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PROFESSOR: ITALO TRIGUEIRO TURMA: CARREIRAS POLICIAIS DATA: JANEIRO 2019 “Tenho em mim todos os sonhos do mundo” Fernando Pessoa 1 CONHECIMENTOS GERAIS DF BATERIA DE QUESTÕES Julgue os próximos itens relativos a aspectos antecedentes à construção de Brasília. 01. Francisco Adolfo de Varnhagen, um dos precursores da ideia de interiorização da capital do Brasil, defendeu, em 1877, que uma nova cidade fosse construída na região em que se situam as lagoas Feia, Formosa e Mestre D’Armas. 02. Na segunda metade da década de 1950, o presidente João Goulart começou o processo de instalação da nova capital e viajou ao Planalto Central. Depois de um concurso, a equipe do urbanista Lúcio Costa e o grupo de arquitetos encabeçados por Oscar Niemeyer começaram os trabalhos para projetar Brasília. 03. Ao longo de todo o processo histórico que norteou a transferência da nova capital, somente na segunda metade da década de 1940, no caso, em 1946, foram tomadas novas atitudes em relação à transferência da capital. 04. A equipe de arquitetos comandada por Lúcio Costa, com o tempo, realizou os trabalhos dos quais surgiram nos desenhos de vários prédios públicos. Já Oscar Niemeyer partiu do traçado de dois eixos, cruzando-se em ângulo reto, como uma cruz, para criar o projeto urbanístico brasiliense. Os dois eixos foram chamados de Rodoviário e Monumental. Em relação à história de Brasília, julgue os itens que se seguem. 05. A ideia de localizar a capital no interior do país é relativamente recente, tendo surgido em função das duas guerras mundiais deste século. 06. O projeto urbanístico de Brasília, vencedor de concurso público, é de Lúcio Costa. 07. Alguns dos mais significativos prédios públicos de Brasília – como o conjunto da Praça dos Três Poderes, a Catedral e o Palácio da Alvorada - foram projetados por Oscar Niemeyer. 08. Uma das principais justificativas para a construção da nova capital, na região central do país foi a necessidade de se promover a interiorização do desenvolvimento. Com relação a aspectos geográficos e políticos do Distrito Federal (DF), julgue os itens a seguir. 09. As regiões administrativas, popularmente conhecidas como cidades satélites, possuem autonomia político-administrativa semelhante à dos municípios brasileiros. 10. Os administradores das regiões administrativas são indicados pelo governador do DF. A tabela a seguir mostra dados de 2015 a respeito da realidade étnica do DF CODEPLAN. Pesquisa distrital por amostra de domicílios – PDAD-DF, 2015 (com adaptações). 11. Conforme os dados apresentados, a população não negra do DF é menor que a população negra e os padrões de distribuição das faixas de renda entre essas populações são considerados equivalentes. 12. A participação expressiva da população negra no DF é resultado dos fluxos migratórios internos no território brasileiro e reflexo da composição étnica da população brasileira como um todo, uma vez que o Brasil possui um dos maiores contingentes de negros fora da África. 13. Os dados referidos na tabela indicam que a população negra no DF concentra-se principalmente no estrato de renda média baixa. Historicamente, o Brasil foi povoado, desde o início da colonização, a partir da região litorânea. A rigor, foi a partir de meados do século XX que políticas públicas foram lançadas com o objetivo de ocupar extensas áreas do território nacional com população rarefeita, como seria o caso do Centro‐Oeste. É nessa perspectiva que se entende, por exemplo, a decisão de se transferir a capital da República para o Planalto Central do País. A criação da Região Integrada de Desenvolvimento (Ride) do Distrito Federal e Entorno inscreve‐se nesse esforço de interiorização do desenvolvimento nacional, tendo Brasília como polo desse processo. A partir dessas considerações gerais e iniciais, julgue o item subsequente. 14. A Ride foi criada com o objetivo de articular ações administrativas do governo federal, dos estados de Minas Gerais e Goiás e do Distrito Federal. 