ORTESES DE MMSS

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ÓRTESE DE MEMBRO SUPERIOR
Aula 7 - Prof. Ozair Argentille
Complexo Articular do Punho e Mão
Membro Superior
Ombro → base dinâmica de suporte
Cotovelo → permite a mão aproximar-se 
ou afastar-se do corpo
Antebraço → ajusta a aproximação da 
mão a um objeto
Carpo → posiciona a mão no espaço.
Permite os movimentos finos da mão
Complexo Articular do Punho e Mão
Aspectos Funcionais da mão
• Órgão de preensão
• Órgão de sentido para o tato
• Órgão importante na comunicação
PREENSÃO
Atividades que envolvem a “pegada”, ou seja, segurar um
objeto entre quaisquer duas superfícies da mão
Tipos:
1 APERTO DE FORÇA
2 MANUSEIO DE PRECISÃO
Mão – atividades de preensão
APERTO DE FORÇA
• Ato de força resultante da flexão de todas as articulações dos
dedos
• O objeto é agarrado a fim de ser movido no espaço pelas
articulações proximais
• Palma da mão contorna o objeto na medida em que os arcos
palmares se formam ao redor dele
•Polegar pode fornecer uma superfície adicional por meio da 
adução contra o objeto
Mão – atividades de preensão
APERTO DE FORÇA
• Fases:
• Abrir a mão
• Posicionar os dedos
• Aproximar os dedos do objeto
• Manter uma fase estática que constitui a preensão
Obs.: a flexão sustentada dos dedos varia em graus de
acordo com o tamanho, forma e peso do objeto.
Mão – atividades de preensão
APERTO DE FORÇA
Mão – atividades de preensão
Polegar em 
flexão e adução
Preensão
Cilíndrica
Preensão
Esférica
Ocorre maior 
extensão dos 
dedos para 
englobar o 
objeto
Preensão
Lateral
Preensão
em Gancho
Contato entre 
dois dedos 
adjacentes 
Preensão 
estática
Função 
primariamente 
dos dedos
MANUSEIO DE PRECISÃO
•Colocação habilidosa de um objeto entre os dedos, ou entre
um dedo e o polegar, sem envolvimento da palma da mão.
• Intenção de manipular o objeto
•Requer controle motor mais refinado e sensibilidade 
preservada
•O polegar geralmente está abduzido e rodado a partir da 
palma da mão, que se relaciona com o opositor:
• Ponta do dedo
• Polpa do dedo
• Lateral do dedo
Mão – atividades de preensão
Mão – atividades de preensão
MANUSEIO DE PRECISÃO
• Fases:
• Abrir a mão
• Posicionar os dedos
• Aproximar os dedos do objeto
• Manter uma fase estática que constitui a preensão
Polpa com Polpa
80% das preensões de 
precisão – grande 
concentração de receptores 
táteis na falange distal
Considerações anatômicas e biomecânicas
Anatômicas
- Proeminências ósseas
- Arcos da mão
- Posição funcional
• Modelo da mão
Complexo Articular do Punho
Considerações anatômicas e biomecânicas
Biomecânicas
Princípios de alavanca para determinação de força:
- Distribuição da pressão (força) em sistema de pontos;
- Linha de força a 90° do segmento a ser mobilizado.
Nomenclatura
Denominação das órteses conforme as articulações por 
elas abrangidas, ou segmentos envolvidos.
-Órtese de ombro
-Órtese de ombro- cotovelo
-Órtese de ombro-cotovelo-punho
-Órtese de punho-mão
-Órtese de mão
Objetivos que guiam o uso de órteses
1. Suportar uma articulação dolorida
2. Imobilizar para promover cicatrização ou proteger os
tecidos
3. Prover estabilidade e restringir movimentos
indesejados.
4. Restaurar mobilidade
5. Substituir músculos fracos ou ausentes
6. Prevenir contraturas e modificar o tônus
7. Encorajar a função da mão em AVDs e possibilitar a
fixação de aparelhos adaptativos
Objetivo: Suportar articulação dolorosa
⚫ Principais causas:
trauma agudo 
lesão nervosa
condições inflamatórias
instabilidade articular
⚫ Princípio:
Repousar a fim de aliviar a dor, proteger a integridade 
articular e/ou diminuir inflamação.
Objetivo: Suportar articulação dolorosa
⚫ Órtese para a articulação do ombro:
-Tipóias para braço
-Tïpóia para suporte de úmero
- Órtese Gunslinger
- Indicação: Lesão do plexo braquial, hemiplegia
Calha ou tutor para braço e antebraço
Órtese de Sarmiento
Indicações
Fraturas
PO
Objetivo: Suportar articulação dolorosa
muscular,
⚫Órtese para a articulação do cotovelo:
- Indicações: artrite reumatóide, distensão
epicondilite medial e lateral.
Órtese estática e órtese 
articulada para cotovelo
Indicações
Fraturas intra-
articulares
Reparação nervosa 
Processos 
degenerativos 
Contraturas 
Tennis elbow ou tirante proximal de 
antebraço ou braçadeira para 
cotovelo de tenista 
Epicondilites
prevenção da recidiva
Objetivo: Suportar articulação dolorosa
⚫ Órtese para a articulação do punho:
- Órtese de repouso funcional
-Indicações: artrite reumatóide, síndrome do túnel do
carpo, distensão muscular, tenossinovite de punho,
lesões ligamentares.
