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Plantas toxicas

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Plantas tóxicas de interesse agropecuário
	
	Nome científico: Palicourea marcgravii
	
	Nome vulgar: Cafezinho, café-bravo, erva de rato, roxinha e vick.
	
	Distribuição geográfica no Brasil: Ampla distribuição, por quase todo o território nacional.
	
	Princípio ativo: Ácido monofluoracético
	
	Características da planta: Boa palatabilidade, atingi até 4m de altura.
	
	Partes e quantidades tóxicas: Folhas e frutos são tóxicos. 0,4g/kg pode levar a morte.
	
	Sinais clínicos da intoxicação: Relutância em andar, frequência urinaria constante e em pouca quantidade, pulso venoso positivo, ataxia, instabilidade postural, tremores musculares, queda do animal, taquipneia, movimentos de pedalagem, opistótono, mugidos constantes e convulsão.
	
	Tratamento e controle: Acetamida, mas não é muito eficiente quando os sinais clínicos já estão evidentes. A melhor forma é evitar a ingestão.
	
	Achados da necropsia e histopatologia: Não se verifica sinais macroscópicos na necropsia. No histopatológico, pode ser encontrado degeneração hidrópico-vacuolar nas células dos túbulos renais distais.
	
	Nome científico: Baccharis coridifolia
	
	Nome vulgar: Mio-mio, vassourinha, alecrim falso
	
	Distribuição geográfica no Brasil: Rio Grande do Sul e sul de São Paulo.
	
	Princípio ativo: Tricotecenos macrocíclicos
	
	Características da planta: Subarbusto, altura de 50 a 80 cm, folhas lineares de 1,5 a 5 cm de comprimento. Brota na primavera e floresce no outono.
	
	Partes e quantidades tóxicas: Flores, sementes, folhas, talos e até mesmo a raiz. Doses de 0,25-0,50 g/kg da planta em floração causam a morte de bovinos, enquanto, no período de brotação, são necessários 2 g/kg para produzir o mesmo efeito.
	
	Sinais clínicos da intoxicação: Anorexia, timpanismo, instabilidade do membro posterior e exsudato catarral nos olhos e nas narinas.
	
	Tratamento e controle: Não existe tratamento eficaz. Pode-se tentar administrar, uma mistura de cal apagada e carvão. O controle pode ser feito pelo cuidado ao introduzir animais provenientes de regiões livres dessa planta.
	
	Achados da necropsia e histopatologia: Congestão da mucosa e edema da parede do rúmen e do retículo, congestão e petéquias na mucosa do abomaso e do intestino delgado. O fígado apresenta-se com coloração mais clara que o normal. Histopatologia caracteriza-se por necrose do epitélio, congestão e edema da mucosa do rúmen e do reticulo, congestão do baço e edema dos espaços de Disse no fígado.
	
	Nome científico: Pteridium aquilinum
	
	Nome vulgar: Samambaia, samambaia do campo
	
	Distribuição geográfica no Brasil: Encontrada em todas as regiões do Brasil
	
	Princípio ativo: Tiaminase e ptaquilosídeo
	
	Características da planta: Primitiva, rizomatosa que pode chegar a 180cm de comprimento e pteridófita. Cresce em solos ácidos e arenosos, matas ciliares, campos e pastagens.
	
	Partes e quantidades tóxicas: Os brotos e plantas ainda imaturas são mais tóxicas que as plantas desenvolvidas. 10g/kg/dia de 3 a 4 semanas é suficiente para causar a doença aguda.
	
	Sinais clínicos da intoxicação: Os sinais dependem da espécie animal que ingere a planta e o tempo de ingestão. Pode apresentar alterações neurológicas, diátese hemorrágica, hematúria enzoótica, carcinomas do trato digestivo superior.
	
	Tratamento e controle: Não há tratamento conhecido para nenhuma das formas de intoxicação. A erradicação da planta no pasto é a melhor maneira de controlar a intoxicação.
	
	Achados da necropsia e histopatologia: Rarefação doo tecido hematopoiético da medula óssea, formação nodulares na bexiga, processo neoplásico epitelial e mesenquimal no tecido a bexiga, anaplasia severa, reação linfocítica severa.
	
