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RESENHA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM FORMAÇÃO DE GESTORES DE CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
Resenha Crítica de Caso
Trabalho da disciplina: Administração Pública Gerencial
 Tutor: Prof. Antônio Luis Draque Penso
Juiz de Fora
2020
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA: O MODELO GERENCIAL E AS FERRAMENTAS DE MELHORIA NA GESTÃO PÚBLICA
Referências: SANTOS, Anderson Ferreira dos. 
Administração Pública Brasileira: O Modelo Gerencial e as Ferramentas de Melhoria na Gestão Pública. Revista Cientifica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 03, Ed. 08, Vol. 04, pp. 69-85, Agosto de 2018. ISSN: 2448-0959
INTRODUÇÃO
O artigo resenhado tem como objetivo analisar de forma resumida e simplificada os modelos básicos de gestão, sendo eles patrimonialista, burocrático e gerencial.
Em seu trabalho o autor Anderson Ferreira dos Santos, graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Rondônia – UNIR, explica a importância do modelo gerencial na evolução da gestão pública do país, bem como as novas ferramentas de gestão e a melhoria na prestação de serviços públicos.
A seguir os modelos serão explicados em seus problemas e vantagens, acordos e desacordos e serão confrontados para o melhor entendimento do assunto.
DESENVOLVIMENTO
Cada modelo possui características próprias que foram utilizadas pela administração em momentos distintos. Cada processo de aperfeiçoamento da gestão pública passa pelo surgimento de novas práticas que permitam suprir a ineficiência do modelo anterior.
Os modelos adotados no Brasil são: patrimonialista, burocrático e gerencial. Cada modelo representa um dado contexto histórico. 
Em seu artigo, o autor discute as novas tecnologias de gestão para o serviço público e a cobrança social por decisões e ações públicas com capacidade de atendimento rápido e eficiente.
Esclarece sobre a Administração Pública e sua definição como um conjunto de órgãos e servidores responsáveis pelo atendimento das necessidades da sociedade, ou seja, aqueles que são responsáveis pela gestão da coisa pública e seus desdobramentos.
O Estado brasileiro tem investido em um serviço cada vez mais profissional, com pessoas mais qualificadas e capacitadas e é notório a construção de canais de diálogos com a sociedade, no aperfeiçoamento dos arranjos institucionais, legais e em programas de melhoria da qualidade do gasto público.
O autor discorre em seu relato sobre os três modelos de gestão pública mais utilizados no Brasil, sendo eles o patrimonialista, burocrático e gerencial. Sendo que em relação ao último também pode ser utilizada a denominação nova gestão pública.
O Patrimonialista foi o primeiro modelo no Brasil, presente desde o período colonial até a República Velha. Neste modelo o clientelismo é muito comum, prevalecendo o interesse dos particulares e a troca de favores, ingressando também as práticas na administração pública, sendo os cargos públicos ocupados por amigos, parentes e apoiadores do governante, não existindo carreiras profissionalizadas. Apresentando assim, forte tendência à corrupção e o nepotismo.
Após a Revolução Francesa, com o advento do capitalismo industrial e das democracias, surgiu o modelo burocrático, enfraquecendo o modelo anterior. 
Um ponto de destaque nesse modelo é a característica de ser mais racional e adequado, separando o público do privado, e reduzindo a corrupção e o nepotismo, de maneira a tornar o estado mais eficiente, entre outras como a impessoalidade, o profissionalismo, a hierarquia funcional e a ideia de carreira pública, promovendo um controle rígido dos processos, da seleção de servidores, contratações de serviços e produtos, inclusive das atividades de atendimento ao público.
O grande problema estudado nesse modelo e que o fez ineficaz foi a resistência a mudanças, rigidez e falta de inovação, apreço extremo as regras e não com resultado, excessiva formalização, e lentidão no processo de decisão ficando evidente que a burocracia não era garantia de qualidade, redução do custo e celeridade na prestação de serviços à população. 
Mas o modelo gerencial tem como bases a utilização de ferramentas de gestão provenientes da administração privada e pensamentos neoliberais que defendem o estado mínimo e o preceito de que o mercado e a economia possuem regras próprias.
Essa nova gestão pública pressupõe uma mudança em relação à forma que se busca o alcance dos resultados no âmbito da administração pública, se tornando uma fonte de orientações, métodos e técnicas voltadas ao aperfeiçoamento e modernização da gestão pública.
Aliado a isso, o Estado brasileiro tem investido em um serviço cada vez mais profissional, com pessoas mais qualificadas e capacitadas como também na construção constante de canais de diálogo com a sociedade, no aperfeiçoamento dos arranjos institucionais, legais e em programas de melhoria da qualidade do gasto público.
Inovações na área de tecnologia da informação e aperfeiçoamento dos mecanismos de coordenação administrativa entre os Governos Federal, distrital, estaduais e municipais são outras frentes que demonstram o compromisso brasileiro com a melhoria da gestão. 
O objetivo maior é assegurar uma administração efetiva, transparente e com foco no cidadão, que é o destinatário final das políticas e dos serviços fornecidos pela Administração Pública brasileira.
Para tanto, torna-se urgente o uso de novas ferramentas gerenciais para se atingir a tão sonhada excelência na Gestão Pública. Dentre essas novas ferramentas e técnicas de gestão, o autor cita benchmarking, downsizing, ciclo PDCA, Diagrama de Pareto, Diagrama de Ishikawa, orçamento participativo, e Reengenharia, apontando como ponto positivo a diversificação e melhoria dos serviços públicos prestados através da internet.
CONCLUSÃO
Pela análise feita acima ficou evidente que o processo de aperfeiçoamento da gestão pública do Brasil está relacionado ao surgimento das práticas de gestão contidas nos modelos patrimonialista, burocrático e gerencial, e traz reflexões sobre a trajetória da evolução da administração pública, voltada à melhoria da qualidade na gestão pública gerencial e a sua convergência com as politicas de promoção da qualidade.

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