o concreto substituirá a água existente nestas estruturas. Este concreto propicia maior visibilidade e segurança aos mergulhadores, facilidade de execução e uma diminuição na contaminação da água, reduzindo o impacto ambiental. A norma define que o concreto para estas estruturas deverá ter característica impermeável devido à agressividade destes meios, porém determinam que o fator água/cimento seja = 0,45% onde estas recebam respingos de maresia e = 0,40% em estruturas expostas ao efeito maré. Concreto de Alta Resistencia Inicial Os concretos de alta resistência inicial são aqueles que necessariamente precisam de resultados de resistência em tempo inferior a 28 dias, ou às vezes em horas, devido à desformas precoces, protenção antecipada ou pré-protenção, ou até mesmo em casos de pavimentos para liberação do trânsito, etc. O aumento na velocidade das obras que este concreto pode gerar traz consigo a redução dos custos com funcionários, com alugueis de formas, equipamentos e diversos outros ganhos de produtividade. A alta resistência inicial é fruto de uma dosagem racional do concreto, feita com base nas características específicas de cada obra. Portanto, a obra deve fornecer o maior número de informações possíveis para a elaboração do traço, que pode exigir aditivos especiais, tipos específicos de cimento e adições. Concreto de Alto Desempenho São concretos com resistência superiores a 45 MPa., que além da elevada resistência apresentam maior durabilidade, menor porosidade, maior impermeabilidade, maior coesão e de elevada trabalhabilidade, em função da utilização de superplastificantes. Normalmente recebe adições minerais tais como sílica ativa ou metacaulim. Estas adições minerais reagem com a cal livre (CaO) originária do processo de hidratação do cimento (formação dos cristais), transformando esta substância até então inerte e indesejável em um novo produto cimentício. Aplicações Obras civis especiais; Obras de recuperação; Obras hidráulicas; Pré-fabricados; Peças protendidas. Vantagens Maior durabilidade e vida útil das obras; Redução dos custos da obra; Melhor aproveitamento das áreas disponíveis para construção; Melhor aderência entre o concreto e o aço. Concreto para Pavimentos Rodoviários Além da crescente aplicação nas estradas, sua utilização é fundamental na reforma ou construção de pistas de aeroportos, nos corredores de ônibus e em grandes avenidas das cidades. A tecnologia do concreto oferece um amplo leque de opções, para atender aos requisitos básicos de cada obra, como é o caso do atual desenvolvimento do whitetopping. Neste processo que significa “cobrindo de branco”, as pistas de asfalto são cobertas com concreto, trazendo às mesmas os benefícios do pavimento rígido. Embora o custo inicial do pavimento de concreto seja mais elevado, muitas das ruas e estradas que conhecemos já estavam aí antes de nascermos e vão continuar quando partirmos. Para um ciclo de vida longo é melhor fazer bem feito e utilizar o dinheiro de tampar buracos na ampliação e melhoria da malha viária. O concreto para pavimento rodoviário tem normalmente slump 50+/-10 mm, deverá ser vibrado e acabado com régua vibratória e posteriormente vassourado. Em se tratando de concreto exposto ao sol e vento, a cura deverá ser intensificada, na maioria dasvezes com a utilização de agentes de cura. Concreto Rolado É assim chamado o concreto de consistência seca, aplicado por espalhamento manual ou mecânico (espalhador, motoniveladora ou pá carregadeira) e compactado com rolo vibratório liso, equipamentos usuais de pavimentação. É empregado em sub-base de pavimentos asfálticos (flexíveis) ou rígidos (concreto); barragens; etc. O concreto rolado poderá ser empregado como pavimento definitivo, no entanto o consumo de cimento deverá ser aumentado. Concreto com Fibras Concreto de cimento Portland que tem em sua constituição a incorporação de fibras de Aço, Plástico ou Polipropileno, o que reduz a fissuração, elevando a resistência à tração, ao impacto, ao desgaste superficial e à abrasão. Entre as adições utilizadas para melhorar certas características do concreto, as fibras tem tido papel de destaque no últimos anos, sendo objeto de muito estudo e desenvolvimento. As fibras naturais ou sintéticas são empregadas principalmente para minimizar o aparecimento das fissuras originadas pela retração plástica do concreto. Esta retração pode ter diversas causas, entre elas destacamos a temperatura ambiente, o vento e o calor de hidratação do cimento. Sua