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SISTEMAS DE 
INFORMAÇÃO
Glauber Rogério 
Barbieri Gonçalves
Catalogação na publicação: Ana Paula M. Magnus – CRB 10/2052
G643s Gonçalves, Glauber Rogério Barbieri
 Sistemas de informação [recurso eletrônico] / Glauber 
 Rogério Barbieri Gonçalves ; [revisão técnica: Jeferson 
 Faleiro Leon]. – Porto Alegre : SAGAH, 2017.
 ISBN 978-85-9502-227-0
 1. Computação. 2. Sistemas de Informação. I. Título.
CDU 004.78
Revisão técnica:
Jeferson Faleiro Leon
Graduado em Desenvolvimento de Sistemas
Especialista em Formação Pedagógica
E-business e comércio
eletrônico
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Explicar o impacto do comércio eletrônico nos modelos de negócios 
tradicionais.
 � Identificar as aplicações práticas do comércio eletrônico nas empresas.
 � Diferenciar os tipos de transações de comércio eletrônico.
Introdução
Neste texto, você irá estudar como o comércio eletrônico gerou con-
sideráveis mudanças nos mercados e proporcionou novas formas de 
negócios para as empresas e governos.
Visão geral
Há pouco tempo, quando você tinha vontade de consumir algo, por exemplo, 
uma pizza, se não tivesse os ingredientes em casa, teria que sair para com-
prar ou consumir em algum estabelecimento, hoje você tem em suas mãos 
a facilidade de consumir essa ou qualquer outro produto ou serviço de seu 
sofá. Não é um, nem dois consumidores que domingo tem a brilhante ideia 
de adquirir um sofá, uma televisão, ou um celular novo fazendo a pesquisa 
e a aquisição desse produto na sala de sua residência. Tudo isso é fruto da 
evolução do comércio eletrônico.
A tecnologia da informação (TI), atualmente, proporciona essas vantagens 
aos consumidores e, para atender essa demanda, proporciona as empresas esse 
novo canal de comunicação com seus clientes. As fronteiras foram rompidas 
por essa nova forma de relacionamento entre empresa e cliente, que não exclui 
as demais, mas cria uma poderosa ferramenta de sucesso para as empresas 
e os clientes.
As empresas que entram nesse mercado não saem mais, devido às grandes 
oportunidades criadas pelo modelo. Os grandes desafios hoje são melhorar 
essa rede de comunicação, criada para atender aos anseios de um público cada 
vez mais exigente e sabedor de seus direitos e obrigações.
O virtual tem papel fundamental nessas relações. Você, enquanto con-
sumidor, pode pesquisar e utilizar as informações disponíveis para tomar a 
melhor decisão na aquisição de produtos que atendam as suas necessidades; 
já as empresas ganham escala na oferta e divulgação de seus produtos nesse 
mercado.
E-business
O e-business ou negócio eletrônico é definido como todos os negócios que 
utilizam a rede de computadores para sua realização. Sua definição se con-
funde com a definição de comércio eletrônico. Para uma diferenciação, o 
comércio eletrônico (E-commerce) trata do comércio eletrônico de empresas 
e consumidores, ou seja, da compra e venda de produtos ou serviços pela rede 
de computadores, por exemplo, um usuário coloca para comercialização um 
produto que faz ou que comprou e não mais utiliza, usando a rede como canal 
de oferta para outros usuários.
Por sua vez, negócio eletrônico trata desse comércio, mas também das outras 
transações dentro da empresa, como transações logísticas, transações de rela-
cionamento com clientes e transações de produção, mais conhecidas por supply 
chain management (SCM), além das financeiras e de controle de estoques.
Assim, o negócio eletrônico trata de todas as transações efetuadas de 
forma eletrônica dentro da organização e na comunicação dessa organização 
com os demais públicos.
O mercado de uma maneira em geral proporcionou a chegada dessa nova 
ferramenta, pois as economias cresceram de forma geométrica, seus volumes 
hoje não mais permitem controles ou processamentos isolados, afinal, o volume 
de informações necessárias ultrapassa os controles manuais. A TI impulsiona 
as organizações por intermédio de suas ferramentas e o e-business auxilia na 
interface dessas transações com os demais componentes do sistema.
