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PSICOLOGIA DO DESNVOLVIMENTO E DA A PRENDIZAGEM - CEL0241 Prática como Componente Curricular (PCC) DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM DE BEBÊS, CRIANÇAS, A DOLESCENTES, ADULTOS E IDOSOS. Tutor/Professor: Roseli Cantagalo Couto Discente: Elinaldo Ripardo Pereira – 202003515035 Curso: Matemática - Formação Pedagógica ITACOATIARA – 2020 MANAUS/AM Discente: Elinaldo Ripardo Pereira – 202003515035 Curso: Matemática - Formação Pedagógica PSICOLOGIA DO DESNVOLVIMENTO E DA A PRENDIZAGEM Atividade acadêmica apresentado ao Curso EAD de Matemática – Formação Pedagógica da Faculdade Estácio para requisito de prática como componente curricular, na disciplina de Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem, sob a orientação da Proª Roseli Cantagalo. ITACOATIARA – 2020 MANAUS/AM OBJETIVOS Reconhecer nos sujeitos os aspectos do desenvolvimento cognitivo, psicomotor, emocional e social, e construir uma análise critica da observação realizada das diferentes teorias do desenvolvimento e aprendizagem. INTRODUÇÃO Será apresentado aqui relatório sobre a caracterização da criança em idade escolar, possibilitando ao pesquisador uma maior compreensão do desenvolvimento infantil, a fim de subsidiar suas ações. Conhecer as características de cada etapa do desenvolvimento pode evitar que, ao lidar com estudantes, tenhamos uma experiencia prévia de como agir, diante das habilidades cognitivas, sociais ou emocionais para as quais ainda não estão preparados. É comum atribuirmos comportamentos à herança, como fazemos com características físicas, como a cor dos olhos, altura ou alguma habilidade. Isso é o chamamos de senso comum”. As teorias do desenvolvimento consideram que o comportamento é fruto tanto de características hereditárias quanto de outras aprendidas no meio ambiente em que vivemos. Algumas dessas teorias diferenciam-se quanto uma parte da influência de cada uma destas fontes. O presente estudo tem o objetivo de refletir sobre diferentes posições teóricas na vertente do interacionismo, de modo a compreender como cada uma delas encaram o papel social, enquanto condição que facilita e determina a apropriação e superação do conhecimento social disponível. RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO Sujeito da Observação: Amanda Idade: 12 anos D ata: 30/03, 31/03 e 01/04 de 2020 Inicio: 07:15 h. Termino: 09:45. Escolaridade: Ensino Fundamental I – 5° Ano Local da Observação: Escola Municipal Dom Pedro I. Primeiro dia de observação: 30/03/2020 Devido ao fato de eu lecionar em uma escola ribeirinha bem distante da cidade sede Itacoatiara os dias de observação foram nos últimos dias de aula antes da quarentena da covid-19 no final de março e inicio de abril. No primeiro dia de observação pedi permissão ao meu caro colega de trabalho para que eu pudesse observar um de seus alunos, e na ocasião escolhi a aluna Amanda, que tem certas limitações de aprendizagem. Pude observar que ela é uma criança atrasada por causa das condições de estudo nessas comunidades ribeirinhas onde muitas famílias têm pouco estudo e uma certa resistência e colocar seus filhos para estudar, sendo assim a aluna tem muita dificuldade de acompanhar os conteúdos, ela age como uma criança mais nova aparentemente com no máximo 8 anos de idade. Quando o professor iniciava a aula percebi já de início que ela tem muita dificuldade de aprendizagem. Apesar da idade que ela tem, ela não tem autonomia em realizar as atividades escritas ou até mesmo de retirar os assuntos do quadro para o caderno. O trabalho que o professor tem especificamente com está aluna é redobrado, pois devido a idade que ela tem e as normas de hoje ela já está curando o 5° ano e não sabe que ler e nem as operações básicas. Nesse primeiro dia foi mais pra conhecer essa aluna e colher algumas informações a respeito dela com o professor pois a aula foi interrompida precocemente. Segundo dia de Observação 31/03/2020 Hoje, após o inicio da aula, onde o professor realizou a chamada, sendo aula de português o professor solicitou aos alunos que fizessem uma tarefa relacionada aos substantivos comuns e próprios, porém a Amanda disse que não