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MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA-GERAL DO TRABALHO DIRETRIZ ORIENTATIVA SOBRE A MEDIDA PROVISÓRIA Nº 927/2020 FORÇA MAIOR E SEUS EFEITOS NOS CONTRATOS DE TRABALHO O GRUPO DE TRABALHO - GT COVID-19 – DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO, de âmbito nacional, instituído pela Portaria PGT n. 470.2020, de 17 de março de 2020, com o objetivo de promover e proteger a saúde de trabalhadoras e trabalhadores, bem como reduzir os impactos negativos trabalhistas decorrentes da pandemia de infecções por COVID-19 nas relações de trabalho, em conformidade com o seu Plano de Ação, e em virtude de ser instado a pronunciar-se sobre consultas de Membros(as) do MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO, com fundamento na Constituição da República, artigos 1º, III, 5º, caput, I, II, X, XVII e XXIII, 7º, caput, I, III, XIII, XIV, XVI, XXII, XXXI, XXXII, parágrafo único, 8º, caput e III, 127, 170, caput, e 196, na Lei Complementar n. 75/93, artigos 5º, I e III, alínea “e”, 6º, XX, 83, V, e 84, caput, em razão da declaração de pandemia do novo coronavírus (SARS-COV-2) pela Organização Mundial da Saúde, ocorrida em 11 de março de 2020, bem como das medidas de contenção da doença anunciadas até o momento pelos órgãos governamentais, expede a presente DIRETRIZ ORIENTATIVA, com o objetivo de sugerir parâmetros a serem verificados na análise das dispensas, imposições de jornadas extraordinárias e demais medidas adotadas por empregadores com base na caracterização da pandemia como hipótese de “força maior” pelo parágrafo único do art. 1º da Medida Provisória n. 927/2020. A Medida Provisória nº 927/2020, conforme exposto em sua ementa, “dispõe sobre as medidas trabalhistas para enfrentamento do estado de calamidade pública reconhecido [até 31 de dezembro de 2020] pelo Decreto Legislativo nº 6, de 20 de março de 2020, e da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus (covid-19), e dá outras providências”. No parágrafo único de seu art. 1º, a Medida Provisória nº 927/2020 prevê que o estado de calamidade pública, “para fins trabalhistas, constitui hipótese de força maior, nos termos do disposto no art. 501 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943”. O referido art. 501 da CLT conceitua força maior como “todo acontecimento inevitável, em relação à vontade do empregador, e para a realização do qual este não concorreu, direta ou indiretamente, tendo a Medida Provisória, assim, enquadrado a atual pandemia nessa descrição. A interpretação da norma em comento, por sua vez, deve ser efetuada de forma sistemática e harmônica com os demais dispositivos da própria CLT e da ordem jurídica. Nessa linha, cumpre destacar que o § 1º do art. 501 da CLT preconiza que “a imprevidência do empregador exclui a razão de força maior”. Além disso, seu § 2º estipula que “à ocorrência do motivo de força maior que não afetar substâncialmente, nem for suscetível de afetar, em tais condições, a situação econômica e financeira da empresa não se aplicam as restrições desta Lei referentes ao disposto neste Capítulo”. Justamente por isso, as repercussões jurídicas da pandemia em cada contrato individual de trabalho devem ser examinadas caso a caso. Entre as possíveis consequências dos fatos caracterizados como “força maior”, insere-se a extinção de empresa ou de estabelecimento, com o resultante término dos contratos de trabalho em vigor, regulamentado pelo art. 502 da CLT: D o c u m e n t o a s s i n a d o e l e t r o n i c a m e n t e p o r m ú l t i p l o s s i g n a t á r i o s e m 0 5 / 0 5 / 2 0 2 0 , à s 1 9 h 4 8 m i n 0 7 s ( h o r á r i o d e B r a s í l i a ) . E n d e r e ç o p a r a v e r i f i c a ç ã o : h t t p s : / / p r o t o c o l o a d m i n i s t r a t i v o . m p t . m p . b r / p r o c e s s o E l e t r o n i c o / c o n s u l t a s / v a l i d a _ a s s i n a t u r a . p h p ? m = 2 & i d = 4 7 0 2 7 0 0 & c a = Q Y J F U Q 7 8 D W M C L 4 N J MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA-GERAL DO TRABALHO Art. 502 - Ocorrendo motivo de força maior que determine a extinção da empresa, ou de um dos estabelecimentos em que trabalhe o empregado, é assegurada a este, quando despedido, uma indenização na forma seguinte: I - sendo estável, nos termos dos arts. 477 e 478; II - não tendo direito à estabilidade, metade da que seria devida em caso de rescisão sem justa causa; III - havendo contrato por prazo determinado, aquela a que se refere o art. 479 desta Lei, reduzida igualmente à metade. O inciso I do art. 502 da CLT dispõe sobre a estabilidade por tempo de serviço (decenal), presente apenas em vínculos de emprego anteriores à Constituição da República de 1988, a qual acolheu, universalmente, o regime do FGTS. Quanto aos contratados por prazo determinado, o inciso III, estabelece que, na hipótese de dispensa disciplinada, será devida metade da multa do art. 479 da CLT, além da totalidade das demais verbas rescisórias. Já para os empregados admitidos por tempo indeterminado, nos termos do inciso II, é devida indenização de 20% sobre os depósitos no FGTS, além da totalidade das demais verbas (como aviso-prévio, 13º proporcional e férias proporcionais). No mesmo sentido é a previsão do art. 18, § 2º, da Lei nº 8.036/90, o qual ainda preceitua que, para efeito de redução da multa de 40%, a força maior seja reconhecida por sentença judicial. Embora a força maior seja também referida, pelo art. 503 da CLT, como fundamento para possível redução salarial, tal dispositivo foi tacitamente revogado pelo art. 2º da Lei nº 4.923, de 23 de dezembro de 1965, além de ser incompatível com o art. 7º, VI, da Constituição da República, nos termos do qual é direito dos trabalhadores urbanos e rurais a “irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo”. Ademais, o art. 61 da CLT preceitua que, “ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder do limite legal ou convencionado, seja para fazer face a motivo de força maior, seja para atender à realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto”. Nessa hipótese, em conformidade com o § 2º de tal dispositivo, “o trabalho não poderá exceder de 12 (doze) horas”. Diante dessas previsões legislativas e respeitada a independência funcional dos Procuradores e das Procuradoras do Ministério Público do Trabalho, sugerem-se, para fins de análises de casos concretos, seja em mediações, seja em atuações como custos iuris ou como órgão agente em processos judiciais, as seguintes linhas interpretativas: 1. Entende-se que a interpretação conferida à incidência da força maior nos contratos de trabalho, por ser uma situação excepcional e que implica redução de direito, deve ser feita de forma restritiva, à luz dos princípios constitucionais do valor social do trabalho (art. 1º, IV, 170, caput, e 193 da CRFB/88), da continuidade da relação de emprego (art. 7º, I, da CRFB/88) e da “redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança” (art. 7ª, XX, da CRFB/88), dos princípios da razoabilidade e proporcionalidade (arts. 20 da LINDB, 8º da CLT e 8º do CPC) e do próprio objetivo de “preservação do emprego e da renda”, declarado no art. 1º, caput, da Medida Provisória nº 927/2020, evitando-se sua invocação abusiva por empregadores para fins de dispensas e exigências de sobrejornada. 2. A dispensa motivada no art. 502 da CLT não deve ensejar redução da totalidade das verbas rescisórias, pois tal dispositivo apenas autoriza o pagamento de metade da multa do art. 479 da CLT D o c u m e n t o a s s i n a d o e l e t r o n i c a m e n t e p o r m ú l t i p l o s s i g n a t á r i o s e m 0 5 / 0 5 / 2 0 2 0 , à s 1 9 h 4 8 m i n 0 7 s ( h o r á r i o d e B r a s í l i a ) . E n d e r e ç o p a r a v er i f i c a ç ã o : h t t p s : / / p r o t o c o l o a d m i n i s t r a t i v o . m p t . m p . b r / p r o c e s s o E l e t r o n i c o / c o n s u l t a s / v a l i d a _ a s s i n a t u r a . p h p ? m = 2 & i d = 4 7 0 2 7 0 0 & c a = Q Y J F U Q 7 8 D W M C L 4 N J MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA-GERAL DO TRABALHO (contratos por prazo determinado) ou da multa incidente sobre depósitos no FGTS (contratos por tempo indeterminado), sem afetar demais haveres trabalhistas. 