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1.(FCM - 2020 - Prefeitura de Contagem - MG - Auditor Fiscal - FiscalizaçãoADAPTADA) Competência tributária e capacidade tributária ativa são institutos que não se confundem. Enquanto a competência se traduz na aptidão conferida pelo texto constitucional para instituir e legislar sobre tributos, a capacidade tributária ativa corresponde às funções de arrecadar, fiscalizar e executar. Em razão dessa distinção, é correto afirmar que (5 Points) o não exercício da competência tributária legitima a sua delegação a outra pessoa jurídica de direito público. o Distrito Federal possui competência residual em relação aos impostos dos Estados, nos termos da Constituição Federal. a capacidade tributária ativa, quando delegada, não poderá ser revogada unilateralmente pelo concedente. a capacidade tributária ativa em relação ao ITR poderá ser delegada pela União aos municípios mediante convênio, hipótese em que caberá a este a integralidade da exação. a função de arrecadar tributos atribuída a uma pessoa jurídica de direito privado constitui hipótese de delegação de competência. 2.(FGV - OAB - ADAPTADA) O Estado Y lavrou auto de infração em face da pessoa jurídica PJ para cobrança de créditos de Impostos sobre a Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), decorrentes da produção e venda de livros eletrônicos. Adicionalmente aos créditos de ICMS, o Estado Y cobrou o pagamento de multa em decorrência do descumprimento de obrigação acessória legalmente prevista. Tendo isso em vista, assinale a afirmativa correta. (5 Points) É correta a cobrança do ICMS, uma vez que a imunidade tributária somente abrange o papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos; no entanto, é incorreta a cobrança da multa pelo descumprimento da obrigação acessória. Há imunidade tributária em relação aos livros eletrônicos; no entanto, tendo em vista a previsão legal, é incorreta a cobrança de multa pelo descumprimento da obrigação acessória. É correta a cobrança do ICMS, uma vez que a imunidade tributária somente abrange o papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos; da mesma forma, é correta a cobrança de multa pelo descumprimento da obrigação acessória, em vista da previsão legal. Há imunidade tributária em relação aos livros eletrônicos; por outro lado, e é correta a cobrança da multa pelo descumprimento da obrigação acessória. 3.(Instituto Excelência - 2018 - Prefeitura de São Luís do Paraitinga - SP - Advogado) A expressão "legislação tributária" compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes. Mas somente a lei pode estabelecer: (5 Points) os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas. os tratados e as convenções internacionais não revogam ou modificam a legislação tributária interna. os princípios gerais de direito tributário. as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou redução de penalidades. 4.(CESPE - 2020 - MPE-CE - Adaptada) Considerando as limitações constitucionais ao poder de tributar, assinale a opção incorreta. (5 Points) A União não pode instituir tributos de nenhuma natureza sobre o patrimônio dos estados e municípios. Livros e jornais gozam de imunidade tributária. É vedado instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, inclusive se a distinção se der em razão da sua ocupação profissional. A fixação da base de cálculo do IPVA está sujeita à anterioridade anual, mas não à anterioridade nonagesimal. 5.(FGV - OAB) A União, por meio de lei ordinária, instituiu nova contribuição social (nova fonte de custeio) para financiamento da seguridade social. Para tanto, adotou, além da não cumulatividade, fato gerador e base de cálculo distintos dos discriminados na Constituição da República. A referida lei foi publicada em 1º de outubro de 2018, com entrada em vigor em 1º de fevereiro de 2019, determinando, como data de vencimento da contribuição, o dia 1º de março de 2019. A pessoa jurídica XYZ não realizou o pagamento, razão pela qual, em 10 de março de 2019, foi aconselhada, por seu(sua) advogado(a), a propor uma ação Declaratória de Inexistência de Relação Jurídica, em face da União. Assinale a opção que indica o fundamento que poderá ser alegado para contestar a nova contribuição. (5 Points) Ela somente poderia ser instituída por Emenda Constitucional. Ela violou o princípio da anterioridade nonagesimal. Ela somente poderia ser instituída por meio de Lei Complementar. Ela violou o princípio da anterioridade anual. 6.(FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Pará de Minas - MG - Advogado) Considere as seguintes características apresentadas pela doutrina do estudo das espécies tributárias. “a) São instituídos mediante a previsão legal de fatos típicos (em regra descritos na forma definidora de competência), que, uma vez ocorridos, dão nascimento à obrigação tributária; b) não se relacionam a nenhuma atuação estatal divisível e referível ao sujeito passivo; c) não se afetam a determinado aparelhamento estatal ou paraestatal, nem a entidades privadas que persigam fins reputados de interesse público.” AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2012. p. 103. O trecho anterior reflete características de: (5 Points) empréstimos compulsórios. impostos. taxas. contribuições. 1.