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Dicionário de administração e negócios

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Dicionário de administração e negócios
Bem-vindo ao nosso glossário de termos contábeis e empresariais, desenvolvido pelos especialistas Sage para ajudá-lo com questões do dia a dia. Reunimos definições simples e diretas para palavras que você pode encontrar ao gerenciar seu próprio escritório de contabilidade ou empresa, ampliando seus conhecimentos contábeis, financeiros e de negócios de forma rápida e completa. Administrar uma empresa ou escritório contábil pode gerar dúvidas que serão facilmente esclarecidas com o nosso glossário.
Confira abaixo definições para os principais termos contábeis e empresariais.
5
O que é 5S?________________________________________________________________________5
A
O que é adimplência?________________________________________________________________6
O que é alíquota?
O que é ano-base?
O que é aporte de capital?
O que é arbitragem?
O que é Ativo?
O que é ato administrativo?
O que é Ato Declaratório Executivo de Exclusão?
O que é auditoria?
B
O que é Back Office?
O que é balanço patrimonial?
C
O que é CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados)?
O que é capital aberto?
O que é capital integralizado?
O que é capital subscrito?
O que é a Certidão Negativa?
O que é ciclo PDCA?
O que é CNAE?
O que é commodity?
O que é comodato?
O que são contas de resultado?
O que é contrato intermitente?
O que é core business?
O que é crowdfunding?
O que é CT-e?
O que é Curva ABC?
O que é custo de aquisição de clientes?
O que é custo de capital?
O que é custo diferido?
D
O que é DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais)?
O que é DASN SIMEI?
O que é debênture?
O que é dedutibilidade fiscal?
O que é deflação?
O que é depreciação?
O que é desembolso?
O que é desoneração na folha de pagamento?
O que é DIRF (Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte)?
O que são dividendos?
O que é duplicata?
O que é DVA?
E
O que é EBITDA?
O que é efeito marginal?
O que são encargos?
O que é escrituração contábil?
O que é estrutura de capital?
O que é exercício social?
F
O que é fato contábil?
O que é fidelização?
O que é fundo de investimento?
G
O que é Geração Z?
O que é grau de liquidez?
H
O que são honorários?
I
O que é ICMS?
O que é IGP-M?
O que é inflação?
O que é investidor-anjo?
O que é IOF?
O que é ISS?
O que é IVA?
J
O que é just in time?
K
O que é Kanban?
L
O que é licitação?
O que é liquidez?
O que é lucro presumido?
O que é lucro real?
O que é lucro tributável?
M
O que é manifesto de marca?
O que é margem de contribuição?
O que é Matriz BCG?
O que é MEI?
O que é mercado de capital?
O que é moratória?
N
O que é NF-e?
O que é NFS-e?
O que é NFS-e Nacional?
O que é nome fantasia?
O que é Nota Carioca?
O que é nota explicativa?
O que é Nota Fiscal?
O que é Nota Paulista?
O que é nota promissória?
O
O que é oceano azul?
O que é oligopólio?
P
O que é passivo?
O que é passivo circulante?
O que é passivo contingente?
O que é patrimônio líquido?
O que é periculosidade?
O que é período concessivo?
O que é PIB?
O que é PLR?
O que é poder aquisitivo?
O que é ponto de equilíbrio?
O que é precatório?
O que é previsão financeira?
O que é princípio contábil?
O que é pró-labore?
R
O que é razão social?
O que é regime de competência?
O que é rentabilidade?
O que é reserva de capital?
S
O que é SEFIP?
O que é Simples Nacional?
O que é sonegação?
O que é spread bancário?
O que é startup?
O que é subscrição?
O que é subsídio?
O que é superavit?
O que é supply chain?
T
O que é taxa de retorno?
O que é taxa Selic?
O que é terceirização?
O que é o ticket médio?
O que é transformação digital?
V
O que é valor adicionado líquido?
O que é valor contábil?
O que é valor em uso?
O que é valor intrínseco?
O que é valor justo?
O que é valor presente?
· O que é 5S?
5S
O programa 5S foi desenvolvido no Japão, na década de 50, pelo professor Kaoro Ishikawa. Com a criação do método, a proposta dele era diminuir o desperdício e aumentar a produtividade, ajudando a recuperar a economia do país que havia sido devastado durante a Segunda Guerra Mundial.
O termo 5S é uma referência a cinco etapas de organização de uma empresa visando a qualidade total. As cinco letras S fazem referência a cinco palavras japonesas: Seiri (Utilização), Seiton (Organização), Seiso (Limpeza), Seiketsu (Higiene) e Shitsuke (Disciplina).
A inspiração para esses conceitos não era exatamente uma novidade, pois se baseava nos princípios educacionais que os pais japoneses tinham para com seus filhos. Todavia, a aplicação desses ideais no mundo empresarial era nova. Na década seguinte, com a expansão das empresas japonesas para outros mercados, a prática foi ocidentalizada.
Dessa forma, o método 5S passou a ser adotado por empresas de todo o mundo e se tornou uma referência entre as muitas técnicas de qualidade total existentes. No Brasil, os primeiros registros da aplicação do 5S são da década de 80. A distribuição dos 5S no ambiente de trabalho ocorre da seguinte forma:
Seiri (Utilização): deve-se separar o que é necessário e de uso contínuo do que é supérfluo ou eventual;
Seiton (Organização): cada item deve ter um espaço apropriado e sempre deve ser guardado em seu devido lugar;
Seiso (Limpeza): o ambiente de trabalho deve ser limpo, bem cuidado e asseado;
Seiketsu (Higiene): deve-se criar normas claras para arrumação e limpeza, que possam ser seguidas por todos;
Shitsuke (Disciplina): todos devem participar desses processos e a melhoria contínua deve ser incentivada.
· O que é adimplência?
Adimplência
O termo adimplência ou adimplemento diz respeito a uma situação em que as condições propostas em um acordo ou contrato foram cumpridas pelo devedor. Ou seja, dizemos que o contratante está adimplente com o contratado quando todas as obrigações foram quitadas.
O termo adimplência é menos conhecido que o seu antônimo, inadimplência, que indica exatamente o oposto: que as obrigações não foram quitadas. Portanto, dizer que alguém está adimplente é considerado como um elogio, pois se trata de uma condição esperada no mundo dos negócios.
As empresas que contam com um planejamento estruturado e que conseguem provisionar recursos para quitar seus débitos nas datas previstas são consideradas bons modelos de gestão. Por essa razão, buscar a adimplência sempre deve ser uma das metas de negócio de qualquer companhia.
Podemos dizer o mesmo em relação às Pessoas Físicas. Quanto mais organizada for a planilha de despesas pessoais de alguém, maiores são as chances de que ela pague as suas contas em dia e, portanto, seja considerada adimplente. Clientes com essa condição podem, inclusive, obter descontos especiais e preços melhores por conta dessa característica.
· O que é alíquota?
Alíquota
O Direito Tributário define alíquota como um percentual ou valor fixo que se aplica para que possa ser calculado o valor de um tributo. A opção pelo percentual ocorre quando a base de cálculo é um valor econômico. Já os valores fixos são aplicados a unidades não monetárias.
Dessa forma, encontramos alíquotas em impostos, empréstimos compulsórios, taxas e contribuições. Como a alíquota é a matriz que dá base a um tributo, há a exigência que o valor dela seja determinado em lei. Um bom exemplo no qual as alíquotas são aplicadas é o Imposto de Renda de Pessoa Física.
Nesse caso, trata-se de um imposto de alíquota variável, ou seja, o percentual aplicado muda de acordo com os rendimentos percebidos ao longo de um exercício. Dessa forma, aqueles que ganham menos devem recolher tributos que correspondem a um percentual menor do que aqueles que ganham mais.
Em resumo, podemos simplificar a expressão alíquota como sendo ela um parâmetro de cálculo. Ele é a garantia de ajuste de intensidade de um tributo, para mais ou para menos, de acordo com as necessidades e interesses do Estado ou do País. As alíquotas podem ainda ser usadas como um instrumento de controle da economia, pois a sua simples modificação pode impactar diretamente no volume de negócios realizados na federação.
· O que é ano-base?
Ano-base
Entende-se por ano-base o períodode 12 meses anterior àquele em que ocorreu um determinado evento.
Um dos exemplos mais clássicos do emprego do ano-base é o Imposto de Renda. O pagamento realizado em 2018 leva em consideração os rendimentos obtidos nos 12 meses do ano anterior. Portanto, 2017 é o ano-base.
No mercado financeiro e empresarial, a adoção do conceito de ano-base é uma maneira de simplificar cálculos e obter uma padronização nos dados. Caso contrário, as empresas divulgariam resultados oficiais baseados em períodos específicos, maiores ou menores, o que dificultaria um comparativo direto com outras companhias.
Sendo assim, em termos legislativos, podemos definir o ano-base como o ano ao qual uma determinada declaração se refere. Assim, em 2018, você pode entregar declarações relacionadas ao faturamento ou aos gastos de 2017 sem se preocupar com variações do ano atual (assim considerado como ano financeiro), pois falamos de um período de tempo já consolidado – com início e fim determinados e já ocorridos.
Dessa forma, podemos dizer que esse conceito, além de ser básico para qualquer tipo de operação empresarial, deve ainda ser de conhecimento de todos os empregados e empreendedores.
· O que é aporte de capital?
