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COMÉRCIO EXTERIOR 2

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2
UNIVERSIDADE PAULISTA – ICSC
CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DAYANE RIBEIRO
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
ESTUDOS DE CONJUNTURA: COMÉRCIO EXTERIOR
São Paulo 2019
DAYANE RIBEIRO RA: T9921G1
ESTUDO DE CONJUNTURA: COMÉRCIO EXTERIOR 
Prática Supervisionada apresentada no curso de Ciências Econômicas como requisito para obtenção Atividade de nota. 
Orientador: Prof. André Galhardo Fernandes
 
 
 
 Orientador: Prof. André Galhardo Fernandes. 
SÃO PAULO 2019
Sumário
1.INTRODUÇÃO 	4
2. COMÉRCIO INTERNACIONAL 	5
2.1 Globalização 	6
2.2 Exportação 	6
2.2.1 Exportação Direta 	7
2.2.2 Exportação Indireta 	7
2.4 Importação 	7
2.4 Comércio Exterior Brasileiro 	7
2.4.1 Composição das normas de comércio exterior no Brasil 	8
2.5 Organização Mundial do Comércio (OMC) 	8
2.6 Fundo Monetário Internacional 	9
2.7 Banco Mundial 	9
2.8 Mercosul 	9
3 AMBIENTE INTERNACIONAL 	10
3.1 Câmbio 	10
3.2 Regimes Cambiais 	10
3.2.1 Regime de Câmbio Flutuante	11
3.2.2 Regime de Câmbio Fixo 	11
3.2.3 Regime de Câmbio Misto	11
3.2.4 Regime de Câmbio Flutuante Atenuado 	11
3.3 Regimes Aduaneiros 	11
3.4. Competitividade Internacional 	12
3.5 Balança Comercial Brasileira 	12
3.5.1 Exportações 	12
3.5.2 Importações 	16
4. CONCLUSÃO 	18
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 	20
 
1.INTRODUÇÃO
O comércio exterior já faz parte da história da humanidade e é fundamental no âmbito econômico, social e político, tornando-se crescente nos últimos tempos. Para muitos países representa uma ampla parcela de seu PIB.
Para entender o funcionamento será apresentado fatores fundamentais para o desenvolvimento do Comércio Exterior. Iniciando pela globalização que permitiu que as barreiras entre as potências fossem reduzidas, intensificando a integração econômica e política internacional, marcado pelo avanço nos sistemas de transporte e de comunicação.
 Será apresentado as principais atividades que compõem a atividade do Comércio exterior: exportação e importação, seus produtos e os países predominantes nas transações.
Devido os países apresentarem diversidades, é preciso a criação de órgãos reguladores tais como: a Organização Mundial do Comércio (OMC). Assim como têm órgãos para regulamentar, também foi criado outros para incentivar, temos o exemplo do Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial.
Considerando que cada país tem uma moeda e com valores diferentes, com o objetivo de facilitar essas transações entre países, temos o câmbio que consiste numa operação financeira caracterizada pela troca de moedas de um país pela moeda de outro. Sendo assim, será abordado os tipos de regimes cambiais.
Por fim será apresentado dados da balança comercial brasileira. Os principais produtos exportados e os países compradores. Quais os países de origem das exportações brasileiras.
2.COMÉRCIO INTERNACIONAL
Segundo Hartung (2001, p.16) “o Comércio Internacional desenvolveu-se a partir da necessidade das nações suprirem suas carências. O desenvolvimento industrial internacional criou países de diferentes estágios de evolução.”
Para Hartung (2002), diferença da produção e o desequilíbrio entre a disponibilidade de recursos naturais têm pressionado as nações a buscarem em outros países os produtos e serviços que não podem ser produzidos em seu território.
 De acordo com Maia (2000), existem alguns fatores que fizeram do Comércio Internacional uma necessidade:
· Desigual distribuição das jazidas minerais em nosso planeta;
· Diferenças de solo e climas que muda a produção agrícola dos países;
· Diferentes estágios de desenvolvimento econômico.
Rodrigues (2004), defende que o Comércio Internacional surgiu primariamente das diferenças existentes entre os diversos países, que visam preencher suas necessidades internas com produtos e serviços que são encontradas em outras regiões do planeta.
