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RADIOLOGIA RADIOGRAFIA EXTRABUCAL RADIOGRAFIA CEFALOMÉTRICA RADIOGRAFIA CEFALOMÉTRICA A radiografia cefalométrica ou telerradiografia, como também é conhecida, é um dos exames que compõe a documentação ortodôntica. Diferente da radiografia panorâmica e periapical, a radiografia cefalométrica captura a imagem do perfil do paciente, possibilitando realizar traçados e medidas para tratamento ortodôntico. LOTT,R WHITE e PHAROAD. 2015 RADIOGRAFIA CEFALOMÉTRICA Todas as radiografias cefalométricas são feitas com um cefalostato, dispositivo que ajuda a manter uma relação constante entre o crânio, o filme e o feixe de raio X. O técnico de raio X posiciona o paciente de acordo com critérios específicos necessários ao tirar uma radiografia cefalométrica. A exposição leva aproximadamente 10 segundos e o raio-x é desenvolvido em aproximadamente cinco a seis minutos. LOTT,R WHITE e PHAROAD. 2015 RADIOGRAFIA CEFALOMÉTRICA A telerradiografia ou radiografia à distância fornece simultaneamente, as imagens da estrutura óssea, dentária e tegumentar, sem deformação e sem aumento apreciável. A telerradiografia pode ser obtida em norma lateral (perfil) e em norma frontal (póstero-anterior). A que normalmente empregamos para o diagnóstico e planejamento ortodôntico é tirada de perfil. Sobre ela são delineados os chamados “cefalogramas”, para possibilitar a interpretação cefalométrica. LOTT,R WHITE e PHAROAD. 2015 PERFILFRONTAL RADIOGRAFIA CEFALOMÉTRICA LOTT,R WHITE e PHAROAD. 2015 RADIOGRAFIA CEFALOMÉTRICA Filme => Alto contraste - Telerradiográfico : Tamanho 18 x 24 cm - Telerradiográfico : Tamanho 20 x 25 cm - Telerradiográfico : Tamanho 24 x 30 cm LOTT,R WHITE e PHAROAD. 2015 RADIOGRAFIA CEFALOMÉTRICA PROJEÇÃO LATERAL DO CRÂNIO (Cefalométrica Lateral-Perfil) - Indicações => em ortodontia: . Confirma por meio da cefalometria as anormalidades esqueléticas e/ou de tecidos moles no diagnóstico inicial; ajuda a estabelecer o plano de tratamento; controla o progresso desse plano e, no final, avalia os resultados alcançados. LOTT,R WHITE e PHAROAD. 2015 RADIOGRAFIA CEFALOMÉTRICA PROJEÇÃO LATERAL DO CRÂNIO (Cefalométrica Lateral-Perfil) - Indicações => em cirurgia ortognática: . Avalia o pré-operatório; auxilia o plano de tratamento e verifica no pós-operatório os resultados cirúrgicos. LOTT,R WHITE e PHAROAD. 2015 RADIOGRAFIA CEFALOMÉTRICA PROJEÇÃO LATERAL DO CRÂNIO (Cefalométrica Lateral-Perfil) - O filme radiográfico é posicionado paralelo ao plano mediossagital do paciente. - O paciente é colocado com o lado esquerdo ao lado do filme (padrão americano) e o filtro adicional no cabeçote é posicionado anteriormente. - O feixe central é perpendicular ao plano mediossagital do paciente e ao plano do filme radiográfico e é centralizado acima do conduto auditivo externo. LOTT,R WHITE e PHAROAD. 2015 RADIOGRAFIA CEFALOMÉTRICA PROJEÇÃO LATERAL DO CRÂNIO (Cefalométrica Lateral-Perfil) - A sobreposição exata dos lados direito e esquerdo é impossível porque as estruturas do lado próximo do receptor de imagem são menos ampliadas do que as estruturas mais afastadas do receptor de imagem. - Estruturas bilaterais próximas ao plano mediossagital demonstram menos discrepância em tamanho em comparação com estruturas mais afastadas do plano mediossagital. LOTT,R WHITE e PHAROAD. 