Aporte de capital
Aporte de Capital é uma contribuição financeira que uma empresa recebe de um investidor para ser utilizada com um determinado fim, seja para impulsionar o seu negócio, para fazer pesquisa, expansão, compra de equipamentos, etc. Em troca, os investidores recebem uma participação nos lucros da empresa.
Um dos objetivos do Aporte de Capital é o crescimento rápido de uma empresa. De uma maneira geral, os investimentos são feitos em empresas novas ou startups.
O Aporte de Capital que cada empresa vai receber depende de seu estágio de funcionamento e do que o empresário deseja atingir. Basicamente, existem três fases de investimentos principais: a inicial, a de maturação e a final.
Na fase inicial, os aportes de capitais podem vir de investidores-anjo ou de um capital-semente. Os investidores-anjo são pessoas físicas ou jurídicas que colocam dinheiro em microempresas ou empresas de pequeno porte com o objetivo de fazê-las crescer.
Na fase de maturação, o tipo de aporte de capital é o venture ou capital de risco. Ele é indicado para pequenas e médias empresas com um faturamento significativo, mas com mais chances de crescer.
Na fase final, o aporte de capital pode vir de uma Private Equity, destinado para grandes empresas e com expectativas de retornos financeiros maiores.
Private Equity é um termo em inglês que significa “ativo privado” e é uma modalidade de investimento que consiste na compra de ações de grandes empresas e na participação de sua gestão.
É importante que o empresário que opte por receber um Aporte de Capital deva ter um plano de negócio prevendo o destino dos recursos. Desta maneira, o empresário pode focar o investimento correto do dinheiro, sem que ele seja utilizado de outras maneiras, prejudicando o desenvolvimento da empresa.
Relação com o investidor
Um dos pontos importantes do aporte de capital é o relacionamento do empresário com o investidor e que essa parceria seja baseada na confiança.
Esta relação pode ser estabelecida por meio de um conselho, formado por uma equipe específica, que vai informá-lo do andamento de seus investimentos na empresa.
O relacionamento do empresário com o investidor também pode se dar pela produção de relatórios periódicos, que apresente os resultados, aponte os próximos caminhos e dê indicações das prioridades da empresa e dos investimentos.
A atuação de um investidor de risco em uma empresa, no entanto, pode ir além de emprestar dinheiro. O investidor pode ajudar a sua empresa a se posicionar no mercado, fazer novos contatos e ter uma imagem melhor entre os clientes e concorrentes.
Vale lembrar que um Aporte de Capital não é uma salvação milagrosa. É preciso que a empresa já esteja funcionando bem, afinal, dificilmente um investidor colocará dinheiro em uma companhia à beira da falência.
Aporte em empresas de pequeno porte
Vale lembrar que as questões tributárias que envolvem os aportes de capital em sociedades enquadradas como microempresas ou empresas de pequeno porte realizados por investidores-anjo foram disciplinadas pela Instrução Normativa RFB nº 1719/2017.
Este ato define que a empresa que recebe o aporte não é obrigada a adotar o Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), assim, pode a microempresa ou empresa de pequeno porte adotar qualquer forma de tributação aceita pela legislação do imposto de renda.
· O que é arbitragem?
Arbitragem
Arbitragem é a uma maneira alternativa de se resolver conflitos, seja entre pessoas físicas ou pessoas jurídicas, sem que haja a participação do poder judiciário. Apesar de sua característica informal, uma sentença arbitral tem o mesmo efeito de uma sentença judicial.
Há várias razões pelas quais as empresas buscam a solução de conflitos por meio da arbitragem. Uma delas é em decorrência da demora para a resolução dos processos na esfera judicial, uma vez que o volume de ações é muito grande. Outro motivo é a possibilidade de se consultar especialistas em determinadas áreas, atribuindo decisões técnicas que, muitas vezes, fogem do escopo do judiciário.
A utilização das câmaras arbitrais não é algo novo no Brasil. Desde 1850, por exemplo, o Código Comercial já previa esse tipo de mediação em causas de sócios de sociedades comerciais. A chamada Lei de Arbitragem (9.307/96) determina regras e procedimentos próprios de atuação da Câmara Arbitral, uma entidade autônoma especializada na solução de conflitos.
Em teoria, qualquer pessoa maior de idade pode arbitrar uma questão, desde que ambas as partes estejam de acordo. O árbitro não precisa ser advogado e nem mesmo formado em Direito. Contudo, para que uma questão possa ser resolvida por meio de arbitragem, ambas as partes devem firmar um compromisso – antes ou depois da assinatura de um contrato – indicando essa possibilidade de resolução.
· O que é Ativo?
Ativo
Ativo é um tema contábil de grande relevância para as entidades. É o nome que se dá para os “bens e direitos” que uma empresa possui e que está demonstrado no lado esquerdo do Balanço Patrimonial. Do lado direito fica o Passivo e o Patrimônio Líquido.
Os ativos são divididos em circulantes e não circulantes, ou seja, aqueles que são convertíveis mais rapidamente em dinheiro e aqueles que levam mais tempo.
Os itens do ativo imobilizado são usados nas atividades diretas das empresas e podem sofrer depreciação. Já os ativos intangíveis são amortizados.
O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) emite normas técnicas (legais) e de conduta (comportamentais) orientando o contador na elaboração da escrituração contábil. Portanto, os aspectos conceituais sobre o Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido constam das respectivas Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC T).
Retornando ao tema, os ativos representam os benefícios presentes e futuros para a empresa. Como a finalidade de uma empresa é o lucro, o ativo das empresas são os bens e direitos que ela possui para atingir esse lucro.
Para um ativo ser considerado ativo é necessário que ele constitua um bem ou direito para a empresa, ser de sua propriedade, ser mensurável monetariamente e lhe trazer benefícios futuros.
O ativo por excelência de uma empresa é o dinheiro, porque ele tem liquidez imediata.
Ativo circulante
O ativo circulante é aquele que possui um maior grau de liquidez. Isso significa que ele é conversível em dinheiro em um curto prazo.
O ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes
critérios:
a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade;
b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado;
c) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou
d) é caixa ou equivalentede caixa (conforme definido no Pronunciamento Técnico CPC 03
– Demonstração dos Fluxos de Caixa), a menos que sua troca ou uso para liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses após a data do balanço.
Todos os demais ativos devem ser classificados como não circulantes.
Como exemplo de ativos circulantes podemos apontar as dívidas a receber, impostos para recuperar, aplicações financeiras, estoques de matéria-prima, produtos, mercadores, etc., e o dinheiro em caixa ou depositado em banco.
Exemplo de ativo circulante: 
Caixa da empresa
Saldo em banco
Aplicações financeiras
Contas a receber de clientes
Estoques
Ativo não circulante
O ativo não circulante é aquele que leva tempo maior para ser liquidado, ou seja, para ser transformado em dinheiro. São apontados como itens do ativo não circulante aqueles que são liquidados além do período de exercício social da empresa.
O ativo não circulante deve ser subdividido em realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível.
Realizável a longo prazo
São classificáveis no Realizável a Longo Prazo contas da mesma natureza das do Ativo Circulante, que, todavia, tenham sua realização certa ou provável após o término do exercício seguinte, o que, normalmente, significa realização em um prazo superior a um ano a partir do próprio balanço.
Investimentos
Os Ativos de Investimentos são aqueles que uma empresa tem ao participar da atividade de uma outra empresa ou sociedade, além de ter bens e direitos que não fazem parte da atividade-fim da empresa.
Ativo imobilizado
O Ativo Imobilizado é formado pelo conjunto de bens e direitos necessários à manutenção das atividades da empresa, caracterizados por apresentar-se na forma tangível (edifícios, máquinas, etc.). O imobilizado abrange também os custos das benfeitorias realizadas em bens locados ou arrendados.
É importante que a empresa contabilize o desgaste que alguns ativos sofrerão com o tempo por causa do uso, o que reduzirá o seu valor em caso de revenda. Por isso, eles aparecem no balanço com valores 
reduzidos por causa da depreciação.
O registro contábil dos ativos imobilizados comprados recentemente é feito com o valor que eles custaram, chamado de custo de aquisição. Seu valor deve incluir, além do preço da compra, os custos de instalação, frete, impostos não relacionáveis ou outros valores relacionados.
Ativo intangível
Os Ativos Intangíveis, como marcas, direitos autorais e patentes, compreendem o leque de bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.
Diferença entre ativo e passivo
Vale lembrar que existem também os passivos, que representam as obrigações da empresa. São as dívidas e empréstimos adquiridos para com terceiros. A diferença entre ativo e passivo tem como resultado o patrimônio líquido, que representa o grupo de contas que registra o valor contábil pertencente aos sócios ou acionistas.
Em resumo, ativo é o dinheiro ou tudo aquilo da sua empresa que pode ser convertido em dinheiro. Passivo são as dívidas ou tudo aquilo que tira dinheiro da sua empresa, como empréstimos, manutenção de equipamentos, etc. Já o patrimônio líquido é o capital próprio aplicado pelos investidores e sócios da empresa.
· O que é ato administrativo?
Ato Administrativo
Por ato administrativo compreende-se toda forma de manifestação unilateral que parta da administração pública. Trata-se ainda de uma prerrogativa exclusiva de um agente público competente, com designação de poder para tal.
Nesta qualidade, os atos administrativos podem ter como finalidade resguardar, adquirir, modificar, extinguir ou declarar direitos ou impor obrigações aos seus administrados ou a si própria. O ato administrativo é, portanto, um ato jurídico que concretiza o exercício da função administrativa do estado.