Rodrigues 2004, apresenta algumas justificativas para este fenômeno:
· Ganhos de escala pela produção de grandes volumes de modo repetitivo que possibilitam redução de custos de produção;
· A divisão do trabalho ocasiona aperfeiçoamento das atividades, gerando ganhos de produtividade, pois os recursos têm o melhor que aproveitamento.
De acordo Rodrigues (2004, p.162 apud Fiorati, 2002, p.7), a insuficiência econômica dos países em si mesmos permite entender que na atualidade a inserção da economia nacional ( o Estado e os agentes econômicos privados) no comércio internacional é uma das mais rápidas formas de se gerar crescimento econômico e aumentar as riquezas dos Estados, uma vez que o incremento do comércio internacional gera produção, emprego, renda e principalmente melhoria do nível educacional, e consequente melhoria da qualidade de vida..
2.1 Globalização
 De acordo Hartung (2002), a globalização se transformou num acontecimento inevitável, dado toda a intensificação dos mecanismos comerciais, cada vez mais as barreiras no que se refere a questão alfandega ou político-econômica, estão sendo reduzidas.
Tendo em vista que a globalização proporciona aumento da concorrência mundial, num ambiente de frequente transformação, para que haja condição mínima garantindo assim a competitividade, é imprescindível o investimento em pesquisas e desenvolvimento de novos produtos. (Segre, 2010).
Segundo Cignacco (2009), a globalização é vista como um conjunto de fenômenos reais que permite “um mundo sem fronteiras”, resultando no encolhimento nas distâncias, modificando tempo e espaço. 
Para Maia (2000, p.61), “com a criação da OMC (Organização Mundial do Comércio), as barreiras estão sendo gradativamente eliminadas. Com isso o mundo vai se transformando num só mercado, o mercado global”.
Nas palavras de Franco (1999), é possível identificar o processo de globalização com o crescimento dos fluxos de comércio de bens e serviços e do investimento internacional. “É um crescimento da propensão a exportar e a importar, ou do grau de abertura, para o conjunto das principais economias, processo do qual resulta uma mudança qualitativa no caráter da produção manufatureira. (Franco, 1999, p.29).
Ainda de acordo Cignacco (2009), muitos acreditam que a globalização produz uma redistribuição mundial das riquezas e pobrezas, de direitos e ausências, tanto de êxitos quanto frustrações. Esse é um conceito de economia internacional que viabiliza benefícios a longo prazo.
2.2 Exportação
Segundo Rodrigues (2004, p195 apud Hossais, 2001, p.191), “exportação é a venda ou envio de produtos para fora do país, estado ou cidade”, portanto se faz necessário lembrar ao empresário brasileiro que com a globalização não existe somente a fronteira de nosso país para se colocar seus produtos, mas sim enorme território estrangeiro a ser explorado.
2.2.1 Exportação Direta
Rodrigues (2004), afirma que exportação direta é quando na operação a mercadoria é faturada pelo próprio produtor/comerciante ao importador. Nesse modelo a empresa precisa ter conhecimento do processo de exportação em toda a sua dimensão, ou seja, do início da cadeia produtiva, até a entrega do produto.
2.2.2 Exportação indireta
Segundo Rodrigues (2004, p.226), “a exportação indireta é aquela realizada por intermédio de empresas estabelecidas no Brasil, que adquirem seus produtos para exportá-los”. Essas empresas podem ser:
· Trading companies (a venda da mercadoria pela empresa produtora para uma trading que atua no mercado interno é equiparada a operação de exportação, em termos fiscais);
· Empresas comerciais exclusivamente produtoras;
· Empresa comercial que opera no mercado interno e esterno;
· Outro estabelecimento da empresa produtora -nesse caso, a venda a este tipo de empresa é considerado equivalente a uma exportação direta, assegurando os mesmos benefícios fiscais – IPI e ICMS
2.3 Importação
Maia (2000), traz para debate a questão: Se importarmos, geraremos desemprego. Se produzirmos, geraremos emprego. Então por que importar?