2015 RADIOGRAFIA CEFALOMÉTRICA PROJEÇÃO LATERAL DO CRÂNIO (Cefalométrica Lateral-Perfil) - O usuário deve permanecer em posição ortostática com os pés paralelos aos ombros e em lateral em relação ao receptor de imagem. As mãos devem ficar ao lado do corpo. - Posicionar as olivas nos meatos acústicos externos do usuário, centralizá-lo em relação à linha médio sagital e posicionar o plano de Frankfurt paralela ao chão. LOTT,R WHITE e PHAROAD. 2015 RADIOGRAFIA CEFALOMÉTRICA PROJEÇÃO LATERAL DO CRÂNIO (Cefalométrica Lateral-Perfil) - Ajustar o posicionado no osso frontal e certificar-se de que o posicionamento está correto. - Instruir o usuário a interromper a respiração durante a exposição aos Raios X. LOTT,R WHITE e PHAROAD. 2015 RADIOGRAFIA CEFALOMÉTRICA PROJEÇÃO POSTEROANTERIOR DO CRÂNIO (Frontal) - Indicações: . Fraturas; . Lesões císticas ou tumorais; . Observação de expansão óssea; . Avaliar anormalidades de crescimento ou assimetria da maxila ou mandíbula. LOTT,R WHITE e PHAROAD. 2015 RADIOGRAFIA CEFALOMÉTRICA PROJEÇÃO POSTEROANTERIOR DO CRÂNIO - FRONTAL (PA) LOTT,R WHITE e PHAROAD. 2015 - Posicionamento do paciente: . Paciente fica de frente para o chassi, com plano sagital mediano perpendicular ao filme; RADIOGRAFIA CEFALOMÉTRICA PROJEÇÃO POSTEROANTERIOR DO CRÂNIO - FRONTAL (PA) LOTT,R WHITE e PHAROAD. 2015 - Posicionamento do paciente: . Linha de Reid (linha que vai do meato acústico externo à comissura palpebral externa) deve formar um ângulo de 9º com o plano horizontal; . Plano de Frankfurt perpendicular ao filme. RADIOGRAFIA CEFALOMÉTRICA PROJEÇÃO POSTEROANTERIOR DO CRÂNIO - FRONTAL (PA) LOTT,R WHITE e PHAROAD. 2015 - Posicionamento do paciente: . O feixe central é perpendicular ao filme, direcionado de posterior para anterior (também chamado de posteroanterior ou PA), paralelo ao plano mediossagital do paciente, e é centralizado ao nível do ápice nasal. RADIOGRAFIA CEFALOMÉTRICA PROJEÇÃO POSTEROANTERIOR PARA SEIOS MAXILARES (técnica de Waters) - Indicações: . Observação dos seios maxilares, arco zigomático, margem infraorbitária, complexo naso-etmoidal, processo coronoide; . Avaliação de trauma maxilofacial (LeFort I,II e III); . Pesquisa de corpos estranhos no interior dos seios maxilares; . Delimitação de áreas patológicas. LOTT,R WHITE e PHAROAD. 2015 RADIOGRAFIA CEFALOMÉTRICA PROJEÇÃO POSTEROANTERIOR PARA SEIOS MAXILARES (técnica de Waters) LOTT,R WHITE e PHAROAD. 2015 - Posicionamento: . Paciente fica de frente para o filme e perpendicular ao plano mediossagital. . Deve encostar a região do mento no filme, mas não deve encostar a ponta do nariz e sim afastá-la 1cm. RADIOGRAFIA CEFALOMÉTRICA PROJEÇÃO POSTEROANTERIOR PARA SEIOS MAXILARES (técnica de Waters) LOTT,R WHITE e PHAROAD. 2015 - Posicionamento: . A cabeça do paciente é inclinada para cima, formando um ângulo de 37º entre a linha cantomeatal(ou linha de Reid – linha que vai do meato acústico externo à comissura palpebral externa) e o filme. RADIOGRAFIA CEFALOMÉTRICA PROJEÇÃO POSTEROANTERIOR PARA SEIOS MAXILARES (técnica de Waters) LOTT,R WHITE e PHAROAD. 2015 - Posicionamento: . O feixe central de raio X é perpendicular ao filme radiográfico e centralizado na área dos seios maxilares. RADIOGRAFIA CEFALOMÉTRICA PROJEÇÃO POSTEROANTERIOR PARA SEIOS MAXILARES (técnica de Waters-Waldron) LOTT,R WHITE e PHAROAD. 