Sobre o tema, duas definições acadêmicas são dignas de menção. De acordo com o jurista Hely Lopes Meirelles, o ato administrativo é “toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos seus administrados ou a si própria”.
Já para o jurista Celso Antônio Bandeira de Mello, o ato administrativo é a “declaração do Estado (ou de quem lhe faça às vezes – como, por exemplo, um concessionário de serviço público), no exercício de prerrogativas públicas, manifestada mediante providências jurídicas complementares da lei a título de lhe dar cumprimento, sujeitas a controle de legitimidade por órgão judicial”.
· O que é Ato Declaratório Executivo de Exclusão?
Ato Declaratório Executivo de Exclusão
Ato Declaratório Executivo de Exclusão, também conhecido pela sigla ADE, é um documento emitido pela Receita Federal que visa excluir do Simples Nacional empresas que estejam em débitos previdenciários ou não previdenciários junto ao Governo Federal.
Quando a empresa recebe esse comunicado, ela tem um prazo de 30 dias corridos para resolver a situação – seja mediante quitação dos débitos ou renegociação de dívida, assumindo parcelamento para quitação. A regulamentação da emissão do ADE está disposta no artigo 83 da Resolução CGSN nº 140/2018.
Todos os anos, a Receita Federal divulga uma lista com as empresas que estão em desacordo com os pagamentos em sua base de dados. O teor do ADE de exclusão pode ser acessado pelo Portal do Simples Nacional ou pelo Atendimento Virtual (e-CAC), no site da Receita Federal, mediante certificado digital ou código de acesso.
Vale lembrar que o prazo de contestação de um ADE também é de 30 dias, a contar da data de recebimento. Após esse período, se a empresa nada fizer, não haverá meios de recorrer da exclusão e ela será automaticamente retirada do Simples Nacional, não sendo possível, inclusive, reabilitá-la. Todos os anos, milhares de empresas brasileiras são notificadas com ADEs.
· O que é auditoria?
Auditoria
Auditoria nada mais é do que um processo de conferência que visa descobrir se as ações, a contabilidade e a documentação de uma empresa estão de acordo com aquilo que foi planejado, com as regras estabelecidas anteriormente ou em conformidade com a legislação.
Em geral, as auditorias podem ser classificadas em três grupos: auditoria financeira, auditoria de cumprimento e auditoria operacional. A primeira está focada nas demonstrações financeiras da empresa de forma geral. O foco é que o auditor expresse opinião sobre se as demonstrações financeiras ou contábeis estão razoavelmente apresentadas de acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade Geral e de Auditoria (NBC TG e NBC TA).
A auditoria de cumprimento engloba a revisão, comprovação e avaliação dos controles e procedimentos operacionais de uma entidade. Neste caso, a contabilidade é a base destes exames.
Já auditoria operacional é um exame mais amplo da administração, recursos técnicos e desempenho de uma organização, com a finalidade de medir o grau em que as atividades da empresa estão alcançando seus objetivos.
Temos também a auditoria interna e a externa. Enquanto a primeira está voltada para a avaliação do processo de gestão da empresa de forma corporativa, a segunda distribui-se em diversas áreas de gestão, 
como auditoria de sistemas, auditoria de demonstrações financeiras, auditoria jurídica, auditoria de qualidade, auditoria contábil, auditoria de recursos humanos, etc.
O auditor interno é um colaborador da empresa ou do grupo econômico e está subordinado diretamente ao presidente da organização. O auditor externo é um profissional contratado de fora da empresa.
Enfim, o papel da auditoria é focar em um exame sistemático das atividades desenvolvidas em determinada empresa ou setor da organização.
· O que é Back Office?
Back Office
Podemos traduzir a expressão inglesa back office para algo como “retaguarda”. No mundo empresarial, back office são todos os setores responsáveis pela operacionalização de uma compra realizada pelo cliente. Issocompreende desde o acionamento do estoque quando o pedido é realizado até a logística de entrega do produto.
Os chamados profissionais de back office não atuam na linha de frente, ou seja, eles não têm, necessariamente, contato direto com o cliente. Entretanto, a eficácia nessas operações é que vai determinar se o resultado de uma operação será positivo ou não, sob o ponto de vista técnico e de percepção do cliente.
Todos aqueles que prestam serviços indiretos, que não estejam relacionados com a atividade principal da empresa, compõem o back office. Assim, departamentos como o administrativo, o financeiro, o jurídico e o de recursos humanos são alguns dos exemplos de áreas de indústrias e comércios que podem ser considerados integrantes da retaguarda que dá suporte ao funcionamento da atividade principal.
Por essa razão, é preciso dar a devida atenção ao back office, seja introduzindo ferramentas tecnológicas que deem mais agilidade aos processos ou qualificando melhor os profissionais envolvidos nessas áreas.
· O que é balanço patrimonial?
Balanço patrimonial
Balanço Patrimonial é um relatório contábil feito para demonstrar como está a situação patrimonial e financeira de uma empresa em um determinado período, geralmente feito anualmente. Este documento registra os ativos, os passivos e o patrimônio líquido da empresa e também seus bens, direitos e obrigações.
O balanço patrimonial é como uma fotografia do momento da empresa, ou seja, ele é estático. Ele não vai demonstrar a evolução do patrimônio e, sim, como a empresa está financeiramente naquele período.
O relatório é dividido em duas grandes colunas, que estão subdivididas em outras categorias: Ativo e Passivo. No final, chega-se ao patrimônio líquido.
Os ativos são os recursos controlados pela empresa, decorrentes de eventos passados e do qual ela espera que fluam futuros benefícios econômicos.
Os ativos circulantes são aqueles cujo prazo de realização ocorre no curso do exercício social, como contas a receber, estoques, aplicações financeiras, conta-corrente, etc. Os ativos não circulantes são os valores realizáveis após o término do exercício social seguinte, como investimentos, imobilizados e intangíveis.
Os passivos são obrigações presentes da empresa, derivadas de eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos, tais como as obrigações financeiras com impostos, com o estado, com os funcionários, fornecedores, etc. Eles também são classificados como circulante e não circulante, seguindo o mesmo critério dos ativos.
A conclusão do Balanço Patrimonial é o Patrimônio Líquido, que corresponde à diferença entre o total de ativos e passivos. O ideal é que este valor seja positivo e o maior possível, significando uma empresa saudável.
Esse dinheiro pode ser guardado como reserva financeira ou utilizado em outros investimentos para expandir a própria empresa com outros ativos.
Leia mais sobre os ativos e os passivos de uma empresa no nosso Dicionário de Negócios Sage.
Obrigatório por lei
A seguir, confira o trecho da lei que instrui como deve ser feito um Balanço Patrimonial e como os ativos e os passivos devem ser subdivididos, de acordo com o artigo 178 da Lei 6 404/1976 – Lei das Sociedades por Ações, alterado pela Lei 11 638/2007 e pela Lei nº 11.941/2009:
“Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.
§1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:
a) Ativo circulante;
b) Ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível;
b1) Ativo realizável a longo prazo.
§2º No passivo, as contas serão classificadas segundo a ordem decrescente de exigibilidade, nos seguintes grupos:
a) Passivo circulante;
b) Passivo não circulante; e
c) Patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, reservas de reavaliação, reserva de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.
§3º Os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de compensar serão classificados separadamente.”
É muito importante que os empresários mantenham seus balanços patrimoniais atualizados e com as informações corretas. Desta forma, é possível ver de maneira resumida a situação financeira de sua empresa, além, obviamente, de cumprir uma determinação legal.
· O que é CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados)?
CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados)
CAGED é a sigla para Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. É por meio deste cadastro que o Ministério do Trabalho faz o levantamento da geração de emprego e desemprego no país. O governo usa os dados do CAGED para também conferir os vínculos empregatícios antes da concessão do seguro desemprego.
O CAGED foi criado em 23 de dezembro de 1965 por meio da Lei 4.923, tornando obrigatório que as empresas comuniquem as admissões, transferências e demissões de seus empregados.
Entre outros usos, os dados do CAGED também servem para elaboração de pesquisas e análises de índices de desemprego e a realização de programas ligados ao mercado de trabalho.
Com estes dados em mãos, o governo consegue identificar os setores que estão contratando ou demitindo mais pessoas, sendo possível a criação de programas de incentivo, como redução de impostos, entre outros.
Um desses relatórios feitos com os dados do CAGED é o ISPER (Informações para o Sistema Público de Emprego e Renda), que contém um conjunto de dados sobre os indicadores de mercado de trabalho.
As tabelas do ISPER são divididas por setores da economia, como a indústria, a construção civil, o comércio, a agricultura, os serviços e a administração pública. Há também divisões por ocupação, como professores, médicos, engenheiros, pedreiros, etc., que tiveram maior e menor número de contratações.
Com esses dados, é possível saber ainda quais municípios demitiram ou contrataram mais gente e qual é a média salarial de cada categoria em cada região do país.
Obrigatoriedade
A Lei nº 5.889/1973, o Decreto nº 5.598/2005, o art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho determinam que as empresas devem informar ao Ministério do Trabalho, via CAGED, os dados dos trabalhos contratados pela CLT tanto por prazo determinado quanto indeterminado; trabalhadores rurais conforme a Lei nº 5.889/1973 (Estatuto do Trabalhador Rural), de 08 de junho de 1973; temporários e aprendizes.
Não é preciso declarar via CAGED, entre outros, os servidores públicos, trabalhadores avulsos, diretores que não possuem vínculo empregatício, dirigentes sindicais, trabalhadores autônomos, servidor ocupante de cargo eletivo, estagiários, trabalhadores domésticos, cooperados.