A explicação está no fato de que, muitas vezes é mais baratocomprar do que produzir, considerando que a importação pode ser mais adequada porque proporciona ao país comprador adquirir uma mercadoria de alta tecnologia, que foi alcançada por meios de pesquisas caras e anos de experiência. (Maia 2000, p.28).
Segundo Rodrigues (2004), observa-se que as nações não conseguem sobreviver apenas com seus recursos, sendo assim, a importação se faz necessária, para prover as falhas na estrutura econômica, contribuindo no complemento dos produtos disponíveis à população de um país, ou os bens de capital que as empresas precisam, encorajando a competitividade.
2.4 Comércio Exterior Brasileiro
Conforme Hartung (2002), o comércio exterior cada vez mais tem recebido uma atenção por parte do governo e empresas, tratando-se de um instrumento relevante para muitas nações para gerar recursos que tem por finalidade, honrar seus compromissos internacionais.
A participação no comércio internacional tem sido a chave para o sucesso e a prosperidade de empresas e países. Essa atuação não tem sido importante apenas para nações ricas, mas também para as nações em desenvolvimento. Naturalmente, o governo brasileiro tem
dado cada vez mais atenção ao comércio de produtos brasileiros. (Hartung 2002, p.12).
2.4.1 Composição das normas de comércio exterior no Brasil
Rodrigues (2004) apresenta de que modo é a composição das normas do comércio exterior:
· Legislação Aduaneira: é o conjunto de normas de controle e fiscalização de mercadorias procedentes do exterior ou a ele destinadas, em território nacional, a título definitivo ou não. Essas normas estão consolidadas no Regulamento Aduaneiro (RA). (Rodrigues, 2004, p.245);
· Legislação Tributária de Comércio Exterior do Brasil: consiste no conjunto de normas que fazem referência e se aplicam ao Imposto de importação (II);
· Legislação Administrativa de Comércio Exterior: é o conjunto de normas de cunho administrativo e de intercâmbio comercial que regulamenta a pauta de importação e exportação;
· Legislação Cambial: é o conjunto de normas que disciplinam a entrada de divisas no país em pagamentos das exportações, a saída em pagamentos das exportações brasileiras e o registro de investimento estrangeiro. (Rodrigues, 2004, p.246).
2.5 Organização Mundial do Comércio (OMC)
Conforme Rodrigues (2004), os países possuem diversidades e complexidades, que se fez necessário a difícil tarefa de criar mecanismos regulamentadores da economia internacional, alcançado por meio de consenso entre os estados, apoiados no entendimento de cooperação internacional.
“... A OMC se apresenta como instituição internacional multilateral e com pretensões de tornar o comércio internacional mais integrado, mais estável e viável, cujo Tratado Constitutivo, resultado de processo legislativo internacional, possui em seu conteúdo normas originadas do consenso, que refletem a necessidade de administrar a interdependência dos Estados e Organizações dentro de um sistema internacional complexo e dinâmico.”( Rodrigues, 2004, p. 162).
Nas palavras de Cignacco (2009), a OMC possui uma base sólida para as discussões e soluções das controvérsias que possam surgir entre os países em função das operações internacionais que os unem. 
Segundo Batista (2005), para o Brasil a OMC é um espaço propício para negociações, pois existem oportunidades de formação de alianças muito maiores. As possíveis diferenças que possam acontecer com as demais nações desenvolvidas, devem ser aproveitadas para o avanço de questões que são importantes para o Brasil. 
2.6 Fundo Monetário Internacional
De acordo Cignacco (2009), O FMI (Fundo Monetário Internacional) é uma organização internacional constituída por 185 países-membros, que foi criada a fim estimular a cooperação monetária internacional, a estabilidade cambial, favorecendo o crescimento econômico.
Cignacco (2009), denota que inicialmente o FMI foi criado para contribuir no equilíbrio das diferentes balanças nacionais. Outra função de suma importância, é o outorgamento de crédito a diversos Estados nacionais. São auxílios financeiros que têm como característica a condicionalidade, exigem determinadas condições do Estado para a liberação de fundos.