queria fazer, e o professor com toda paciência foi pegou uma caixa e foi até ela e dentro dessa caixa havia um material lúdico já preparado pra ela, um jogo onde ela poderia entender melhor sobre os substantivos, achei muito interessante o empenho do professor, pois dentro de uma sala lotada com mais de 30 alunos, ele consegue fazer um outro tipo de atividade com ela. Depois de ele explicar para ela como funcionava o jogo ela conseguiu realizar algumas tarefas desse jogo e assim aprendendo de uma outra forma sobre os substantivos e ao mesmo tempo sendo alfabetizada. Quando de repente o sinal da merenda soou, e, lá se vai ela correndo para o corredor rumo ao refeitório comer seu lanche e depois brincar com os coleguinhas. Ela age como uma criança de 8 anos, as brincadeiras dela não acompanha a dos coleguinhas e muitas vezes ela fica chateada por eles não permitirem que ela brinque com ele, mas ela tem uma coleguinha da mesma idade que dá toda atenção pra ela, brincando como ela gosta e sabe brincar. Na volta da merenda o professor lhe conta uma história de curta duração bem devagar, enquanto os outros colegas realizam outra atividade, e em seguida ele pede para que ela desenhe o que ela entendeu dessa historinha e ela fica muito alegre por gostar de pintar. Percebi que ela é bem “rebelde” na questão de estudar, como ela age como uma criança de 8 anos, mas com limitações, ela de vez em quando sai do lugar dela, corre na sala, mexe com os coleguinhas. Terceiro dia de Observação 01/04/2020 Como a forma de aprendizado dela é diferente, hoje o professor começou a aula desenvolvendo a matemática, e novamente ele trouxe jogos lúdicos para que ela aprendesse a tabuada de adição e subtração. Esse jogo consiste em montar a tabuada com peças de quebra cabeça, onde uma peça tem as somas ou subtrações, como exemplo, no cartão tem uma soma 5+2 = (sendo que cada casa da tabuada são de uma cor de diferente, no caso, os cartões da casa do 5 é vermelha), dai o professor perguntou a ela: - Quanto são 5 + 2? e ela rapidamente contou nos dedinhos e achou a resposta 7, ele a parabenizou pelo acerto e ela foi procurar dentre os cartões vermelhos o número 7. O professor disse-me que ela tem mais facilidade em resolver questões matemática do que as de português devido ela não saber escrever no mesmo nível que as outras crianças da idade dela. Novamente fomos ao recreio e ela corria e as vezes até brigava com os colegas e outros que não eram da mesma turma, sendo de difícil convivência com os coleguinhas devido as limitações essas que o professor chegou a fala por suspeitas mas sem convicções que ela é autista, devido a família nunca ter ido buscar ajuda, porém a escola está incentivando e logo ela irá buscar na cidade, pois a escola por ser ribeirinha não tem psicólogos ou pedagogos. 1- Desenvolvimento físico motor: Amanda é uma criança saudável apesar das desconfianças dela ser autista, porém com algumas limitações, mas não afetando a sua saúde, com 1,30 metro de altura aproximadamente, morena, olhos castanhos e cabelos lisos castanho claros. Possui um bom desenvolvimento psicomotor, consegue segurar as coisas com firmeza, utiliza a tesoura e outros materiais disponibilizados pelo professor de forma satisfatória para a idade e faz o uso do lápis de forma corretaapesar de não conseguir ainda escrever bem. Caminha, corre e pula de forma equilibrada. 2- Cognição e Aprendizagem Escolar: Ela é uma criança um pouco retraída, consegue compreender poucas coisas que o professor passa de forma teórica, de forma lúdica ela já tem uma melhor desenvoltura e de formas práticas também, ela não consegue seguir o ritmo de aprendizagem da turma, tendo assim uma atenção especial pelo professor. Ela escreve pouco, escreve o nome com apoio, reconhece todas as letras do alfabeto. A parenta ter a parte cognitiva em baixo funcionamento hiperativa e possui linguagem pouco apropriada para a idade. 3- Desenvolvimento Social: A Amanda tem uma boa relação com o professor, já com os colegas de classe essa conversa pouco, porém na hora de brincar ela é bem peralta e consegue se comunicar com eles numa linguagem um pouco fraca mas consegue manter contato, participa algumas tarefas dentro e fora da sala de aula com uma atenção a mais do professor. Gosta das brincadeiras com os colegas e as vezes se desentende com os colegas, e diferente de outros coleguinhas ela tem alguns brinquedos que leva consigo sempre. 