O mundo globalizado lançou os caminhos a serem percorridos pelas organi-
zações e a TI evoluiu e trouxe os mecanismos necessários para essa evolução. 
E-business e comércio eletrônico126
Hoje, consumidores podem consumir 24 horas por dia produtos de empresas 
que fisicamente nem conhece, mas que realizam a entrega desses produtos 
na residência desses consumidores, tudo de acordo com o solicitado, criando, 
assim, esse poderoso canal de comunicação. Da mesma forma, empresas 
podem se comunicar com outras empresas para tornarem seus processos mais 
dinâmicos e com custos reduzidos, otimizando, assim, os seus resultados. 
Veja ilustração da Figura 1.
Há muito ainda que avançarmos na infraestrutura para manter o ambiente 
virtual sempre on-line, mas são fatos que devem e estão sendo tratadas, para 
manter o máximo possível estável as comunicações.
Figura 1. E-business.
Fonte: Eugênio (2015). 
No Quadro 1, você verá algumas das diferenças do antigo mercado para 
o novo mercado.
127E-business e comércio eletrônico
Variáveis Economia antiga Economia atual
Mercados Estáveis com os 
mesmos clientes 
e demandas ao 
longo do tempo
Dinâmico e complexo com 
consumidores cada vez mais 
exigentes e conhecedores 
de seus direitos
Competição Poucos concorrentes 
e locais ou nacionais
Muitos concorrentes 
a nível global
Estrutura de 
mercado
Baseadas em sistemas 
de manufaturas
Essencialmente 
fornecimento de serviços 
agregados ao produto
TI Surgindo com poucas 
ferramentas e interações
Essencial pela quantidade 
de informações a serem 
processadas e infinitas 
possibilidades na rede
Organização 
e produção
Hierárquica com 
produção em massa
Trabalho em regime 
de Network ou virtual, 
flexível e customizado
Meios de produção Máquinas pesadas Formatos digitais 
e eletrônicos
Fatores 
educacionais
Pouca orientação, 
educação em massa
Princípios de educação para 
a vida toda, multiorientada
Quadro 1. Relação entre economia antiga × atual.
Essas e outras variáveis que mudaram com o mundo globalizado, trouxeram 
para as empresas novos desafios a serem superados, como buscar a redução 
de riscos, focar em uma melhor economia de escala, não temerem a troca de 
tecnologia, pelo contrário incentiva-la para ganhar tempo de processamento, 
obter melhores relações com parceiros e obter sinergias para conquistar me-
lhores resultados.
Basicamente podemos classificar em seis grupos funcionais de sistemas as 
partes internas do E-business, que não são exclusivamente internos à empresa, 
mas integrados por processos que, muitas vezes, se relacionam externamente à 
empresa, sendo elas: E-commerce (Comércio Eletrônico); gerenciamento de 
cadeia de fornecimento (SCM); Enterprise Resourse Planning (ERP), ou 
planejamento de recursos empresariais; Customer Relationship Management 
(e-CRM), ou gerenciamento de relacionamentos com o cliente; e-Procurement 
E-business e comércio eletrônico128
(sistema eletrônico de busca de itens para fornecimento); e Decision Support 
System (DSS), ou sistema de suporte às decisões (PAULA, 2010). 
Mercados do e-business
Para existir negócios, é necessário existir empresas, consumidores e agentes 
de regulação ou governos, cada um tem papel fundamental para os negócios. 
Em negócios eletrônicos não é diferente, pois eles só facilitam as interações 
entre esses mercados.
O setor da empresa que utiliza muito esses mercados em suas formas é 
o marketing, pois é o responsável pela oferta ativa de produtos e serviços. 
Atualmente, a rede é forte aliada para as ações propostas por ele, por exemplo, 
o marketing viral que se bem desenvolvido e aplicado pode trazer benefícios 
de prospectar vários possíveis consumidores ao mesmo tempo.
Veja, no Quadro 2, as combinações possíveis dos mercados no e-business.
Administração 
pública Empresas Consumidores
Administração 
pública
G2G G2B G2C
Empresas B2G B2BB2C
Consumidores C2G C2B C2C
Quadro 2. Combinações de mercado no e-business.