2.7 Banco Mundial
Cignacco (2009), afirma que o Banco Mundial foi criado na mesma época que o FMI, é uma fonte indispensável de assistência financeira e técnica a países que estão em desenvolvimento. “... O Banco Mundial outorga assistência financeira com diversos fins: planos de desenvolvimento, assistência social, realização de obras de infraestrutura, desenvolvimento de mercados de capital, etc.”. 
2.8 Mercosul 
De acordo Cignacco (2009), O Mercosul (Mercado Comum do Sul) é constituído por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, tem como objetivo um estabelecimento de um mercado comum. 
O Mercosul tem como metas básicas:
· a eliminação das barreiras tarifárias e não-tarifárias no comércio entre os países membros;
· a adoção de uma Tarifa Externa Comum;
· a coordenação de políticas macroeconômicas;
· a livre circulação de mão-de-obra e de capitais;
· o livre comércio de serviços.
 
3. Ambiente Internacional
Cignacco (2009), nos mostra que cada país-mercado possuem diferenças que podem ter naturezas diversas, que retratam cada um dos mercados externos, definidos ambientes internacionais, que os diferenciam do ambiente nacional. 
São exatamente as diferenças que alguns aspectos apresentam e sua variação entre países, que complicam as comercializações internacionais. 
3.1 Câmbio
Para Maia (2000), devido cada país ter sua moeda e os valores serem diferentes, há necessidade de um ponto de encontro dos compradores de moedas e seus vendedores. Esse ponto de encontro é denominado de mercado cambial.
Nas palavras de Rodrigues (2004), “câmbio é a troca de moedas entre países, ou seja, é a compra ou venda de moedas estrangeiras ou de papéis que as represente”. 
No Brasil, a moeda nacional sempre vai estar presente nas negociações. O mercado cambial brasileiro é dividido em dois segmentos diferentes: mercado de taxas livres ou câmbio comercial, onde estão inclusas operações de câmbio relativas ao mercado exterior e de capital estrangeiro, e o mercado de taxas flutuantes, que abrange as operações não enquadradas no câmbio comercial. 
3.2 Regimes Cambiais
Segundo Paulani e Braga (2012), a taxa de câmbio pode ser estabelecida pelas forças de mercado (disputa entre oferta e demanda) ou por meio de interferências do governo no mercado cambial (fixando a taxa). A partir dessas possibilidades, temos definido basicamente três regimes para o mercado cambial: regime de câmbio flutuante, regime de câmbio fixo e regime misto.
3.2.1 Regime de Câmbio Flutuante
De acordo Paulani e Braga (2012), câmbio flutuante ocorre quando a taxa oscila livremente, garantindo equilíbrio no mercado interno, ou seja, equilíbrio de oferta e demanda por moeda estrangeira, em que a oferta é estabelecida pelos exportadores e os residentes que recebem renda. A demanda é realizada pelas importações e os residentes que fazem transferências de rendas.
3.2.2 Regime de Câmbio Fixo
Paulani e Braga (2012), mostra que o regime de câmbio fixo é determinado exclusivamente pelo Banco Central, a intervenção é feita por meio da compra e venda moeda estrangeira no mercado, por um valor fixo.
3.2.3 Regime de Câmbio Misto
Para Paulani e Braga (2012, p.201), “nesse sistema, a taxa de câmbio pode variar dentro de um dado intervalo, determinado pelo Banco Central”. Nesse sistema, a autoridade monetária vai fixar não necessariamente um preço específico para a divisa e sim uma faixa de preços, com um limite mínimo e um limite máximo, no qual ela pode flutuar livremente no mercado.
3.2.4 Regime de Câmbio Flutuante Atenuado
Nesse regime a autoridade permite que o mercado funcione livremente, pois não fixa preço e nem faixa de preço para as divisas, no entanto, intervém no mercado toda vez que julga necessário, amenizando fortes oscilações ou evitando que a divisa atinja um preço que a autoridade avalie como inconveniente para a economia naquele momento. ( Paulani e Braga2012).
3.3 Regimes Aduaneiros
Conforme explica Segre (2010), regime aduaneiro são tratamentos tributário e administrativo, aplicáveis a mercadorias submetidas ao controle aduaneiro, levando em conta sua natureza e utilização em concordância com as leis e os regulamentos aduaneiros.