	Nome científico: Ataleia glazioviana
	
	Nome vulgar: timbó, cinamomo bravo, maria preta ou amargo
	
	Distribuição geográfica no Brasil: Oeste e meio-oeste de Santa Catarina e noroeste e centro-norte do Rio Grande do Sul
	
	Princípio ativo: Isoflavonas
	
	Características da planta: Arvore decidual de 8 a 20 metros de altura, possui tronco liso de30-60 cm de diâmetro e as folhas são compostas e imparimpinadas. Possui flores brancas e seus frutos consistem de vagens achatadas.
	
	Partes e quantidades tóxicas: Folhas, dose única de 22 a 35 g/kg são abortivas e dose única a partir de 40 g/kg provocam quadros patológicos de intoxicação
	
	Sinais clínicos da intoxicação: Insuficiência cardíaca congestiva a direita, edema subcutâneo de peito, jugular estendida, pulso venoso positivo, letargia e morte.
	
	Tratamento e controle: Não é conhecido nenhum tratamento eficaz. A profilaxia baseia-se em evitar a ingestão da planta.
	
	Achados da necropsia e histopatologia: Áreas focais ou estrias pálidas e firmes no miocárdio, o fígado encontra-se aumentado de volume, com borda arredondadas e vermelho-escuro, fígado noz-moscada. Degeneração e fibrose do miocárdio, necrose, congestão e fibrose centrolobular do fígado.
	
	Nome científico: Stryphnodendron coriaceum
	
	Nome vulgar: Barbatimão, barbatimão-do-Piauí ou barbatimão-do-Nordeste
	
	Distribuição geográfica no Brasil: Estados do Nordeste.
	
	Princípio ativo: Saponinas
	
	Características da planta: Cresce no cerrado, de maneira isolada, ou seja, nunca se encontram várias árvores juntas. O fruto é uma vagem que nasce diretamente no caule e o grão tem a forma parecida com a do feijão.
	
	Partes e quantidades tóxicas: Favas maduras, dose letal é de 10g/kg
	
	Sinais clínicos da intoxicação: Apatia, ressecamento de focinho, parada da ruminação, atonia do rúmen, emagrecimento progressivo, sonolência, hipotermia, tremores musculares, broncopneumonia por aspiração, sialorreia e lacrimejamento e morte.
	
	Tratamento e controle: Em primeiro lugar, deve retirar os animais da área onde adoeceram e coloca-los na sombra e antibióticos. A profilaxia consiste em não deixar os animais em regiões onde há grande quantidade da planta.
	
	Achados da necropsia e histopatologia: Broncopneumonia, erosões e ulceras no nariz, lábio, gengiva, pulvino dental, língua, esôfago e rúmen. Na histopatologia alterações circulatórias e regressivas discretas a moderadas no fígado e rim.
	
	Nome científico: Manihot esculenta
	
	Nome vulgar: Mandioca-brava, mandioca-mansa
	
	Distribuição geográfica no Brasil: Ocorre em todo país
	
	Princípio ativo: Glicosídeo cianogênico
	
	Características da planta: Existem variedades com maior ou menor concentração de glicosídeo cianogênico. A variedade pobre é a mandioca-mansa e a variedade rica é a mandioca-brava. Para alimentação dos animais, deve-se arrancar, quebrar em pedaços e deixar ao ar livre as raízes, durante algumas horas. 
	
	Partes e quantidades tóxicas: Folhas são ricas em glicosídeos, raízes causam intoxicação quando não passaram pelo tempo necessário de volatização do principio toxico. A dose letal difere entre as espécies de mandioca.
	
	Sinais clínicos da intoxicação: Excitação, tremores musculares, desequilíbrio, queda, dispneia, movimentos de pedalagem, midríase, mucosas coloração rosa-brilhante, convulsão e morte.
	
	Tratamento e controle: O tratamento nem sempre é possível em razão da velocidade com que evoluem para morte 
	
	Achados da necropsia e histopatologia: Presença de sangue vermelho-vivo altamente oxigenado, abomaso e intestino congestos e com petéquias. Sem valor no histopatológico.
	
	Nome científico: Amaranthus sp
	
	Nome vulgar: Caruru
	
	Distribuição geográfica no Brasil: amplamente distribuída no país.
	