Essas combinações ocorrem em nosso dia a dia, de acordo com nossa 
posição seremos mais sensíveis a alguma ou não, por exemplo, se estamos 
trabalhando no setor de compras em uma empresa, poderemos praticar a B2B 
e, assim, realizar de forma eficiente nossa tarefa, para deixar mais claro, você 
agora irá acompanhar um exemplo prático de cada uma delas nos Quadros 
3, 4 e 5.
129E-business e comércio eletrônico
G2G – Government 
to Government
Compreende as transações entre entes governamentais, 
transações entre o poder executivo e legislativo, 
ou entre autarquias e ministérios. Por exemplo, 
o ministério da educação envia ao ministério do 
planejamento informações eletrônicas sobre projetos 
de ampliação de escolas para atender a população.
G2B – Government 
to Business
Compreende as transações entre participantes do 
governo e empresas. Por exemplo, pode ocorrer que 
determinada autarquia queira solicitar projetos de parceria 
com universidades particulares, ou entes do governo 
que solicitam colaboradores para suprir suas demandas 
e tem que fazer isso via edital para concurso público.
G2C – Government 
to Consumers
Compreende as transações eletrônicas entre a 
administração pública e os cidadãos. Por exemplo, 
convocação para participação em trabalhos eleitorais, 
ou comunicações de aprovação em concursos públicos 
ou processos seletivos em universidades públicas.
Quadro 3. Governos.
B2G – Business 
to Government
Compreende as transações entre organizações e entes 
públicos, como o fluxo inverso às solicitações governamentais 
de participação em editais públicos, em informações 
sobre impostos a serem recolhidos ou informações sobre 
declaração de imposto de renda de pessoa jurídica.
B2B – Business 
to Business
Compreende as transações entre empresas, trata de todas as 
comunicações entre as organizações, como solicitações de 
matérias-primas, informações de pagamentos, atendimento 
de orçamentos ou desenvolvimento de parcerias logísticas.
B2C – Business 
to Consumers
Compreende as transações entre as organizações e os 
consumidores, aqui encontramos as ofertas que buscam 
atender a demanda crescente de serviços por parte dos 
consumidores, todas as áreas estão representadas nessas 
opções de transações eletrônicas, como aquisição de 
produtos ou serviços, intermediações financeiras, como 
serviços de homebanking (transações de contas correntes), 
ou home broker (transações no mercado de ações).
Quadro 4. Empresas.
E-business e comércio eletrônico130
C2G – Consumers 
to Government
Compreende as transações entre os cidadãos 
e os entes governamentais, realizando o fluxo 
inverso, por exemplo, entrega de declarações do 
imposto de renda de pessoa física, ou emissão de 
guias para pagamento de impostos diversos.
C2B – Consumers 
to Business
Compreende as transações eletrônicas entre os 
consumidores ou usuários e as organizações, por exemplo, 
a inserção de material publicitário de uma determinada 
empresa em sites ou espaços pessoais como redes sociais 
(Empresa X que comercializa sabão em pó tem seu 
produto anunciado em um blog de uma dona de casa 
especialista em roupas coloridas seria um caso prático).
C2C – Consumers 
to Consumers
Compreende as transações entre consumidores 
ou usuários, como um determinado usuário 
de uma rede social, em seu espaço oferta um 
produto que não atende mais suas necessidades, 
mas que pode ser útil para outro usuário.
Quadro 5. Consumidores.
As relações entre os usuários da rede têm um futuro promissor, pois a cada 
dia a TI oferta novas ferramentas e evolução constante nos meios de comu-
nicação, e os dados trocados entre as organizações crescem em progressão 
geométrica exigindo da TI novas e seguras tecnologias para o processamento.
Não há mais como ficar de fora da rede, pelo contrario as organizações 
tem que entender e planejar suas ações dentro desse novo mercado, alinhando 
suas estratégias a fim de obter vantagens competitivas.