Vale lembrar que o CAGED é individualizado por estabelecimento. Isso significa que as empresas que possuem filiais devem remeter ao Ministério do Trabalho informações específicas de cada uma. O CAGED deve ser encaminhado ao Ministério do Trabalho até o dia 7 do mês subsequente àquele em que ocorreu movimentação de empregados, por meio da Internet utilizando o Aplicativo do Caged Informatizado (ACI).
O empregador que não prestar as informações no prazo previsto, omitir informações ou prestar declaração falsa ou inexata ficará sujeito às multas previstas na Lei nº 4.923/1965 e na Lei nº 7.998/1990.
Além das penalidades administrativas, os responsáveis por meios fraudulentos na habilitação ou na percepção do seguro desemprego serão punidos civil e criminalmente, nos termos da lei.
Relatórios
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) usa os dados do CAGED para gerar relatórios que são usados pelas mais diferentes áreas do país, como Governo, Prefeituras, Comissões Estaduais e Municipais de Empregos, Sindicatos, Pesquisadores, Estudiosos, Universidades, Institutos de Pesquisa, Órgão Produtores de Informações Estatísticas sobre o Mercado de Trabalho,Fundações de Estudos, Secretarias de Governo, Ministérios, sociedade em geral, interessados (estudantes), etc.
· O que é capital aberto?
Capital aberto
Empresas de capital aberto são aquelas sociedades anônimas cujo capital é formado por ações, partes essas que são livremente negociadas no mercado. Empresas como o Banco do Brasil e a Petrobras, dentre outras, são alguns dos exemplos de companhias de capital aberto.
Quando alguém compra ações de uma empresa se torna proprietário de uma parte da companhia, recebendo dividendos sobre os lucros ou percebendo prejuízos quando as finanças da empresa não vão bem. Além disso, os acionistas respondem pelas dívidas assumidas pela companhia, além de poderem, eventualmente, ter direito à participação em reuniões, de acordo com o tipo de ação.
A negociação dessas ações é feita em locais como a Bolsa de Valores, como a brasileira BM & F Bovespa ou a norte-americana Nasdaq. As empresas que têm as suas ações negociadas em bolsas são geridas por um 
grupo restrito de sócios, em geral os acionistas majoritários (os detentores da maior parte das ações ordinárias de uma empresa).
Cabe aos acionistas majoritários de uma empresa de capital aberto alterar leis e modificar o estatuto de uma companhia, atuando diretamente em suas políticas gerenciais e na tomada de decisões. Além disso, cabe a eles a escolha dos membros do conselho de administração da empresa.
A diferença fundamental entre capital fechado e capital aberto é que na primeira o capital social representado pelas ações está normalmente dividido entre poucos acionistas e não é negociado em bolsa de valores. A pessoa física que quiser comprar essas ações terá que convencer um dos atuais acionistas a vendê-las para si.
Ambas, capital aberto ou capital fechado, estão disciplinadas pela lei das S/A, ou seja, Lei nº 6.404/1976 e alterações.
· O que é capital integralizado?
Capital integralizado
Você já ouviu falar em capital integralizado? No momento em que ocorre a abertura de uma empresa, os seus sócios atribuem a ela um valor de investimento. Esse valor é representado na forma de ações (no caso de sociedades anônimas) ou cotas (no caso de sociedades por cotas de responsabilidade limitada).
Porém, quando um determinado acionista ou cotista se compromete a integralizar posteriormente um dado valor para formação do capital social da empresa, dizemos que esse é um capital subscrito. Isso significa que houve, por meio do contrato social ou de uma assembleia geral extraordinária, a promessa de integralização de capitais em uma determinada data.
A partir do momento que esse capital subscrito é efetivamente integralizado, ele passa a ser chamado de capital integralizado. Para simplificar, podemos colocar as coisas nos seguintes termos: o capital subscrito é uma promessa de investimento, enquanto o capital integralizado é a promessa de investimento depois de cumprida.
A integralização de capital pode se dar não apenas na forma de investimento de dinheiro, mas também na disposição de bens, como máquinas, automóveis ou imóveis. A integralização de capital deve seguir o que foi anteriormente acordado entre os sócios por meio de documento específico, redigido sob a orientação de um advogado ou profissional de contabilidade.
A integralização de capital marca o início efetivo de uma empresa.
· O que é capital subscrito?
Capital subscrito
Você já ouviu falar em capital subscrito? No momento em que ocorre a abertura de uma empresa, os seus sócios atribuem a ela um valor de investimento. Esse valor é representado na forma de ações (no caso de sociedades anônimas) ou cotas (no caso de sociedades por cotas de responsabilidade limitada).
Porém, quando um determinado acionista ou cotista se compromete a integralizar posteriormente um dado valor para formação do capital social da empresa, dizemos que esse é um capital subscrito. Isso significa que houve, por meio do contrato social ou de uma assembleia geral extraordinária, a promessa de integralização de capitais em uma determinada data.
A partir do momento que esse capital subscrito é efetivamente integralizado, ele passa a ser chamado de capital integralizado. Para simplificar, podemos colocar as coisas nos seguintes termos: o capital subscrito é uma promessa de investimento, enquanto o capital integralizado é a promessa de investimento depois de cumprida.
A subscrição de capital pode se dar não apenas na forma de investimento de dinheiro, mas também na disposição de bens, como máquinas, automóveis ou imóveis. A subscrição de capital deve ser feita por meio de um documento, de preferência sob a orientação de um advogado ou profissional de contabilidade, com o claro estabelecimento de direitos e deveres para todos os envolvidos no processo.
· O que é a Certidão Negativa?
Certidão Negativa
A Certidão Negativa de Débitos (CND) é um documento que tem como objetivo comprovar que uma pessoa, empresa ou bem (carro, imóvel, terreno, etc.) não possui débitos junto aos órgãos públicos, nem que existem ações civis, criminais ou federais.
Há ainda duas outras certidões. A primeira é a Certidão Positiva de Débitos com Efeito de Negativa (CPDEN), emitida quando há dívidas, mas elas estão com suas exigibilidades suspensas ou estão integralmente garantidas por penhora constituída em ação judicial de execução fiscal.
A segunda é a Certidão Positiva (CP), emitida quando há dívidas com órgãos públicos e elas não se enquadram nas condições da CPEN.
Em uma empresa, a Certidão Negativa pode ser decisiva, por exemplo, na hora de uma contratação de empréstimo ou financiamentos diversos, na compra e na venda de imóveis e automóveis, em caso de espólios, concorrência pública, licitações, saída do país e auditorias.
Tipos de Certidão Negativa
Certidão Negativa do Imóvel: declara que o imóvel não possui pendências que impeçam sua venda (alienação, inventários, impostos atrasados, etc.);
Certidão Negativa de Protesto: comprova a existência ou não de dívidas junto ao cartório de protestos (nota promissória, cheques, duplicatas, etc.);
Certidão Negativa de Execuções Fiscais: comprova a existência ou não de dívidas tributárias junto a órgãos municipais e estaduais no período de 10 anos, 20 anos ou mais de 20 anos;
Certidão Negativa de Falência e Concordata: documento exigido em licitações para comprovar se existe algum pedido de falência ou concordata da pessoa jurídica;
Certidão Negativa da Justiça do Trabalho: comprova processos trabalhistas tanto para pessoa física quanto jurídica. Se estiver relacionada à venda de imóvel, deverá ser solicitada na cidade de residência do requerente;
Certidão Negativa da Justiça Federal: é solicitada para saber se o pesquisado está respondendo ou já respondeu a algum processo criminal;
Certidão Negativa de Tributos Imobiliários: verifica se há dívidas imobiliárias junto à prefeitura (IPTU, coleta de lixo, etc.). Verifica também se há dívidas de ISS e outras taxas de empresas, entidades e autônomos (alvarás, placas, pintura de fachadas, etc.);
Certidão Negativa Criminal: informa a existência de processos nos Fóruns da Justiça Federal do Estado, é conhecida como Nada Consta;
Certidão Negativa de Antecedentes Criminais: atesta a existência ou não de pendências criminais junto ao Instituto de Identificação da Polícia Civil, Órgão da Secretaria de Segurança Pública de cada estado ou Polícia Federal;
Certidão conjunta do imóvel rural, reflete a situação fiscal do imóvel no âmbito da Fazenda Nacional. Verifica as pendências no âmbito da Receita Federal e relativas aos débitos inscritos em Dívida Ativa da União;
Certidão conjunta da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), referente a todos os créditos tributários federais e à Dívida Ativa da União (DAU) por elas administrados. Abrange inclusive os créditos tributários relativos às contribuições sociais previstas nas alíneas “a”, “b” e “c” do § único do art. 11 da Lei nº 8.212/1991, às contribuições instituídas a título de substituição e às contribuiçõesdevidas por lei a terceiros.
Onde obter a CND?
 No caso de uma Certidão Negativa relativa a Créditos Tributários Federais e Dívida Ativa da União, o requerimento deve ser feito no site da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.
Em caso de CND relativa a débitos e tributos vinculados ao Estado ou Município, o contribuinte deve acessar o site do respectivo órgão.
Caso a empresa tenha alguma pendência, a certidão só será emitida após a resolução do caso.
Na maioria dos casos, não há custos na emissão das certidões negativas. Porém, algumas são pagas, como as trabalhistas, civis ou criminais e emitidas pela Justiça Federal.