aplicação depende das necessidades de cada obra, mas são utilizadas normalmente em pavimentos rígidos, pisos industriais, projetados, áreas de piscina, pré-moldados, argamassas, tanques e reservatórios, entre outros. As fibras de aço, além de propiciarem a diminuição das fissuras, tentam conquistar espaço na substituição total ou parcial das telas e barras de aço em algumas aplicações do concreto. Concreto Colorido Evita o custo de manutenção de pinturas e substitui o gasto com revestimento por possuir pigmentos em sua constituição. São utilizados para causar um melhor efeito arquitetônico, pois suas cores são uniformes e duráveis. É usado principalmente em estruturas de concreto aparente, pisos (prédios, quadras,calçadas), monumentos, defensas e guarda-corpo de pontes. O concreto colorido é obtido através da adição de pigmentos à mistura, que é feita diretamente no caminhão betoneira, logo após a dosagem dos outros materiais. Além de ser aplicado para dar um melhor efeito arquitetônico, ele já foi utilizado em grandes obras para associar uma cor a uma peça que está sendo concretada (Pilar vermelho, bloco verde, etc.), eliminando o risco da aplicação do concreto fora do local determinado. Concreto Ciclópico O concreto ciclópico ou fundo de pedra argamassada, como é conhecido em algumas aplicações, nada mais é do que a incorporação de pedras denominadas “pedras de mão” ou “matacão” ao concreto pronto. Estas pedras não fazem parte da dosagem do concreto e por diversos motivos, não devem ser colocadas dentro do caminhão betoneira, mas diretamente no local onde o concreto foi aplicado. A pedra de mão é um material de granulometria variável, com comprimentos entre 10 e 40 cm e peso médio superior a 5 kg, por exemplo. Elas devem ser originárias de rochas que tenham o mesmo padrão de qualidade das britas utilizadas na confecção do concreto, devem ser limpas e isentas de incrustações nocivas à aplicação. O controle tecnológico do concreto é o mesmo para os concretos convencionais e as proporções entre concreto e pedras de mão, devem obedecer às determinações do Engenheiro responsável pela obra ou do órgão contratante. Sua aplicação é justificada em peças de grandes dimensões e com maquinário específico, pois em pequenas obras pode gerar problemas de recebimento, armazenamento, transporte interno, aplicação e controle das dosagens. Concreto Resfriado Concreto gelado, ou melhor, resfriado é aquele que tem a temperatura de lançamento reduzida, através da adição de gelo à mistura, em substituição total ou parcial da água da dosagem. Para se fazer este tipo de concreto, o gelo deve ser moído e ficar à disposição da central dosadora em caminhões frigoríficos. Ele só deve ser colocado no caminhão betoneira, momentos antes da carga. Em obras de grande porte são necessárias logísticas especiais, que podem incluir até a montagem de uma estrutura para produzir seu próprio gelo. Sua adição tem como objetivo principal, a redução das tenções térmicas, através da diminuição do calor de hidratação nas primeiras horas. Este procedimento, além de evitar fissuras, mantém por mais tempo a trabalhabilidade e gera uma melhor evolução da resistência à compressão. O concreto resfriado é mais utilizado em estruturas de grandes dimensões, ou seja, barragens, alguns tipos de fundações, bases para máquinas e blocos com alto consumo de cimento. Concreto Permeável Pavimentos permeáveis são definidos como aqueles que possuem espaços livres na sua estrutura por onde a água pode atravessar. São considerados um dos sistemas de drenagem urbana sustentável, pois controlam o volume de água na fonte geradora. O revestimento deve permitir a passagem rápida da água evitando assim que ela escoe superficialmente ou forme poças, garantindo que boa parte ou a totalidade da água superficial seja infiltrada através do pavimento em um intervalo de tempo compatível com a chuva local, resultando em um baixo coeficiente de escoamento superficial. Os três tipos de concreto permeável · Concreto permeável hidráulico: material com baixa resistência e elevada permeabilidade; · Concreto permeável normal: possui resistência e permeabilidade intermediaria (feito por uma mistura sem adição de agregados miúdos); · Concreto permeável estrutural: possui elevada resistência e baixa permeabilidade (feito com adição de materiais de granulometria reduzida). Concreto Flexível Um concreto desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, capaz de se auto consertar apenas com