Buscar

Embriologia - Aparelho Faríngeo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

embriologia 
aparelho faríngeo 
 
O aparelho faríngeo é formado pelos arcos, sulcos e 
membranas faríngeas 
Essas estruturas contribuem para a formação da face 
e do pescoço 
 
 
 
Arcos faríngeos 
Começam a se desenvolver no início da quarta 
semana 
As células da crista neural migram para as futuras 
regiões da cabeça e do pescoço 
Os arcos faríngeos são separados pelos sulcos 
faríngeos (fendas) 
São numerados em uma sequência craniocaudal 
Os arcos sustentam as paredes laterais da faringe 
primitiva 
A membrana bucofaríngea separa o estomodeu 
(boca primitiva) da faringe primitiva 
O primeiro arco separa-se nas proeminências maxilar 
e mandibular 
↪	proeminência maxilar: maxila, osso zigomático e 
porção do osso vômer 
↪	 proeminência mandibular: mandíbula e osso 
temporal escamoso 
Segundo e terceiro arco formam o osso hioide 
 
COMPONENTES DOS ARCOS 
Centro de mesênquima, recoberto externamente por 
ectoderma e internamente por endoderma 
Estruturas: 
•	arco arterial 
•	haste cartilaginosa 
•	componente muscular 
•	nervos 
 
DESTINO DOS ARCOS 
Contribuem para a formação da face, das cavidades 
nasais, da boca, da laringe, da faringe e do pescoço 
Na 5ª semana: o segundo arco recobre o terceiro e 
o quarto, formando o seio cervical (depressão 
ectodérmica) 
Na 7ª semana: o segundo ao quarto sulco 
desaparecem, dando um contorno liso ao pescoço 
 
DERIVADOS DOS ARCOS 
primeiro arco 
(mandibular) 
•	nervos cranianos: trigêmeo (NC V) 
•	 músculos: da mastigação; milo-hióideo e ventre 
anterior do digástrico; tensor do tímpano; tensor do 
véu palatino 
•	estruturas esqueléticas: martelo e bigorna 
•	ligamentos: anterior do martelo; esfenomandibular 
 
segundo arco 
(hioide) 
•	nervos cranianos: facial (NC VII) 
•	músculos: da expressão facial; estapédio; estilo-
hióideo; ventre posterior do digástrico 
•	estruturas esqueléticas: estribo; processo estiloide; 
corno menor do osso hioide 
•	ligamentos: estilo-hióideo 
 
terceiro arco 
•	nervos cranianos: glossofaríngeo (NC IX) 
•	músculos: estilofaríngeo 
•	estruturas esqueléticas: corno maior do osso hioide 
 
quarto e sexto arcos 
•	nervos cranianos: ramo laríngeo superior do vago; 
ramo laríngeo recorrente do vago (NC X) 
•	músculos: cricotreóideo; levantador do véu palatino; 
constritores da faringe; intrínsecos da laringe; 
estriados do esôfago 
•	estruturas esqueléticas: cartilagens tireoide, cricoide, 
aritenoide, corniculada e cuneiforme 
 
DERIVADOS DOS MUSCULOS E NERVOS 
Derivam do mesoderma paraxial não segmentado 
A placa pré-cordal forma vários músculos da cabeça 
e pescoço 
 
Cada arco é suprido por um nervo craniano 
 
 
Bolsas faríngeas 
A faringe primitiva alarga-se conforme se une ao 
estomodeu e estreita-se à medida que se une ao 
esôfago 
O endoderma da faringe reveste as superfícies 
internas das bolsas faríngeas 
As bolsas se desenvolvem entre os arcos 
O endoderma das bolsas e o ectoderma dos sulcos 
faríngeos forma a dupla camada de membranas 
faríngeas 
A formação dos arcos e das bolsas necessita da 
expressão do gene TBX2 nesses tecidos 
 
 
primeira bolsa 
Expande-se no recesso tubotimpânico → com o 
primeiro sulco forma o tímpano 
A cavidade do recesso torna-se a cavidade timpânica 
e o antro mastoide 
A conexão do recesso com a faringe forma a tuba 
auditiva 
segunda bolsa 
Associada ao desenvolvimento da tonsila palatina 
Parte da cavidade dessa bolsa forma a fossa palatina, 
entre os arcos palatoglosso e palatofaríngeo 
terceira bolsa 
Origina o timo e a glândula paratireoide inferior 
quarta bolsa 
Origina a glândula paratireoide superior 
 
Sulcos faríngeos 
As regiões da cabeça e do pescoço apresentam 4 
sulcos (fendas branquiais) 
Apenas um par de sulcos contribui para estruturas 
pós-natais 
↪	o primeiro par persiste como o meato acústico 
externo (canais auditivos) 
Os outros sulcos são obliterados com o seio cervical 
Anomalias congênitas do segundo sulco são 
relativamente comuns 
 
Membranas faríngeas 
Aparecem no assoalho dos sulcos faríngeos 
Apenas um par de membranas contribui para a 
formação de estruturas adultas 
↪	 a primeira membrana torna-se a membrana 
timpânica 
 
Desenvolvimento da face 
Os primórdios da face aparecem no início da quarta 
semana 
Depende da influência indutiva do prosencéfalo, da 
zona ectodérmica frontonasal e do desenvolvimento 
dos olhos 
O desenvolvimento facial ocorre principalmente entre 
a quarta e oitava semanas 
Os 5 primórdios faciais aparecem como 
proeminências em torno do estomodeu 
↪	uma proeminência frontonasal 
↪	um par de proeminências maxilares 
↪	um par de proeminências mandibulares 
 
PROEMINÊNCIA FRONTONASAL: forma a testa, o dorso 
e o ápice do nariz 
PROEMINÊNCIAS NASAIS LATERAIS: formam as asas do 
nariz 
PROEMINÊNCIAS NASAIS MEDIAIS: formam o septo 
nasal, o osso etmoide e a placa cribriforme 
PROEMINÊNCIAS MAXILARES: formam as regiões da 
bochecha e o lábio superior 
PROEMINÊNCIAS MANDIBULARES: formam o queixo, 
o lábio inferior e as regiões da bochecha 
 
 
 
Desenvolvimento das cavidades nasais 
Os placoides nasais tornam-se deprimidos e formam 
as fossetas nasais 
Formação dos sacos nasais pelo aprofundamento das 
fossetas nasais 
A membrana oronasal separa os sacos da cavidade 
oral → rompe-se na 6ª semana, permitindo a 
comunicação 
Formam-se as coanas primitivas (aberturas da 
cavidade nasal dentro da faringe nasal) 
O epitélio ectodérmico no teto das cavidades nasais 
torna-se especializado para formar o epitélio olfatório 
 
Desenvolvimento do palato 
Desenvolve-se a partir dos palatos primário e 
secundário, a partir da 6ª semana 
O palato primário é formado pela fusão das 
proeminências nasais mediais 
↪	é uma massa de mesênquima em forma de cunha 
↪	forma a face anterior e da linha média da maxila, a 
parte pré-maxilar da maxila 
↪	representa uma pequena parte do palato duro no 
adulto (região da fossa incisiva) 
 
O palato secundário se desenvolve a partir de duas 
projeções mesenquimais das proeminências maxilares 
↪	 os processos palatinos laterais projetam-se em 
cada lado da língua e assumem uma posição 
horizontal sobre ela (7ª e 8ª semanas/liberação de 
ácido hialurônico pelo mesênquima) 
↪	os ossos desenvolvem-se para formar o palato 
duro 
↪	partes não ossificadas se estendem para além do 
septo nasal para formar o palato mole

Outros materiais

Outros materiais