15. O desenho barroco influenciou a proposta de Lucio Costa para o Plano Piloto de Brasília, Distrito Federal, em 1967. O principal representante desse tipo de urbanismo é o Eixo Monumental, mais tarde definido, no Documento de Tombamento pela UNESCO, como escala gregária. Dentro das superquadras, os blocos residenciais podem dispor-se da maneira mais variada, obedecendo, porém, a dois princípios gerais: gabarito máximo uniforme, talvez seis pavimentos e pilotis, e separação do tráfego de veículos do trânsito de pedestres, mormente o acesso à escola primária e às comodidades existentes no interior de cada quadra. Lucio Costa. Registro de uma vivência. São Paulo: Editora UnB/Empresa das Artes, 1995 (com adaptações). Tendo o texto acima como referência inicial e considerando os múltiplos aspectos que ele suscita, julgue o seguinte item. 16. No plano idealizado por Lucio Costa, as escolas primárias estariam localizadas nas unidades de vizinhança, a uma distância máxima de 800 metros das unidades residenciais. Brasília foi planejada conforme os conceitos do urbanismo moderno, sobretudo naquilo que se refere à Carta de Atenas de 1933. Devido a sua importância, a cidade foi reconhecida como patrimônio cultural em três instâncias: local, nacional e mundial. Considerando as características de Brasília e os instrumentos de proteção do patrimônio cultural, julgue o item que segue. PROFESSOR: ITALO TRIGUEIRO TURMA: CARREIRAS POLICIAIS DATA: JANEIRO 2019 “Tenho em mim todos os sonhos do mundo” Fernando Pessoa 2 CONHECIMENTOS GERAIS DF 17. Definida como área residencial com relativa autonomia e autossuficiência com relação à cidade, a ideia de unidade de vizinhança foi concebida por Lúcio Costa e implantada pela primeira vez no Plano Piloto de Brasília. Além de outras fontes de inspiração, o projeto do Plano Piloto de Brasília sofreu influências dos princípios da Carta de Atenas (1933), que, resultante das reflexões do IV Congresso Internacional de Arquitetura Moderna (CIAM), definiu quatro funções-chave para o espaço urbano: habitar, trabalhar, divertir-se e circular. O documento propõe ainda a separação radical, nas áreas congestionadas, entre o caminho dos pedestres e o dos veículos mecânicos. Tendo como referência as informações apresentadas no texto precedente, julgue o item a seguir. 18. Com relação à circulação viária no projeto urbanístico de Brasília, apesar de haver uma hierarquização das vias e dos caminhos para pedestres, não há no Plano Piloto uma separação radical entre estes e os veículos, pois Lúcio Costa considerou que o automóvel não seria mais um inimigo inconciliável do homem. 19. A diminuição contínua da taxa de habitantes por veículo nos grandes centros urbanos coloca em evidência o problema da interação entre automóveis e pedestres. O plano concebido por Lucio Costa oferece solução que evita desarticulações viárias, enquanto prioriza o cumprimento da função social da terra e do planejamento sustentável, diminuindo áreas ocupadas pelas vias de tráfego de veículos e desonerando parte significativa dos custos de urbanização. 20. Em 2010, Brasília completou 50 anos de idade e o Plano Piloto, traçado urbanístico de Oscar Niemeyer, foi tombado como patrimônio histórico da humanidade. Com a Revolução Industrial, houve um intenso deslocamento da população rural para as cidades, atraída pelas ofertas de emprego e pela crise no setor agrícola, porém as cidades não estavam preparadas para recebê-la. Para solucionar o caos urbano, surgiu o urbanismo moderno, que, por suas características, foi dividido por François Choay em duas correntes:a culturista e a progressista, esquematizadas abaixo. Com base nas informações expressas acima, julgue o item que se segue. 21. O Plano Piloto de Brasília, que incorporou os princípios 3, 5, 7, 8 e 10 estabelecidos pelo urbanismo progressista, foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Balanço divulgado pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF) aponta redução de 39% nos casos de roubo com restrição de liberdade, o famoso sequestro-relâmpago, ocorridos entre 1.