	Princípio ativo: Oxalatos e nitratos/nitritos
	
	Características da planta: Planta herbácea, seu habitat são terrenos baldios, lavouras anuais e perenes, sempre em solos férteis 
	
	Partes e quantidades tóxicas: Toxicidade maior quando a planta está em frutificação. Os animais precisam ingerir grandes quantidades durante 5 a 30 dias
	
	Sinais clínicos da intoxicação: Depressão anorexia, corrimento sanguinolento pelas narinas e diarreia, que em alguns casos pode ser hemorrágica, edema submandibula e na região posterior da coxa.Tratamento e controle: Não há tratamento, a profilaxia consiste em roçar as áreas invadidas pela planta antes da entrada dos animais nas pastagens.
	
	Achados da necropsia e histopatologia: Petéquias no tecido subcutâneo e serosas, liquido seroso nas cavidades abdominal e torácica, congestão da mucosa do abomaso e edema perirrenal. Nefrose tubular tóxica.
	
	Nome científico: Senna occidentalis
	
	Nome vulgar: Fedegoso, manjerioba, mata-pasto, cigarreira, mamangá
	
	Distribuição geográfica no Brasil: Amplamente distribuída em regiões tropicais e subtropicais.
	
	Princípio ativo: Diantrona, uma antraquinona
	
	Características da planta: Arbusto anual, possui flores amarelo-ouro, encontrada em pastagens, ao redor de currais, solos férteis, ao longo de estadas ou contaminando lavouras de soja, milho e sorgo.
	
	Partes e quantidades tóxicas: Sementes, vagens, folhas, a semente é a parte mais toxica. Intoxicação ocorre pela ingestão da planta, cerais ou feno
	
	Sinais clínicos da intoxicação: Diarreia, tremores musculares, andar incoordenado, relutância em mover-se, decúbito esternal, decúbito lateral e morte.
	
	Tratamento e controle: Não há tratamento, principal medida preventiva é evitar pastagens que contenha a planta e ter cuidado para não incluí-la, ou suas sementes, em feno e rações. 
	
	Achados da necropsia e histopatologia: Degeneração dos músculos esquelético e cardíaco, alterações no fígado, músculos e SNC. O histopatológico revela na musculatura esquelética atrofiada e edema intersticial; no miocárdio, degeneração vacuolar dos hepatócitos; no rim, vacuolização tubular; no SNC, vacuolização axonal. 
	
	Nome científico: Thiloa glaucocarpa
	
	Nome vulgar: Sipaúba, vaqueta, cipaúba
	
	Distribuição geográfica no Brasil: Regiões de caatinga no nordeste, especialmente no Piauí, litoral do Ceará, oeste da Bahia e nordeste de Minas Gerais
	
	Princípio ativo: Taninos: vescalagina, estaquiurina, e casuarinina
	
	Características da planta: Planta arbustiva causadora de uma doença de bovinos designada pelos nomes populares de popa-inchada, venta-seca, mal-da-rama ou mal-da-rama-murcha.
	
	Partes e quantidades tóxicas: Folhas, mesmo dessecadas. A dose letal é de 75 g/kg.
	
	Sinais clínicos da intoxicação: Edemas subcutâneos na parte posterior da coxa, períneo, região próxima ao úbere, prepúcio e escroto, barbela, submandibular e região da escapula. Emagrecimento progressivo.
	
	Tratamento e controle: Purgante oleosos, antitóxicos e glicose. A profilaxia consiste em retirar o gado da área-problema no período perigoso.
	
	Achados da necropsia e Histopatologia: Edemas subcutâneos, derrames serosos na cavidade abdominal e torácica, rins pálidos com pontos vermelhos, hemorragias na forma de petéquias, esquimoses e sufusoes nas serosas. No histológico nefrose tubular toxica e distrofia hepática.
	
	Nome científico: Tetrapterys spp
	
	Nome vulgar: Cipó-ruão, cipó-preto, cipó-ferro, cipó-vermelho
	
	Distribuição geográfica no Brasil: Sudeste do Brasil
	
	Princípio ativo: Não se conhece o princípio ativo
	
	Características da planta: São cipós ou arbustos escandentes da família malpighiaceae, que provocam lesões no miocárdio.
	
	Partes e quantidades tóxicas: Brotos, na dose de 5 g/kg/dia durante cerca de 60 dias, 10 g/kg/dia durante 13 a 41 dias.
	
	Sinais clínicos da intoxicação: Edema na parte inferior da barbela e na região esternal, veia jugular ingurgitada, pulsando e arritmia cardíaca, dificuldade de locomoção, lerdeza, fraqueza, anorexia, tremores musculares e leve dispneia.
	
