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Atividade II da AD1 - administraçao -Sulamita - Resende world

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Fundação Centro de Ciencias e Educação Superior a Distancia do 
 Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distancia do 
 Estado do Rio de Janeiro 
Avaliação a Distância – AD1 2020/1º
Disciplina: História do Pensamento Administrativo I – HPA I
Coordenadores: José Antônio de Souza Veiga e Marcelo Sobreiro
Mediador Presencial: Benedito Brandão
Aluno(a): Sulamita Francisco da Silva Matrícula: 20115060662
Polo: Resende 
Curso: Administração
I) Com base no Capitulo 2 do Chiavenato e nas aulas 1 a 4, preencha as lacunas das afirmativas abaixo. Cada questão desta atividade vale 0,2 ponto, totalizando 4,0 pontos.
Questão 1: Aristóteles (384-322 a.C.), discípulo de Platão, foi o filósofo mais influente até o início da Idade Moderna. Em Política, que versa sobre a organização do Estado, Aristóteles distingue três formas de Administração Pública: 
1. Monarquia ou governo de um só (que pode redundar em Tirania).
2. Aristocracia ou governo de uma elite (que pode descambar em Oligarquia).
3. Democracia ou governo do povo (que pode degenerar em Anarquia). 
Questão 2: A Revolução Industrial abriu as portas para o início da Era Industrial, que passou a dominar o mundo Economico até o final do século XX e foi o divisor de águas entre os países Industrializados (mais avançados) e os não industrializados (Emergentes e Subdesenvolvidos). E igualmente, entre as organizações mais bem administradas e aquelas precariamente administradas.
Questão 3: Quando Henri Fayol definiu Administração como um processo que inclui as atividades de Planejamento, Organização, Comando, Coordenação e Controle, surgiu para o mundo uma nova ciência: a ciência da Administração! 
Questão 4: Administrar é Ação, organização é Objeto; sendo assim, ambas se complementam. Uma Organizaçao somente atinge seu propósito e seus Objetivos se for bem administrada. E a Administração exige de quem administra, por sua vez, um mínimo de organização.
 