O prazo de validade de uma Certidão Negativa também pode variar entre 30 dias (certidão da Sefaz/SP e de muitos municípios brasileiros) e 180 dias (certidão da Receita Federal – RFB).
· O que é ciclo PDCA?
Ciclo PDCA
O ciclo PDCA também é conhecido como Ciclo de Deming ou Ciclo de Shewhart. Trata-se de uma ferramenta de gestão que visa promover a melhoria contínua dos processos baseando-se em um circuito com quatro ações:
Plan (planejar)
Do (fazer)
Check (checar)
Act (agir)
O ciclo PDCA foi criado na década de 20 pelo físico norte-americano Walter Andrew Shewhart, com foco na área de controle estatístico. Todavia, essa metodologia só se tornou popular na década de 50. Nessa época, o professor William Edward Deming aplicou essas técnicas aos processos produtivos nos EUA, ficando conhecido como um dos mestres do gerenciamento de qualidade.
As fases do ciclo PDCA é que determinam quais ações devem ser tomadas em um determinado processo. Tudo começa com o planejamento, no qual metas e objetivos são definidos, bem como as metodologias de trabalho que serão aplicadas. Depois, parte-se para a implementação, reunindo todos os elementos previstos no planejamento.
Após essa etapa, chega-se à fase de checagem, ou verificação. É nela em que há a conferência com relação aos primeiros resultados e os ajustes necessários também são aplicados. Por fim, chega-se à fase da ação, na qual todos os processos planejados, preparados e verificados são colocados em prática.
· O que é CNAE?
CNAE
CNAE é uma sigla para Classificação Nacional de Atividades Econômicas. Trata-se de uma forma encontrada pelo Governo Federal para classificar e padronizar as atividades laborais em todo o país, visando facilitar o enquadramento das empresas perante os diversos órgãos da administração.
Dessa forma, todas as empresas legalmente constituídas no Brasil devem ter um ou mais códigos CNAE. Ele é indicado, por exemplo, no Alvará da empresa e também nas notas fiscais (NFe). É essa classificação que determina, conforme o caso, que uma loja de cosméticos não tem competência para vender alimentos do mesmo modo que um restaurante, pois trata-se de uma atribuição não contemplada em sua atividade.
Para facilitar a consulta das empresas, antes e depois da sua constituição, o site do IBGE disponibiliza a chamada tabela CNAE.
É fundamental que você encontre a classificação mais adequada para a sua atividade, pois caso contrário pode ser que sua companhia acabe incidindo em uma faixa em que o valor dos impostos é mais alto, ou posteriormente venha a ter pesados ônus tributários.
Por exemplo, há certos CNAE que não permitem que a empresa se enquadre na modalidade de Microempreendedor Individual – MEI, obrigando-a a escolher o regime de Microempresa – ME, dentro ou fora do Simples Nacional, ou até mesmo sendo tributada pelo lucro presumido ou lucro real e, com isso, gerar um volume maior de tributos, além da necessidade de contratar um profissional de contabilidade para gerenciar seu negócio.
· O que é commodity?
Commodity
Commodity é uma expressão que se refere ao conjunto de produtos com características e qualidades uniformes, não diferenciados de acordo com que os produziu ou a sua origem. A palavra inglesa commodity também conta com uma versão aportuguesada. Embora menos utilizada, “comódite” também é correta.
São exemplos de commodities o petróleo, o leite, o cobre, além de madeiras e plantas. A ideia por trás desse conceito é indicar produtos comercializados em que não seja possível haver diferenciação entre opções oferecidas por diferentes empresas. Atributos como marca e qualidade aparente, por exemplo, são indiferentes quando falamos de certos produtos em seu estado bruto.
Por suas características, as commodities têm cotação definida por bolsas de mercadorias. Além disso, sua negociabilidade é global. O valor do barril de petróleo, por exemplo, é uma referência que pode ser compreendida por qualquer país, independentemente de outros fatores. Sendo assim, torna-se um produto universal.
A passagem à qualidade de commodities ocorre quando o mercado de bens ou serviços deixa de fazer a diferenciação de produto na sua base de fornecimento, na maioria das vezes por causa do desaparecimento de custos como os de patentes, que eram necessários para o adquirir ou produzir o bem de forma eficaz.
· O que é comodato?
Comodato
Comodato é um tipo de empréstimo gratuito de bens que não podem ser substituídos por outros iguais. Por exemplo, se você cede um imóvel para alguém utilizar e não cobra nada por isso, então se diz que essa cessão é feita em comodato.
No entanto, uma das características do contrato de comodato é que para que o documento seja válido deve ser indicada uma data de devolução do bem. Mesmo em casos em que a cessão é feita por tempo indeterminado, essa característica deve ser expressamente citada em contrato, caso contrário o comodato não será caracterizado.
Aquele que recebe o bem em comodato tem como única obrigação devolvê-lo na data determinada em iguais condições que o recebeu. No Código Civil Brasileiro, o comodato é tratado nos artigos 579 a 585. Aos olhos da lei, os contratos de comodato são vistos como “unilaterais”, ou seja, geram obrigações legais a apenas uma das partes – no caso, quem recebe o bem.
Apesar dessas restrições, podemos dizer que os contratos de comodato são mais flexíveis, não requerendo registro obrigatório em cartório. Tome cuidado ainda com contratos que estabeleçam outros tipos de encargo em algumas de suas cláusulas. Há especialistas em Direito que afirmam que, nesses casos, seria caracterizado um empréstimo em vez de comodato.
Portanto, certifique-se legalmente antes de efetivar um contrato dessa espécie. A lei prevê ainda que para reaver o bem antes do prazo acordado, seu proprietário deve comprovar necessidade “imprevista e urgente” para recebê-lo novamente.
· O que são contas de resultado?
Contas de resultado
As chamadas contas de resultado são as contas que representam as receitas e as despesas de uma determinada empresa. Elas são embasadas de acordo com a Teoria Patrimonialista, o modelo usualmente adotado pelas empresas brasileiras.
Por receitas, compreendemos os valores obtidos com a venda de produtos ou mercadorias e com a prestação de serviços. Esses valores podem ser classificados como dinheiro em caixa (no caso das vendas à vista) ou em direitos a receber (no caso das vendas a prazo). As receitas são responsáveis por aumentar os ativos ou diminuir os passivos de uma companhia.
Já as despesas são todos os esforços que a empresa despende visando obter receita. Sendo assim, bens e serviços consumidos, como água, aluguel, despesas bancárias, fretes, energia elétrica e salários, por exemplo, representam reduções no ativo de uma empresa. Elas podem ser originadas de desembolso (saída de dinheiro do caixa) ou por depreciação (desgaste de itens do ativo imobilizado).
As contas de resultado, portanto, representam os valores das receitas e despesas. Todos os itens devem ser creditados ou debitados pensando no aumento ou na redução contábil do lucro ou do patrimônio líquido. Ao final do exercício, as empresas são obrigadas a encerrar as contas de resultado, confrontando-se os valores de receitas e despesas.
Se o total das receitas for maior do que as despesas, então haverá lucro. Caso contrário, se o total das despesas for maior do que o das receitas, haverá prejuízo.· O que é contrato intermitente?
Contrato intermitente
Por contrato intermitente entende-se a prestação de serviços com subordinação de forma não contínua. Em outras palavras, embora o trabalhador esteja vinculado a um empregador, sua prestação de serviços se dá em períodos alternados, que podem ser determinados em horas, dias ou meses.
Essa modalidade de trabalho foi devidamente regulamentada pela Lei da Reforma Trabalhista (Lei nº 13.467/2017) e seus detalhes estão estabelecidos no artigo 452-A da CLT, acrescido pela mencionada Reforma.
A legislação prevê que o contrato intermitente deve ser celebrado por escrito e estar registrado na Carteira de Trabalho.
Outro dado que deve constar no contrato é o valor da hora de trabalho. Esse valor não pode ser menor do que o valor-hora de trabalho, tendo como base o valor:
a) do salário-mínimo; ou
b) devido aos demais empregados do estabelecimento que exerçam a mesma função, em contrato intermitente ou não.
Além disso, há outras regras que devem ser observadas em contratos intermitentes. A convocação do trabalhador deve ser feita obrigatoriamente com 3 dias corridos de antecedência. Ao empregado, é obrigatório que a resposta seja dada em até 1 dia útil. O silêncio presume a recusa.
Convém destacar ainda que todas as obrigações legais, como a contribuição previdenciária e o FGTS, devem ser recolhidas mensalmente e a cada 12 meses de trabalho o empregado tem direito a usufruir de 30 dias de férias. Nesse período, o empregador ficará impossibilitado de fazer qualquer convocação.
· O que é core business?
Core business
Core business é um termo em inglês que, traduzido literalmente, significa “núcleo do negócio”. Na prática, usa-se essa expressão para se referir à parte central de um negócio ou ao ponto forte de um empreendimento, característica essa que é definida pelos gestores de uma empresa.
Essa definição é importante ainda para indicar em quais áreas de uma companhia não pode haver terceirização de mão de obra, isto é, contratação de outras empresas para executar certas funções. Antes de agosto de 2018, uma empresa que fabricasse roupas, por exemplo, não poderia contratar uma outra empresa para fabricá-las, pois nesse caso ela viraria uma distribuidora.
Com o crescimento das possibilidades de negócio e as mudanças nas legislações trabalhistas em todo o mundo, o conceito de core business vem sendo discutido com mais afinco. Isso porque não é uma tarefa simples encontrar o ponto de equilíbrio ideal e atribuir qual é o foco necessário que deve ser dado ao negócio, especialmente em se tratando de companhias que atuam em múltiplas áreas.