O home broker é um sistema que permite que você dê as ordens de compra e venda 
de títulos diretamente no pregão da bolsa de valores. Lembrando que a facilidade 
que a tecnologia traz nos faz ter a ilusão de que é fácil investir por meio do home 
broker. Como você que está administrando a própria carteira, é preciso conhecer bem 
sobre investimentos de maneira geral, como fazer a gestão de seus investimentos, ter 
conhecimento sobre as empresas e os setores em que atuam (GALLO, 2011). 
131E-business e comércio eletrônico
Modelos de negócios eletrônicos
Os modelos de negócios eletrônicos são definidos pelas organizações em 
atendimento ao modelo de negócio de cada organização, ou seja, atendendo 
como ferramenta a ser utilizada para o atingimento das metas e objetivos 
empresariais.
Não há como ter um modelo de negócios eletrônicos que fique diferente dos 
anseios gerais da organização. Por exemplo, uma empresa que não coloca em 
seu planejamento investimentos em TI e marketing e quer resultados positivos 
pela utilização dos meios eletrônicos, com certeza irá ter resultados negativos, 
pois para o correto funcionamento desses canais, são necessários investimentos 
em material publicitário e de infraestrutura de rede e hardware e software que 
contemplem a transmissão de dados e segurança das informações geradas.
Além desses fatores, a velocidade com que as evoluções na área da TI 
chegam às organizações traz a preocupação em estar sempre preparadas para 
os novos desafios, que surgem do dia para a noite. A competitividade aumenta 
e os cenários trocam muito rapidamente, forçando as empresas a estarem 
sempre prontas para trocarem de rumo ou, até mesmo, de metas durante a 
realização de suas atividades.
Por exemplo, uma organização que acredita que a capacitação é funda-
mental para seus colaboradores pode utilizar esses modelos de interação para 
proporcionar treinamentos on-line a seus funcionários, assim ganhando escala 
e otimizando seus recursos.
Classificação de modelos de negócios 
eletrônicos
Entre os modelos que estão surgindo, cabe uma classificação para que você os 
identifique em seu dia a dia, os itens a seguir contempla os tipos e uma breve 
descrição dos modelos hoje encontrados na literatura.
Internet-enabled business models
São os modelos baseados da rede de computadores, atualmente tanto os usu-
ários como as empresas não ficam mais fora desse modelo, são baseados 
na evolução da TI com o incremento de funcionalidades, interação entre os 
agentes e valor agregado pelas transações disponíveis. Veja, no Quadro 6, os 
dez mais utilizados pelos B2B e B2C.
E-business e comércio eletrônico132
E-shop Esse modelo traz todas as empresas que tem lojas on-
line para comercialização de seus produtos ou serviços, 
realizando o processo todo ou partes dele, por exemplo, 
as ofertas, separação do pedido e finalização da compra. 
Além desses, também se encontram nesse modelo os sites 
que fazem a oferta ou demonstração de produtos para as 
organizações, porém sem comercializar diretamente.
E-procurement Esse modelo tem o objetivo de aquisição de produtos 
ou serviços, ele auxilia as organizações nos processos de 
procura e compra de itens necessários aos seus processos.
E-mall Esse modelo potencializa o e-shop, sendo um centralizador 
de lojas para buscas por produtos ou serviços.
E-auctions Trata-se de leilões que atendem aos mercados B2C e 
B2B, realizando virtualmente os leilões para aquisição de 
mercadorias ou serviços. Por exemplo, nos leilões reversos a 
proposta mais qualificada e de menor valor vence a disputa.
Third-party 
marketplace
Esse modelo abriga um ponto de encontro virtual 
entre compradores e vendedores, com objetivo 
de realizar as transações de compra e venda.
Virtual 
community
Nesse modelo temos as comunidades formadas por 
usuários ou empresas que tem os mesmos objetivos, assim, 
sendo alvo para as ações de marketing das empresas, 
como condensam mais usuários, as açõesdirecionadas 
acabam por atingir um número maior de pessoas.
Collaboration 
platform
Trata-se de uma plataforma que colabora com 
empresas e usuários fornecendo espaço e ferramentas 
que auxiliam na interação desses usuários.
Value-chain 
integrator
Compreende as ações pelos entes participantes com objetivo claro 
na geração de valor às organizações, realizam os passos constantes 
na cadeia de valor de produtos ou serviços. Por exemplo, na cadeia 
do agronegócio, fazem ações desde a plantação, passando pela 
distribuição e comercialização do produto final junto ao cliente.