2015 - Posicionamento: . O paciente se posiciona de boca aberta para visualização do seio esfenoidal RADIOGRAFIA CEFALOMÉTRICA LOTT,R WHITE e PHAROAD. 2015 - Indicações: . Exame dos seios frontal e etmoidal; . Fratura da calota craniana; . Lesões tumorais ou outras que afetam o crânio (doença de Paget); PROJEÇÃO POSTEROANTERIOR PARA SEIO FRONTAL E ETMOIDAL (Técnica de Caldwell) RADIOGRAFIA CEFALOMÉTRICA LOTT,R WHITE e PHAROAD. 2015 - Posicionamento: . Paciente fica de frente ao filme, com plano sagital mediano perpendicular ao filme, tocando a fronte e o nariz no filme; PROJEÇÃO POSTEROANTERIOR PARA SEIO FRONTAL E ETMOIDAL (Técnica de Caldwell) RADIOGRAFIA CEFALOMÉTRICA LOTT,R WHITE e PHAROAD. 2015 - Posicionamento: . A linha de Reid (meato acústico externo à comissura palpebral externa) deve permanecer paralela ao plano horizontal ou perpendicular ao filme. PROJEÇÃO POSTEROANTERIOR PARA SEIO FRONTAL E ETMOIDAL (Técnica de Caldwell) RADIOGRAFIA CEFALOMÉTRICA LOTT,R WHITE e PHAROAD. 2015 - Posicionamento: . A incidência do feixe principal deve ser na protuberância occipital externa com direção paralela à linha de Reid. PROJEÇÃO POSTEROANTERIOR PARA SEIO FRONTAL E ETMOIDAL (Técnica de Caldwell) - DOENÇA DE PAGET - Múltiplasáreas de esclerose óssea (aparência de algodão), com espessamento acentuado das corticais ósseas. RADIOGRAFIA CEFALOMÉTRICA LOTT,R WHITE e PHAROAD. 2015 - Indicações: . Visualização da base do crânio; . Exame da mandíbula (processo coronoide e côndilo); . Avaliação dos seios esfenoidais e de fraturas do arco zigomático; . Lesões osteolíticas ou expansivas na região de palato. PROJEÇÃO SUBMENTONIANA (Submentovértice – Axial de Hirtz ) RADIOGRAFIA CEFALOMÉTRICA PROJEÇÃO SUBMENTONIANA (Submentovértice – Axial de Hirtz ) LOTT,R WHITE e PHAROAD. 2015 - Posicionamento: . O filme radiográfico é posicionado paralelo ao plano axial do paciente e perpendicular aos planos mediossagital e coronal; RADIOGRAFIA CEFALOMÉTRICA PROJEÇÃO SUBMENTONIANA (Submentovértice – Axial de Hirtz ) LOTT,R WHITE e PHAROAD. 2015 - Posicionamento: . O paciente é posicionado de costas para o filme, com a cabeça bastante inclinada para trás, de tal modo que o vértice do crânio toque o filme e a linha de Reid fique paralela ao filme; . Outros autores relatam que é o plano de Frankfurt fica paralela ao filme. RADIOGRAFIA CEFALOMÉTRICA PROJEÇÃO SUBMENTONIANA (Submentovértice – Axial de Hirtz ) LOTT,R WHITE e PHAROAD. 2015 - Posicionamento: . O feixe central é perpendicular ao filme, direcionado a partir da região submentoniana, passando através do vértice da cabeça (ponto bregma); RADIOGRAFIA CEFALOMÉTRICA PROJEÇÃO DE TOWNE REVERSA (PA de mandíbula) LOTT,R WHITE e PHAROAD. 2015 - Indicações: . Fratura de mandíbula em região de ângulo, do ramo ascendente, do pescoço do côndilo e do terço posterior do corpo; . Lesões císticas ou tumorais das regiões de mandíbula; . Hipo e hiperplasia mandibular; . Deformidades maxilofaciais. RADIOGRAFIA CEFALOMÉTRICA PROJEÇÃO DE TOWNE REVERSA (PA de mandíbula) LOTT,R WHITE e PHAROAD. 2015 - Posicionamento: . Paciente fica de frente para o filme, com plano sagital mediano perpendicular ao filme, tocando a fronte e o nariz no filme; RADIOGRAFIA CEFALOMÉTRICA PROJEÇÃO DE TOWNE REVERSA (PA de mandíbula) LOTT,R WHITE e PHAROAD. 