Em linhas gerais, a definição clara do core business da empresa auxilia a companhia a focar seus esforços em ser mais competitiva em uma determinada área, deixando as demais em segundo plano, mas não as abandonando por completo. Empresas como Apple e Nike são dois bons exemplos de companhias que têm um core business claramente definido.
· O que é crowdfunding?
Crowdfunding
Crowdfunding é uma expressão em inglês que pode ser traduzida como financiamento coletivo. Essa modalidade de captação de recursos tornou-se popular na última década, graças aos meios de pagamento 
digitais e à visibilidade que é possível obter com projetos e produtos diferenciados.
Os financiamentos coletivos são criados por meio de serviços destinados a essa finalidade. Essas plataformas facilitam a vida de pequenos empreendedores que, muitas vezes, têm uma boa ideia, mas não têm recursos suficientes para viabilizá-la comercialmente. Essa se tornou ainda uma maneira de as empresas provarem a viabilidade de uma ideia.
Ao estabelecer uma meta de arrecadação, as companhias conseguem checar também a intenção de compra dos consumidores. Um produto pode parecer uma grande ideia, mas na hora que é oferecido para os clientes pode não ter a aceitação necessária. Na metodologia de crowdfunding, esse risco é descartado, pois em geral a produção só começa depois que o valor mínimo é atingido.
Quando isso não ocorre, os consumidores que realizaram pagamentos para financiar os projetos recebem o seu dinheiro de volta. Como financiador, é possível pagar valores variados a quem propõe o projeto. Com isso, mudam também os benefícios e as recompensas recebidas pelo cliente.
· O que é CT-e?
CT-e
CT-e é a sigla para Conhecimento de Transporte Eletrônico. Trata-se de um formato eletrônico de emissão de documentos fiscais para prestação de serviços de transporte. Assim como a NF-e, ele é emitido e armazenado digitalmente. O CT-e foi instituído pelo Ajuste Sinief 09/07, de 25/10/2007.
O objetivo principal do CT-e é a documentação para fins fiscais da prestação do serviço de transporte de cargas, seja por qualquer modal: rodoviário, aéreo, ferroviário, aquaviário ou dutoviário. Sua validade jurídica é garantida pela assinatura digital do emitente e tem validade em todos os estados da Federação.
As empresas que adotam o CT-e têm como principal vantagem a redução de custo com impressão e armazenamento. A outra vantagem é a redução do tempo de parada dos caminhões em Postos Fiscais de Fronteira, simplificando os processos de fiscalização de mercadorias.
O preenchimento digital do Conhecimento de Transporte também diminui a incidência de erros escriturários e favorece a gestão do transporte de maneira integrada.
Vantagens do CT-e
Redução de custos de impressão e armazenagem do documento fiscal;
Redução de tempo de parada de caminhões em Postos Fiscais de Fronteira. Com o CT-e, os processos de fiscalização realizados nos postos fiscais de mercadorias em trânsito serão simplificados, reduzindo o tempo de parada dos veículos de cargas nestas unidades de fiscalização;
Redução de erros de escrituração, devido à eliminação de erros de digitação de conhecimentos de transporte de cargas;
Facilita a automatização de extração de dados por sistemas da empresa, podendo favorecer a gestão de forma geral.
Para contadores:
Facilitação e simplificação da Escrituração Fiscal e Contábil;
GED – Gerenciamento Eletrônico de Documentos.
Eliminação de documentos impressos
O objetivo do governo é que todas as empresas façam o Conhecimento de Transportes de maneira eletrônica, mas isso ainda não é obrigatório pelo estabelecimento emissor. É possível que a empresa escolha quais documentos quer emitir digitalmente e quais não quer.
A utilização do CT-e permite a eliminação dos seguintes documentos impressos:
Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas, modelo 8;
Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas, modelo 9;
Conhecimento Aéreo, modelo 10;
Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 11;
Nota Fiscal de Serviço de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 27;
Nota Fiscal de Serviço de Transporte, modelo 7, quando utilizada em transporte de cargas;
Conhecimento de Transporte Multimodal de Cargas – CTMC, modelo 26.
Outros documentos não citados nesta lista, no entanto, devem continuar a ser emitidos e impressos da maneira tradicional.
Como emitir um CT-e?
 De acordo com informações da SEFAZ (Secretaria da Fazenda), as empresas interessadas devem:
Estar credenciada para emitir CT-e junto à Secretaria da Fazenda do Estado em que está estabelecida;
O credenciamento em uma Unidade da Federação não credencia a empresa perante as demais Unidades, ou seja, a empresa deve solicitar credenciamento em todos os Estados em que possui estabelecimentos e nos quais deseja emitir CT-e;
Possuir certificado digital (emitido por Autoridade Certificadora credenciada ao ICP-BR) contendo o CNPJ da empresa;
Adaptar o seu sistema de faturamento para emitir o CT-e ou utilizar o “Emissor de CT-e”, para os casos de empresa de pequeno porte (modais rodoviários e aquaviários);
Testar seus sistemas em ambiente de homologação em todas as Secretarias da Fazenda em que desejar emitir CT-e;
Obter a autorização da Secretaria da Fazenda para emissão de CT-e em ambiente de produção (CT-e com validade jurídica).
· O que é CTe e para que serve?
Entenda qual é a importância do documento eletrônico CTee por quais motivos a sua empresa deveria se preocupar com ele se trabalhar com transporte de produtos.
Publicado em 17/01/2018 - 3 minutos de leitura
Quem acompanha o dia a dia de uma empresa de transportes, certamente deve ter na ponta da língua o significado do que é CTe. Contudo, para quem não é do ramo, à primeira vista saber o que é CTe pode ser motivo de curiosidade. Falamos aqui de um documento eletrônico que pode ser considerado um dos mais importantes na atualidade.
CTe é uma sigla para Conhecimento de Transporte Eletrônico. Em outras palavras, trata-se de um documento que, assim como a NFe, é emitido e armazenado digitalmente. Nesse artigo, vamos entender em mais detalhes para que serve exatamente o CTe e por que a sua empresa deve sempre ficar atenta a ele.
O que é CTe?
O principal objetivo do Conhecimento de Transporte Eletrônico é permitir que seja documentado, para fins fiscais, a prestação do serviço de transporte de cargas, seja ela feita por qualquer um dos modais: rodoviário, aéreo, ferroviário, aquaviário ou dutoviário. O documento tem validade jurídica graças a assinatura digital do emitente, cuja recepção e autorização de uso são controladas pelo Fisco.
É importante lembrar que um CTe é válido em todos os estados brasileiros e mais o Distrito Federal. Porém, a sua importância se mostra ainda maior quando falamos dos benefícios que o CTe é capaz de trazer para os emitentes e também para os contadores. Vamos conhecer quais são os principais.
Quais são os benefícios de emissão do CTe?
Há muitos motivos para que a sua empresa passe a adotar o CTe como um dos principais documentos a serem emitidos. A primeira delas diz respeito à redução de custos com impressão e armazenamento, uma vez que estamos falando de um documento 100% digital. Outro ponto crucial é o impacto dele no tempo de transporte.
Com o CTe em mãos, o tempo de parada dos caminhões em Postos Fiscais de Fronteira é reduzido. A simplificação dos processos de fiscalização de mercadorias pode ser um diferencial importante em viagens mais longas, permitindo que o condutor ganhe algumas horas no final do mês. Some a isso o fato de que o preenchimento digital diminui a incidência de erros de escrituração, eliminando erros corriqueiros. Por fim, a obtenção de dados diretamente do sistema pode ainda favorecer o sistema de gestão como um todo.
Para os profissionais de contabilidade, também há vantagens na adoção desse processo: simplificação da Escrituração Fiscal e contábil e possibilidade de adoção de sistemas de Gerenciamento Eletrônico de Documentos (GED).
Eliminando documentos fiscais
Além de proporcionar maior agilidade a todo o processo, a utilização do CTe ainda permite a eliminação de diversos documentos fiscais impressos. A lista inclui pelo menos seis deles. São os seguintes:
Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas, modelo 8;
Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas, modelo 9;
Conhecimento Aéreo, modelo 10;
Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 11;
Nota Fiscal de Serviço de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 27;
Nota Fiscal de Serviço de Transporte, modelo 7, quando utilizada em transporte de cargas.
Os demais documentos que não foram citados nessa lista devem continuar a ser emitidos e impressos regularmente, conforme determina a legislação. Desde 2013, após um processo piloto de implantação que demorou cerca de dois anos, todos os contribuintes passaram a ser obrigados a emitir o CTe no transporte de cargas, independente do modal escolhido.
Se tornando 100% digital
Embora esse seja o caminho escolhido pela maioria das empresas que adotam o CTe, o estabelecimento emissor não está obrigado a emitir os seus conhecimentos de carga de forma eletrônica, se assim o desejar. Ou seja, é possível escolher quais documentações continuarão a ser feitas de forma impressa e quais terão o apenas a versão digital.
Contudo, pode haver exceções: se a empresa não estiver enquadrada na obrigatoriedade de emissão deste documento eletrônico em substituição ao documento em papel, por exemplo, ela pode continuar com a versão impressa sem maiores problemas.
Em resumo: a adoção do CTe proporciona uma economia significativa de tempo, a redução de custos de infraestrutura e a centralização das informações, permitindo a gestão de documentos de uma forma mais ágil e precisa.
