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GESTÃO DE CONFLITOS E EVENTOS CRÍTICOS
AULA 01 - Entendendo os Conflitos
Prof. Leonardo Mazzurana
Conteúdo Programático desta aula
 	Identificar o conceito de conflito;
	Reconhecer os estilos de conflito;
	Analisar os aspectos que possibilitam refletir sobre o tema;
	Definir os pontos principais da resolução não violenta de conflitos.
Entendendo os Conflitos - AULA 01 
GESTÃO DE CONFLITOS E EVENTOS CRÍTICOS
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leo
	É fundamental para o profissional de segurança pública compreender o quanto é importante ter o conhecimento e habilidade em saber se portar durante a ocorrência de eventos críticos, onde deverá atuar como verdadeiro gestor dos conflitos.
	Para tanto voltaremos nossa atenção para a conceituação do que vem a ser efetivamente um conflito. Estaremos também descrevendo os estilos de conflitos, e por fim, iremos identificar os pontos principais da resolução não violenta de conflitos.
Entendendo os Conflitos - AULA 01 
GESTÃO DE CONFLITOS E EVENTOS CRÍTICOS
	Desde o surgimento do homem, através da evolução história social, percebermos que o ser humano necessitou se organizar em grupos, desde os mais primitivos aos atuais, para defender seus interesses. 
	Ocorre que nem todos os interesses são iguais, pois as pessoas possuem cada uma suas peculiaridades e interesses diversos. 
	Mas, em função da diversidade cultural das pessoas, os diferentes interesses surgidos nas diversas localidades de nosso país, por vezes, fazem com que haja colisão entre eles, ou seja, o interesse de “a” choca-se com o interesse de “b”, gerando um impasse e surgindo assim o conflito.
Entendendo os Conflitos - AULA 01 
GESTÃO DE CONFLITOS E EVENTOS CRÍTICOS
	Imaginemos o que iria ocorrer se a sociedade deixasse por conta de seus próprios cidadãos a regulagem de seus conflitos, que por sua conta e risco, iriam viabilizar a solução dos conflitos surgidos.
	Atualmente quando os interesses conflitantes surgem e geram uma crise, o Estado, em regra, procura através das normas editadas, gerenciar as regras de convivência em sociedade, visando evitar que a solução desses conflitos fosse feita através da força, o que acabaria por gerar mais violência em torno deles, ou seja, mais problemas do que solução. A maior preocupação que o Estado deve ter é não deixar que a violência acabe sendo uma resposta ao conflito e, ao invés de solucioná-lo, gere outros momentos de crise.
 
Entendendo os Conflitos - AULA 01 
GESTÃO DE CONFLITOS E EVENTOS CRÍTICOS
	Pode-se dizer afinal, que da maneira que os interesses são diversos e distintos, o homem se viu na necessidade de disciplinar determinadas condutas em sociedade.
	Daí podemos afirmar que ocorre uma das formas de Gestão dos Conflitos, notadamente, quando a solução vem de um órgão público, ou seja, de cima para baixo, de maneira vertical, como ocorre com atuação dos órgãos de segurança pública, na maioria dos casos, visando manter o equilíbrio social.
	Normalmente tal ação ocorre de forma IMPERATIVA, visando uma pronta e rápida resposta para o conflito surgido.
	Mas será que o conflito será sempre algo negativo e que por sua existência o Estado tenha logo que atuar para evitar que haja violência ou um mal maior? 
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GESTÃO DE CONFLITOS E EVENTOS CRÍTICOS
CONFLITO E SEU CONCEITO
	Percebemos que o entendimento de conflito não pode ser generalizado como algo negativo. Talvez esta possa ser a primeira concepção surgida para a definição de conflito.
	Hoje já podemos entender a importância dos conflitos, sejam eles sociais, familiares ou de relacionamentos interpessoais, para a sociedade ou até mesmo, para um pequeno grupo, pois na medida em que os mesmos são superados percebe-se claramente a evolução que os envolvidos podem alcançar.
	Perdendo a impressão inicial sobre a negatividade atrelada ao conceito de conflito, temos que ressaltar que na verdade o que irá determinar se o conflito será algo positivo ou negativo é a resposta que será dada na sua gestão e consequente solução. Portanto, vamos construir o conceito de conflito...
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GESTÃO DE CONFLITOS E EVENTOS CRÍTICOS
Segundo o Wikipédia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Conflito)
O conflito surge quando há a necessidade de escolha entre situações que podem ser consideradas incompatíveis.
Segundo o Novo Dicionário Aurélio, a definição de conflito é a seguinte:
1. Embate dos que lutam.
2. Discussão acompanhada de injúrias e ameaças; desavença.
3. Guerra.
4. Luta, combate.
5. Colisão, choque.
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GESTÃO DE CONFLITOS E EVENTOS CRÍTICOS
Veja a definição de Sun Tzu (544-496 a.C):
“O conflito é luz e sombra, perigo e oportunidade, estabilidade e mudança, fortaleza e debilidade. O impulso para avançar e o obstáculo que se opõe a todos os conflitos contêm a semente da criação e da desconstrução”.
E segundo Schnitman (1999, p. 170):
 [...] os conflitos são inerentes à vida humana, pois as pessoas são diferentes, possuem descrições pessoais e particulares de sua realidade e, pós-conseguinte, expõem pontos de vista distintos, muitas vezes colidentes. A forma de dispor tais conflitos mostra-se como questão fundamental quando se pensa em estabelecer harmonia nas relações cotidianas. Pode-se dizer que os conflitos ocorrem quando ao menos duas partes independentes percebem seus objetivos como incompatíveis; 
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	O que há de mais importante em todos estes conceitos apresentados é que devemos entender e perceber que é um fator natural da vida em sociedade o surgimento de conflitos, não há uma sociedade que exista sem possuir algum tipo de conflito.
	O homem, por natureza, procura sempre defender seus interesses, desta forma, o conflito sempre fará parte de sua vida. Demonstrando claramente a interação entre os indivíduos de uma sociedade, claro, em algumas culturas eles poderão acarretar soluções mais drásticas e em outras soluções mais amenas, inclusive no que tange aos conflitos familiares.
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Agora sim, podemos finalmente conceituar conflito:
Conflito é quando há um assunto de comum interesse entre duas ou mais pessoas, que venham a ter opiniões divergentes sobre esse tema e que não conseguem lidar com as diferentes opiniões apresentadas, vindo a gerar uma situação tal, que poderá acarretar a necessária gestão do fato em litígio, pois a situação envolve expectativas, valores e inspirações próprias.
 