	Tratamento e controle: Não se conhece tratamento para intoxicação. Deve-se recomendar a retirada do rebanho do pasto, quando ocorrem os primeiros casos.
	
	Achados da necropsia e Histopatologia: Áreas claras no epicárdio, manchas e feixes esbranquiçados no miocárdio, as vezes, endurecido, edemas e derrames serosos nas cavidades pré-formadas, lobulação no fígado e com aspecto de nos moscada. Histopatologico há alteração no coração, observando edema extracelular, aumento da eosinofilia, lise de fibras, edema intracelular, apoptose, necrose massiva de fibras cardíacas, infiltrados inflamatórios, fibrose e atrofia de fibras cardíacas. No fígado há congestão, edema dos espaços de Disse, tumefação, vacuolização e lise dos hepatócitos e fibrose.
Plantas tóxicas ornamentais
	
	Nome científico: Dieffenbachia ssp
	
	Nome vulgar: Comigo-ninguém-pode, aninga-do-Pará
	
	Distribuição geográfica no Brasil: 
	
	Princípio ativo: Cristais de oxalato de cálcio e saponinas
	
	Características da planta: Herbácea de folhagem tropical grande e larga, com manchas brancas e caule grosso, cultivada em áreas sombreadas, em canteiros ou vasos. 
	
	Partes e quantidades tóxicas: Toda a planta
	
	Sinais clínicos da intoxicação: Dor em queimação, edema nos lábios, boca, língua e gengivas, náuseas, vômitos, diarreia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.
	
	Tratamento e controle: Tratamento sintomático. Como medida profilática deve-se evitar o acesso dos animais a planta e poda de planta.
	
	Achados da necropsia e Histopatologia: Esôfago com necrose difusa dos dois terços superiores e edema, necrose do epitélio bucal. Na histopatologia, observou-se acentuada alteração necrótico-degenerativa do epitélio da língua, formação de fendas entre o estado basal e o estrato espinhoso preenchidas por fibrina e infiltrado inflamatório composto de polimorfonucleares.
	
	Nome científico: Zantedeschia aethiopica Spreng
	
	Nome vulgar: Copo de leite
	
	Distribuição geográfica no Brasil: Margens de tanques e lagos, abundantes em matéria orgânica e alta umidade. Prefere lugares com baixas temperaturas.
	
	Princípio ativo: oxalato de cálcio
	
	Características da planta: Mede cerca de 35 cm e pode alcançar 1,5 m de altura, chama atenção por ser verde brilhante, ter um caule dilatado para acumular reservas nutricionais para sobrevivência.
	
	Partes e quantidades tóxicas: Todas as partes da planta
	
	Sinais clínicos da intoxicação: Queimação, eritema e edema de lábios, língua, palato e faringe. Sialorréia, disfagia, asfixia. Cólicas abdominais, náuseas, vômitos e diarréia. Contato ocular: irritação intensa com congestão, edema, fotofobia. Lacrimejamento.
	
	Tratamento e controle: Tratamento sintomático: Demulcentes (leite, clara de ovo, azeite de oliva, bochechos com hidróxido de alumínio), analgésicos e antiespasmódicos, anti-histamínicos, corticoides em casos graves. Contato ocular: Lavagem demorada com água corrente, colírios antissépticos
	
	Achados da necropsia e Histopatologia: Lesões hepáticas e renais, nefrocalcinose. Lesão de células do tecido digestivo e hepático.
	
	Nome científico: Caladium bicolor Vent
	
	Nome vulgar: Tinhorão, tajá, taiá, caládio
	
	Distribuição geográfica no Brasil: Podem ser cultivadas em todo Brasil. Crescem em áreas abertas de florestas e a beira de riachos e apresentam dormência durante as épocas secas.
	
	Princípio ativo: Oxalato de cálcio
	
	Características da planta: Ela apresenta folhas grandes, rajadas ou pintalgadas, com duas ou mais cores e tonalidades de branco, verde, rosa ou vermelho. As plantas selvagens crescem entre 40 e 90 cm e, as folhas entre 15 e 45 cm.
	
	Partes e quantidades tóxicas: Toda a planta
	
	Sinais clínicos da intoxicação: Estomatites, sialorreia, vomito, dermatite de contato
	
	Tratamento e controle: Não há tratamento especifico, deve-se realizar o tratamento sintomático. A melhor prevenção é manter fora do alcance de animais e evitar seu contato.
	