3. O art. 502 da CLT não deve ser invocado por empregadores em hipóteses nas quais a pandemia (ou outra razão de força maior) não seja decisiva para a efetiva extinção da empresa ou estabelecimento, o que não ocorre, por exemplo, nos casos de meras decisões empresariais de redução ou paralisação temporária de atividades, a serem posteriormente retomadas. 4. Na hipótese de efetiva extinção de empresa ou estabelecimento, recomenda-se aferir se esta não decorreu de fatores alheios à pandemia, como má gestão, reorganizações empresariais ou riscos normais do empreendimento econômico, os quais, nos moldes do art. 2º da CLT, devem ser suportados pelo empregador, que também aufere os lucros da atividade. Sobretudo estabelecimentos não prejudicados economicamente pela pandemia, sem redução significativa do faturamento e sem comprometimento do capital de giro necessário para adimplir as folhas de pagamento, não podem invocar o art. 502 da CLT como motivação para dispensas com custos reduzidos, pois o § 2º do art. 501 estabelece que “à ocorrência do motivo de força maior que não afetar substâncialmente, nem for suscetível de afetar, em tais condições, a situação econômica e financeira da empresa não se aplicam as restrições desta Lei referentes ao disposto neste Capítulo”. 5. Na hipótese de efetiva extinção de empresa ou estabelecimento, também se recomenda verificar se esta não decorreu de culpa ou imprevidência do empregador, a qual, conforme o § 1º do art. 501 da CLT, afasta a incidência da força maior. Nesse sentido, por exemplo, se uma empresa com atividade enquadrada entre as definidas como essenciais pelo Decreto nº 10.282/20 – e que, assim, continua com seus processos produtivos - descumpre normas sanitárias básicas e vem a ser alvo de interdição por autoridades públicas, não caberá a alegação de força maior para efeito de dispensa dos funcionários. 6. Consoante o art. 18, § 2º, da Lei n. 8.036/90, combinado com o art. 502 da CLT, compete ao empregador, para o fim de pagamento de metade da multa de 40%, obter o reconhecimento da extinção da empresa ou estabelecimento por força maior perante a Justiça do Trabalho, sendo seu o ônus da prova e respondendo pelos efeitos decorrentes de eventual falsa alegação (art. 504 da CLT). A movimentação da conta vinculada do FGTS pelo empregado dispensado e a liberação do seguro- desemprego não podem ser condicionadas, por agências da Caixa Econômica Federal, a qualquer exigência de ingresso em juízo pelo trabalhador para obtenção de sentença reconhecedora de força maior, devendo proceder à imediata liberação dos recursos, sem prejuízo de que, caso entenda indevido o pagamento a menor da multa de 40%, seja vindicada sua complementação em juízo pelo próprio empregado ou por legitimados coletivos. Há possibilidade de expedição de ofício à Caixa Econômica Federal ou qualquer outra instituição financeira liberadora para que informe à Auditoria Fiscal do Trabalho ou ao Ministério Público do Trabalho a relação dos empregadores que suscitaram força maior, com vistas à apuração da veracidade das alegações. 