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FORMAS DE LIDAR COM OS CONFLITOS
	Agora que você já compreendeu o que é um conflito, vamos identificar paulatinamente os estilos de como poderemos lidar com eles.
	No passar dos anos, através da evolução social, diversos foram os escritores e teóricos do assunto que propuseram diferentes modelos com estilos próprios para lidar com o conflito.
	Não há dúvidas de que uma das primeiras formas em que se pensou para gestão dos conflitos foi através da força, seja ela física ou bélica, daí o surgimento de diversas guerras e lutas sociais.
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	Obviamente a solução pela força não representava a melhor a ser seguida, sendo assim passou-se a buscar a solução através do império da lei, ou seja, seguindo princípio da legalidade. O que também nem sempre representa a melhor solução. 
	Nitidamente verificamos que as formas de lidar com os conflitos passaram por algumas evoluções, antes, nitidamente percebia-se apenas a preocupação com o resultado, hoje percebemos a maior preocupação com as pessoas.
 
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	Percebemos que essa evolução também ocorreu de forma bem parecida com nosso direito pátrio, pois nele, antes se percebia preocupação exacerbada com o patrimonial, ou seja, com a solução do litígio. Basta para isso lembrarmos que o filho denominado “bastardo” não possuía qualquer direitosucessório, a questão da mulher que não era casada, e diversos outros exemplos.
	Hoje, houve a mudança do foco também, pensa-se na pessoa envolvida e não apenas no resultado. A união estável está aí para demonstrar tal mudança, pensamos que a questão envolvendo o princípio da dignidade da pessoa humana está intimamente ligada a mudança comportamental na gestão de conflitos e na evolução jurisprudencial e doutrinária de nosso Direito.
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Algumas definições importantes:
Assertividade – Grau em que o indivíduo procura defender seus interesses e necessidades com coerência de sentimento, pensamento e ação.
Cooperação - Grau em que o indivíduo procura satisfazer o interesse de outras pessoas.
a.	Competição - O indivíduo busca seus interesses às custas dos interesses de outras pessoas.
b.	Evitação - Representa a supressão ou negação do conflito.
c.	Colaboração - O indivíduo se esforça para trabalhar com o outro na busca de uma solução que atenda, plenamente, o interesse de ambos.
d.	Concessão - as partes buscam o consenso ou uma solução mútua, que atenda parcialmente seus interesses.
 
