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ARQUITETURA DA DESTRUIÇÃO HISTÓRIA

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ARQUITETURA DA DESTRUIÇÃO
 O arquiteto da destruição tinha grandes pretensões e queria dar uma dimensão absoluta à sua megalomania. 
 O princípio fundamental do nazismo era embelezar o mundo, nem que para isso tivesse que destruí-lo. O documentário fala sobre um panorama, a trajetória de Hitler e de alguns de seus mais próximos colaboradores com a arte. Muito antes de chegar ao poder, o líder nazista sonhou em tornar-se artista. Ele produziu várias gravuras que posteriormente foram utilizadas como modelo em obras arquitetônicas. A produção sueca de 1989 destaca ainda a importância da arte na propaganda, que por sua vez teve papel fundamental no desenvolvimento do nazismo em toda a Alemanha. Numa época de grave crise, no período entre guerras, a arte moderna foi apresentada como degenerada, relacionada ao bolchevismo e aos judeus. Para os nazistas, as obras modernas distorciam o valor humano e, na verdade, representavam as deformações genéticas existentes na sociedade. O regime, em oposição, defendia o ideal de beleza como sinônimo de saúde e consequentemente com a eliminação de todas as doenças que pudessem deformar o "corpo" do povo. Era um discurso biológico que condizia com as concepções estéticas de uma raça ariana. Nasce assim uma "medicina nazista" que valoriza o corpo, o belo e estava disposta a erradicar os males que pudessem afetar essa obra. Dirigido pelo cineasta sueco Peter Cohen, o filme resgata dados desde os tempos em que Adolf Hitler, filho de um oficial da alfândega, vivia em uma aldeia austríaca. 
 A produção explica que os insucessos na vida artística – ele sonhava ser pintor ou arquiteto – acabou levando-o à vida política.

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