º de janeiro e 31 de agosto deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado — foram 520 ocorrências em 2012 e 316 em 2013. Em agosto deste ano, foram registrados 39 casos de sequestro-relâmpago em todo o DF, o que representa redução de 32% do número de ocorrências dessa natureza criminal em relação ao mesmo mês de 2012, período em que 57 casos foram registrados. Entre as 39 vítimas, 11 foram abordadas no Plano Piloto, região que lidera a classificação de casos, seguida pela região administrativa de Taguatinga, com oito ocorrências. Segundo a SSP, o cenário é diferente daquele do mês de julho, em que Ceilândia e Gama tinham o maior número de casos. “38% dos crimes foram cometidos nos fins de semana, no período da noite, e quase 70% das vítimas eram do sexo masculino, o que mostra que a escolha da vítima é baseada no princípio da oportunidade e aleatória, não em função do gênero.” Ao todo, 82% das vítimas (32 pessoas) estavam sozinhas no momento da abordagem dos bandidos, por isso as forças de segurança recomendam que as pessoas tomem alguns cuidados, entre os quais, não estacionar em locais escuros e distantes, não ficar dentro de carros estacionados e redobrar a atenção ao sair de residências, centros comerciais e outros locais. DF registra 316 ocorrências de sequestro-relâmpago nos primeiros oito meses deste ano. R7, 6/9/2013. Internet: (com adaptações). 22. Infere-se do texto que, em agosto, Plano Piloto e Taguatinga eram as localidades com os mais altos índices de criminalidade no DF, situação inversa à de julho, quando as regiões de maior periculosidade eram Ceilândia e Gama. Observe a figura do Projeto do Plano Piloto de Brasília e julgue os itens subsequentes, sobre o processo histórico de transferência da capital brasileira em diferentes momentos COSTA, L. Projeto do Plano Piloto de Brasília. 1957. Disponível em: <http://www.arquitetonico.ufsc.br/unidade-de-vizinhanca > Acesso em: 28 out. 2013. PROFESSOR: ITALO TRIGUEIRO TURMA: CARREIRAS POLICIAIS DATA: JANEIRO 2019 “Tenho em mim todos os sonhos do mundo” Fernando Pessoa 3 CONHECIMENTOS GERAIS DF 23. No século XX, o país teve a sua capital transferida por duas vezes: no primeiro momento, de Salvador para o Rio de Janeiro e, no segundo, para Brasília. Nas duas ocasiões, isso ocorreu como resultado de movimentos emancipacionistas de ruptura política. 24. A transferência da capital brasileira, de Salvador para o Rio de Janeiro, resultou, principalmente, do processo de independência política em 1822, como conotação de elemento subversivo da ordem colonial. 25. A transferência da capital para Brasília traduziu a plataforma política do nacionalismo desenvolvimentista de Juscelino Kubitscheck e concretizou as estratégias das elites políticas e econômicas brasileiras em distanciar a administração federal das grandes aglomerações urbanas do sudeste e, portanto, das pressões políticas dos diversos setores sociais. 26. A ocupação histórica humana e econômica do Plano Piloto de Brasília permitiu a redução das disparidades socioeconômicas existentes entre as diferentes regiões brasileiras e também daquelas no interior da própria capital federal. 27. O contexto histórico de transferência da capital federal para Brasília foi marcado pela repressão política da Era Vargas e representou a afirmação das ideias do nacionalismo fascista do Estado Novo. A construção de Brasília durante o governo Juscelino Kubitschek (1956-1961) apresentou diversas motivações oficiais, sobre essas motivações avalia os itens subsequentes. 29. Afastar de São Paulo a sede do governo federal, impedindo que a elite cafeicultora continuasse a controlá-lo. 30. estimular a ocupação do interior do país, evitando a concentração das atividades econômicas em áreas litorâneas. 31. Deslocar o funcionalismo público do Rio de Janeiro, permitindo que a cidade tivesse mais espaços para acolher os turistas. 