a adição de água e dióxido de carbono (CO2). O auto conserto é possível porque o novo concreto foi desenvolvido para dobrar e se quebrar em finíssimas lacunas, equivalentes à metade do diâmetro de um fio de cabelo humano, em vez de se quebrar em pedaços ou criar fissuras grandes, como acontece com os concretos normais. O novo concreto poderá tornar as obras mais seguras e mais duráveis. Uma ponte danificada por sobrecarga ou por abalos sísmicos, por exemplo, poderia voltar a operar normalmente em poucos dias. Os testes mostram que uma peça feita com o novo material pode sofrer um estiramento de até 3% e recuperar integralmente sua resistência – isso equivaleria a esticar uma ponte de concreto com 100 metros de comprimento (se ela fosse feita por uma peça única) até que ela atingisse 103 metros, sem que ela se quebrasse. Concreto Translucido O concreto translúcido, ou LitraCon, é invenção do arquiteto húngaro Aron Loconczi, que trata de concreto acrescido de fibras óticas. As fibras são misturadas ao concreto, formando uma série de “canais” de vidro, onde se torna possível a passagem de luz. Desta maneira é possível criar esse efeito de translucidez em um objeto até hoje visto unicamente como um objeto sólido e opaco. As paredes podem alcançar até 20 metros de espessura, sem degradação do efeito translúcido. Tal concreto é tão resistente quanto o concreto convencional, mas a impressão geral que se tem é que a grossura e o peso do material utilizado são bem menores do que o normal. Composto por 5% de fibras ópticas e 95% de concreto, o material é cerca de 10 vezes mais resistente que o concreto tradicional e suporta cerca de 4 toneladas por centímetro quadrado, segundo a fabricante LiTraCon. O concreto translúcido também seria mais maleável e impermeável do que o tradicional. Essas características, aliadas à sua resistência, dificultam as chances de rachaduras e infiltrações. 3.3. Sustentabilidade A cadeia produtiva da construção civil é a maior consumidora mundial de matérias-primas naturais. Até 50% dos recursos naturais são consumidos pela sociedade através da construção civil. Para ser sustentável, qualquer empreendimento deve ser: - Ecologicamente correto, economicamenteviável, socialmente justo e culturalmente aceito. O processo de produção de concreto é um dos maiores consumidores de matéria-prima virgem, como areia, pedra, cascalho moído e água fresca, gerando significativo impacto ambiental. Todavia, reside na produção do cimento Portland, ingrediente indispensável ao concreto, o maior impacto. O cimento, cujo consumo aproxima-se a 2 bilhões de toneladas por ano, sozinho, gera grande volume de extrações de rochas e movimentação de terra. Além disso, sua produção corresponde a 7% da emissão de CO2 na atmosfera, o que contribui diretamente para o aquecimento global e o efeito estufa. Resíduos oriundos de demolição ou rejeito de britagem podem ser utilizados como agregado graúdo, reduzindo a necessidade de britagem de novas rochas. Uso de pó-de-pedra, borracha de pneu e até areia de PET (politereftalato de etileno), já se mostram viáveis para produção de alguns concretos, reduzindo a extração de areias de rios e dunas. A NBR 10004 (1987) define os resíduos sólidos como sendo os resíduos no estado sólido e semi-sólido, que resultem de atividades da comunidade de origem: industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviáveis o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível. Cabe à comunidade técnica a busca pelo emprego desses concretos inteligentes, visto que a comunidade científica já comprovou (e continua a provar) a sua eficácia e aplicabilidade nas obras de construção civil. Reutilização dos Corpos de Prova Os corpos de prova podem ser utilizados na fundação de casas (sapatas) e pavimentação de pátios e calçadas, reduzindo assim os custos da obra. Sendo que os CP’s têm resistência suficiente para esses fins e a demanda do Laboratório de Geotecnia é uma estimativa de 1800 CP’s ano, sendo necessário 50 CP’s por m² do tamanho médio (h=20 cm e d=10 cm) e 21 CP’s por m² do tamanho grande (h= 30 cm e d=16 cm) . Os ensaios são realizados no Laboratório de Geotecnia e Concreto da Universidade Federal do Rio Grande, que é um dos poucos na região que realiza este tipo de trabalho, onde são utilizados equipamentos e que incluem moldes e soquetes para moldar os CP’s e a prensa hidráulica que serve para testar a resistência do CP no ensaio de compressão axial. Na Intercement do Brasil os CP’s são utilizados para fazer os muros que separam as baias de agregados. 