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trab dinâmica de grupo ansiedade

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A ansiedade pode ser definida como uma resposta orgânica de apreensão e aumento da vigilância que ocorre diante de situações em que existam perigos incertos, em que haja ameaças potenciais à integridade (GORMAN, 2000). 
A palavra ansiedade, etimologicamente, provém do termo grego Anshein, que significa "estrangular, sufocar, oprimir". Seu termo correlato, angústia, origina-se do latim angor que significa “opressão” ou “falta de ar”, e angere que significa “causar pânico”. Alguns autores tentam fazer uma distinção entre ansiedade e angústia, porém não há consenso a respeito do assunto. Tais palavras referem-se, metaforicamente, à experiência subjetiva característica da ansiedade(GRAEFF, 1999)
Segundo Castillo (2000 apud PEDROSA, COUTO & LUCHRSSE, 2017) a ansiedade é um sentimento de medo vago e desagradável, caracterizado por um desconforto ou tensão derivado de uma antecipação de perigo, de algo desconhecido ou estranho.
Diferença de ansiedade primária e patológica 
- fenômeno adaptativo necessário ao homem para o enfrentamento das situações cotidianas
- intensidade e duração variam de indivíduo para indivíduo de acordo com as diferentes situações
- Considera-se medo quando existe um estímulo desencadeador
(Grazziano e Bianchi, 2004, apud PEDROSA, COUTO & LUCHRSSE, 2017).
Segundo o Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais (AMERICAN..., 2013) muitos dos transtornos de ansiedade surgem durante a infância e se não forem tratados tendem a persistir, sendo que a maioria ocorre mais em indivíduos do sexo feminino que no sexo masculino. Castillo (2000) afirma que os transtornos ansiosos são quadros clínicos com sintomas primários, não são derivados de outras condições psiquiátricas (depressão, psicose, transtornos de desenvolvimento etc.). Estes são diagnosticados segundo o DSM-V apenas quando os sintomas não são consequências dos efeitos fisiológicos do uso de substâncias/medicamento ou de outra condição médica.
Alguns dos tipos de transtornos ansiosos segundo o DSM-V são: transtorno de pânico, agorofobia, transtorno de ansiedade generalizada, fobia social, fobias específicas, transtorno de estresse pós-traumático e transtorno obsessivo-compulsivo. 
A importância de métodos alternativos para modular a ansiedade (como exercícios de respiração, Reiki, meditação, entre outros).
Qual a influência da respiração?
O ritmo respiratório reflete diretamente o estado emocional no qual uma pessoa se encontra. Quando se está ansioso, a respiração é rápida e curta. Durante um período de medo, aumenta-se o intervalo respiratório. Se alguém estiver apavorado, a respiração será em descompasso (GRIEZ, 1984).
Além de refletir a condição interior, o ritmo respiratório também influencia na alteração desse estado, bastando para isso controlar a respiração e alterar seu compasso. Um bom exemplo disso é quando alguém está muito agitado ou nervoso, e lhe dizem: "Calma, respire fundo". De fato, a calma advém da alteração do ritmo respiratório (GRIEZ, 1984).
Segundo a doutrina hindu, a respiração é portadora de importante força vital, a qual chamam de "prana". Conforme o hinduísmo, o "prana" é agregado às moléculas de oxigênio. Ao absorver o ar, se é abastecido por essa energia que promove a vitalidade orgânica (GRIEZ, 1984).
As técnicas respiratórias são importantes para adquirir e manter a saúde e serenidade interior. Várias filosofias orientais utilizam esses métodos e obtêm excelentes resultados. A prática de exercícios respiratórios promove saúde e bem-estar, pois a respiração é um veículo de comunicação entre o mundo interno e o meio externo (GRIEZ, 1984).
-Intervenção cognitivo comportamental em grupo para ansiedade
(PEDROSA, COUTO & LUCHRSSE, 2017).
"Tratando-se do atendimento realizado com a terapia Cognitivo-Comportamental em grupo (TCCG), sobretudo nos quadros de transtorno mental comum, nota-se uma efetiva redução dos sintomas. Nesse sentido, Wesner et al. (2014) apontam que, após o tratamento, os pacientes com pânico adotavam melhores estratégias de enfrentamento. Diante disso, Gloster et al. (2011) observaram diminuição dos sintomas de agorafobia, e Afshari et al. (2014) mostram que o tratamento proporcionou a regulação dos sintomas de ansiedade, tristeza e raiva" (PEDROSA, COUTO & LUCHRSSE, p. 45, 2017).