32. Tornar a nova capital um importante centro fabril, reunindo a futura indústria de base do Brasil. Observe as pirâmides a seguir e responda as três próximas questões. Distrito Federal (2019 – 2030 – 2040) Com base na evolução da pirâmide etária no DF em 2019, 2030 e 2040 e nos conhecimentos sobre dinâmica populacional, julgue os itens a seguir. 33. A transição demográfica está se concretizando na atualidade devido às altas taxas de natalidade e de fecundidade da população. 34. A pirâmide de 2019 apresenta um aspecto triangular, indicando que o percentual de jovens no conjunto da população é alto nesse momento. 35. O envelhecimento de uma população representa a diminuição proporcional da população mais jovem, por isso, na pirâmide de 2040, a diferença da base para o topo foi reduzida. Analise a distribuição da PEA (População Economicamente Ativa) por setor de atividade no Distrito Federal e julgue os itens subsequentes. 36. Com maior contingente de trabalhadores no setor primário do que no secundário, pode-se afirmar que o Distrito Federal, a despeito do crescimento econômico, ainda se mantém como uma economia agroexportadora. 37. O setor secundário emprega cerca de um terço do que emprega o setor terciário, o que indica que a economia brasiliense é assentada no setor industrial. 38. O grande contingente de trabalhadores no setor terciário é típico de um estado urbanizado, dado que as atividades deste setor são mais intensas em cidades. 39. O setor primário emprega 20,9% da PEA, o que indica que seu desenvolvimento é orientado por uma estrutura agrícola tradicional que demanda mão de obra numerosa. 40. Os setores primário e secundário empregam percentuais bem inferiores da PEA, em relação ao terciário, o que é um indicador de déficit na balança comercial. A transferência da capital do Brasil da região Sudeste para a região Centro-Oeste é vista como uma das maiores realizações de Juscelino Kubitschek. Julgue os PROFESSOR: ITALO TRIGUEIRO TURMA: CARREIRAS POLICIAIS DATA: JANEIRO 2019 “Tenho em mim todos os sonhos do mundo” Fernando Pessoa 4 CONHECIMENTOS GERAIS DF itens sobre a importância dessa transferência para o crescimento econômico da região Centro-Oeste. 41. Do ponto de vista econômico, a transferência da capital do Brasil do Rio de Janeiro para a região Centro-Oeste, com a construção de Brasília, promoveu uma maior integração do território nacional. 42. Houve uma maior dinamização das atividades econômicas no âmbito da construção civil, gerando inúmeros empregos para as populações, em especial os migrantes nordestinos. 43. A transferência da capital para a porção central do Brasil promoveu o crescimento de cidades no entorno de Brasília e de outras cidades já existentes, dinamizando os setores da economia urbana (comércio e serviços). 44. Na agricultura, verificou-se a expansão da fronteira agrícola, transformando a região do cerrado em importante área produtiva da economia nacional, em virtude da emergência de atividades agropecuárias modernas, que estavam articuladas à expansão do capital. 45. A construção de Brasília e a consequente transferência do Distrito Federal do Rio de Janeiro para o planalto Central corresponderam a uma estratégia de fundogeopolítico que pretendia dinamizar a economia das regiões litorâneas mais desenvolvidas com uma industrialização com base nacional. A tentativa do governo Médici de resolver o problema do Nordeste pelo desenvolvimento da Amazônia tinha seus precedentes. O presidente Juscelino Kubitschek (1956- 61) usou a construção de Brasília como “solução” parcial para problemas como a pobreza rural endêmica no interior do Brasil. Ele afirmava que a construção de meios de transporte ligados a Brasília estimularia a comercialização da agricultura e, portanto, aumentaria as rendas. O programa amazônico de Médici parecia-se com a criação de Brasília. (Thomas E. Skidmore. Brasil: de Castelo a Tancredo, 1964-1985, 1988. Adaptado.) 