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Luiz Henrique Leite de Faria 2 logística Biologia

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Kayque Henrique , Luiz Henrique 2log BIO
Caxumba
História da doença
A caxumba é uma doença viral aguda. Embora a parotidite e a orquite tenham sido descritas por Hipócrates no século V AC, até recentemente a caxumba era considerada primariamente como uma doença que afetava militares durante os períodos de mobilização. Em 1934, Johnson e Goodpasture mostraram que a caxumba poderia ser transmitida de pacientes infectados para macacos da aça rhesus e demonstraram que a caxumba era causada por um agente filtrável presente na saliva. Este agente foi posteriormente caracterizado como um vírus.
Morfologia do vírus
O vírus da caxumba é um paramixovírus do mesmo grupo do vírus da parainfluenza e da doença Newcastle. Os vírus da parainfluenza e doença de newcastle produzem anticorpos que fazem reação cruzada com o vírus da caxumba. O vírus tem um genoma de filamento único de RNA. O vírus pode ser isolado ou propagado em culturas de vários tecidos humanos e de macacos e em ovos embrionados. Ele tem sido recuperado da saliva, do fluido cerebroespinhal, urina, sangue, leite e tecidos infectados de pacientes com caxumba. O vírus causa doença generalizada. O vírus da caxumba é rapidamente inativado pelo calor, formalina, éter, clorofórmio e luz ultravioleta. 
Dados epedimiológicos
No Brasil, apenas os surtos de caxumba, ou seja, a ocorrência de dois ou mais casos no mesmo local e com intervalo de tempo de até 35 dias entre eles, são de notificação imediata. No âmbito da Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal, em 2017, os surtos e casos individuais de parotidite foram notificados por meio da inserção de dados em um formulário do FormSUS. Em 2018, por orientação da equipe técnica do Ministério da Saúde, as notificações dos casos individuais e de surtos, passaram a serem inseridas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). No ano de 2017, foram notificados 1.052 casos de parotidite infecciosa no Distrito Federal (DF), sendo que 1.009 (95,9%) entre moradores do DF. Em 2018, foram 787 casos, sendo 763 entre os moradores do DF. A distribuição do número de casos, segundo a semana epidemiológica. Em relação ao número de casos, embora tenha ocorrido uma diminuição em 2018 em relação à 2017, a faixa de 20 a 40 anos foi a mais acometida neste período (2017/39,5 e 2018/36,0) . Em 2017, nenhum caso em menor de um ano foi notificado e em 2018, foram quatro casos notificados. No período avaliado, a maior parte dos casos, 959 (54,2%), ocorreu em indivíduos do sexo masculino. Nesse sentido, é importante ressaltar que as mulheres em idade fértil fazem parte do grupo alvo da vacina que protege contra sarampo, caxumba e rubéola. As maiores incidências acumuladas (estão nas Regiões de Saúde Norte (2017: 35,6 e 2018: 4,3 por 100 mil hab.) e Leste (2017: 85,0 e 2018: 5,2 por 100 mil hab.) A incidência na Região Leste em 2017 está relacionada ao número e casos ocorridos na Unidade de Internação Provisória, localizada em São Sebastião. Em 2017, foram registrados, no FormSUS, 20 surtos de parotidite infecciosa. Em 2018, apenas três surtos foram registrados no Sinan . No período, 52% (12/23) desses surtos ocorreram em residências.cccc
Sintomas da Caxumba
O principal e mais comum sintoma da caxumba é o aumento das glândulas salivares, acompanhado de febre.
A infecção em homens adultos prove orquite (inflamação nos testículos) e mastite (infecção do tecido mamário) nas mulheres.
Em um terço dos casos, a infecção não apresenta sintomas (assintomática) e adquire maior gravidade após adolescência, sendo a meningite e a epidídimoorquite duas importantes manifestações e complicações da doença, mas que geralmente não deixam sequelas.
Em menores de 5 anos de idade, são comuns sintomas das vias respiratórias e perda neurosensorial da audição. Outras complicações são encefalite e pancreatite.
Os principais sintomas
· Inchaço e dor nas glândulas salivares, podendo ser em ambos os lados ou em apenas um deles.
· Febre.
· Dor de cabeça.
· Fadiga e Fraqueza.
· Perda de apetite.
· Dor ao mastigar e engolir.
Tratamento da Caxumba
A caxumba é tratada naturalmente pelo organismo. A indicação é apenas de repouso, medicamentos para dor e temperatura, também é recomendado observação cuidadosa para a possibilidade de aparecimento de complicações.
Felizmente, a maioria dos casos da caxumba tem recuperação natural e progressiva. Sem grandes complicações, em até duas semanas. O médico deve ser sempre consultado em caso e dúvidas ou surgimento de outros sintomas.
O diagnóstico da caxumba é basicamente clínico, com avaliação médica nas glândulas. Para confirmar, o profissional de saúde pode coletar uma amostra de sangue para confirmar a presença do vírus.
A confirmação laboratorial da caxumba vem no resultado desse exame de sangue, que apresenta anticorpos contra o paramixovírus, responsável por causar a doença.
Formas de propagação 
Transmissão:
Altamente contagiosa, a caxumba é causada pelo vírus Paramyxovirus, transmitido por contato direto com gotículas de saliva ou perdigotos de pessoas infectadas. Costumam ocorrer surtos da doença no inverno e na primavera e as crianças e adolescentes são os mais atingidos.
Essa doença assim como o sarampo atingem apenas uma vez na vida.
Prevenção:
A melhor maneira de evitar a caxumba é através da vacinação aos 12 e 15 meses de vida. Caso uma pessoa seja afetada, ela não deve comparecer à escola ou ao trabalho durante nove dias após início da doença. É preciso, ainda, desinfectar os objetos contaminados como secreções do nariz, da boca e da garganta do enfermo. A vacinação de bloqueio é recomendada para quem manteve contato direto com pessoas doentes.
A forma mais simples de prevenir é não beber do mesmo copo que ninguém e não trocar salivas com quem possivelmente possa estar com Caxumba

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