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Laís Kemelly 
Estudos Observacionais
Estudo Transversal 
• Individualizado: traz as características 
de cada entrevistado 
• Observacional: não tem nenhuma 
interferência 
• Transversal: período restrito 
Analisa causa e consequência durante um 
momento específico. Pode gerar hipóteses, 
mas não confirma. 
 
Estudos de Coorte 
• Longitudinal 
(retrospectivo/prospectivo) 
• Individualizado 
Avalia incidência: novos casos da doença. 
Seu objetivo é identificar fatores de risco 
para determinada doença. Para fazer isso, o 
pesquisador seleciona para sua pesquisa um 
grupo de pacientes que se enquadram nesses 
fatores e outro grupo que não (“controle”). 
Depois, esses resultados são comparados 
Acompanho por um período, depois disso observo os 
desfechos, fazendo uma associação entre os grupos e 
desfechos. Um grupo tem fator de risco, o outro não 
tem. Acompanho por um período de tempo e depois 
observo a relação entre o fator de risco e o 
desenvolvimento de alguma patologia. 
Existem dois tipos de coorte, que se 
diferenciam no período no qual o fator de 
risco foi selecionado. 
Coorte prospectivo: separo hoje e 
acompanho daqui pra frente, seleciono para 
ver no futuro (não pode selecionar pessoas 
que já tenham a doença que você quer buscar 
a relação) 
Parte de pessoas sem a doença, divido em expostos 
ao fator de risco e não exposto, avalio o surgimento da 
doença em cada grupo. 
Coorte retrospectivo: analiso um fator de 
risco do passado para ver no presente (ex.: 
exposições a silício passadas e possibilidade 
de desenvolvimento de algum distúrbio) 
 
[15:10] Thiago Barbosa Vivas 
Pessoal, o <risco relativo> é uma razão/divisão entre 
incidências (comparando expostos e não expostos). 
Por isso o <risco relativo> expressa o quanto uma 
incidência é maior que a outra - ou seja, 
conseguimos avaliar se a incidência da doença 
dentre os expostos é maior que a incidência entre 
os não expostos. Já o <odds ratio> é uma 
razão/divisão entre as chances de determinado 
fator estar presente (comparando doentes e não 
doentes). Por isso o <odds ratio> expressa o quanto 
uma das chances do fator estar presente é maior 
que a outra - ou seja, se as chances do fator estar 
presente no grupo dos doentes é maior que as 
chances do fator estar presente no grupo de não 
doentes. 
Laís Kemelly 
Medida associativa (grau de associação com 
duas variáveis): risco relativo 
Incidência do exposto/incidência do não 
exposto = valor do risco relativo. 
• > 1: o fator de risco tem relação com o 
surgimento da doença 
• < 1: o fator de risco “protege” da 
doença, porque o número de não 
expostos que desenvolveram foi maior 
Estudo de caso - controle 
• Individualizado 
• Observacional 
• Longitudinal retrospectivo 
 
Seleciono os pacientes pela doença. A partir 
disso, analiso seus hábitos passados para 
buscar uma relação deles com a doença. 
O que difere o grupo 
caso do grupo 
controle é a doença. 
As outras 
características 
(socio-demográficas, 
clínicas, faixa etária) 
devem ser o mais 
parecidas possíveis. 
(seleção do 
controle) 
 
Medida associativa: ODDS RATIO (razão de 
chances de desenvolver a doença) 
• = 1: não tem razão de chance 
• > 1: chance de desenvolver 
 
a: tem a doença e o fator de risco 
b: não tem a doença, mas tem o fator de risco 
c: tem a doença, mas não tem o fator de risco 
d: não tem a doença nem o fator de risco 
 
(d.expostos/d.não expostos) 
------------------------------------------------------------ 
(n.d.expostos/n.d.não expostos) 
 
Estudo Ecológico 
• Observacional 
• Agrupado 
• Transversal 
Aborda uma área geográfica limitada para ter 
seus indicadores de saúde. Gera hipóteses, 
sem confirmação. 
Falácia ecológica: quando uma variável 
aponta para um desfecho, sendo que na 
verdade o motivo é outro. 
 
 
Laís Kemelly 
Ensaio Clínico 
É um estudo intervencional. 
• Individualizado 
• Intervenção 
• Longitudinal prospectivo 
Fases Metodológicas 
Fase I 
Texto em pessoas que não tem a doença para 
avaliar a segurança, dosagem segura e 
possíveis efeitos colaterais. 
Fase II 
Começa a avaliar a resposta clínica em 
pessoas que tem a doença. 
Fase III 
Avalia a resposta clínica com um grupo maior 
para confirmar a eficácia, monitorar os efeitos 
colaterais, comparar com tratamentos 
comumente usados. 
Fase IV 
Após a comercialização do medicamento, com 
o objetivo de avaliar as informações sobre o 
efeito da droga em diferentes populações a 
longo prazo. 
Randomização 
Escolha aleatória do grupo de pacientes e 
controle. Quem seleciona é uma pessoa que 
não faz parte da pesquisa. 
É importante porque minimiza o viés do 
pesquisador: ele não vai selecionar as 
pessoas que acredita ter maior resultado. 
Como os grupos são aleatórios, sem seleção 
de fatores específicos, o teste da eficácia vai 
ser mais fidedigno. 
Alocação 
Encaminhar o paciente para o grupo que ele 
foi selecionado. 
Cegamento 
Cego: o paciente não sabe a que está sendo 
submetido (placebo ou estudo), mas o 
pesquisador sabe 
Duplo-cego: o médico também não sabe qual 
o grupo controle e o de estudo 
Triplo-cego: os participantes, o terapeuta e os 
pesquisadores que farão a análise não sabem 
dos grupos (recebe os dados separados em 
grupo A e B, ao invés de placebo e estudo) 
Tipos 
Randomizado: no mínimo dois grupos com 
seleção aleatória 
Quase-experimental: o pesquisador 
selecionou os 2 grupos 
Braço único: testando intervenção sem grupo 
comparativo. Nesse estudo, não podemos 
determinar a eficácia, porque para isso 
precisa de um grupo controle. 
Piloto: o objetivo não é avaliar eficácia, mas 
sim segurança do tratamento. Grupos 
menores de pacientes (os pacientes podem 
ter a doença, dependendo do estudo)

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