Value-chain 
service 
provider
Nesse modelo, os usuários especializam-se em uma parte da 
cadeia de valor, por exemplo, realizam a distribuição dos produtos, 
ou os recebimentos de determinada transação financeira.
Information 
brokerage
Nesse modelo verificamos as informações das interações, 
por exemplo, empresas que realizam o teste nas informações 
para atestar a sua veracidade para o emissor e receptor.
Quadro 6. Internet-enabled business models.
133E-business e comércio eletrônico
Esses modelos normalmente são utilizados pelas empresas em conjunto, ou 
em partes, é comum verificarmos mais de um sendo utilizados pelas organi-
zações. O mercado eletrônico veio para ficar e, cada vez mais, será utilizado 
pelas organizações.
Value Web business models
São compreendidos os modelos que utilizam a rede para agregar valor, esse 
framework (estrutura conceitual) utiliza os blocos de construção que você 
verá no Quadro 7, com objetivo de agir na integração dos usuários.
Markets Compreendem os mercados que tem como objetivo 
a aproximação de vendedores e compradores.
Hierarchies Compreende a evolução das antigas hierarquias 
clássicas das empresas, com a evolução das estruturas 
mais ágeis e flexíveis que o mercado exige.
Networks Se hoje as pessoas físicas não ficam mais sem sua 
rede de relacionamentos, para futuros empregos ou 
oportunidades, você tem que perceber que as empresas 
também tem que estar sempre realizando atividades de 
networks, pois o tempo é curto para agir só, a interação 
vai proporcionar melhores resultados para a organização.
Information 
technology
A TI tem papel fundamental nesses modelos de interação 
pela rede, sem a TI as organizações ficariam ineficientes.
New-old business 
models
As experiências das antigas formas de interação 
têm seus fundamentos garantidos pela evolução 
dos meios de interação proporcionados pela TI, 
ou seja, o antigo serve de base para o novo.
Quadro 7. Value Web business models.
E-business-enabled business models
Essa classificação traz os modelos que são utilizados pelas empresas dentro 
das interações proporcionadas pela utilização do e-business, quanto mais 
utilizam, mais valor agregam a organização. Veja os modelos no Quadro 8.
E-business e comércio eletrônico134
Tele-working model Compreende o modelo que trás um grande número de 
empresas, grupos ou usuários interligados em uma rede.
Virtual organization 
model
Compreende o modelo que tem a união de 
usuários ou empresas agrupados por um 
modelo ou afinidade, independentemente 
da localização geográfica de cada ente.
Process 
outsourcing model
Compreende o modelo que tem como premissa 
a confiança entre os entes envolvidos, por 
exemplo, há uma confiança entre a empresa e seu 
fornecedor, assim a interação eletrônica é segura 
em regime de outsourcing (terceirização).
Collaborative 
product 
development 
model
Com esse modelo as organizações ganharam a 
oportunidade de desenvolver produtos que podem 
ser confeccionados por vários fornecedores e em várias 
partes do mundo, por exemplo, a empresa DELL de 
computadores que tem unidades no Brasil de montagem 
e seus componentes vem de diversos países.
Value Chain 
integration model
Esse modelo caracteriza-se pela interação 
proporcionada pela rede para a cadeia de 
suprimentos ser realizada de forma mais eficiente.
Quadro 8. E-business-enabled business models.
Market participants business model
Trata das classificações das empresas no mercado, ele caracteriza os diversos 
tipos de empresas no mercado, por exemplo, as indústrias, os distribuidores 
e os pontos de venda. Assim, cada um cumpre seu papel e utiliza a rede para 
uma melhor interação comercial, tanto de informações do fornecedor para o 
cliente como retroalimentando o sistema com as informações do cliente para 
o fornecedor.
Cybermediaries business model
O futuro já está em nossa porta, o cyber espaço veio para consolidar novas 
formas de interação, as empresas e as pessoas em geral utilizaram cada vez 
mais esse novo formato proporcionado pela evolução da TI.
