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Artigo: Resiliência, gênero e família na adolescência
O artigo nos trás uma pesquisa feita com adolescentes de escolas públicas e privadas, de diferentes classes socioeconômicas e de diferentes grupos de família, com o intuito de conciliar a resiliência do adolescente com gênero e família. 
'Meninas tem maior probabilidade de ter mais baixo potencial de resiliência ao mencionar ser bem difícil ou extremamente difícil lidar com os irmãos', vejo esse trecho como algo ainda muito presente em nossa sociedade e isso me assusta, a cultura de que meninas são frágeis e por isso devem ser protegidas, no artigo mesmo trás dados de que meninas estão mais susceptíveis a depressão do que meninos por esse motivo, de não se acharem suficientes e pela pressão da sociedade em cima delas. Ao meu ver essa cultura tem que mudar em casa, desde o nascimento. Família tem o dever de mostrar que a menina é capaz de ser forte tanto quanto, ou até mais, que o menino. 
'A Ausência da supervisão familiar e a presença da violência psicológica estão associadas a baixa resiliência'. Formar um ser em um ambiente que não lhe davam apoio, incentivo e até mesmo importância, podem acarretar uma série de transtornos que poderá acompanhar esse adolescente pelo resto da vida, assim como medo, agressividade, hiperatividade, depressão, baixa autoestima, entre outros.
‘Faz toda diferença a presença de uma figura afetiva com quem o adolescente possa contar nos momentos de adversidades e neste ponto a família possui papel primordial'. A adolescência é a fase mais confusa de todas, o adolescente não sabe muito bem o que está acontecendo, não se vê por completo. Ainda está se acostumando com as mudanças biológicas e mentais. Tudo irá ser o fim do mundo então é muito importante que ele tenha alguém para contar. Sabemos mesmo assim que existe uma resistência dos adolescentes em confiar e conversar sobre seus problemas com adultos, mas temos que estar sempre abertos e fazer questão que o adolescente saiba disso. Conseguindo uma confiança já é um grande passo pra ajudar esse adolescente a administrar suas angústias.
Concluímos que, a importância de que uma criação adequada respeitando suas fases de desenvolvimento podem acarretar pelo resto da vida dos adolescentes de hoje, é que ainda temos muito a mudar culturalmente para que assim possamos otimizar os valores de resiliência feminina.