4- Desenvolvimento Emocional: A parenta ter um desenvolvimento emocional um pouco abaixo da média para a sua idade. É uma criança alegre apesar das suas limitações e bem cuidada pela família. Tem necessidade de chamar atenção dos adultos, talvez por ser uma criança com limitações e por não ter irmãos com idades próximas a dela. 5- FREUD Um segundo pressuposto básico é o de que a personalidade tem uma estrutura que se desenvolver com o passar do tempo. Freud propôs três partes da personalidade: o id, que é a fonte da libido; o ego, um elemento muito mais consciente, o “executivo” da personalidade; e o superego que é o centro da consciência e da moralidade, uma vez que ele incorpora normas e censuras da família e da sociedade. Na teoria de Freud, essas três partes não estão todos presentes no nascimento. O bebê e a criança pequena são totalmente id - instinto e desejo, sem influência repressora do ego ou do superego. O ego começa a se desenvolver nas idades de 2 a aproximadamente 4 ou 5 anos, quando a criança aprende a adaptar suas estratégias de gratificação instantânea. Finalmente, o superego começa a se desenvolver exatamente antes da idade escolar, quando a criança incorpora os valores e as tradições culturais dos pais. Freud acreditava que os estágios do desenvolvimento da personalidade eram fortemente influenciados pelo amadurecimento. Em cada um dos cinco estágios psicossexuais de Freud (estágios do desenvolvimento da personalidade sugeridos por Freud, consistindo dos estágios oral, anal, fálico, de latência e genital. Com base nesta teoria, Amanda encontra-se no estágio de latência, entre 5 até a puberdade, neste estágio a criança já superou o complexo da fase fálica e, embora desejos e impulsos sexuais possam ainda existir, eles são expressos de forma assexuada em atividades como amizades, estudos ou esportes, até o começo da puberdade. 6- VYGOTSKY Na teoria interacionista desenvolvida por Vygotsky, o conhecimento é, antes de tudo, impulsionado pelo desenvolvimento da linguagem no ser humano. Sua teoria também considera que a interação entre o indivíduo e o meio em que ele está inserido sãos essenciais ao processo de aprendizagem e, inclusive, entra em acordo com as etapas do desenvolvimento propostas por Jean Piaget na teoria construtivista. Entretanto, para Vygotsky, é o próprio movimento de aprender e buscar conhecimento que irá gerar a aprendizagem efetiva. Este processo deve ocorrer de fora para dentro, ou seja, do meio social para o indivíduo. Segundo Vygotsky, a intervenção pedagógica provoca avanços que não ocorreriam espontaneamente. Ao formular o conceito de Zona de Conhecimento Proximal, Vygotsky mostrou que o bom ensino é aquele que estimula a criança a atingir um nível de compreensão e habilidade que ainda não domina completamente, "puxando" dela um novo conhecimento. "Ensinar o que a criança já sabe desmotiva o aluno e ir além de sua capacidade é inútil", diz Teresa Rego. O psicólogo considerava a inda que todo aprendizado amplia o universo mental do aluno. O ensino de um novo conteúdo não se resume à aquisição de uma habilidade ou de um conjunto de informações, mas amplia as estruturas cognitivas da criança. Assim, por exemplo, com o domínio da escrita, o aluno adquire também capacidades de reflexão e controle do próprio funcionamento psicológico. C O NC LUSÃO Neste relatório de observação foi possível constatar que o desenvolvimento é algo contínuo no ser humano e depende do contexto para que possa ser favorável ou não. Diversos aspectos são comuns a muitas pessoas, o que possibilita trabalhos focais, envolvendo-os. Outros são específicos, frutos de condições da própria pessoa (a presença de algum tipo de deficiência) ou, ainda, frutos de condições sociais e/ou culturais (ser índio ouvir de outro país). Em qualquer dos casos, o professor precisa estar atento para poder compreender e contribuir com o desenvolvimento dos seus estudantes.
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