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Aula 04: INSTALAÇÕES PREDIAIS ÁGUA FRIA - DIMENSIONAMENTO ARQUITETURA E URBANISMO Profº Msc Alexandre Pansani 1 INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS Os desenhos das instalações baseiam-se no projeto arquitetônico. Portanto, um projeto bem resolvido, com as peças sanitárias e os equipamentos corretamente definidos e localizados, pontos de água devidamente cotados com a utilização do sistema de eixos longitudinais e transversais, ao longo das paredes e/ou pilares, é condição básica para que se consiga um layout adequado para a futura elaboração do projeto de instalações; DESENHOS DAS INSTALAÇÕES Os desenhos dos projetos das instalações devem seguir basicamente as normas brasileiras para desenho técnico, no geral, atendendo também às especificidades de cada projeto: água fria, água quente, incêndio, esgoto e águas pluviais. DESENHOS DAS INSTALAÇÕES Alternativas de layout de banheiro Alternativas de layout de banheiro Alternativas de layout de banheiro Alternativas de layout de banheiro Alternativas de layout de banheiro Para melhor visualização da rede de distribuição de água fria, desenham-se os compartimentos sanitários em perspectiva isométrica; Os detalhes isométricos, geralmente, são elaborados nas escalas 1:20 ou 1:25. Desenham-se com traços finos os contornos das paredes e marca- se a posição das portas e janelas.; DETALHES ISOMÉTRICOS As cotas são dispensáveis; Os aparelhos sanitários são representados por suas convenções em traços de maior espessura, bem como as tubulações, os registros e outros detalhes. A seguir é apresentado um roteiro simplificado para o desenho de isométricos: DETALHES ISOMÉTRICOS ALTURA DOS PONTOS O posicionamento dos pontos de entrada de água e a posição de registros e outros elementos pode variar em função de determinados modelos de aparelhos. Porém, as alturas mais utilizadas para diversos tipos de aparelhos são: ALTURA DOS PONTOS Detalhe isométrico (banheiro) Detalhe isométrico (cozinha) Detalhe isométrico (cozinha) Detalhe isométrico (área de serviço) Detalhe isométrico (barrilete). A NBR 5626 fixa as exigências e os critérios para o dimensionamento das canalizações de água fria; Cada peça de utilização necessita de uma determinada vazão para um perfeito funcionamento. Essas vazões estão relacionadas empiricamente com um número convencionado de peso das peças; DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES DE ÁGUA FRIA Esses pesos, por sua vez, têm relação direta com os diâmetros mínimos necessários para o funcionamento das peças; Tendo em vista a conveniência sob o aspecto econômico, toda a instalação de água fria deve ser dimensionada trecho a trecho. O dimensionamento do barrilete, assim como das colunas, dos ramais de distribuição e dos sub- ramais que alimentam as peças de utilização, deverá ser feito por trechos por meio de tabelas apropriadas. DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES DE ÁGUA FRIA Em virtude de as tubulações serem dimensionadas como condutos forçados, é necessário que fiquem perfeitamente definidos no projeto hidráulico, para cada trecho da canalização, os quatro parâmetros hidráulicos do escoamento: vazão, velocidade, perda de carga e pressão; Portanto, para o dimensionamento das canalizações de água fria, é primordial a elaboração de um projeto hidráulico. DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES DE ÁGUA FRIA Pesos relativos nos pontos de utilização, identificados em função do aparelho sanitário e da peça de utilização (NBR 5626). DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES DE ÁGUA FRIA DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES DE ÁGUA FRIA Pesos relativos nos pontos de utilização, identificados em função do aparelho sanitário e da peça de utilização (NBR 5626). Tabela A.1 - Pesos relativos nos pontos de utilização identificados em função do aparelho sanitário e da peça