46. O autor assinala que a construção de Brasília e a abertura da estrada Transamazônica apresentavam aspectos semelhantes pois visavam instalar os conglomerados industriais mais poluidores no interior do Brasil, além de melhorarem as condições de vida das ricas cidades litorâneas. 47. Segundo o texto, essa transferência buscava atender às reivindicações das populações dos cerrados, da floresta e do Nordeste, além de contarem com o apoio financeiro dos Estados Unidos da América. Deste Planalto Central, desta solidão que em breve se transformará em cérebro das altas decisões nacionais, lanço os olhos mais uma vez sobre o amanhã do meu país e antevejo esta alvorada com fé inquebrantável e uma confiança sem limites no seu grande destino. Juscelino Kubitschek, 02/10/1956 48. A realização mais conhecida do governo de Juscelino Kubitschek foi a construção de Brasília. No entanto, essa obra contemplava objetivos mais abrangentes desse governante, como o de promover a integração nacional por meio da ampliação da infraestrutura de transportes. 49. A ideologia do desenvolvimentismo marcou a história política e econômica do Brasil no século XX. Durante a década de 1950, um exemplo marcante desta concepção foi a construção de Brasília, que fez parte do Projeto de Integração Nacional defendido pelos governos militares, dentre os quais, Emílio Garrastazu Médici, que consistiu na articulação de diferentes regiões do Brasil através de rodovias, como a Transamazônica. Ainda que Brasília, ao ser inaugurada, tenha sido celebrada como a “meta-síntese” do Plano de Metas de Juscelino Kubitschek, e aclamada por seu projeto arquitetônico moderno e arrojado, também foi alvo de críticas e polêmicas uma vez que 50. os candangos, assim chamados os operários que trabalharam na construção de Brasília, fizeram grandes protestos na festa de inauguração, denunciando as péssimas condições de vida e de trabalho a que haviam sido submetidos nos anos que duraram as obras. GABARITO – MODALIDADE (C – E) 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 C E C E E C C C E C 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 E C C C E E E C E E 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 E E E E C E E E C C 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 E E E E C E E C E E 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 C C C C E E E C E E VISITANTE Imagem Posicionada VISITANTE Máquina de escrever C VISITANTE Máquina de escrever E VISITANTE Máquina de escrever C VISITANTE Máquina de escrever E VISITANTE Máquina de escrever E VISITANTE Máquina de escrever C VISITANTE Máquina de escrever C VISITANTE Máquina de escrever C VISITANTE Máquina de escrever E VISITANTE Máquina de escrever C VISITANTE Máquina de escrever E VISITANTE Máquina de escrever C VISITANTE Máquina de escrever C VISITANTE Máquina de escrever C VISITANTE Máquina de escrever E VISITANTE Máquina de escrever E VISITANTE Máquina de escrever E VISITANTE Máquina de escrever C VISITANTE Máquina de escrever E VISITANTE Máquina de escrever E VISITANTE Máquina de escrever E VISITANTE Máquina de escrever E VISITANTE Máquina de escrever E VISITANTE Máquina de escrever E VISITANTE Máquina de escrever C VISITANTE Máquina de escrever E VISITANTE Máquina de escrever E VISITANTE Máquina de escrever E VISITANTE Máquina de escrever C VISITANTE Máquina de escrever E VISITANTE Máquina de escrever E VISITANTE Máquina de escrever E VISITANTE Máquina de escrever E VISITANTE Máquina de escrever C VISITANTE Máquina de escrever E VISITANTE Máquina de escrever E VISITANTE Máquina de escrever C VISITANTE Máquina de escrever E VISITANTE Máquina de escrever E VISITANTE Máquina de escrever C VISITANTE Máquina de escrever C VISITANTE Máquina de escrever C VISITANTE Máquina de escrever C VISITANTE Máquina de escrever E VISITANTE Máquina de escrever E VISITANTE Máquina de escrever E VISITANTE Máquina de escrever C VISITANTE Máquina de escrever E VISITANTE Máquina de escrever E
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