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RESENHA CONTRATO ADMINISTRATIVO

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM FORMAÇÃO DE GESTORES DE CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
Resenha Crítica de Caso
Trabalho da disciplina: Contratos Administrativos
 Tutor: Benevenuto Silva dos Santos
Juiz de Fora
2020
DO CONTRATO ADMINISTRATIVO: MODALIDADES E CLÁUSULAS EXORBITANTES
Referências: Resumo de Victor Ribeiro Travain
INTRODUÇÃO
Este trabalho possui como objetivo demonstrar e esclarecer questões pertinentes aos contratos da administração pública. 
O autor do resumo, Victor Ribeiro Travain, trata pontos importantes no contrato, como o acordo de vontade entre as partes, bem como a diferença entre os documentos regidos pelo Direito Civil e Direito Administrativo e suas características. De uma forma bem sintetizada ele dá maior notoriedade aos principais temas e foca nas partes mais importantes.
DESENVOLVIMENTO
Todo contexto do trabalho explana acerca da formação dos contratos da administração pública, seus conceitos, características, informações e os respectivos desdobramentos para que haja o rescindimento do contrato ou sua extinção.
O texto nos traz vários conceitos sobre os contratos administrativos, sendo todos os acordos ou combinações oriundas da vontade das partes (TARTUCE, 2011, P. 472)
Um tema meio complexo no que se refere a conceituação de contratos administrativos, sendo assim, o autor do trabalho citou conceitos de vários autores renomados, entre eles, Hely Lopes Meireles, Maria Silvya Zanella Di Pietro, Tartuce, entre outros, para tomamos embasamento e definirmos este conceito de maneira simples, sendo Contratos da Administração Pública, regidos pelo Direito Civil, visando o lucro inclusive da administração, e os Contratos Administrativos que possuem características peculiares, como o Princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o Privado, sendo regidos pelas normas do Direito Público.
 Nas palavras de Maria Sylvia Zanella Di Pietro comenta que: “Já no que concerne às prerrogativas (características peculiares), as diferenças são maiores, são elas previstas por meio das chamadas cláusulas exorbitantes ou de privilégios ou de prerrogativas”.
Os contratos, portanto, são todos os acordos ou combinações oriundas da vontade das partes (TARTUCE, 2011, P.472).
Em sentido amplo, é um ato bilateral, precisando obter a vontade expressa de ambas as partes, para criar, modificar ou extinguir os direitos e deveres.
Os contratos celebrados pela Administração Pública, são constatadas de duas formas distintas: Contratos da Administração Pública e os Contratos Administrativos.
A celebração de um contrato, independente da sua espécie, é caracterizada como um instrumento jurídico, que tem como objetivo gerar obrigações entre as partes envolvidas. Contudo, existem muitas dúvidas sobre as diferenças entre o contrato comercial e o contrato civil.
As principais exigências são a existência de duas ou mais pessoas, definição do objeto do contrato, capacidade genérica para praticar os atos da vida civil, estar apto para realizar a contratação, ter a concordância de ambas as partes, o objeto do contrato precisa ser lícito, possibilidade física ou jurídica do objeto do negócio jurídico e economicidade desse objeto.
Entende-se que Contratos da Administração Pública é uma simples manifestação de vontade, o termo técnico mais usado é o consensual; e o Contrato da Administrativo é expresso, é imprescindível que respeite as condições do formalismo da Lei 8.666/93 nos artigos 60,61 e 62. Tendo, porém, a participação da Administração na relação jurídica com supremacia de poder para fixar as condições iniciais do ajuste. 
A grande diferença que se pode apontar no contrato entre particulares para o contrato administrativo está no fato de naquele os contratantes, ou signatários, estarem em paridades de condições, ou seja, todos os direitos quanto a celebração, cumprimento, extinção, etc. deverão ser iguais – contratos sinalagmáticos (MONTEIRO, 2003, P.2013)
Um ponto relevante a cerda das modalidades é que se subdividem em cinco tipos específicos: contrato de obra pública (por empreitada ou por tarefa); contrato de serviço; contrato de fornecimento; contrato de gestão; e contrato de concessão.
O contrato de obra pública refere-se ao contrato administrativo de construção, reforma ou ampliação de determinada obra pública. Esta modalidade contratual só pode ser pactuada com profissionais ou empresas de engenharia registradas no CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia). Nesta modalidade é possível dois tipos de contrato, por empreitada (execução de determinada obra, total ou parcial) ou por tarefa (através de medições das tarefas executadas).
Em relação ao contrato de serviço, se dá através do contrato celebrado pela Administração com determinado particular para o fornecimento de serviços, p.ex., transporte, montagem, instalação, entre outros.
No que tange o contrato de fornecimento, este se dá através do contrato entre a Administração e contratado particular, com intuito de aquisição (compra) de bens, p.ex., contrato de fornecimento de materiais de escritório.
O contrato de gestão, este refere-se ao contrato celebrado pela Administração Pública para com uma entidade ou órgão da Administração Direta, Indireta e/ou Organizações não governamentais.
No que se refere ao contrato de concessão, atualmente as concessões de serviços públicos são regidas pela Lei nº 8.987/95, trata-se de contrato administrativo pelo qual o Estado transfere, através do poder concedente, a uma pessoa jurídica privada, denominada concessionária, a prestação de serviço público mediante tarifa paga diretamente pelo usuário.