7. A força maior não deve servir como subterfúgio para legitimar dispensas discriminatórias, seja na hipótese de discriminação direta ou na de discriminação indireta, que gere impacto desproporcional sobre grupos socialmente mais vulneráveis, a exemplo de gestantes, lactantes, idosos, pessoas com deficiência, pessoas com doenças crônicas e daqueles que, de modo geral, integrem o grupo de risco para contaminações pelo novo coronavírus (SARS-COV-2). Tal conduta é ofensiva à Constituição da República (arts. 3º, IV, 5º, caput, e 7º, XXX, XXXI e XXXII) e a numerosas normas internacionais, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 (art. 7º), o Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos (art. 26), o Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (art. 7º, “a”, I), a Declaração da OIT sobre os Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho (arts. 2, “d”, e 3), a Convenção 111 da OIT (art. 2), a Declaração Americana sobre os Direitos e Deveres do Homem (arts. D o c u m e n t o a s s i n a d o e l e t r o n i c a m e n t e p o r m ú l t i p l o s s i g n a t á r i o s e m 0 5 / 0 5 / 2 0 2 0 , à s 1 9 h 4 8 m i n 0 7 s ( h o r á r i o d e B r a s í l i a ) . E n d e r e ç o p a r a v e r i f i c a ç ã o : h t t p s : / / p r o t o c o l o a d m i n i s t r a t i v o . m p t . m p . b r / p r o c e s s o E l e t r o n i c o / c o n s u l t a s / v a l i d a _ a s s i n a t u r a . p h p ? m = 2 & i d = 4 7 0 2 7 0 0 & c a = Q Y J F U Q 7 8 D W M C L 4 N J MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA-GERAL DO TRABALHO II e XIV), a Convenção Americana sobre Direitos Humanos (art. 24) e o Protocolo de San Salvador (arts. 3 e 7). Trata-se, ademais, de comportamento vedado pelo art. 373-A, II, da CLT, e pela Lei nº 9.029/95, cujo art. 1º preconiza que “é proibida a adoção de qualquer prática discriminatória e limitativa para efeito de acesso à relação de trabalho, ou de sua manutenção, por motivo de sexo, origem, raça, cor, estado civil, situação familiar, deficiência, reabilitação profissional, idade, entre outros, ressalvadas, nesse caso, as hipóteses de proteção à criança e ao adolescente previstas no inciso XXXIII do art. 7º da Constituição Federal”. 8. Na hipótese de dispensa coletiva, a qual deve ser precedida de outras medidas de garantia de emprego e renda e somente ser adotada como ultima ratio, recomendam-se também os parâmetros constantes na Orientação nº 6 da Conalis, segundo a qual, “considerando os princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana (art. 1º, III), da democracia nas relações de trabalho e da solução pacífica das controvérsias (preâmbulo da Constituição Federal de 1988), do direito à informação dos motivos ensejadores da dispensa massiva e de negociação coletiva (art. 5º, XXXIII e XIV, art. 7º, I e XXVI, e art. 8º, III, V e VI), da função social da empresa e do contrato de trabalho (art. 170, III e Cód. Civil, art. 421), bem como os termos das Convenções ns. 98, 135, 141 e 151, e Recomendação nº 163 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a dispensa coletiva será nula e desprovida de qualquer eficácia se não se sujeitar ao prévio procedimento da negociação coletiva de trabalho com a entidade sindical representativa da categoria profissional”. 9. Para a hipótese de jornada extraordinária contemplada no art. 61 da CLT - até o limite de 12 (doze) horas diárias de trabalho – não basta a ocorrência de acontecimento inevitável em relação à vontade do empregador e para o qual este não concorreu, sendo necessária a efetiva existência de “necessidade imperiosa” e imprevisibilidade, em conformidade com o caput do art. 61 e o § 1º do art. 501 da CLT. Desse modo, não deve a força maior ser alegada como subterfúgio para atendimento de necessidades ordinárias da empresa, nem para demandas previsíveis, com relação às quais haja tempo hábil para o empregador se programar. Brasília/DF, 5 de maio de 2020. RONALDO LIMA DOS SANTOS Coordenador do GT COVID-19 Procurador do Trabalho MARCIA CRISTINA KAMEI LÓPEZ ALIAGA Vice-Coordenadora do GT COVID-19 Procuradora Regional do Trabalho ANA CRISTINA D.B. F. TOSTES RIBEIRO Vice-Coordenadora do GT COVID-19 Procuradora Regional do Trabalho MÁRIO ANTONIO GOMES Secretário Executivo do GT COVID-19 Procurador do TrabalhoADRIANE REIS DE ARAUJO Procuradora Regional do Trabalho ANA LÚCIA STUMPF GONZÁLEZ Procuradora do Trabalho D o c u m e n t o a s s i n a d o e l e t r o n i c a m e n t e p o r m ú l t i p l o s s i g n a t á r