4. LOGÍSTICA DO CONCRETO (USINA/CLIENTE) 4.1. Como funciona à venda do concreto Com os clientes, o contato cotidiano é intensificado em ações direcionadas de pesquisa, discussão e formação. Assim, conta com parcerias sólidas na indústria, varejo e distribuidores. As ações da Consultoria Técnica da InterCement têm como objetivo oferecer suporte e capacitação aos clientes nos processos produtivos oferecendo otimização dos traços de concreto, estudo de custos e qualidade dos produtos. O varejo e os distribuidores são contemplados com programas de relacionamentos estruturados que orientam ações para atender sempre com qualidade. Somente serão oferecidos produtos ou serviços que estejam em conformidade com a legislação e as normas setoriais. Na eventualidade de se constatar alguma não conformidade, deverão ser tomadas medidas explicativas ou compensatórias. A InterCement, assim como seus profissionais, tem como compromisso manter a confidencialidade de informações recebidas de clientes e parceiros de negócios. A confiança é uma das bases do relacionamento com o mercado. 4.2. Trajeto 4.2.1. Transporte e entrega Como o concreto dosado em central é uma carga perecível, o planejamento da concretagem é decisivo para que ela seja realizada com sucesso. Por isso, o descarregamento não pode coincidir com a chegada de outras cargas na obra. Da mesma forma, a central de concreto deve estar preparada para atender pedidos de socorro mecânico aos caminhões betoneira para não atrasar a entrega e prejudicar o concreto. Muitas vezes, um simples pneu furado pode causar o descarte total da carga, por ter ultrapassado o tempo limite de aplicação. Vale frisar que os caminhões betoneira, quando carregados, tornam-se muito pesados – 32 toneladas, em média, quando transportam 8 m³ de concreto dosado em central. É feito com caminhões betoneiras, Execução de concreto dosado em central – Procedimento -, precisa, independentemente das condições de tráfego e da distância entre a central e o local da obra que contratou o serviço, entregar o material que carrega no tempo máximo de 150 minutos. São 90 minutos para o transporte até a obra, 30 minutos para o inicio da descarga do concreto e mais 30 minutos aplicar (lançar e adensar) o concreto. É o que diz a norma, que para ser cumprida exige logística apurada e tecnologia embarcada nos veículos que transportam o concreto. 4.2.2. Documento de entrega O documento de entrega que acompanha cada remessa de concreto, além dos itens obrigatórios pelos dispositivos legais vigentes, deve conter: a) quantidade de cada componente do concreto; b) volume de concreto; c) hora de início da mistura (primeira adição de agua); d) abatimento do tronco de cone (slump); e) dimensão máxima característica do agregado graúdo; f) resistência característica do concreto à compressão, quando especificada; g) aditivo utilizado, quando for o caso; h) quantidade de água adicionada na central; i) quantidade máxima de água a ser adicionada na obra; j) menção de todos os demais itens especificados no pedido. 4.2.3. Amostragem e aceitação Devem ser retirados exemplares do concreto, constituídos de no mínimo dois corpos-de-prova para cada idade de rompimento. Os exemplares devem ser tomados aleatoriamente de concretos de mesmo traço, de forma que se tenha pelo menos um exemplar para cada 50 m3 de concreto entregues. Deve ser anotado o abatimento do concreto, o horário em que foram tomadas as amostras, o início e o término da descarga, o local de aplicação, adição suplementar de água, etc., bem como qualquer fato anormal, como por exemplo, aquecimento do concreto. Na obra, o engenheiro responsável deve ter o cuidado de saber onde foi lançado cada caminhão de concreto, para caso haja um problema em algum corpo de prova, saber onde cada caminhão lançou concreto dentro da obra. A aceitação ou rejeição do concreto fresco compreende a verificação da consistência pelo abatimento do tronco de cone (NBR 7223), ou outro método com a mesma finalidade. 