	Achados da necropsia e Histopatologia: Na necropsia encontra-se congestão, hemorragias pelo TGI, úlceras no TGI e de mucosa. No histopatológico há degeneração hepática e renal, congestão, hemorragia e úlcera de mucosa.
	
	Nome científico: Cestrum laevigatum
	
	Nome vulgar: coreana, canema, baúna, dama-da-noite, pimenteira, mariapreta
	
	Distribuição geográfica no Brasil: Sudeste, centro-oeste e faixa litorânea do nordeste.Princípio ativo: Solanina, alcaloides tropanos, saponinas, alcaloides e traços de nicotina.
	
	Características da planta: É um arbusto da família das solanáceas, originário das Antilhas. Possui folhas lanceoladas e pequenas flores amareladas que exalam exuberante e peculiar perfume.
	
	Partes e quantidades tóxicas: Frutos imaturos e folhas. Intoxicação com dose única de 10-50 g/kg
	
	Sinais clínicos da intoxicação: Apatia, anorexia, parada ruminal, dorso arqueado, constipação.
	
	Tratamento e controle: Glicose e antitóxicos intravenosos, laxante oleosos e Fluidoterapia.
	
	Achados da necropsia e Histopatologia: Fígado nos moscada. No exame histológico, observa-se distrofia por necrose no fígado associado a congestão e hemorragia, vacuolização dos hepatócitos na periferia da lesão.
	
	Nome científico: Ipomoea sp
	
	Nome vulgar: Algodão-do-Pantanal, algodão-bravo ou algodoeiro, ipomeia
	
	Distribuição geográfica no Brasil: Mato Grosso, Pará, nordeste, sul do Piauí
	
	Princípio ativo: Ácido lisérgico
	
	Características da planta: Arbustiva, de porte ereta e leitosa
	
	Partes e quantidades tóxicas: Principalmente as sementes. 
	
	Sinais clínicos da intoxicação: Midríase, taquicardia, alucinações, retenção urinaria e confusão mental, vocalização, apatia, ataxia, opistótomo, midríase, tremores musculares, diarreia, vômito e hipotensão.
	
	Tratamento e controle: Tratamento sintomático, a principal forma de profilaxia, trata-se de evitar o contato com a planta.
	
	Achados da necropsia e Histopatologia: Na necropsia não são observadas alterações significativas e histologicamente pode-se visualizar tumefação e fina vacuolização ne neurônios, no fígado observou vacuolização citoplasmáticas em hepatócitos, células acinares do pâncreas e nos macrófagos do baço e gânglios linfáticos. 
	
	Nome científico: Rhododendron
	
	Nome vulgar: Azaleia
	
	Distribuição geográfica no Brasil: Pode ser cultivada em toda região do Brasil sob pleno sol, em solo composto de terra de jardim e terra vegetal, com regas regulares
	
	Princípio ativo: Andromedotoxinas
	
	Características da planta: São arbustos de folhagem verde-escura e floração abundante. Suas flores simples ou dobradas podem ter cores diferentes, como branco, rosa, vermelho ou mescladas.
	
	Partes e quantidades tóxicas: Toda a planta, principalmente folhas.
	
	Sinais clínicos da intoxicação: Salivação, depressão, lacrimejamento, vômito, diarreia, dispneia, fraqueza muscular, convulsões, coma e morte.
	
	Tratamento e controle: Sintomático, lavagem gástrica, carvão ativado, catárticos salinos, cálcio injetável e, se necessário, antibióticos.
	
	Achados da necropsia e Histopatologia: Na necropsia não há alteração, é encontrado conteúdo da planta no estômago. Na histopatologia é encontrado necrose renal, cardíaca, hepática, ID e SNC 
	
	Nome científico: Abrus precatorius
	
	Nome vulgar: Olho de cabra
	
	Distribuição geográfica no Brasil: Planta de climas trópicos e de baixas altitudes.
	
	Princípio ativo: Lectina, toxialbuminas
	
	Características da planta: Esta planta pode atingir os 60 cm de altura com folhas globulares que podem atingir os 5 a 10 cm de comprimento. As flores são papolíacias de cor violeta, juntas em cachos, de onde depois nascem as vagens coloridas e brilhantes que contêm entre três a cinco frutos.
	