· O que é Curva ABC?
Curva ABC
A curva ABC é um método de categorização de estoques que foi criado tendo como objetivo determinar quais são os produtos mais importantes de uma empresa. Posteriormente, a técnica foi adaptada para outras aplicações e tornou-se amplamente popular no mundo gerencial. A metodologia da curva ABC também é conhecida por outros dois nomes: análise de Pareto ou regra 80/20.
Essa técnica foi desenvolvida pelo consultor de negócios Joseph Moses Juran. Em suas pesquisas, ele verificou que em média 80% dos problemas são causados por 20% dos fatores possíveis. Dessa forma, inspirado em um estudo do economista italiano Vilfredo Pareto, que afirma que 80% das riquezas estavam concentradas em 20% da população, ele aplicou esse pensamento para o mundo empresarial.
A classificação estatística da curva ABC é utilizada essencialmente na administração de estoques, mas pode ser aplicada também no departamento de vendas ou mesmo na linha de produção. Em geral, constata-se que 80% da lucratividade de uma empresa advém de apenas 20% dos clientes. Esses dados são utilizados posteriormente para a definição de prioridades, sejam elas relacionadas à compra de material ou mesmo ao atendimento.
A curva ABC pode apresentar resultados de demanda relacionados ao giro no estoque, à proporção sobre o faturamento e à margem de lucro. Posteriormente, os itens são classificados em três classes: A, B e C – sendo:
A: aqueles de maior importância, valor ou quantidade (20%);
B: aqueles com importância, valor ou quantidade intermediários (30%);
C: aqueles de menor importância, valor ou quantidade (50%).
· O que é custo de aquisição de clientes?
Custo de aquisição de clientes
Custo de aquisição de clientes é o valor gasto por uma empresa para conquistar um novo cliente. Em um primeiro momento, essa afirmação pode soar estranha, mas é exatamente essa a ideia por trás dela. Todos os gastos relacionados à publicidade, propaganda e prospecção entram nessa conta.
O total gasto deve ser dividido pelo número de clientes obtidos a partir destas ações. O resultado disso é o valor médio de quanto custa trazer um novo cliente para a empresa. Assim, temos:
Custo de Aquisição de Clientes = MA / CA
MA = Total gasto com marketing de aquisição
CA = Total de clientes adquiridos em um determinado período de tempo
Exemplo:
Suponha que a soma dos gastos com anúncios, ferramentas de e-mail marketing, participação em feiras e transporte para os vendedores visitarem os leads chegue a R$ 1 milhão por mês. Suponha ainda que, nesse mesmo período, a empresa consiga trazer para a sua base 20 mil novos clientes.
Aplicando-se a fórmula temos:
Custo de Aquisição de Clientes = R$ 1.000.000,00 / 20.000
Custo de Aquisição de Clientes = R$ 50,00
Portanto, temos que o custo de aquisição de um cliente é de R$ 50,00.
Esse cálculo é um entre os muitos fundamentais para que as empresas possam compreender se as suas estratégias de marketing e os seus investimentos, de fato, estão trazendo resultados em termos de receita. Startups em geral têm o custo de aquisição como uma das suas principais métricas.
· O que é custo de capital?
Custo de capital
O custo de capital é o nome dado à taxa de retorno que uma empresa obtém nos projetos em que investe. Quando o retorno é superior ao custo de capital, então temos que o investimento em questão aumentará o valor da empresa. Caso contrário, quando o retorno é inferior ao custo de capital, então o investimento na verdade pode reduzir o valor da companhia.
Esse capital empregado pela empresa para um investimento pode ser próprio ou de terceiros. No primeiro caso, ele representa os recursos dos sócios e dos acionistase, portanto, subentende-se que aqueles que investiram esperam obter, no mínimo, o valor despendido de volta.
Já no segundo caso, falamos dos empréstimos e dos financiamentos, cujos pagamentos em geral são feitos em médio e longo prazo. Assim, entram na conta também os juros pagos pelo uso do capital de terceiros durante um determinado período. Para que seja possível pagar o empréstimo, espera-se que o investimento retorne no mínimo o valor adquirido somado aos juros do período.
Em geral, o capital de terceiros é mais barato do que o capital próprio, pois aqueles que emprestam recursos não correm risco operacional no negócio. Por essa razão, uma boa administração é fundamental para reduzir até mesmo o custo do uso de capital próprio nas operações.
· O que é custo diferido?
Custo diferido
A palavra “custo” pode ser entendida como o esforço ou a dificuldade gerada para adquirir algum bem ou direito. Não confunda deferimento com diferimento. Enquanto a primeira se refere a um despacho favorável, ou seja, um consentimento, aprovação, concordância e concessão, a segunda refere-se a um adiamento ou demora, havendo a transferência de um evento para outra data.
Os custos diferidos são as despesas incorridas no exercício ou em exercícios anteriores, cujo custo deve obrigatoriamente ser reconhecido nos exercícios seguintes. Pareceu complicado? Calma, vamos simplificar esse conceito recorrendo a um exemplo.
O setor da construção civil, em termos de custos, tem um grande diferencial sobre a maioria dos outros setores. Na construção civil são os centros de custos que passam pelo produto, que aloca recursos a cada etapa concluída, adquirindo assim características específicas para o seu custeamento. Já nos outros setores é o produto que passa pelos centros de custos, recebendo assim alocação de recursos a cada etapa transpassada.
Na construção civil há três tipos principais de custos: custos pagos ou incorridos, custo contratado e custo orçado x custo realizado.
Os custos pagos ou incorridos são os admitidos na formação do custo do imóvel vendido, ou seja, são aqueles que, além de estarem pagos, se referem a bens ou serviços adquiridos ou contratados para específica aplicação no empreendimento de que a unidade negociada faça parte.
O custo contratado refere-se a todo acordo feito entre duas ou mais pessoas que transferem entre si algum direito ou sujeitam-se a alguma obrigação que chamamos de contrato, do latim “contractu”. Ele segue a mesma linha de raciocínio da definição de contrato. Portanto, o custo contratado é o custo que foi ajustado por convenção, combinado através de um documento legalmente registrado.
O custo orçado x custo realizado apresenta-se quando a venda for contratada antes de completado o empreendimento. Neste caso, o contribuinte poderá computar no custo do imóvel vendido, além dos custos pagos, incorridos ou contratados, os custos orçados para a conclusão das obras ou melhoramentos que estiver contratualmente obrigado a realizar. A opção será feita para cada empreendimento, separadamente, 
e, uma vez adotada, o custo orçado deverá ser computado na apuração individual do lucro bruto de todas as unidades do empreendimento.
Para você entender melhor a diferença e a aplicação destes atente-se ao Pronunciamento Contábil CPC 47 – Receita de Contrato com o Cliente, que estabelece os princípios que a empresa deve ter ao apresentar informações úteis aos usuários de demonstrações contábeis
· O que é DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais)?
DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais)
DARF é a sigla para Documento de Arrecadação de Receitas Federais. Trata-se de um formulário onde pessoas físicas e jurídicas declaram seus rendimentos, pagam impostos, contribuições e taxas no âmbito federal.
O objetivo do DARF é fazer com que os impostos cheguem diretamente aos cofres federais. O documento 
facilita o trabalho dos responsáveis pela área tributária de uma empresa porque, por meio dele, o pagamento de tributos é unificado em uma só guia.
O documento é o principal instrumento que a Receita Federal dispõe para o recolhimento de impostos. Por meio do DARF é possível pagar tributos como: IRPF (Imposto de Renda de Pessoa Física), IRPJ (Imposto de Renda de Pessoa Jurídica), PIS (Programa de Integração Social), COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), IOF (Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros), entre outros.
Vale lembrar que existe mais de um tipo de DARF: o Comum e o DARF Web.
DARF Comum é usado para os pagamentos de receitas federais pelas pessoas físicas e jurídicas (IRPJ, PIS/PASEP, CSLL, COFINS, IPI), exceto para as pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional.
DARF Web é gerado a partir da DCTFWeb e será utilizado pelas empresas do Grupo 1 (para as entidades empresariais que tiveram faturamento no ano de 2016 superior a R$ 78 milhões) do eSocial, a partir de agosto de 2018; Grupo 2 (para as entidades empresariais que tiveram faturamento no ano de 2016 igual ou inferior a R$ 78 milhões, inclusive as pessoas jurídicas imunes e isentas), a partir de janeiro de 2019; e Grupo 3 (para os órgãos públicos), a partir de julho de 2019.
As Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP), optantes pelo Simples Nacional, recolhem os tributos devidos gerados pelo sistema PGDDAS-D através do DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional).
Como emitir DARF
Os sistemas de gestão contábil da Sage auxiliam os contadores na emissão do DARF, mas a Receita Federal oferece também ferramentas que auxiliam no processo como o Sicalc e Sicalcweb.
Como preencher um DARF
Antes de mais nada, é importante revisar as informações para que o DARF não seja emitido com erros. Em caso de erro, será necessário fazer uma retificação (veja mais abaixo). No Sicalc, da Receita Federal, os seguintes dados serão solicitados:
Nome e telefone do contribuinte;
Período de apuração do tributo (prazo em que ocorre o fato gerador);
Número do CPF ou do CNPJ;
Código de pagamento (a tabela está no site da Receita Federal);
Número de referência (vinculado a algum evento específico com a Receita Federal);
Data de vencimento;
Valor principal a ser pago;
Multa, se houver;
Juros, se houver;
Valor total (calculado automaticamente pelo programa).