de utilização DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES DE ÁGUA FRIA Pesos relativos nos pontos de utilização, identificados em função do aparelho sanitário e da peça de utilização (NBR 5626). DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES DE ÁGUA FRIA Calcular os diâmetros das tubulações de uma instalação de água fria que abastece as seguintes peças de utilização: •1 bacia sanitária com válvula de descarga; •1 ducha higiênica; •1 lavatório (torneira ou misturador); •1 chuveiro elétrico; •1 pia (torneira ou misturador); •1 tanque; •1 torneira de jardim. Exercício Exemplo Exercício Exemplo Dimensionamento das tubulações 1 bacia sanitária com válvula de descarga; 1 ducha higiênica; 1 lavatório (torneira ou misturador; 1 chuveiro elétrico; 1 pia (torneira ou misturador); 1 tanque; 1 torneira de jardim. 1 bacia sanitária com válvula de descarga; 1 ducha higiênica; 1 lavatório (torneira ou misturador; 1 chuveiro elétrico; 1 pia (torneira ou misturador); 1 tanque; 1 torneira de jardim. Exercício Exemplo 1 bacia sanitária com válvula de descarga; 1 ducha higiênica; 1 lavatório (torneira ou misturador; 1 chuveiro elétrico; 1 pia (torneira ou misturador); 1 tanque; 1 torneira de jardim. Cada trecho (ramal) terá o peso e seu diâmetro correspondente, em função dos aparelhos que alimentam, conforme mostra a Tabela 1. Exercício Exemplo Trechos Pesos Diâmetros (mm) A–B ( barrilete): bacia sanitária c/válvula 32 40 B–C (coluna): bacia sanitária c/válvula 32 40 D–E (barrilete): DC, LV, CH, PIA, TQ, TJ 2,6 25 E–F (coluna): DC, LV, CH, PIA, TQ, TJ 2,6 25 F–G (ramal): DC, LV, CH, PIA, TQ, TJ 2,6 25 TABELA 1 - Dimensionamento dos trechos. Trechos Pesos Diâmetros (mm) A–B ( barrilete): bacia sanitária c/válvula 32 40 B–C (coluna): bacia sanitária c/válvula 32 40 D–E (barrilete): DC, LV, CH, PIA, TQ, TJ 2,6 25 E–F (coluna): DC, LV, CH, PIA, TQ, TJ 2,6 25 F–G (ramal): DC, LV, CH, PIA, TQ, TJ 2,6 25 TABELA 1 - Dimensionamento dos trechos. Ø 40 mm Ø 40 mm Ø 25 mm Ø 25 mm Ø 25 mm Exercício Exemplo Os sub-ramais devem atender a diâmetros mínimos, indicados na Tabela, a seguir: DIÂMETROS PERDA DE CARGA Perdas distribuídas: perda de carga ao longo da tubulação por atrito da água com a mesma. Estas perdas são obtidas por intermédio de ábacos, todos eles provenientes de experiência de laboratório, os quais podem ser utilizados nos cálculos da perda de carga; Perdas localizadas: perdas pontuais, ocorridas nas conexões, registros etc., pela elevação da turbulência nestes locais. Existe a Tabela de Perda de Carga Localizada, da NBR 5626/98, que fornece as perdas localizadas, diretamente em “comprimento equivalente de canalização”; A somatória das duas parcelas de perda de carga fornece a perda de carga total no trecho considerado. Turbulências em conexões, em função da qualidade da conexão PERDA DE CARGA Ábaco de Flamant. Tabela A.2 - Perda de carga em conexões - Comprimento equivalente para tubo rugoso (tubo de aço-carbono, galvanizado ou não) Perda de Carga Localizada Tabela A.3 - Perda de carga em conexões - Comprimento equivalente para tubo liso (tubo de plástico, cobre ou liga de cobre) Perda de Carga Localizada Perda de Carga Localizada Seja a tubulação em PVC com 11 metros de comprimento conforme desenho e com os seguintes parâmetros: Q = 0,95 L/s. D = 40 mm RG = registro de gaveta Joelho de 90° PERDA DE CARGA mm40 D m/s2,1 V m/m05,0J m 000.1 m/50 J nto de Flama pelo ábac L/s95,0 Q :asdistribuíd carga dePerdas PERDA DE CARGA Ábaco de Flamant. PERDA DE CARGA Ábaco de Flamant. V= 1,2 m/s J= 50 m/1.000 m mca55,0J0,1105,0LJJ m1165Lo totalcompriment:L realreal trecho A-Btrecho A-B Perdas de carga localizadas: da Tabela de Comprimentos Equivalentes (Leq) mca67,0J12,055,0JJJ mca12,0 4,205,0 Leq J J m4,2TotallizadaPerda Loca m4,0 mm40gaveta:gistro de Re m0,2 mm40: 90Joelho totallocalizadatrecho A-Btotal localizada PERDA DE CARGA
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