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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO ESPECIAL
RAYANE TEIXEIRA DE SOUSA
MATRICULA-201908298286
PESQUISA E ANÁLISE DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA ESCOLA INCLUSIVA
INTRODUÇÃO
 O relatório devido ao isolamento em que o país vive hoje, foi feita com pesquisas em sites com referência teóricas e entrevistas  em escolas de ensino regular. Dessa forma, analisou-se que a escola está cumprindo seu papel com estratégias que permitam a integração dos alunos e para a total inclusão dos alunos com necessidades especiais.
OBJETIVO
O direito do aluno com necessidades educativas especiais e de todos os cidadãos à educação é um direito constitucional.
 A garantia de uma educação de qualidade para todos implica, dentre outros fatores, um redimensionamento da escola no que consiste não somente na aceitação, mas também na valorização das diferenças.
 Esta valorização se efetua pelo resgate dos valores culturais, os que fortalecem identidade individual e coletiva, bem como pelo respeito ao ato de aprender e de construir. Segundo as políticas educacionais, descreve-se uma escola que se prepara para enfrentar o desafio de oferecer uma educação inclusiva e de qualidade para todos os seus alunos. Considerando que, cada aluno numa sala de aula apresenta características próprias e um conjunto de valores e informações que os tornam únicos e especiais, constituindo uma diversidade de interesses e ritmos de aprendizagem, o desafio e as expectativas da escola hoje é trabalhar com essas diversidades na tentativa de construir um novo conceito do processo ensino-aprendizagem, eliminando definitivamente o seu caráter excludente, de modo que sejam incluídos neste processo todos que dele, por direito, são sujeitos .
Este novo olhar da escola implica na busca de alternativas que garantam o acesso e a permanência de todas as crianças e adolescentes no seu interior. Assim, o que se deseja é a construção de uma sociedade inclusiva compromissada com as minorias, cujo grupo inclui os portadores de necessidades educacionais especiais. O espaço escolar, hoje, tem de ser visto como espaço de todos e para todos Este tema foi escolhido porque muito se falam, discutem sobre a educação inclusiva ;e a Proposta de Educação Inclusiva (1996) recomenda que todos os indivíduos com necessidades especiais sejam matriculados em turma regular, baseando-se no princípio de educação para todos .Dessa forma, pretendeu-se enfatizar a educação inclusiva, e a problemática sobre os alunos com necessidades especiais dentro do contexto social da escola ,verificando a atual realidade, fazendo um paralelo entre a teoria e a prática, isto é, a legislação vigente, os referenciais teóricos e o cotidiano dos alunos inclusos no ensino regula.
Todas as informações foram analisadas com o objetivo de verificar a política de inclusão e os seus reflexos nos processos de socialização e de aprendizagem de alunos com necessidades especiais na rede regular de ensino
DESENVOLVIMENTO
 A escola inclusiva com equidade é um desafio que implica e rever alguns aspectos, que envolvem desde o setor administrativo até o pedagógico. As Unidades Escolares de Ensino Regular devem oferecer vagas e matricular todos os alunos ,organizando-se para o atendimento com equidade aos educandos com necessidades educacionais especiais e assegurar-lhes condições necessárias para a permanência e aprendizagem .
Em relação à educação especial, o artigo 3º da Resolução CNE/CEB Nº 2, de 11 de setembro de 2001 especifica que: Por educação especial, modalidade da educação escolar entende-se um processo educacional definido por uma proposta pedagógica que assegure recursos e serviços educacionais e especiais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentem necessidades educacionais especiais, em todas as etapas e modalidades da educação básica (BRASIL-MEC/SEESP, 2001, p. 1) A política de inclusão de alunos que apresentam necessidades educacionaisespeciais na rede regular de ensino não consiste apenas na permanência física desses alunos junto aos demais educandos, mas representa a ousadia de rever concepções e paradigmas, bem como desenvolver o potencial dessas pessoas, respeitando suas diferenças e atendendo suas O atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais deve ser realizado em classes comuns do ensino regular, em qualquer etapa ou modalidade da Educação Básica. De acordo com o artigo 4º da Resolução CNE/CEB Nº 2, de 11de setembro de 2001, a educação especial considera as situações singulares, os perfis dos estudantes, as características biopsicossociais dos alunos e suas faixas etárias e se pauta em princípios éticos, políticos e estéticos de modo a assegurar: I - a dignidade humana e a observância do direito de cada aluno de realizar seus projetos de estudo, de trabalho e de inserção na vida social; II - a busca da identidade própria de cada educando, o reconhecimento e a valorização das suas diferenças e potencialidades, bem como de suas necessidades educacionais especiais no processo de ensino e aprendizagem, como base para a constituição e ampliação de valores, atitudes, conhecimentos, habilidades e competências; III – o desenvolvimento para o exercício da cidadania, da capacidade de participação social, política e econômica e sua ampliação, mediante o cumprimento de seus deveres e o usufruto de seus direitos (BRASIL- MEC/SEESP, 2001, p. 1)Há um emergente consenso de que as crianças e jovens com necessidades educacionais especiais devem ser incluídas nos planos educativos feitos para a maioria das crianças. Isto levou ao conceito de escola inclusiva.