	Partes e quantidades tóxicas: Sementes
	
	Sinais clínicos da intoxicação: Náuseas, vômito, dor abdominal, diarreia, lesões ulcerativas na boca e esôfago.
	
	Tratamento e controle: Tratamento sintomático, principal forma de controle e manter fora do alcance de animais, evitando contanto.
	
	Achados da necropsia e Histopatologia: Na necropsia encontra-se congestão, hemorragias pelo TGI, úlceras no TGI, edema pulmonar e úlcera de mucosa. No histopatológico há degeneração hepática e renal, congestão, hemorragia e úlcera de mucosa.
	
	Nome científico: Senecio brasiliensis
	
	Nome vulgar: Maria-mole, flor-das-almas
	
	Distribuição geográfica no Brasil: Região Sul, áreas altas e frias da região sudeste
	
	Princípio ativo: Alcaloides pirrolizidínicos
	
	Características da planta: Apresenta caule cilíndrico, verde, ceríceo e muito ramificado na base. Folhas alternadas helicoidais, pecioladas e com o limbo profundamente recortado em numerosos segmentos linear-lanceolados, de margens inteiras, simulando uma folha composta. Inflorescência terminal do tipo corimbo, de capítulos amarelos.
	
	Partes e quantidades tóxicas: Toda a planta, tanto verde quanto dessecadas, com dose tóxica única de 75 a 150 g/kg
	
	Sinais clínicos da intoxicação: Distúrbios neurológicos, disfagia, inapetência, perda de peso, cólica, edema, icterícia e fotodermatite.
	
	Tratamento e controle: Tratamento sintomático. Profilaxia consiste em evitar o contato com a planta
	
	Achados da necropsia e Histopatologia: Fígado nos moscada, edema da parede da vesícula biliar, hemorragias em diversos tecidos e órgãos, edema de mesentério, ascite. Na histopatologia, necrose, congestão, e hemorragias acentuadas nas zonas centrolobular, intermediária e em parte da zona periférica dos lóbulos hepáticos. 
	
	Nome científico: Lantana câmara
	
	Nome vulgar: Chumbinho, camará, cambará, bem-me-quer e mal-me-quer, lantana espinhosa.
	
	Distribuição geográfica no Brasil: Encontrada em todas as regiões do país.
	
	Princípio ativo: Lantanina A e lantanina B
	
	Características da planta: Arbusto ramificado, de 1,5 a 3 m de altura, folhas opostas, ásperas, de margem serrilhada. Inflorescencia com 20 a 25 flores, fruto carnoso verde e roxo escuro quando maduro.
	
	Partes e quantidades tóxicas: Folhas frescas e dessecadas. Doses de 30 a 40 g/kg
	
	Sinais clínicos da intoxicação: Fotossensibilização que segue a necrose da pele, pele quebradiça, icterícia, desidratação, estase ruminal e insuficiência renal que pode levar ao óbito dentro de 3 dias a duas semanas.
	
	Tratamento e controle: Retirada dos animais do sol, higienização das feridas abertas com água e sabão, administração de pomadas cicatrizantes, corticoides.
	
	Achados da necropsia e histopatologia: Lesões cutâneas, icterícia, alterações hepáticas e renal. Na histopatologia há necrose de hepatócitos, alterações tubulares renais.
	
	Nome científico: Ricinus communis
	
	Nome vulgar: Mamona, Carrapateira
	
	Distribuição geográfica no Brasil: Ampla distribuição no território nacional, ocorrendo naturalmente em solos férteis e ricos em material orgânico.
	
	Princípio ativo: Alcalóide ricinina
	
	Características da planta: Perene e arbustiva, muito ramificada. Possui caules lisos, fistulosos e folhas simples. O fruto é uma cápsula elipsóidea com 15-25 milímetros. A semente é oval, de cor castanha, com estrias brancas.
	
	Partes e quantidades tóxicas: Folhas, pericarpo e sementes. Para bovinos jovens a dose letal é de 0,5g/kg e em bovinos adultos é de 2g/kg.
	
	Sinais clínicos da intoxicação: Tremores musculares, sialorréia, eructação excessiva, convulsão, coma e morte.
	
	Tratamento e controle: Não se conhece tratamento para essa intoxicação. A profilaxia baseia-se em evitar a ingestão da planta.
	
	Achados da necropsia e histopatologia: Não são encontradas alterações, tanto na necrópsia como na histopatologia.

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