 
 
 
 
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Ao analisarmos a figura acima podemos citar, pelo menos, quatro conclusões:
a.	Uma pessoa ou grupo de pessoas, que se envolve num conflito e possui um grau elevado de interesse, em si mesma, e pouca vontade de cooperação (pouco interesse pelo outro), poderá ser uma pessoa de estilo dominador. Para ela a solução do conflito será perder ou ganhar, onde naturalmente, haverá a imposição da vontade do vencedor ao vencido.
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b.	Em outro extremo, temos o caso daqueles que têm baixo ou quase nenhum interesse próprio e alta preocupação em colaborar (muito interesse pelo outro). Normalmente são pessoas que negligenciam seu próprio interesse em detrimento ou em favor da outra pessoa, ou seja, aceitam claramente a concessão em favor de terceiro, por vezes, por achar e entender que estão mesmos errados e que o mais importante no caso será a prevalência da correção de atitudes. Muitas delas abrem mão de seus interesses, por acreditar que num próximo evento a recíproca será verdadeira. Estamos diante do estilo de Acomodação. Ele cede em primeiro momento esperando um reconhecimento futuro.
 
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c. Temos também a ocorrência em que os participantes, embora tenham um grau elevado de interesse em si próprio, possuem muita vontade em cooperar (elevado interesse pelo outro). Percebemos que tal conduta envolve a possibilidade de dialogar, trocando informações, para chegar uma solução que seja aceitável para todos os envolvidos. Podemos denominar como o estilo de integração das partes, através da colaboração.
d. No caso daqueles que possuem pouca ou quase nenhuma preocupação com interesses próprios e baixa vontade de cooperação (pouco interesse pelo outro), percebemos claramente o caso das pessoas que fingem que nada está acontecendo, ou seja, se omitem e evitam se envolver no conflito. Seria o estilo de evasão ou evitação.
 
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Por acreditar que os extremos não são os caminhos esperados para o melhor manejo dos conflitos, entendemos que deverá haver um meio termo, ou seja, as pessoas que possuem médio interesse próprio e média vontade de cooperação (médio interesse pelo outro) deveriam analisar os prós e os contras de suas opiniões, seria verdadeiramente o que chamamos do estilo negociador (conciliador). Todos visando chegar ao ponto de equilíbrio cedem parte de seu interesse em favor do outro, dando para poder receber.
 
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GESTÃO DE CONFLITOS E EVENTOS CRÍTICOS
NEGOCIAÇÃO X INTEGRAÇÃO
Não se confunde a negociação com o estilo de integração/colaboração, pois naquele, os ânimos podem facilmente se exaltarem e ao invés de uma solução pacífica, poderemos ter resultados inesperados, pois os interesses estão em graus elevadíssimos. E um debate um pouco mais acalorado pode ser o suficiente para acender o estopim e resultado poderia ser danoso para os envolvidos e para os que dependeriam daquela gestão conflitante. 
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EXPLORANDO O TEMA
http://www.youtube.com/watch?v=NOZ6aJAryMY
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ASPECTOS IMPORTANTES SOBRE CONFLITOS:
Conflitos não são problemas
	Não há mais dúvidas de que o conflito faz parte da vida humana, pois o homem, por sua natureza, pensa sempre em defender seus próprios interesses, ainda mais na sociedade em que vivemos e fomos criados.
	Apesar daquele pensamento inicial, onde desde o início de nossas infâncias, há uma tendência regular de que o conflito está sempre atrelado a algo negativo e, principalmente na sociedade, em regra, machista, de que o homem não pode demonstrar fraquezas e se perder será um derrotado, o que por si só já faz pensar que conflito e problema seriam sinônimos.
 
 
 
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b) Diferença entre conflito e briga
	Como já vimos que conflito está ligado a comunhão de assuntos, mas a interesses opostos entre duas ou mais parte. Podendo ser eles: pessoais, grupais ou entre nações.
	Briga é uma resposta ao conflito e não o conflito propriamente dito.
	A forma como solucionar um conflito é que pode resultar em brigas crônicas e em uma escalada de violência, vide o que ocorre no histórico conflito entre palestinos e judeus.
 
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Frente ao conflito, podem ser assumidas três atitudes básicas:
	Ignorar os conflitos da vida – ação esta que não pode ser a esperada de um profissional que atue na área de segurança pública, pois na maioria dos conflitos em que você atuará, terá o dever de agir e a sua não ação poderá acarretar responsabilização nas três esferas. 
	Responder de forma violenta aos conflitos – embora não seja indicado, em alguns e excepcionais casos não havendo alternativa, mas SEMPRE, agindo em conformidade com o princípio basilar de nossa Constituição Federal, o PRINCÍPIO DA LEGALIDADE, contido no art. 5º, inciso II. 
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Lidar com os conflitos de forma não violenta, por meio do diálogo – esta sim deverá ser em regra, a postura adotada por você, graduando em segurança pública, onde estará diante daquela encruzilhada, onde poderá potencializar aquele conflito transformando-o em frutos para a sociedade e para as partes envolvidas. Devemos sempre lembrar que o servidor da área de segurança pública é normalmente a última ou a única opção que o cidadão comum possui em muitas das oportunidades que se encontrar diante de conflitos sociais e até mesmo familiares. Não pensem os senhores que serão acionados para somente ocorrências que envolvem a prática de um delito, por muitas vezes estaremos diante de um conflito familiar ou até mesmo, um pedido de orientação de como deverá se portar diante de um caso concreto específico.
 