Conforme visto, os contratos administrativos se caracterizam por conter cláusulas exorbitantes que na definição de Alexandre Mazza são cláusulas que:
“[...]conferem ao Poder Público, e dentro de certos limites, os termos do contrato”.[9]
Estas cláusulas por sua vez estão dispostas na Lei nº 8.666/93. O artigo 56, § 1º da referida lei, dispõe quanto a faculdade de exigência de garantia, como visto, esta poderá se dar na forma de caução em dinheiro ou títulos da dívida pública, seguro garantia, e fiança bancária.
Por certo o artigo 58, II em combinação com 78, I a XII e 79, I trata da rescisão unilateral a qual ocorrerá nos casos de inadimplemento com culpa (quando não há o cumprimento de cláusulas contratuais ou o cumprimento irregular destas, p.ex., paralisação, atraso injustificado, cometimento reiterado de faltas, descumprimento do art. 7º, XXXIII, CF/88, entre outros); inadimplemento sem culpa (caracteriza-se por abranger situações de desaparecimento do sujeito, insolvência do sujeito, ou comprometimento da execução do contrato); razões de interesse público; caso fortuito ou de força maior.
Vale ressaltar que, nas duas primeiras hipóteses (inadimplemento com e sem culpa), a Administração Pública nada deverá ao contratado, restando a este responder por seus atos, se culposo, caberá ressarcimento de prejuízos, sanções administrativas, perda da garantia e assunção do objeto do contrato pela Administração.
A alteração unilateral prevista no artigo 65, § 1º, referente a extensão do objeto do contrato, permite à Administração Pública aumento ou diminuição de até 25% (vinte e cinco porcento) do objeto contratado no caso de obras, serviços ou compras. No caso de reforma de edifícios e equipamentos esse percentual será de 50% (cinquenta porcento).
Por fim, o artigo 67 prevê a fiscalização da execução do contrato por agente da Administração, especialmente designado para este fim. Todavia, permite-se a contratação de terceiros a fim de assisti-lo ou subsidiá-lo de informações inerentes a sua atribuição. O fiscal deverá anotar, as ocorrências relacionadas com a execução do contrato, em livro próprio e devendo, também, determinar à regularização dos defeitos ou falta constatados. Vale ressaltar que, de acordo com o art. 68, o contratado deverá manter preposto, aceito pela Administração, no local do serviço ou obra, a fim de representá-lo. O contratado tem, por obrigação,corrigir, reparar, reconstruir ou substituir, remover, no todo ou em parte o objeto contratado em que se verifiquem vícios, incorreções ou defeitos provenientes da execução ou de materiais utilizados. Casos de desatendimento das determinações do fiscal, ou seus superiores, da Administração por parte do contratado é motivo para rescisão unilateral, conforme art. 78, VII, Lei nº 8.666/93.
O trabalho também relatou sobre a garantia do equilíbrio financeiro, explicando os diversos riscos ao contratado, visto que, existem circunstâncias, além das cláusulas exorbitantes, que podem vir a tornar o contrato mais oneroso, sendo assim o equilíbrio financeiro do contrato se torna essencial a fim de manter a lucratividade do contratado.
De acordo com o exposto, vimos que os contratos administrativos devem respeitar determinada formalidade disposta na legislação, todavia, o artigo 60, parágrafo único da Lei nº 8.666/93 dispõe que:
Art. 60. Os contratos e seus aditamentos serão lavrados nas repartições interessadas, as quais manterão arquivo cronológico dos seus autógrafos e registro sistemático do seu extrato, salvo os relativos a direitos reais sobre imóveis, que se formalizam por instrumento lavrado em cartório de notas, de tudo juntando-se cópia no processo que lhe deu origem.
Sobre a rescisão do contrato administrativo, como posto anteriormente, pode se dar através da falta de cumprimento, da contratada no que se refere as cláusulas contratuais, sendo a rescisão unilateral uma das cláusulas exorbitantes, sendo denominada, portanto, de rescisão administrativa.
Há, também, a rescisão amigável decorre de razões de conveniência da Administração com aquiescência do contratado e somente poderá ser aplicada se demonstrado não haver prejuízo ao interesse público (aplica-se o princípio da indisponibilidade do interesse público).
Por seu turno, a rescisão judicial, por fim, decorre de decisão do Poder Judiciário, em face de ação proposta por aquele que tiver interesse e direito à rescisão.
A rescisão do contrato administrativo vincula-se às hipóteses e meios tratados na legislação, exigindo-se, para sua formalização, a demonstração, em processo próprio, dos motivos fáticos e jurídicos que a ensejam, acompanhada da devida justificativa e motivação.
Conclusão
Diante da propositura temática demonstramos que o contrato administrativo, em regra, é regido pelo Direito Público (Direito Administrativo), porém existem casos que cabem regimento a esfera do Direito Civil.
Em suma, o contrato administrativo tem como premissa o atendimento das necessidades do interesse público, sem se desviar dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência que regem a Administração Pública.
A partir do exposto apresento uma introdução conceitual sobre o contrato administrativo, fornecendo embasamento teórico ao leitor, com intuito de alicerçar estudos mais aprofundados sobre o tema.

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