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Vigilância Brasileira e COVID-19

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COMO A VIGILANCIA BRASILEIRA REAGIU AO SARS-CoV-2 (COVID-19) 
 
O causador da doença COVID-19, (SARS-CoV-2), surgiu primeiramente em 
Wuhan, na China, no fim de 2019, logo depois, no início de janeiro de 2020, a 
OMS confirmou sua circulação, e desde então o vírus se alastrou pelo mundo 
todo, atingindo diversos países, tanto que no fim de janeiro, a OMS declarou 
emergência internacional epidêmica, desde estão o número de casos 
confirmados só aumentou. 
O Brasil realizou avanços cruciais na vigilância epidemiológica nos últimos 20 
anos, em decorrência do vírus A H5N1, que foi a principal motivação para a 
elaboração do primeiro Plano de Contingência, foi esse plano que contribuiu 
para a definição das diretrizes e para o fortalecimento da vigilância 
epidemiológica, e a instituição de redes de laboratórios e unidades sentinelas 
de síndromes respiratórias agudas graves, e também rede de alerta e resposta 
as emergências em saúde, com a criação do CIEVS (Centro de Informações 
Estratégicas e Resposta de Vigilância em Saúde). Com isso e com o bom 
desempenho obtido em 2009 com a chegada da H1N1, o Brasil obteve 
posicionamento no mapa da ciência mundial, sendo assim um importante pilar 
no conhecimento sobre o vírus Zika 16. 
Com a chegada do SARS-CoV-2, que não fazia parte do painel de exames 
laboratoriais de rotina da vigilância, e mediante a esta situação, no fim de 
janeiro de 2020 o MS instaurou o Grupo de Trabalho Interministerial de 
Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional e Internacional, para 
acompanhar a situação e definir protocolos de ação, tais protocolos 
estabeleceram a coleta de amostras para todos os pacientes atendidos na rede 
pública de saúde levando em consideração a situação atual, bem como o 
histórico de viagens a regiões que apresentam transmissão direta do novo 
corona vírus. 
Ainda sim a rede pública de saúde terá de enfrentar diversos desafios para 
conter e a pandemia, uma vez que mesmo com as orientações de quarentena, 
grande parte da população não respeita tais orientações, porém deve-se levar 
em consideração que o SUS não possui recursos suficientes.

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