 O desafio para uma escola inclusiva é o de desenvolver uma pedagogia capaz de educar com sucesso todos os alunos, incluindo aqueles com deficiência e desvantagens severas(SALAMANCA, 1994, p.6) Ainda nos dias atuais a inclusão é vista como um desafio, causando angústias eexpectativas em grande parte dos profissionais da educação. Porém, mais amenas que em tempos passados, pelo fato de que, ao ser devidamente aceita pela escola ,desencadeia um compromisso com as práticas pedagógicas que favorecem todos os alunos, ou seja, uma verdadeira mudança na concepção de ensino, visando uma aprendizagem significativa, inclusiva e de qualidade .Não há mais sentido em preservar modelos de ensino tradicional, desrespeitar as diferenças, mantendo uma escola excludente.
E já no século XXI, a escola que se tem, que se precisa é aquele que tem compromisso com a formação integral do cidadão, de um cidadão crítico, participativo e criativo, que atenda as demandas e a competitividade do mundo atual, com as rápidas e complexas mudanças da sociedade moderna.
 Assim, a educação escolar no exercício da cidadania implica na efetiva participação da pessoa na vida social, cabendo-lhe o respeito e a solidariedade, poupada a sua dignidade, a igualdade de direitos e repelido quaisquer forma de discriminação Mantoan (2003), acreditando no desenvolvimento dos alunos com necessidades educacionais especiais, aponta algumas estratégias que ajudam no trabalho do corpo docente, como na aprendizagem dos alunos;- Colocando como eixo das escolas que toda criança é capaz de aprender;- Garantido tempo e condições para que todos possam aprender de acordo com as possibilidades de cada um;- Abrindo espaço para que a cooperação, o dialogo, a solidariedade, a criatividade e o espírito crítico sejam exercitados por alunos, professores, gestores e funcionários da escola;- Estimulando, formando continuamente e valorizando o professor, que é o responsável pela aprendizagem dos alunos.- Substituindo o caráter classificatório de avaliação escolar, através de notas e provas, por um processo que deverá ser contínuo e formativo de todo o processo de ensino e aprendizagem. A inclusão, portanto, implica em práticas pedagógicas inovadoras visando o sucesso de aprendizagemde todos os alunos. 
O envolvimento da família no processo educacional da criança é uma necessidade e de muita importância. A família deve ser orientada e motivada a colaborar e participar do programa educacional, promovendo desta forma uma interação maior com a criança. Também é fundamental que a família incentive a pratica de tudo que a criança assimila.
 
 A criança, como todo ser humano, é um sujeito social e histórico e faz parte de uma organização familiar que está inserida em uma sociedade, com uma determinada cultura. Assim, a qualidade da estimulação no lar e a interação dos pais com acriança se associam ao desenvolvimento e a aprendizagem de crianças com necessidades educacionais especiais Os pais e familiares de crianças com necessidades educacionais especiais necessitam de informações sobre a natureza e extensão da excepcionalidade ; quanto aos recursos e serviços existentes para a assistência, tratamento e educação, e quanto ao futuro que se reserva ao portador de necessidades especiais.
SUGESTÕES
 Através da realização do trabalho que se pautou em pesquisas e entrevista, foi possível alcançar os objetivos propostos de analisar a política de inclusão e os seus reflexos nos processos de socialização e de aprendizagem de alunos com necessidades especiais.
 A legislação e os textos pesquisados para a elaboração desse trabalho sobreeducação inclusiva deixam bem claro que renovação pedagógica exige, em primeiro lugar, que a sociedade e a escola adaptem-se ao aluno com necessidades especiais, e não o contrário.
 Em segundo, que o professor, que é considerado o agente determinante da transformação da escola, deve ser preparado adequadamente para gerenciar o acesso às informações e conhecimentos por parte dos alunos. .
Portanto, a escola como espaço inclusivo deve considerar como seu principal desafio, o sucesso de todos os alunos, sem nenhuma exceção.
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL.
Constituição Federal
 (1988). Rio de Janeiro: FAE, 1989. ________.
Declaração de Salamanca.
 Brasília, DF: UNESCO,1994. ________.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
.Brasília: MEC, 1996. ________.
Os direitos das pessoas portadoras de deficiência
Brasília ,Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência
 –
 Corde, 1996. _________.
Plano Nacional de Educação.
 Brasília: MEC, 1996, p. 58. _________.
RESOLUÇÃO Nº 2, de 11 de setembro de 2001.
 Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília: CNE/CEB, 2001.BRASIL. Ministério Público Federal. Fundação Procurador Pedro Jorge de Melo e silva.
. O acesso de alunos com deficiência às escolas e classe comum da rede regular 
. 2ª ed. Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão. Brasília, 2004.DELORS, Jaques (0rg)
Educação um tesouro a descobrir
 –
 relatório para a comissão internacional sobre educação para o século XXI.
 São Paulo: Cortez,1998.MANTOAN, Maria Tereza Eglér.
Inclusão Escolar:
 O que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Moderna, 2003.UNESCO
Organização das nações Unidas para a Educação, Ciências e Cultura /Ministério da Educação e Ciência da Espanha / Coordenadoria nacional para Integração da pessoa portadora de deficiência. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais. Brasília, 1994.

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