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Os benefícios dos conflitos
Quando o conflito passa a ser visto como uma questão natural inerente à vida humana em sociedade, ele deixa de ser encarado como o oposto da paz e passa a ser visto como um dos modos de existir em sociedade trazendo os seguintes benefícios:
•	Estimula o pensamento críticoe criativo;
•	Melhora a capacidade de tomar decisões;
•	Reforça a consciência da possibilidade de opção;
•	Incentiva diferentes formas de encarar problemas e situações;
•	Melhora relacionamentos e a apreciação das diferenças; e 
•	Promove a autocompreensão.
Fonte: Os quatro pontos de vista apontados por SEIDEL (Curso de Mediação de Conflitos 01 / SENASP - página 04 e 05)
 
Entendendo os Conflitos - AULA 01 
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A RESOLUÇÃO NÃO VIOLENTA DE CONFLITOS
Já verificamos nesta aula as possibilidades e modos de como se dará a solução dos conflitos, vamos relembrar, de forma resumida:
•	imposição (força e poder) – atuação, em regra, dos órgãos de segurança pública;
•	baseado no direito e nos interesses – Poder Judiciário atuando por exemplo, através dos juizados especiais cíveis e criminais;
•	através da identificação dos interesses de todas as pessoas envolvidas, verificando a possibilidade de atendê-las.
 
Entendendo os Conflitos - AULA 01 
GESTÃO DE CONFLITOS E EVENTOS CRÍTICOS
Mas o que nos interessa é a resolução não violenta, que possui os seguintes pontos de interesse:
a)	finalidade – a sua principal finalidade está relacionada ao fato de retirar das pessoas envolvidas nos conflitos, o papel numérico, transformando-as em seres efetivos e atuantes na solução dos conflitos que lhe afligem.
b)	Dificuldades – nossa sociedade prepara de maneira um tanto quando errônea, o cidadão para quando crescer adotar uma postura de ser sempre vitorioso. O perdedor é ser de segunda classe. As crianças querem sempre ganhar nas brincadeiras e jogos infantis.
 
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GESTÃO DE CONFLITOS E EVENTOS CRÍTICOS
RESOLUÇÃO ALTERNATIVA DE DISPUTA (RAD)
	Dentre outros instrumentos de resolução pacífica de conflito, escolhemos estudar a Resolução Alternativa de Disputa (RAD).
	Entender a diferença entre conciliação, arbitragem, mediação e negociação; e o sistema multiportas será nosso objetivo.
	Estes instrumentos não vieram substituir os anteriores e ainda aplicados, na verdade você pode até pensar assim, mas esses são respostas às novas necessidades da sociedade e são utilizados como mais uma opção de resolução de conflito pacífico. Temos e sempre teremos a necessidade das resoluções informais e do Estado (polícia e judiciário), o que se faz é adequar novas realidades de resolução. X
 
Entendendo os Conflitos - AULA 01 
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Nesta aula você:
 Entendeu com base nos conceitos apresentados que conflito não é como, a maioria das pessoas pensam, algo negativo e problemático.
 Aprendeu as diferentes posturas das pessoas, durante a resolução de conflitos, sendo possível entender e analisar os estilos e maneiras que elas podem atuar.
 Formulamos o conceito e caracterizamos o que vem a ser resolução não violenta de conflitos.
 Verificou as formas de manejo do conflito.
 Iniciamos o estudo das resoluções alternativas de disputa.
Entendendo os Conflitos - AULA 01 
GESTÃO DE CONFLITOS E EVENTOS CRÍTICOS
Para melhor ilustrarmos e que você possa compreender as formas e 
possibilidades de lidar com os conflitos interpessoais, iremos analisar a figura a seguir, 
proposta de Kilmann-Thomas (1975) adaptada por ISA -ADRS e MEDIARE (2007) retirada 
da apostila do Curso de Mediação de Conflitos 01 da SENASP (página 07) e os respectivos 
conceitos de seus termos:

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