Questão 5: Nossa definição formal de organização é uma entidade social que é direcionada ao Objetivo e deliberadamente estruturada. Entidade social quer dizer constituída por duas ou mais pessoas. Direcionada ao objetivo significa destinada a atingir certos resultados, como obter lucros. Deliberadamente estruturada quer dizer que as tarefas são divididas e as responsabilidades para o seu desempenho são atribuídas aos membros da organização. 
Questão 6: É possível considerar a Administração uma arte? Sim. Segundo Mary Parker Follett, Administração é a arte de conseguir fazer as coisas através das pessoas. Com base nesse pensamento, os administradores devem obter resultados a partir da capacidade (ou arte) de conferir direção e liderança às pessoas em uma organização. 
Questão 7: A Administração é tão importante quanto às organizações. Em uma sociedade industrializada, em que as tecnologias complexas dominam, as organizações reúnem conhecimento, pessoas e materias-primas para a realização de tarefas que ninguém conseguiria realizar por si só. 
Questão 8: Uma organização precisa trabalhar com eficiência. A eficiência organizacional refere-se à qualidade de recursos usados para atingir um objetivo organizacional. Ela é baseada na quantidade de matérias primas, dinheiro e pessoal necessária para produzir determinado volume de produtos. Assim, a eficiência pode ser calculada como a quantidade de recursos usada para produzir um bem ou serviço. 
Questão 9: O trabalho realizado, em oposição à produção de subsistencia do sistema feudal, tinha não só o objetivo de suprir necessidades da família, mas, sobretudo, da sociedade como um todo. O excedente de produção era oferecido no mercado regional e utilizado como objeto de troca e venda. Tal sistema denominava-se economia de troca. 
Questão 10: O aumento do consumo exigiu aumento da produção. A população das cidades crescia porque nelas os camponeses poderiam ter um ofício e melhorar de vida, e o comércio entre cidades já era uma realidade. Isso originou uma demanda superior à da época, favorecendo a criação de máquinas para aumentar a produtividade. 
Questão 11: O sistema de produção industrial, surgido nos séculos XVII e XIX, diferia substancialmente do sistema tradicional. Neste, as fábricas se caracterizavam pelas relações escravagistas, com predominância do trabalho cativo, de tecnologias estacionárias (instrumentos rudimentares e ferramentas de uso comum) e, sobretudo, pela ausência da necessidade capitalista de expandir cada unidade de capital empregado.
Questão 12: A independência do artesão durou pouco. O capitalista, afinal, criou algo novo que lhe garantiu domínio total sobre o trabalho humano. Com o surgimento das primeiras fábricas e da divisão do trabalho, nascia o capitalismo industrial. 
Questão 13: Na produção artesanal, o produto é feito por encomenda, sendo produzido um de cada vez com o uso de ferramentas manuais. O artesão tem o pleno domínio do processo produtivo, pois conhece e realiza todas as tarefas. Por isso, as mercadorias costumam ter preço acima do alcance da maior parte da sociedade, pois a produção é uma forma de arte. Na produção em massa, ao contrário, o produto é feito em série quantidades, de forma padronizada. Os trabalhadores são divididos em postos de trabalho ao longo da linha de produção e ficam responsáveis por apenas uma ou duas tarefas. 
Questão 14: A divisão do trabalho, que extinguiu a relação simples e direta entre mestre e artesão fez com que todos fossem operários, e não mais donos de oficina, aprendizes ou artesãos especialistas que controlavam a produção. Foi exatamente essa divisão do trabalho o inicial marco teórico do desenvolvimento do capitalismo industrial, da nova organização do trabalho na produção capitalista. Com o trabalho fragmentado, subdividido em tarefas, surgiu linha de montagem. A partir de então, o trabalho tornou-se “especializado” por tarefas. Reduziram-se o conhecimento e as habilidades dos trabalhadores, e as máquinas passaram a ser as vedetes do processo. 
Questão 15: Marx identificou dois estágios da produção capitalista: a manufatura e a maquinária. Na manufatura, a produção era manual e o trabalhador era qualificado, pois mostrava-se hábil no uso de ferramentas no domínio de habilidades fisico-manipulativas. Na maquinária, o operário tornou-se um apendice da máquina, muitas de suas habilidades foram transferidas para a máquina.
Questão 16: A revolução industrial provocou diversas mudanças na organização da produção e do trabalho: surgiram as fábricas e as empresas industriais, houve substituição do artesão pelo operário especializado, apareceram os sindicatos como organizações proletárias. O taylorismo emergiu na passagem do século XIX para o século XX como uma abordagem cientifica da gestão da produção. 
Questão 17: Ao desenvolver seu modelo, Taylor utilizou o conceito-chave de divisão do trabalho, já desenvolvido por Adam Smith. Criou princípios de gestão — tais como a ordem, a disciplina, a supervisão funcional, a racionalização do trabalho etc. — que deveriam ser colocados em prática pela administração das indústrias. Sua técnica de estudo de tempos e movimentos revolucionou a organização e o gerenciamento da produção, gerando maior produção, produtividade e redução de custos. 
Questão 18: Taylor era profundo conhecedor do “dia-a-dia do operário” e, conseqüentemente, do que ele denominava marcar passo fruto da resistência dos trabalhadores à implantação de um modo mais racional de produção. Em seus livros Shop management (Administração de oficinas, 1903) e Principles of scientific management (Princípios de Administração Científica, 1911), Taylor analisou assim esse fenômeno: “Da parte dos homens, o maior obstáculo para atingir esse padrão é o ritmo lento que eles adotam ou a vadiação ou moleza, o marcar passo, como é chamado” (TAYLOR apud BRAVERMAN, 1974, p. 91). 
Questão 19: São os princípios tayloristas:
Princípio do planejamento (substituir no trabalho, por métodos científicos, o critério individual do operário, a improvisação e a atuaçãoempíricas); 
Princípio do preparo (selecionar cientificamente os trabalhadores, prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor); 
Princípio do controle (controlar o trabalho para se certificar de que ele está sendo executado de acordo com as normas estabelecidas e segundo o plano previsto); 
Princípio da execução (definir as atribuições e responsabilidades de cada um no trabalho);
Princípio da supervisão (a especialização funcional no nível de supervisão, como hoje temos, por exemplo, o supervisor de manutenção, o supervisor de produção e o supervisor de qualidade); 
Princípio da excesão (sistema de informação que prioriza apenas os desvios dos padrões normais, enfatizando as ações corretivas ou reforçadoras daí decorrentes). 
Questão 20: Taylor teve inúmeros seguidores, em sua maioria engenheiros que se dedicaram aos estudos de racionalização do trabalho e da produção. Foram eles o casal Gilbreth, Lilian e Frank, e Henry Gantt.

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