2015 - Posicionamento: . A cabeça do paciente é inclinada para baixo, formando um ângulo de 25 a 30 graus entre a linha de Reid e o filme. . Para melhorar a visibilidade dos côndilos, a boca do paciente deve estar aberta. RADIOGRAFIA CEFALOMÉTRICA PROJEÇÃO DE TOWNE REVERSA (PA de mandíbula) LOTT,R WHITE e PHAROAD. 2015 - Posicionamento: . O feixe é perpendicular ao filme radiográfico, paralelo ao plano mediossagital do paciente e centralizado ao nível dos côndilos. RADIOGRAFIA EXTRABUCAL COM FILME OCLUSAL LOTT,R WHITE e PHAROAD. 2015 - Há casos em que o profissional não possui o equipamento para a tomada radiográfica extrabucal, devendo, então, lançar mão de recursos que permitam uma visão mais ampla das regiões a serem examinadas. - O filme oclusal preenche, às vezes, esta lacuna. RADIOGRAFIA EXTRABUCAL COM FILME OCLUSAL LOTT,R Crivello Jr.. 2013 EXAME DO ÂNGULO E RAMO DA MANDÍBULA - Indicações: . Delimitações das áreas patológicas; . Localização de dentes inclusos ou supranumerários; . Localização e delimitação de fraturas. RADIOGRAFIA EXTRABUCAL COM FILME OCLUSAL LOTT,R Crivello Jr.. 2013 - Posicionamento: . Distância focal de 50 cm; . O filme oclusal é mantido pelo paciente, lateral à face, na região de ângulo e ramo da mandíbula que pretende estudar; EXAME DO ÂNGULO E RAMO DA MANDÍBULA RADIOGRAFIA EXTRABUCAL COM FILME OCLUSAL LOTT,R Crivello Jr.. 2013 - Posicionamento: . Os dentes do paciente devem estar em oclusão, com o plano oclusal paralelo ao solo; . O feixe principal dirigido a 1,5cm abaixo do ângulo da mandíbula do lado oposto ao exame. . Ângulo vertical = -30º . Ângulo horizontal = 90º EXAME DO ÂNGULO E RAMO DA MANDÍBULA RADIOGRAFIA EXTRABUCAL COM FILME OCLUSAL LOTT,R Crivello Jr.. 2013 EXAME DO CORPO DA MANDÍBULA - Indicações: . Delimitações das áreas patológicas; . Localização de dentes inclusos ou supranumerários; . Localização e delimitação de fraturas. RADIOGRAFIA EXTRABUCAL COM FILME OCLUSAL LOTT,R Crivello Jr.. 2013 - Posicionamento: . Distância focal de 50 cm; . O filme oclusal é mantido pelo paciente, lateral à face, na região de corpo da mandíbula que pretende estudar; EXAME DO CORPO DA MANDÍBULA RADIOGRAFIA EXTRABUCAL COM FILME OCLUSAL LOTT,R Crivello Jr.. 2013 - Posicionamento: . Os dentes do paciente devem estar em oclusão, com o plano oclusal paralelo ao solo; . O feixe principal dirigido a 1,5cm abaixo do ângulo da mandíbula do lado oposto ao exame. . Ângulo vertical = -30º . Ângulo horizontal = 90º EXAME DO CORPO DA MANDÍBULA RADIOGRAFIA EXTRABUCAL COM FILME OCLUSAL LOTT,R Crivello Jr.. 2013 PERFIL DA REGIÃO DO OSSO NASAL - Indicações: . Fratura do osso nasal; . Localização de dentes inclusos ou supranumerários; . Verificar porção anterior da maxila ou mandíbula. RADIOGRAFIA EXTRABUCAL COM FILME OCLUSAL LOTT,R Crivello Jr.. 2013 - Posicionamento: . Distância focal de 30 cm; . O filme oclusal é mantido pelo paciente, lateral à face, na altura do osso nasal, na região de comissura palpebral externa, mantendo longo eixo do filme paralelo ao plano sagital mediano; PERFIL DA REGIÃO DO OSSO NASAL RADIOGRAFIA EXTRABUCAL COM FILME OCLUSAL LOTT,R Crivello Jr.. 2013 - Posicionamento: . Os dentes do paciente devem estar em oclusão, com o plano oclusal paralelo ao solo; . O feixe principal dirigido ao osso nasal do lado oposto ao exame. . Ângulo vertical = 0º . Ângulo horizontal = 90º EXAME DO CORPO DA MANDÍBULA DÚVIDAS ?????
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