Como fazer retificação do DARF?
No site da Receita Federal, é preciso fazer o download do formulário Redarf e preenchê-lo em duas vias. Em seguida, é preciso protocolá-lo em uma agência da Receita Federal. Caso possua certificação digital, este passo pode ser feito pela internet.
É por isso que é importante não preencher o DARF com erro. Embora seja possível fazer uma retificação, o preenchimento do formulário tomará um tempo importante do financeiro da sua empresa.
Atrasos no pagamento
No caso de atrasos no pagamento do DARF, o contribuinte pode emitir uma nova guia e regularizar a situação da sua empresa.
Porém, serão cobrados juros e multas no valor de 0,33% de multa ao dia, limitado a 20% e selic acumulada para juros.
Nunca perca os prazos de pagamento do DARF e fique em dia com a Receita Federal.
· O que é DASN SIMEI?
DASN SIMEI
DASN é uma sigla para Declaração Anual do Simples Nacional para o Microempreendedor Individual, também conhecida como Declaração Anual de Faturamento.
SIMEI é o nome do sistema de recolhimento em valores fixos mensais dos tributos abrangidos pelo Simples Nacional, conforme previsto no artigo 18-A da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.
DASN-SIMEI, como o próprio termo se refere, é uma declaração que o MEI, que optou pelo SIMEI no ano-calendário anterior, tem a obrigação de apresentar anualmente à Receita Federal do Brasil, até o dia 31 de maio, pela internet, sendo relativa ao exercício anterior.
O Microempreendedor Individual tem que pagar mensalmente os tributos unificados, que correspondem para o ano de 2018 a:
R$ 5,00 de ISS, caso seja contribuinte deste imposto;
R$ 1,00 de ICMS, caso seja contribuinte deste imposto; eINSS de R$ 47,70 que corresponde a 5% do valor do salário mínimo vigente (R$ 954,00).
A inscrição como Microempreendedor Individual e a consequente opção pelo SIMEI ocorrem de duas formas:
Novos empreendedores: por meio do Portal do Empreendedor.
Empreendedores já formalizados: em janeiro de cada ano, no Portal do Simples Nacional.
Na DASN, o empreendedor tem que informar a receita bruta auferida no ano anterior, as receitas brutas referentes às atividades de comércio, indústria e serviço de transporte intermunicipal e interestadual e se teve empregado durante o período abrangido pela declaração.
Como fazer a DASN?
A declaração é feita no Portal do Empreendedor e é bastante simples. Basta seguir as informações do site, que é completo e autoexplicativo.
Para fazer a declaração, é preciso informar seu CNPJ e inserir o código da imagem que aparecerá ao lado. Em seguida, na linha “Original”, selecione o ano-calendário referente à declaração. Há também a opção “Retificadora”, caso precise corrigir algum dado de ano anterior.
Em seguida, preencha o “Valor da Receita Bruta Total”. O segundo campo é referente às receitas obtidas por meio de atividades na indústria, comércio e serviço do transporte intermunicipal e interestadual. Se a empresa não teve essas receitas, preencha com 0,00.
Se o microempreendedor teve um funcionário nesse período, ele tem que marcar a opção “Sim” no campo “Possuiu empregado durante o período abrangido pela declaração”.
Para encerrar, clique no botão transmitir e imprima o recibo da declaração. Caso tenha ocorrido um excesso na receita bruta, clique no botão “Gerar DAS” e imprima a cobrança dos impostos sobre a receita excedente.
Caso o Microempreendedor Individual não faça a declaração dentro do prazo, será cobrada uma penalidade mínima de R$ 50 ou 2% ao mês-calendário ou fração, incidentes sobre o montante dos tributos decorrentes das informações prestadas na DASN SIMEI, ainda que integralmente pago, limitado a 20%.
Após o envio da declaração com atraso, o pagamento da multa é gerado automaticamente, constando no final do recibo de entrega.
Cuidados com fraudes no pagamento do SIMEI
Pelo fato do Microempreendedor Individual não precisar de contador para cumprir suas obrigações fiscais, é importante ficar atento com golpes que são aplicados por aproveitadores.
Diversos microempreendedores já relataram terem recebidos falsas guias de pagamento do DASN SIMEI pelo correio, SMS e e-mail com códigos de barras falsos. Quando o contribuinte pagava o boleto, o valor ia para a 
conta do golpista e não para o governo. Por isso, é importante gerar sempre as guias de pagamento nos sites do governo.
O que é debênture?
Debênture
Debênture nada mais é do que um título de crédito que representa um empréstimo feito por uma empresa junto a terceiros. O título assegura aos seus detentores direitos com relação ao emissor, conforme as inscrições estabelecidas na escritura da emissão.
Em outras palavras, por meio das debêntures um investidor da empresa se torna um credor, estando apto a receber juros fixos ou variáveis ao final de um determinado período, conforme acordado entre as partes. O conceito de debênture não se aplica a empréstimos com instituições financeiras ou de crédito imobiliário.
Há dois tipos de debêntures: os simples e os conversíveis. Os do primeiro tipo não podem ser convertidos em ações. Já os conversíveis, como o próprio nome indica, sim. Isso desde que seja feito ao final do prazo estabelecido entre as partes ou ao final de um determinado período.
Por serem emitidos diretamente por empresas, as debêntures são mais flexíveis do que modalidades como LCI ou LCA. Isso ocorre porque as características do título podem ser negociadas entre as partes no momento da emissão, podendo até mesmo serem renegociadas durante a vigência do contrato.
Quanto ao rendimento, as debêntures podem ser prefixados, pós-fixados ou híbridos.
· O que é dedutibilidade fiscal?
Dedutibilidade fiscal
Por dedutibilidade fiscal entendemos as reduções, os abatimentos e os descontos de encargos relacionados à Receita Federal, órgão responsável pela arrecadação de tributos e pela fiscalização do pagamento dos contribuintes.
Um exemplo: algumas formas de contribuição ou de tributos podem ser dedutíveis, isso é, são passíveis de terem descontos em seu pagamento se algumas circunstâncias específicas forem respeitadas. Esse conceito se aplica tanto a pessoas físicas quanto a pessoas jurídicas e, por essa razão, é bastante explorado pelos profissionais de contabilidade.
A ideia é que a empresa conheça a fundo as regras que permeiam as possíveis dedutibilidades fiscais. Isso permitiria às companhias pagar um volume menor de impostos, desde que as tais regras específicas sejam sempre observadas. São inúmeras as possibilidades e especificidades que podem ser encontradas na legislação brasileira.
O melhor caminho para compreender quais são as dedutibilidades fiscais nas quais a sua empresa se enquadra é consultar um profissional de contabilidade. Elas podem variar de acordo com o seu estado de origem, com o faturamento, o número de funcionários e o regime tributário escolhido, entre outros fatores.
· O que é deflação?
Deflação
Deflação é o processo inverso da inflação. Ou seja, falamos aqui de uma diminuição do índice de preços ao consumidor ou de uma queda de preços. Nesses casos, dizemos que o valor da inflação assumiu um valor negativo. É importante ainda não confundir deflação com desinflação. No caso da desinflação, os preços sobem, mas em ritmo lento.
Embora o combate à inflação seja uma constante, períodos prolongados de deflação também podem ser ruins para a economia. Uma das principais causas de deflações prolongadas é a recessão, ou seja, as crises econômicas. Nesses períodos, os consumidores compram menos e forçam as empresas a produzirem menos.
No Brasil, poucas vezes passamos por períodos de deflação, o que contribui ainda mais para que esse seja um conceito distante da nossa realidade. Esses cenários são mais comuns em países desenvolvidos. O crash da Bolsa de Nova York, nos Estados Unidos, em 1929, ocorreu como consequência de um período de deflação.
Na história recente do Brasil, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), registrou deflação pelo período de três meses – entre julho e setembro de 1998. Na época, houve uma desvalorização das commodities e diversas crises financeiras pelo mundo, que acabaram impactando a nossa economia.
· O que é depreciação?
Depreciação
No mundo dos negócios, entendemos depreciação como o custo ou as despesas geradas decorrentes da desvalorização ou da obsolescência de um determinado ativo. Um exemplo disso é o valor de um automóvel, que sofre redução com o passar dos anos.
Para fins contábeis, essa perda de valor precisa ser justificada e a maneira encontrada para se representar essa desvalorização é por meio da indicação da depreciação do bem. A perda de valor ocorre até que o item em questão chegue a valer zero.
A depreciação do ativo imobilizado diretamente empregado na produção será alocada como custo. Por sua vez, os ativos que não forem usados diretamente na produção terão suas depreciações contabilizadas como despesa.
No Brasil, os cálculos relacionados a depreciação de bens devem seguir critérios determinados pela Secretaria da Receita Federal. Detalhes sobre esse tema estão disponíveis no artigo 305 do Regulamento do Imposto de Renda de 1999 (RIR/1999). Entre outros detalhes, ele indica prazo de 10 anos para depreciarmos as máquinas, 5 anos para veículos, 10 anos para móveis e 25 anos para os imóveis.
Embora a depreciação não seja um cálculo obrigatório às empresas, esse recurso é utilizado como um redutor artificial com relação aos resultados que são disponibilizados para tributação.
· O que é desembolso?
Desembolso
Existe uma série de termos que são utilizados como sinônimos para dispêndio de dinheiro e a expressão “desembolso” é uma delas. Porém, quando trazemos o assunto para a contabilidade, a nomenclatura utilizada para se

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