Esse regime viabiliza que as mercadorias sejam transportadas, de um ponto a outro do país, com a suspensão de tributos, estando sob controle das autoridades aduaneiras.
3.4. Competitividade Internacional
Segundo Baumann (1996, p.81),” uma economia é competitiva na produção de uma determinada mercadoria quando consegue pelo menos igualar os padrões de eficiências vigentes no resto do mundo, quanto à utilização de recursos e à qualidade do bem”.
Baumann (1996), afirma que competitividade é a capacidade da empresa formular e implementar estratégias concorrenciais, de modo que possibilite a expansão ou manutenção de uma posição sustentável diante do mercado.
É um campo vasto das possíveis formas de competição, no que se refere a preço, qualidade, capacidade de servir o mercado, esforço de venda, ou seja, em cada mercado prevalece um conjunto dessas formas denominados fatores de sucesso competitivo.
3.5 Balança Comercial Brasileira
3.5.1 Exportações 
Conforme o relatório apresentado pelo Sebrae, tendo como fonte Alice Web/MDIC, no ano de 2016 o Brasil apresentou um superávit de USD de 47,7 bilhões em sua balança comercial, aparentemente foi um bom resultado. No entanto, o ano de 2016 foi o pior ano para o comércio exterior brasileiro, desde 2012, houve um recuo de 3,1% das exportações, em conjunta com 19,8% nas importações.
As exportações apresentaram uma média diária de USD 738 milhões, no período notou-se crescimento de produtos semimanufaturados (5,2%) e manufaturados (1,2%). Alguns produtos tiveram volume recorde de exportações e que impactou nesse desempenho positivo, tais como a carne de frango, celulose e suco de laranja.
 Conforme publicado pelo Ministério da Economia, os estados brasileiros que mais participaram com a exportação em 2016 foram: São Paulo (24,9% do total exportado pelo país), Minas Gerais (11,8%), E Rio de Janeiro (9,2%). Dentre os dez maiores exportadores do Brasil, a Bahia é o único estado do Nordeste que aparece nesse ranking.
A seguir uma tabela listando os 10 produtos mais exportados no ano de 2016 e as receitas obtidas (USD Bilhões).
 Tabela 1. Ranking dos dez produtos mais exportados em 2016
	Os 10 produtos mais exportados pelo Brasil em 2016 (em US$ FOB)
	Soja triturada
	19.327.390.501
	Minérios de ferro
	11.575.969.901
	Óleos bruto de petróleo
	10.073.797.268
	Outros açucares de cana
	8.279.525.308
	Pastas químicas de madeira
	5.128.887.287
	Café não torrado, descafeinado em grão
	4.842.976.634
	Bagaços e resíduos da extração do óleo de soja
	4.331.444.427
	Pedaços de miudezas comestíveis de galo galinhas
	3.952.487.378
	Milho em grão
	3.651.440.897
	Barcos- faróis/ guindastes/ docas
	3.644.586.871
 Autor: Elaborador. Fonte Sebrae
De acordo com dados apresentados pelo OEC referente ao ano de 2017, o Brasil ocupa a posição 22° como maior exportação do mundo e sua posição é 37° no Índice de Complexidade Econômico (ICE). 
Os dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) mostra que no ano de 2017, a balança comercial obteve um superávit de 67 bilhões de dólares, sendo que as exportações tiveram uma alta de 18,9% comparado ao ano anterior, o primeiro crescimento das exportações brasileiras depois de cinco anos.
As vendas externas do país totalizaram US$ 217.746 bilhões. Observou-se uma recomposição dos preços das commodities exportadas. O minério de ferro aumento de 40,9%, o petróleo em bruto 32,2%, a celulose 11,3%, o açúcar em bruto 10,7% e os semimanufaturados de ferro e aço 34% quando comparado a 2016. 
No ano de 2017, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, (IBGE) o principal parceiro do Brasil foram os EUA, o mercado norte-americano comprou USD 15,9 bilhões em serviços brasileiros, o que significou 53,35 da pauta exportadora.
Na tabela abaixo encontra-se os 10 produtos mais exportados pelo Brasil no ano de 2017 e suas respectivas receitas (USD).