Foto quadro
Segundo dados da revista Exame, O Brasil sofre uma epidemia de ansiedade. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o País tem o maior número de pessoas ansiosas do mundo: 18,6 milhões de brasileiros (9,3% da população) convivem com o transtorno. O tabu em relação ao uso de medicamentos, entretanto, ainda permanece.
Dinâmica de reconhecimento da ansiedade
Objetivos: Saber identificar quando a ansiedade; prevenir a ansiedade ter um maior conhecimento sobre si próprio (a); aconselhar ajuda e/ou ajudar alguém, aprender estratégias úteis quando estiver perante momentos de vida e quando a ansiedade estiver afetando a sua vida pessoal, profissional ou social.
1. Explicar o que é ansiedade e no que ela pode influenciar em nossas vidas.
Materiais
- Folhas de papel de acordo com o número de participantes.
Procedimento
1. Verifique se todos sabem o que é ansiedade. Se não souberem, explique que ansiedade é a forma como uma pessoa se sente quando estão ansiosas, e que a ansiedade tem causados nas pessoas e no seu dia a dia seja em família, escola, amigos, trabalho. 
2. Diga ainda que todos os dias nós enfrentamos situações que nos deixaram ansiosos. Dê exemplos. Estudo, doença, isolamento, sensação de inutilidade e preocupação. 
3. Entregue uma folha de papel em branco dizendo que ela representa a nossa vida.
4. Explique que você lerá uma lista de situações que podem nos deixar mais ansiosos.
5. Diga que, a cada vez que você ler uma frase, eles deverão arrancar um pedaço da folha na proporção do prejuízo que essa situação traz. (Ou amassa-la)
6. Exemplifique: Leia a primeira frase e diga "isso acontece diariamente" e rasgue um pedaço grande do papel, ou isso "isso acontece poucas vezes na semana" e rasgue um pedaço pequeno da folha.
7. Sintomas que causam ansiedade:
1. Sente-se nervoso, ansioso por algo do futuro.
2. Sente que ficava cansado facilmente.
3. Tem dificuldade em adormecer ou permanecer a dormir.
4. Tem dificuldade em parar de se sentir preocupado.
5. Tem dificuldade em relaxar.
6. Sente-se tão preocupado que fica difícil ficar parado.
7. Sente-se facilmente irritável ou chateado.
8. Sente medo como se algo muito ruim fosse acontecer.
9. Sente dores no corpo.
10. Fica ruminando em um só pensamento.
1. Discussão e reflexão:
- O que deixa mais ansioso?
- Trabalho, estudo?
- Lidar com muitas coisas ao mesmo tempo?
- Conhece alguém muito ansioso (a)?
8. Praticas para minimizar a ansiedade.
1. Ser mais paciente. (O que acham? É fácil, difícil?)
2. Respirar corretamente. (O que acham? É fácil, difícil?)
3. Praticar atividade física. (O que acham? É fácil, difícil?)
4. Reavaliar seus objetivos. (O que acham? É fácil, difícil?)
5. Fazer contato com pessoas que você gosta (chamada de vídeo). (O que acham? É fácil, difícil?)
6. Manter uma rotina. (O que acham? É fácil, difícil?)
7. Alimentar-se corretamente e nos horários normais. (O que acham? É fácil, difícil?)
8. Ter um horário para dormir e relaxar. (O que acham? É fácil, difícil?)
2. Observar e questionar os participantes sobre ansiedade comunicar e expor o que pensa.
Referências
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual Diagnóstico e Estatístico de Distúrbios Mentais, 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. 880 p.
Gorman JM, Kent JM, Sullivan GM, Coplan JD. Hipótese neuroanatômica do transtorno do pânico, revisada. Sou J. Psiquiatria. 2000; 157 (4)
GRIEZ, E. Experimental models of anxiety: problems and perspectives. Acta Psychiatr Belg, Bruxelles, v. 84, p. 511-532, 1984
PEDROSA, K. M., COUTO, G., LUCHRSSE, R. Intervenção Cognitivo-Comportamental para Ansiedade. Revista Psicologia: Teoria e Prática, 19(3), 43-56. São Paulo, SP, set.-dez. 2017. ISSN 1980-6906

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