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Prof. Eduardo Bortolas Universidade Franciscana Carolina Mallet Sequencia clínica de casos unitários mediatos e imediatos O procedimento clínico para a substituição de um único elemento dentário por um implante osseointegrado é relativamente fácil e tem se tornando uma rotina na vida clínica dos implantodontistas. Antes de 1990 havia poucos estudos a longo prazo sobre a substituição de um único dente por implante osseointegrado. A partir disso, vários estudos mostraram resultados mais satisfatórios, que mudou a consciência da implantodontia, vendo no implante unitário uma opção viável e de escolha no tratamento de perdas unitárias. Procedimentos pré-operatórios: Expectativa do paciente. Análise do espaço protético. Análise oclusal. Avaliação radiográfica e/ou tomográfica. Enceramento diagnóstico. Guia multifuncional. Planejamento estético. Escolha do implante. Para fazer a escolha do implante, deve-se escolher o tipo de conexão do implante: O implante Cone Morse tem algumas características e vantagens: Conexão protética cônica. Possui um encaixe de precisão entre a superfície interna do implante e o pilar protético, que transmite força sem perda de fricção. Efeito morse conhecido como solda fria. Fixação anti-rotacional. Não possui gap no encaixa implante/pilar protético. Alta estabilidade mecânica. Diâmetro da rosca interna sempre é o mesmo, independente do diâmetro do implante. Prof. Eduardo Bortolas Universidade Franciscana Carolina Mallet ➡ IMPLANTE MEDIATO: Procedimentos trans-operatórios: Cirurgia de instalação do implante: Anestesia, incisão e descolamento mucoperiostal. Sequência de brocas: se for utilizado um implante Cone Morse de 3,75 mm de diâmetro. o Broca lança ou broca esférica (vai determinar a posição do implante). o Fresa 2.0 mm + pilar de paralelismo. o Fresa 2/3: vai ampliar o diâmetro cervical para permitir a entrada da próxima fresa. o Fresa 3.0 mm + pilar de paralelismo o Broca piloto CM 2.8/3.5 o Counter Sink: corta a porção coronária do osso para acomodar a plataforma do implante o Transportador: acoplar o implante no contra-ângulo. Instalação do implante propriamente dita: usar o motor e finalizar com a catraca. O torquímetro vai dizer qual é o próximo passo: Se o torque final foi < 20 N Se o torque final for entre 20 e 32 N Usar o parafuso de cobertura (cover) Usar o cicatrizador Implante submerso (2 estágios) Implante não-submerso (1 estágio) Esperar o tempo de cicatrização CIRURGIA DE REABERTURA Cirurgia de reabertura: Tempo de espera para osseointegração: o Mandíbula: após 3 meses. Maxila: após 4 a 6 meses. Técnica cirúrgica: o Caso tenha um parafuso de cobertura, fazer uma incisão para expô- lo e removê-lo, talvez seja necessário instalar um cicatrizador e esperar mais 15 dias para modelar o tecido peri-implantar. o Remover o cicatrizador. Instalação do pilar protético. Prof. Eduardo Bortolas Universidade Franciscana Carolina Mallet Na fase protética, deve-se escolher qual tipo de prótese segmentada será usada: parafusada ou cimentada. Prótese cimentada: Vantagens Desvantagens Técnica simplificada. Ausência do orifício da entrada do parafuso. Maior estética Irreversibilidade Indicado para casos unitários. Espaço protético incompatível. Implantes superficiais em área estética. Transmucoso não acompanhar a sinuosidade da gengiva Sequência clínica: o Seleção do componente (munhão universal ou anatômico?) o Moldagem com transfer de munhão. o Confecção e instalação da prótese provisória. o Prova do copping metálico/zircônia. o Prova da cerâmica o Cimentação. SELEÇÃO DO COMPONENTE: Após o uso do cicatrizador, deve-se trocá-lo pelo pilar protético. Selecionar qual tipo de pilar protéito usar em casos de uma prótese cimentada. Pode ser o munhão universal ou o munhão anatomico. Profundidade gengival do Implante (PGI): para implantes HI ou HE, que são implantes a nível ósseo, o pilar protético é escolhido a partir do PGI. Já implantes CM, que são implantes infraósseos, tem a regra do 1mm: o pilar protético deve ficar 1 mm para fora da crista óssea e 1 mm para dentro da margem gengival. Pilares pré-fabricados Pilares personalizáveis Munhão universal Munhão anatômico Prof. Eduardo Bortolas Universidade Franciscana Carolina Mallet Após escolher o pilar protético, faz-se a instalação do mesmo. MOLDAGEM COM TRANSFER DE MUNHÃO: Pode ser com a moldeira aberta ou fechada. Material de silicona de adição. Munhão instalado Colocar o transfer de plástico sobre o munhão. Fazer a moldagem com silicona O transfer vai sair junto na molde Colocar o análogo sobre o transfer Vazar o gesso e terá uma cópia do munhão (análogo) para confeccionar a cerâmica. https://www.youtube.com/watch?v=m3alU9Ilgm8 https://www.youtube.com/watch?v=m3alU9Ilgm8 Prof. Eduardo Bortolas Universidade Franciscana Carolina Mallet CONFECÇÃO E INSTALAÇÃO DA PRÓTESE