 Tabela 2. Os dez produtos mais exportados em 2017
	Os 10 produtos mais exportados pelo Brasil em 2017 (em US$ FOB)
	Soja triturada
	25.712.173.126
	Minérios de ferro
	16.712.952.277
	Óleos bruto de petróleo
	16.624.996.815
	Outros açucares de cana
	9.040.869.397
	Pastas químicas de madeira
	5.803.547.697
	Pedaços de miudezas comestíveis de galo galinhas
	4.618.278.683
	Café não torrado, não descafeinado em grão
	4.600.226.683
	Milho em grão
	4.565.554.310
	Carnes desossadas de bovino
	4.356.057.139
	Bagaços e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja
	4.038.527.080
Autor: Elaborador. Fonte Sebrae 
As principais exportações do Brasil no ano de 2018 foram: Soja (USD 25,9 Bilhão), Minérios de ferro (USD 17,4 Bilhão), açucares de cana ou beterraba (USD 11,4 Bilhão) e automóveis de passageiros, incluindo os veículos de uso misto e os automóveis de corrida (USD 6,78 Bilhão).
O Brasil tem como principais destinos de suas exportações: China (USD 48 Bilhão), EUA (USD 25,1 Bilhão), Argentina (USD 17,8 Bilhão), Holanda (USD 7,57 Bilhão) e a Alemanha (6,18 Bilhão).
Conforme dados apresentados pelo Sebrae, em 2018 o país contabilizou uma receita acumulada de, aproximadamente, de US$ (FOB) 239,8 bilhões, o que significou um acréscimo nos valores de 10,2% em comparação com os resultados de 2017. Antes disso houve queda por dois anos consecutivos.
De acordo dados apresentados pelo Ministério da Economia, registrou-se um crescimento de 9.1% das exportações realizadas no Brasil. Neste ano de 2018 houve um aumento das exportações pelo segundo ano consecutivo, após quedas nos anos de 2012 até 2016.
O gráfico a seguir nos mostra os principais países que compraram do Brasil em 2018 e o quanto gerou de receitas em USD bilhões).
Gráfico1. Países que compram do Brasil (Ano 2018)
	
Elaboração: Autor. Fonte OEC.WORLD
O próximo gráfico apresenta os produtos que o país exportou no ano de 2018 e o quanto cada item representou no total das exportações.
Gráfico 2. Produtos exportados pelo Brasil. (Ano 2018)
Elaboração: Autor Fonte: OEC.ORG
3.5.2 Importação 
Em 2016 a balança comercial finalizou o ano com superávit de USD 47,692 bilhões, resultado de USD 185,244 das exportações e USD 137,552 considerado maior resultado da história, conforme divulgação feita pelo Ministério da Economia. Entre 2015 e 2016 houve uma queda nas importações de 19,7%, para muitos o motivo poderia ser a alta do dólar, no entanto constatou-se essa redução devido à instabilidade e baixo crescimento econômico do país. 
O balanço das importações do ano de 2017 obteve a soma de USD 150,745 bilhões com crescimento de 10,5% comparado ao ano de 2016, para o então ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) Marcos Pereira, esse aumento significou que uma retomada do crescimento da economia brasileira.
 Em 2017 as importações do Brasil tiveram origem dos seguintes países: China (USD 27 bilhão), EUA (USD 20,4 bilhão), Argentina (USD 9,3 bilhão), Alemanha (USD 9,3 bilhão) e Coréia do Sul (USD 5,39 bilhão).
	Balança Comercial do Brasil – 2016 a 2018 (AUS$ FOB)
	Ano
	Exportação 
	Importação
	Saldo (E-I)
	2016
	185.235.400.805
	137.552.002.856
	47.683.397.949
	2017
	217.739.177.077
	150.749.452.949
	66.989.724.128
	2018
	239.889.209.541
	181.230.568.862
	421.119.630.026
A próxima tabela nos mostra o total das exportações e importações dos anos 2016 até 2018. 
