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SONO Definido como o estado de inconsciência do qual a pessoa pode ser despertada por estímulo sensorial ou outro estímulo. Se distingue do coma (estado de inconsciência do qual a pessoa não pode ser despertada). A cada noite, a pessoa percorre estágios de dois tipos de sono, que se alternam um com o outro. Tipos de sono: Sono de ondas lentas: as ondas cerebrais têm grande amplitude e baixa frequência. A maior parte do sono é da variedade de ondas lentas (ex: sono profundo e restaurador que acontece na primeira hora de sono após várias horas acordado). Está associado às diminuições do tônus vascular periférico e à funções vegetativas do corpo. Ocorre diminuição de 10-30% da pressão arterial, da frequência respiratória e no metabolismo basal. Mesmo sendo chamado de “sono sem sonhos”, sonhos podem ocorrer. A diferença é que no sono REM são associados à maior atividade muscular corporal, e os sonhos de ondas lentas não são lembrados (não ocorre consolidação dos sonhos na memória). Sono REM (movimentos rápidos dos olhos, sono paradoxal, sono dessincronizado): os olhos realizam movimentos rápidos, ocorre em episódios e ocupam aproximadamente 25% do tempo de sono, cada episódio recorre a cada 90 minutos aproximadamente, e duram 5-30 minutos. Não é sono restaurador e está associado a sonhos vívidos. É a forma ativa do sono (sonhos e movimentos musculares). O tônus muscular fica excessivamente reduzido. É mais difícil despertar o indivíduo, ele geralmente se desperta espontaneamente pela manhã, durante episódio de sono REM. Teorias básicas do sono: - Sono é causado por processo inibitório ativo. - Áreas do encéfalo podem produzir sono semelhante ao natural: 1. : situados na metade inferior da ponte e do bulbo (muitas terminações nervosas Núcleos da rafe desses neurônios liberam serotonina). Quando o fármaco que desbloqueia a formação de serotonina é administrado, o indivíduo não consegue dormir por dias, a serotonina está ligada à produção de sono. 2. : terminação na ponte e bulbo para onde se projetam os sinais vindos Núcleo do trato solitário das informações sensoriais das vísceras. 3. . Parte rostral do hipotálamo 4. . Área nos núcleos talâmicos de projeção difusa - Lesões nessas áreas levam a elevado estado de insônia: vigília intensa (os núcleos reticulares excitatórios do mesencéfalo são liberados de sua inibição, causando o estado de vigília intensa). EPILEPSIA Também chamada de “estado convulsivo”, é caracterizada por atividade excessiva descontrolada de qualquer parte ou de todo sistema nervoso central. Pessoa que é predisposta à epilepsia tem ataques, quando o nível basal de excitabilidade do sistema nervoso central se eleva acima de certo limiar crítico. Tipos de epilepsia: Grande Mal: caracterizada por descargas neuronais extremas em todas áreas do encéfalo. As descargas podem ser transmitidas para a medula e causar convulsões tônicas generalizadas de todo o corpo. Em geral, a pessoa morde ou “engole” a língua e tem dificuldade de respirar. Sinais transmitidos para as vísceras frequentemente causam micção e defecação. As convulsões duram de alguns segundos até 3-4 minutos. Acontece geralmente em pessoas com predisposição hereditária para epilepsia. O início vem de estímulo emocional forte, alcalose causada pelo aumento da frequência respiratória, fármacos, febre ou barulhos altos e luzes piscantes. Pequeno Mal: envolve o sistema ativador cerebral talamocortical. 3-30 segundos de inconsciência, a pessoa apresenta contrações bruscas dos músculos ca cabeça e pisca os olhos (síndrome da ausência). Focal: resulta de lesões: tecido cicatricial no cérebro; tumor que comprime uma área do cérebro; área do tecido cerebral destruído; anormalidade congênita dos circuitos. Causa progressiva “marcha” de contrações musculares pelo lado oposto do corpo. O principal valor do sono é de restaurar o balanço natural entre os centros neuronais.
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