i o s e m 0 5 / 0 5 / 2 0 2 0 , à s 1 9 h 4 8 m i n 0 7 s ( h o r á r i o d e B r a s í l i a ) . E n d e r e ç o p a r a v e r i f i c a ç ã o : h t t p s : / / p r o t o c o l o a d m i n i s t r a t i v o . m p t . m p . b r / p r o c e s s o E l e t r o n i c o / c o n s u l t a s / v a l i d a _ a s s i n a t u r a . p h p ? m = 2 & i d = 4 7 0 2 7 0 0 & c a = Q Y J F U Q 7 8 D W M C L 4 N J MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA-GERAL DO TRABALHO ANA MARIA VILLA REAL FERREIRA RAMOS Procuradora do Trabalho CAROLINA DE PRÁ CAMPOREZ BUARQUE Procuradora do Trabalho CAROLINA PEREIRA MERCANTE Procuradora do Trabalho FLÁVIA OLIVEIRA VEIGA BAULER Procuradora do Trabalho GISELE SANTOS FERNANDES GÓES Procuradora Regional do Trabalho ILEANA NEIVA MOUSINHO Procuradora Regional do Trabalho ITALVAR FILIPE DE PAIVA MEDINA Procurador do Trabalho LUCIANA MARQUES COUTINHO Procuradora do Trabalho LUCIANO LIMA LEIVAS Procurador do Trabalho LYS SOBRAL CARDOSO Procuradora do Trabalho TADEU HENRIQUE LOPES DA CUNHA Procurador do Trabalho TERESA CRISTINA D’ALMEIDA BASTEIRO Procuradora Regional do Trabalho D o c u m e n t o a s s i n a d o e l e t r o n i c a m e n t e p o r m ú l t i p l o s s i g n a t á r i o s e m 0 5 / 0 5 / 2 0 2 0 , à s 1 9 h 4 8 m i n 0 7 s ( h o r á r i o d e B r a s í l i a ) . E n d e r e ç o p a r a v e r i f i c a ç ã o : h t t p s : / / p r o t o c o l o a d m i n i s t r a t i v o . m p t . m p . b r / p r o c e s s o E l e t r o n i c o / c o n s u l t a s / v a l i d a _ a s s i n a t u r a . p h p ? m = 2 & i d = 4 7 0 2 7 0 0 & c a = Q Y J F U Q 7 8 D W M C L 4 N J MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO Assinatura/Certificação do documento PGEA 000097.2020.03.901/0 Trabalho Técnico nº 000005.2020 Signatário(a): ITALVAR FILIPE DE PAIVA MEDINA Data e Hora: 05/05/2020 11:40:06 Assinado com login e senha Signatário(a): TADEU HENRIQUE LOPES DA CUNHA Data e Hora: 05/05/2020 11:45:26 Assinado com login e senha Signatário(a): LYS SOBRAL CARDOSO Data e Hora: 05/05/2020 11:48:39 Assinado com login e senha Signatário(a): MARIO ANTONIO GOMES Data e Hora: 05/05/2020 11:52:05 Assinado com login e senha Signatário(a): RONALDO LIMA DOS SANTOS Data e Hora: 05/05/2020 11:53:05 Assinado com login e senha Signatário(a): ANA LÚCIA STUMPF GONZÁLEZ Data e Hora: 05/05/2020 11:59:31 Assinado com login e senha Signatário(a): CAROLINA PEREIRA MERCANTE Data e Hora: 05/05/2020 12:13:57 Assinado com login e senha Signatário(a): ANA MARIA VILLA REAL FERREIRA RAMOS Data e Hora: 05/05/2020 12:17:04 Assinado com login e senha Signatário(a): LUCIANO LIMA LEIVAS Data e Hora: 05/05/2020 12:19:33 Assinado com login e senha Signatário(a): ANA CRISTINA DESIRÉE BARRETO FONSECA TOSTES RIBEIRO Data e Hora: 05/05/2020 12:21:04 Assinado com login e senha Signatário(a): CAROLINA DE PRÁ CAMPOREZ BUARQUE Data e Hora: 05/05/2020 13:57:45 Assinado com login e senha Signatário(a): GISELE SANTOS FERNANDES GÓES Data e Hora: 05/05/2020 14:01:54 Assinado com login e senha Signatário(a): ADRIANE REIS DE ARAUJO Data e Hora: 05/05/2020 16:41:36 Assinado com login e senha Signatário(a): ADRIANE REIS DE ARAUJO Data e Hora: 05/05/2020 16:41:41 Assinado com login e senha Signatário(a): LUCIANA MARQUES COUTINHO Data e Hora: 05/05/2020 19:18:44 Assinado com login e senha Signatário(a): ILEANA NEIVA MOUSINHO Data e Hora: 05/05/2020 19:29:21 Assinado com login e senha Signatário(a): FLÁVIA OLIVEIRA VEIGA BAULER Data e Hora: 05/05/2020 19:29:21 Assinado com login e senha Signatário(a): TERESA CRISTINA D ALMEIDA BASTEIRO Data e Hora: 05/05/2020 19:34:15 Assinado com login e senha Signatário(a): MARCIA CRISTINA KAMEI LÓPEZ ALIAGA Data e Hora: 05/05/2020 19:48:07 Assinado com login e senha Endereço para verificação do documento original: https://protocoloadministrativo.mpt.mp.br/processoEletronico/consultas/valida_assinatura.php?m=2&id=4702700&ca=QYJFUQ78DWMCL4NJ
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