Tabela 3. Balança Comercial _ 2016 até 2018
Autor: Elaborador. Fonte: Sebrae
Segundo dados do OEC, os principais produtos importados pelo Brasil no ano de 2018 foram: óleos de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (USD 11,4 Bilhão), partes e acessórios de veículos automóveis (USD 5,1 Bilhão), medicamentos (USD 3,1 Bilhão), circuitos integrados e micro conjuntos eletrônicos (USD 3,03 Bilhão)e automóveis de passageiros e outros veículos automóveis (USD 3 Bilhão). As origens de importação de topo são a China  (USD 27 Bilhão), o EUA (USD 20,4 Bilhão) Argentina ($USD 3 Bilhão), Alemanha (USD 9,3 Bilhão) e a Coreia do Sul (USD 5,39 Bilhão).
A seguir um gráfico que mostra os principais produtos que o Brasil importou em 2018. 
 Gráfico 3. Produtos importados em 2018
Elaboração: Autor Fonte: OEC.ORG
 O MDIC divulgou que as importações em 2018, foram de USD 181,2 bilhões um acréscimo de 19,7% em comparação a 2017. A compra de bens de capital teve alta de 76,5%, bens intermediários 11,6%, os bens de consumo tiveram alta de 9,1%. Os combustíveis, insumos e bens de capital constituíram 85% das importações de 2018. 
CONCLUSÃO
Os países entenderam que as atividades de comércio exterior são de suma importância para sua sobrevivência. Não é viável que cada país queira se isolar numa bolha, sabe-se que no mundo algumas regiões são mais favorecidas do que outras, seja pelo clima que favorece plantações, ou até mesmo o solo onde dispõe de minérios. Sendo assim, é cômodo que haja troca entre as nações. 
No mundo globalizado que vivemos hoje algumas potências saíram na frente e desenvolveram diversas tecnologias, seja para a construção de maquinários, novos produtos, novos medicamentos. Logo os países que ainda não dispõem de determinados avanços tecnológicos, têm duas opções: investir tempo e dinheiro para também adquirir determinadas tecnologias ou importar.
Considerando que já tem alguém que possui o que os países necessitam, seja simples bens de consumo ou até mesmo alta tecnologia, e abriu- se para o mundo, a melhor opção é importar, levando em conta que por mais que alguém esteja disposto a desenvolver a mesma técnica, vai demandar tempo e investimento, correndo o risco de não ficar bom.
O Brasil possui pontos fortes na agricultura, se consagrou como um grande exportador de soja. Destaca-se na importação de minério, açucares, óleos brutos de petróleo. Em contrapartida, o país necessita importar alguns itens, como gasóleo (óleo diesel), medicamentos. 
O saldo da balança é positivo quando as exportações superam as importações, denomina-se superávit, o inverso déficit. Analisando a balança comercial brasileira dos últimos três anos, houve superávit. 
Nem sempre que as importações superam as exportações deve ser visto como algo ruim, pode significar que o país tem realizado aquisições para melhorar seu desempenho num futuro próximo.
A taxa de câmbio influencia muito nessas transações, pois quando o dólar está em alta é bom para as exportações, se ocorre do dólar está em baixa é melhor para as importações. 
A balança comercial brasileira afeta diretamente o Produto Interno Bruto (PIB), ao passo que quando há aumento de produção e exportação, o PIB acompanha esse crescimento. 
Sendo assim, é importante que o país continue exportando, elevando assim o PIB, não esquecendo das importações, que podem indicar otimizações em algumas áreas, seja maquinários para a agricultura, tecnologias que permita independência daqueles produtos que são exclusivamente importados. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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BAUMANN, Renato. O Brasil e Economia Global. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1996.
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https://mdic.gov.br
https://oec.world/pt/profile/country/bra/
https://sebrae.com.br
Produtos Importados (ano 2018 em USD Bilhão)
óleos	
11.4	ace. Aut	
5.0999999999999996	medicamentos	
3.1	circuitos	
3.03	
EXPORTAÇÃO (em USD Bilhão) 
CHINA	
48	EUA	
25.1	ARGENTNA	
17.8	HOLANDA	
7.56	ALEMANHA	
6.18	
Produtos exportados
Vendas	
minério	acucares	veículos	auto. Corridas	25.9	17.399999999999999	11.4	1.2

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