135E-business e comércio eletrônico
Novas descobertas serão feitas, novas formas de relacionamento entre os 
entes da rede, você deve ficar atento para essas mudanças, o que conhecemos 
hoje, amanhã já não mais dominamos e teremos cada vez mais a necessidade 
de atualização, começa por você, mantenha a cabeça aberta ao novo e sempre 
permanecerá no mercado.
Cadeia de valor é um modelo de estruturação das atividades desenvolvidas pelas 
empresas, visando garantir a máxima qualidade do serviço e do produto ao cliente 
final, além de criar vantagem competitiva no mercado. O conceito da cadeia de valor 
foi criado pelo professor estadunidense Michael Eugene Porter, e consiste na criação 
de um fluxograma dos conjuntos de atividades essenciais para a agregação de valor 
ao produto ou serviço de determinada empresa.
Na cadeia de valor de Porter, cada etapa do processo de desenvolvimento do 
produto ou serviço é essencial para a sua valorização total, desde o modo como é 
mantida a relação com os fornecedores da matéria-prima, até o modo como o produto 
final é entregue aos consumidores.
Com a cadeia de valor, a empresa consegue identificar quais as etapas de produção 
responsáveis por agregar valor ao produto e, com isso, desenvolver uma estratégia 
que ajude a potencializar esses setores.
Fonte: Significados (c2011-2017).
1. O comércio eletrônico já responde por considerável parte da movimentação 
financeira das empresas, inclusive das brasileiras. Esse novo modelo de 
negócios vem gerando diversas transformações no ambiente organizacional, 
proporcionando agilidade e eficiência nas transações. Do lado dos usuários, 
a comodidade oferecida pelo comércio eletrônico é um dos principais 
atrativos. Se considerarmos o crescente número de equipamentos eletrônicos 
vendidos em nível mundial e que a maioria deles dispõe de conexão com 
a internet, temos um cenário em que o comércio eletrônico pode ser 
expandido e se transformar no principal canal de negócios da era moderna. Em 
relação ao comércio eletrônico, identifique a alternativa correta. 
a) A disponibilidade é um dos principais desafios enfrentados pelas empresas 
que utilizam comércio eletrônico, pois o tempo que um ambiente virtual 
fica fora do ar ocasiona muitas perdas, especialmente financeiras.
E-business e comércio eletrônico136
b) As negociações estão mais seguras no ambiente digital, 
pois os crimes comuns não se repetem nesse ambiente, em 
função do uso de certificados específicos de segurança.
c) Atualmente, o único canal para realização de transações 
eletrônicas é a internet, pois ela é utilizada globalmente.
d) Este novo modelo de negócios vem sendo muito utilizado em pequenas 
e médias empresas, pois não gera impactos na estrutura organizacional.
e) O comércio eletrônico tradicional envolve exclusivamente processos 
de compras via internet ou redes corporativas privadas.
2. As recentes tecnologias da web e das redes sem fio, em conjunto com a 
criação de lojas on-line de aplicativos, possibilitam oportunidades para o 
surgimento de empresas e novas formas de se fazer negócio no ambiente 
virtual. O comércio eletrônico tem aproveitado essa nova estrutura para se 
expandir, alcançando desde usuários comuns, interessados em apenas fazer 
compras em sites, até usuários corporativos, como empresas participantes 
de leilões eletrônicos em ambientesvirtuais de órgãos governamentais. 
O comércio eletrônico é universal e diversificado, permitindo tanto a 
participação de empresas e de usuários como de agentes governamentais.
Analise as informações a seguir que tratam dos tipos 
básicos de transações de comércio eletrônico.
I. Transações do tipo B2B (empresa para empresa) são permitidas apenas para 
organizações empresariais de grande porte, ou seja, com faturamento acima de 
R$10.000.000,00 (dez milhões de reais), pois o custo para sua implantação é alto. 
II. Nas transações do tipo B2C (empresa para consumidor) 
os fornecedores de produtos e/ou serviços são as 
organizações e os compradores são pessoas físicas. 
III. No tipo de transação C2B (consumidor para empresa) as empresas 
demonstram uma necessidade específica por um produto ou 
serviço, e as pessoas físicas competem para fornecê-lo. 