4.2.4. Caminhões betoneira A base da prestação de serviços de concretagem está nos caminhões betoneira, pois ao contrário do que pode parecer, estes veículos são responsáveis não apenas pelo transporte do concreto até a obra, mas por toda a mistura e homogeneização dos materiais componentes do concreto (MCC’s). Como o nome já diz, estes caminhões são compostos pela associação de um caminhão com uma betoneira hidráulica. Para a montagem deste conjunto são utilizados caminhões de três ou quatro eixos, com capacidade suficiente para transportar as 2,5 ton/m³ do concreto e betoneiras com capacidade para misturar de 5 m³ a 10 m³ de concreto. A movimentação da betoneira se dá através de duas pequenas alavancas, que controlam o sentido de giro do tambor (balão) e a velocidade deste giro, ou seja, sentido horário para carregar o caminhão e homogeneizar a mistura e anti-horário para descarregar o concreto. Além do sistema de rotação,são necessárias também chapas helicoidais, dispostas internamente no tambor, de modo a auxiliar na mistura dos materiais e na descarga do concreto. Outras partes que compõem este equipamento são o funil de carga, por onde os MCC’s entram no tambor e as calhas ou bicas de descarga, por onde o concreto desliza para ser descarregado em carrinhos de mão, bombas, nas próprias formas, etc. Os motoristas que operam estes equipamentos devem ser bem treinados, pois além de estarem habilitados a dirigir um equipamento tão pesado em locais de difícil acesso, devem ter capacidade para moldar as amostras de concreto, realizar ensaios de slump test (trabalhabilidade) e corrigir o slump quando necessário. 4.3. Betoneiras Uma betoneira de concreto, ou misturadora de concreto, é uma máquina que combina os ingredientes do concreto. É um aparelho que faz a mistura homogénea do cimento, areia, brita, e água para formar concreto. Normalmente as betoneiras de concreto consistem num tambor rotativo para misturar os componentes. Algumas betoneiras de concreto são também fornecidas com um funil, o que ajuda na mistura. O funil fornece os granulados à betoneira onde são misturados numa proporção definida. Hoje em dia as betoneiras móveis têm também entrado no mercado. Baseadas nas diferentes tecnologias usadas são dos seguintes tipos: · Eixo inclinado; · Eixo horizontal; · Eixo duplo; · Móvel; · Fixa; · Semi-fixa; · Automática; · Semi-automática. 4.4. Valor do concreto O concreto usinado nada mais é que um tipo de concreto processado industrialmente. Ele é de grande versatilidade pois pode ser aplicado em praticamente todos os tipos de estruturas mais comuns de uma obra, do piso ao teto. Além disso, ele possui a vantagem de poder ser produzido em grandes quantidade e ser diretamente bombeado para dentro de estruturas ou sobre piso a serem revestidos com o material. Essa forma de aplicação dá grande agilidade no processo e reduz os custos com mão de obra. Calcula-se em R$ 190,00 a R$ 240,00 o metro cúbico do produto. O preço do concreto usinado por metro quadrado (m2) de laje ou piso onde ele será aplicado variará de acordo com a extensão e profundidade da camada que de ser aplicada. Um exemplo: cerca de 1 metro cúbico do produto pode se aplicado em uma área de um metro quadrado em uma camada de 5 centímetros. No caso do valor do metro cúbico da argamassa estiver em R$190,00 o preço do metro quadrado dessa construção com cimento usinado será de, aproximadamente, R$28,00. CONCLUSÃO Conclui-se este trabalho, com a convicção da importância deste para enriquecer nossos conhecimentos teóricos adquiridos, estamos concisos da importância deste trabalho para nosso curso de Engenharia Civil e nossa carreira. Foi possível conhecer o processo produtivo do concreto, seus tipos, suas características, os recursos utilizados tais como matérias primas: Água, Agregados, Cimento e demais componentes, ensaios com corpo de prova entre outras informações que foram favoráveis com a visita. Também foi possível obter conhecimentos relativos às fontes de recursos hídricos de uma região ou município, a importância da reutilização da água, e de evitar o desperdício. Contudo enfatizamos nosso contentamento com a execução deste, pois as experiências oferecidas excederam nossas expectativas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Tipo de usina de concreto. Disponível em: <http://blogdopetcivil.com/2012/08/24/tipos-de-usinas-de-concreto-centraldosadora-e-misturadora/>. Acesso em: 06 de outubro de 2017. Usina de concreto. Disponível em: <http://www.portaldoconcreto.com.br/>. Acesso em: 06 de outubro de 2017. Composição do Cimento Portland. Disponível em: <http://www.ecivilnet.com/artigos/cimento_portland_composicao.htm>. Acesso em: 07 de outubro de 2017. Tipos de Concreto. Disponível em: <http://www.supremocimento.com.br/site/SupremoConcreto/TiposDeConcreto.a sp?it=4>. Acesso em: 07 de outubro de 2017. Tipos de Concreto. 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