.
Objetivo: Suportar articulação dolorosa
do punho e⚫Órtese para a articulação 
carpometacarpiana do polegar:
Indicações: Tendinite De’Quervain e osteoartrite
Objetivo: Imobilizar para promover
cicatrização ou proteger tecidos
⚫ Órtese para braço:
Indicações: fratura diafisária de úmero.
Objetivo: Imobilizar para promover
cicatrização ou proteger tecidos
⚫ Órtese para punho e mão:
Indicações: lesões tendíneas.
Objetivo: Prover estabilidade e restringir
movimentos indesejados
⚫ Órtese para ombro: tipóias
⚫ Órtese para mão:
- Ortese de mão com barra lumbrical
Indicações: lesão nervosa periférica
Objetivo: Prover estabilidade e restringir
movimentos indesejados
⚫Órtese para articulações interfalangeanas:
- Órtese com bloqueio articulação Intefalangeana 
proximal em extensão.
Indicações: deformidade em botoeira
Objetivo: Restaurar mobilidade
⚫ Órtese para a articulação do punho:
-Indicações: lesões nervosas periféricas (nervo radial).
Objetivo: Restaurar mobilidade
⚫ Órtese para a articulação interfalangeana:
- órtese interfalangeana dinâmica com uso de mola
-Indicações: após imobilização prolongada (fratura).
Objetivo: Substituir músculos fracos
⚫ Órtese para a articulação do punho e mão:
- órtese com barra lumbrical
-Indicações: lesão nervosa periférica (nervo ulnar).
Encorajar a função da mão e possibilitar a fixação de
aparelhos adaptativos
⚫ Órtese para a articulação do punho e mão:
- Adaptações acopladas à órteses
-Indicações: fraqueza muscular
Objetivo: Prevenir contraturas ou modificar
tônus
⚫ Órtese para a articulação do punho e mão:
- Órtese de punho-mão anti-espasticidade em formato
de bola e órtese de abdução do polegar
-Indicações: Acidente
cerebral e outras
Vascular Encefálico, Paralisia
Órteses: Imobilizar para promover 
cicatrização ou proteger tecidos
Disponível em: http://canaltech.com.br/noticia/saude/adeus-gesso-estudante-cria-acessorio-que-acelera-
cura-de-ossos-quebrados-19966/
Órteses: Imobilizar para promover 
cicatrização ou proteger tecidos
Disponível em: http://anywherehealth.com/2011/08/29/smart-
casts-help-fractures-heal-faster/
Indicações
AR
ARJ
30° de extensão, metacarpofalangeanas (MCF) em 45º de flexão, interfalangeanas proximais (IFP) flexão de 35º 
, interfalangeanas distais (IFD) em ligeira flexão com polegar em abdução 
Talas para punhos e dedos
Órtese para metacarpos
Indicações
AR
Lesão ulnar 
Tala para punho e polegar
Indicações
Tendinite de DeQuervain
Pós-operatório
Fraturas do escafóide
Indicação
•Pós-operatório de cirurgias da mão
Órtese dinâmica
Órteses para polegar
Indicações
◼Rizoartrose 
◼Polegar em Z
◼Polegar em gatilho
Anel para pescoço de cisne
Órtese para dedo em gatilho
Indicações
◼Dedo em botoeira
◼Pescoço de cisne
◼Dedo em martelo
◼Fraturas
◼Lesão ligamentar
Canaletas
Referências
Fess EE, Kiel JH. Férulas para miembros superiors. In: Hopkins HL, Smith HD. Willarrd/Spackman: Terapia
Ocupacional. 8 ed. Madrid: Editorial Médica Panamericana, 1998.
Kirshblum SC, O’Connor KC, Benevento BT, Salerno S. Órteses para a coluna vertebral e para a
extremidade superior. In: DeLisa JA, Gans BM. Tratado de Medicina e Reabilitação: Princípios e Prática. 3
ed. Barueri: Manole, 2002.
Deshaies LD. Upper Extremity Orthoses. In: TromblyCA. Occupational Therapy for Physical Disfunction. 5
ed. Bartimore: Lippincott Williams & Williams, 2002.
Edelstein JE. Avaliação e controle de órteses. In: O’Sullivan SB, Schmitz TJ. Fisioterapia: Avaliação e
Tratamento. 2 ed. Barueri: Manole, 2004.
Callinan N. Construction of hand splints. In: Trombly CA. Occupational Therapy for Physical Disfunction. 5
ed. Bartimore: Lippincott Williams & Williams, 2002.
Fernandes AC, Ramos ACR, Casalis MEP, Hebert SK. AACD Medicina de Reabilitação: Princípios e
Prática. São Paulo:Artes Médicas, 2007.
Smith L, Weiss EL, Lehmkuhl LD,. Cinesiologia Clínica de Brunnstrom. 5 ed. São Paulo: Manole, 1997. 
Cook AM, Hussey SM. Assistive Tecnologies: Principles and Pratice. Mosby: Missouri, EUA, 2002.
Demers L, Monette M, Lapierre Y, Arnold DL, Wolfson C. Reliability, validity, and applicability of the Quebec
User Evaluation of Satisfaction with assistive Technology (QUEST 2.0) for adults with multiple sclerosis.
Disabil Rehabil. 2002,15;24(1-3):21-30.