Está correto o que se afirma somente em:
a) I.
b) II.
c) III.
d) I, II e III.
e) Nenhuma das afirmações.
3. Um dos maiores desafios das empresas que desejam operar no ambiente 
virtual é integrar os sistemas de comércio eletrônico com outros 
sistemas empresariais, já utilizados pelos funcionários da organização 
em suas tarefas rotineiras. Além disso, é fundamental integrar essa nova 
plataforma tecnológica para atender, ao mesmo tempo, às necessidades 
empresariais relacionadas ao comércio eletrônico e às necessidades dos 
clientes que irão utilizá-las. A figura abaixo apresenta um esquema do 
modelo de comércio eletrônico. É importante lembrar que um modelo 
de negócio corresponde à forma pela qual a empresa gera lucro.
137E-business e comércio eletrônico
Com base na análise da figura e no entendimento das relações existentes entre 
as diversas entidades que a compõem, identifique a afirmação correta. 
a) A empresa pode desenvolver estratégias de aprendizado 
eletrônico e disponibilizá-las, tanto para seus funcionários 
internos como para seus parceiros externos.
b) A integração dos sistemas de comércio eletrônico da empresa com 
seus sistemas de suporte precisa ser feita visando, essencialmente, os 
usuários internos, pois os acessos externos normalmente representam um 
percentual pequeno do volume de tráfego mensal do ambiente virtual.
c) As comunidades on-line fazem parte da maioria dos 
modelos de comércio eletrônico, especialmente pelo seu 
relacionamento direto com as licitações eletrônicas.
d) O Customer Relationship Management (CRM) é um serviço de suporte 
utilizado pela empresa para iniciar sua atuação em mercados eletrônicos.
e) Os mercados eletrônicos funcionam a partir da atuação de 
intermediários privados, pois os agentes públicos não podem 
atuar em ambientes virtuais devido a seu regime de trabalho.
4. Um dos principais objetivos do comércio eletrônico é simplificar e 
automatizar o máximo de processos de negócio quanto for possível. 
Para que isso se torne uma realidade, e os novos processos de negócio 
estejam aderentes à estratégia organizacional, o modelo de comércio 
eletrônico a ser adotado pela empresa precisa ser bem planejado e estar 
completamente adequado a sua realidade. Em outras palavras, de nada 
adianta a empresa construir um ambiente virtual para realização de 
leilões on-line, se ela não for trabalhar com esse modelo de comércio 
eletrônico como parte de sua estratégia. Analise as afirmações a 
seguir sobre os diferentes modelos de negócio eletrônicos.
I. No leilão reverso são os compradores que informam quais produtos ou 
serviços desejam adquirir, recebendo a partir daí as propostas de 
fornecimento. 
II. A maior vantagem do modelo de negócio denominado associação é 
que ele permite a participação sem restrições de pessoas e empresas, 
facilitando o processo de divulgação e aquisição de produtos e serviços. 
E-business e comércio eletrônico138
III. O marketing viral possui como principal vantagem o fato 
de os próprios indivíduos que recebem uma mensagem 
encaminharem o seu conteúdo para seu círculo de contatos. 
Está correto o que se afirma somente em: 
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) I, II e III.
e) Nenhuma das afirmações.
5. Considere que você foi contratado pela empresa Penta S.A., atuante no 
ramo de marketing esportivo, como consultor externo pelos próximos 
seis meses. Sua principal atribuição é elaborar o planejamento da 
implantação de um modelo de comércio eletrônico para a empresa, 
que pretende oferecer serviços relacionados a sua área de atuação 
para governos e órgãos públicos. Neste contexto, o tipo de transação 
de comércio eletrônico mais indicado para a organização é o: 
a) Business to Business (B2B).
b) Business to Customer (B2C).
c) Business to Government (B2G).
d) Customer to Government (C2G).
e) Government to Business (G2B).
139E-business e comércio eletrônico
EUGÊNIO, M. E-business o que é? São Paulo: D Loja Virtual, 2015. Disponível em: <https://
www.dlojavirtual.com/como-vender/e-business-o-que-e>. Acesso em: 08 set. 2017.
GALLO, F. Home broker facilita a negociação de ações, mas é preciso cuidado. Es-
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