(Quadrix - 2019 - CREA/TO - Adaptada) Julgue o item abaixo como certo ou errado, justificando de forma fundamentada sua resposta: Conforme o Código Tributário Nacional (CTN), a lei tributária, quando interpretativa, se aplica ao ato ou fato pretérito, excluída a aplicação da penalidade à infração dos dispositivos interpretados. Resposta: Correta. De acordo com os Artigos 106 e 144, §1° e §2°, CTN. Exceções ao princípio da irretroatividade. Determina expressamente que ato não definitivamente julgado, a lei interpretativa retroagirá para beneficiar o contribuinte infrator, deixar de definir como infração; ou deixar de tratá-lo como contrário a qualquer ação ou omissão, salvo fraude ou falto de pagamento de tributo; penalidades menos severas no caso. 2.(FGV - OAB - Adaptada) A entidade beneficente de assistência social Associação Lar Das Crianças, devidamente registrada e cumprindo todos os requisitos legais para o gozo de imunidade tributária, requereu à Receita Federal o reconhecimento de imunidade tributária quanto às contribuições para a seguridade social. O Fisco federal negou o pedido, afirmando que a imunidade tributária das entidades beneficentes de assistência social somente abarcava impostos, nos termos do Art. 150, inciso VI, alínea c, da CRFB/88, mas não contribuições. Além disso, o Fisco notificou a entidade para que apresentasse a escrituração de suas receitas e despesas, o que a entidade se recusou a fazer, alegando que não estava obrigada a manter essa escrituração em razão de sua imunidade tributária. Sobre o caso narrado, responda aos itens a seguir. A) As entidades beneficentes de assistência social, que cumprem todos os requisitos legais para o gozo de imunidade tributária, também fazem jus ao reconhecimento de imunidade tributária quanto a contribuições para a seguridade social ou apenas quanto a impostos? (Valor: 1,0 ponto) R. Sim, as entidades beneficentes de assistência social que cumprem todos os requisitos legais para o gozo de imunidade tributária também fazem jus ao reconhecimento de imunidade tributária quanto a contribuições para a seguridade social, mas não por força do Art. 150, inciso VI, alínea c, da CRFB/88, que de fato versa apenas sobre imunidade de impostos. Existe, contudo, previsão específica desta imunidade no Art.195, § 7º, da CRFB/88, in verbis: “§ 7º. São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei.” (ainda que, por atecnia do constituinte, tenha sido chamada “isenção”). R. a) Sim, as entidades beneficentes de assistência social fazem jus ao reconhecimento de imunidade tributária, e são isentas de contribuição para a seguridade social que atendam às exigências estabelecidas em lei, conforme Art. 195, §7°, da CRFB/88. No entanto, são as entidades beneficentes que cumpre todos os requisitos legais para o gozo da imunidade tributária para o reconhecimento. B) Está correta tal entidade beneficente de assistência social em se negar a apresentar a escrituração de suas receitas e despesas? R. Não. A entidade beneficente de assistência social não está correta ao se negar a apresentar a escrituração de suas receitas e despesas. O fato de ser entidade imune não a libera da obrigação acessória de manter a escrituração contábil em dia, como se pode ver do próprio Art. 14 do CTN, que elenca as condições para que uma entidade beneficente de assistência social possa fruir da imunidade, dentre as quais a do inciso III: “manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão”. B) Não, o fato de ser entidade imune não a libera de manterem a escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão, ou seja, a entidade beneficente de assistência social Lar das Crianças não está correta ao se negar a apresentar a escrituração de suas receitas e despesas, conforme o Artigo 14 do CTN. 3.(FGV - OAB - Adaptada) No intuito de aumentar a arrecadação, o prefeito do Município X sancionou lei que fixou uma nova base de cálculo do IPTU. A referida lei foi publicada em novembro de 2016, estabelecendo que sua vigência se dará após a data de sua publicação. Bruno e Thiago são irmãos que, por herança, tornaram-se proprietários de um imóvel, no qual, apenas Thiago reside. Em janeiro de 2017, Bruno foi notificado do lançamento do IPTU referente ao imóvel de residência de Thiago, tendo 30 dias para pagá-lo. Bruno alegou que, pelo fato de apenas Thiago residir no imóvel, mesmo ele sendo coproprietário do bem, não precisaria pagar o imposto. Além disso, afirmou que, ainda que tivesse que pagá-lo, a lei que fixou uma nova base de cálculo do IPTU não respeitou a anterioridade nonagesimal. Sobre a hipótese apresentada, responda ao item a seguir: Bruno está correto ao alegar que a lei que fixou uma nova base de cálculo do IPTU violou a anterioridade nonagesimal? A) Não. Bruno e Thiago são solidariamente obrigados ao pagamento do IPTU por terem comum interesse no bem, diante da copropriedade, na forma do Art. 124, inciso I, do CTN OU do Art. 34 do CTN. r. a) Está errado, pois Bruno e Thiago são obrigados ao pagamento do IPTU, solidariamente, pelo fato dos irmãos terem comum interesse no bem imóvel e constitua o fato gerador da obrigação principal, diante da copropriedade, na forma do Art. 124, inciso I, do CTN ou Art. 34 do CTN. B) Não. A fixação de nova base de cálculo do IPTU apenas deve respeitar a anterioridade do exercício financeiro, estando excepcionada da anterioridade nonagesimal, na forma do Art. 150, § 1º, da CRFB/88. r. b) Não, pois a fixação de nova base de cálculo do IPTU apenas deve respeitar a anterioridade do exercício financeiro, estando excepcionada da anterioridade nonagesimal, conforme o Art. 150, §1°, da CRFB/88.
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