PROVISÓRIA: O cilindro provisório é um componente encaixado por fricção, geralmente de plástico, que vestem o pilar protético, já reestabelecendo a adaptação cervical. Para finalizar o provisório, o CD reproduz a anatomia do dente com resina acrílica e reestabelece o contorno gengival. Depois, ele é cimentado. https://www.youtube.com/watch?v=8b-2QJRRaiM PROVA DO COOPING METÁLICO: É a prova da infraestrutura (IE) metálica. Após a aprovação da IE, escolhe-se as cores da cerâmica. CILINRO PROVISÓRIO https://www.youtube.com/watch?v=8b-2QJRRaiM Prof. Eduardo Bortolas Universidade Franciscana Carolina Mallet PROVA DA CERÂMICA: A IE é enviada para o laboratório e é realizado a inserção da cerâmica sobre a IE. CIMENTAÇÃO: Após a prova da cerâmica e possíveis ajustes, é enviado para o laboratório para finalizar o glazeamento sobre a superfície da porcelana. Então, a prótese está pronta para ser cimentada sobre o munhão. Todo processo: https://www.youtube.com/watch?v=97wGRcShzu8&t=61s https://www.youtube.com/watch?v=97wGRcShzu8&t=61s Prof. Eduardo Bortolas Universidade Franciscana Carolina Mallet Prótese parafusada: Vantagens Desvantagens Reversibilidade. Previsibilidade de retenção. Biomecânica favorável. Espaço protético incompatível. Implantes superficiais em área estética. Orifício do parafuso fica exposto. Sequência clínica: o Seleção do componentes (pilar cônico). o Moldagem de transferência. o Instalação da prótese provisória. o Prova do copping metálico/zircônica. o Prova da cerâmica. o Instalação da prótese. SELEÇÃO DO COMPONENTE: Após o uso do cicatrizador, deverá ser feita a seleção do pilar protético. É utilizado o mini pilar cônico, podendo ser reto ou angulado. Como é um implante unitário, ele deve ser anti-rotacional. MOLDAGEM DE TRANSFERÊNCIA: Moldagem com transfer de pilar cônico. Moldagem com moldeira aberta. Tranferente multifuncional Posicionar o transfer (branco) sobre o pilar protético e estabilizar com um parafuso longo (metálico) Envolver a pasta leve sobre a porção de interesse Compressão do material pesado sobre o transfer Prof. Eduardo Bortolas Universidade Franciscana Carolina Mallet Desrosquear o parafuso longo, remover a moldeira e irá sair o transferente no molde. Posicionar o análogo no transferente e parafusar. Enviar para o laboratório confeccionar o modelo de gesso. https://www.youtube.com/watch?v=5f88IMQ1M38 Colocar o cilindro de proteção sobre o pilar protético enquanto o laboratória confecciona o provisório. Confecção do provisório: https://www.youtube.com/watch?v=cgUcPhreP7Ahttps://www.youtube.com/watch?v=5f88IMQ1M38 https://www.youtube.com/watch?v=cgUcPhreP7A Prof. Eduardo Bortolas Universidade Franciscana Carolina Mallet INSTALAÇÃO DA PRÓTESE PROVISÓRIA: https://www.youtube.com/watch?v=duA1l8jNlHY PROVA DO COPPING METÁLICO: Prova da infraestrutura metálica. https://www.youtube.com/watch?v=LRUmjEZ14_Y https://www.youtube.com/watch?v=duA1l8jNlHY https://www.youtube.com/watch?v=LRUmjEZ14_Y Prof. Eduardo Bortolas Universidade Franciscana Carolina Mallet PROVA DA CERÂMICA: A IE é enviada para o laboratório e é realizado a inserção da cerâmica sobre a IE. INSTALAÇÃO DA PRÓTESE: Instalação da prótese Inserção de RC sobre o orifício de acesso ao parafuso ➡ IMPLANTE IMEDIATO: Vantagens: o Redução no tempo de tratamento. o Menor numero de procedimentos cirúrgicos. o Manutenção dos tecidos. o Reabilitação imediata. o Evita uso de PPR provisória. Sequência clínica: o Imediata: Exodontia atraumática. Preparo cirúrgico. Inserção do implante. Seleção do componente. Confecção da prótese provisória. o Mediata: Moldagem com transfer de munhão. Prova do copping metálico. Prova da cerâmica Cimentação Prof. Eduardo Bortolas Universidade Franciscana Carolina Mallet EXODONTIA ATRAUMÁTICA: PREPARO CIRÚRGICO e INSTALAÇÃO DO IMPLANTE: A inserção do implante é feito imediatamente após a exodontia. Para ter carga imediata, o troque final deve ser maior que 32N. Talvez seja necessário fazer enxerto ósseo. SELEÇÃO DO COMPONENTE: Selecionar qual pilar protético será instalado. Se a prótese for parafusada, usar o mini pilar cônico reto ou angulago, e se for cimentada, usar o munhão universal ou anatômico. Instalação do pilar protético. CONFECÇÃO DA PRÓTESE PROVISÓRIA: Prof. Eduardo Bortolas Universidade Franciscana Carolina Mallet Após a confecção do provisório, inicia-se o processo de osseointegração. Aguardar 60 dias para ocorrer a cicatrização e condicionamento do tecido mole. Após esse período, as etapas mediatas são as mesmas já descritas anteriormente: Moldagem com transfer de munhão; prova do copping metálico; prova da cerâmica; e cimentação. Complicações e fatores de risco: Quantidade e qualidade óssea. Hábitos (tabagismo). Hábitos parafuncionais (bruxismo). Quimioterapia. Radioterapia. Doenças sistêmicas Oclusao (contatos prematuros)
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