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1.   Sinopse:
Resumo filme: Amor por Contrato. 
O filme se inicia apresentando a família Jones, uma família aparentemente perfeita. Steve, sua esposa Kete e seus dois filhos Mick e Jenn, são bonitos, carismáticos, populares e confiantes. A nova casa comprada por Jones é luxuosa e repleta de aparelhos de ponta. Essa situação acaba provocando inveja em todos os seus vizinhos especialmente em Larry e Summer Symonds. Mas esse é exatamente o desejo que a tão exuberante família dos Jones quer causar a quem os conheça. Eles não formam uma família de fato e são, na verdade funcionários da empresa Lifelmage. Eles são a mais nova estratégia de marketing da empresa, que resolveu inserir famílias em mercados de luxo para divulgar com mais precisão os seus produtos. Ou seja, dar visibilidade de forma que as pessoas que convivam com esta família desejem ter seus produtos.
Tudo ocorre bem para eles, até que a KC, supervisora da empresa, resolve visitá-los. Ela alerta que Steve não está se saindo bem em sua função e o desafia a pôr em prática seu instinto de vendedor. Para isso ele decide focar em Larry, que o idolatra e está disposto a ganhar muito dinheiro para se tornar igual a ele. 
Com a intenção de se manter a influência oculta sobre as famílias, o grupo buscava criar laços afetivos com a vizinhança, produziam festas e pequenas reuniões na sua casa, ou demonstravam publicamente sempre que possível o quão satisfeitos estavam uns com os outros, se tornando destaque na comunidade. Conseguindo cumprir com seus objetivos de venda. 
A trama se transforma quando as aparências se desfazem e a relação entre os membros da família começa a balançar. Mick se revela gay, a filha Jenn tem um caso com um homem mais velho casado que não termina bem, Kate e Steve se apaixonam e vivem um romance que vai contra as regras da empresa. O controle se perde quando o vizinho que o Steve usava como alvo para impressionar, Larry Symonds, comete suicídio por não conseguir manter o ritmo de compras estabelecido pelo convívio com os Jones.
2.     Análise e crítica detalhada das ideias do autor, do conteúdo do filme e das mensagens transmitidas 	
Eu gostei do filme pois ele mostra uma estratégia inteligente que a empresa Lifelmage teve, para inserir o Marketing oculto na vida das famílias de luxo da região. Colocando uma família supostamente perfeita, que tem o poder de influenciar os pensamentos, gostos por utensílios, aparelhos eletrônicos, cosméticos entre outros. Quem olhava a vida da família de fora acreditava que adquirindo esses produtos poderiam se tornar igual a “família ideal”. Fazendo uma comparação com os dias atuais, ela é bem semelhante a jogada de marketing com os influenciadores digitais. Que estão sempre “ditando tendência” e estimulando o uso dos produtos. 
Atualmente a divulgação dos produtos estão presentes em todos os passos do nosso dia a dia, no caminho do trabalho, faculdade, em casa somos bombardeados de anúncios e propagandas tentando seduzir os consumidores em potencial. 
Comparando com a vida real, mesmo que não o percebam, as pessoas compram produtos que gostam e de que não gostam, através dessas propagandas silenciosas que inserem a marca no mercado, conseguem atingir o publico alvo, promovem o seu produto e fazem a venda agindo no subconsciente do cliente. 
No meu dia a dia isso ocorre com o envolvimento de blogueiras e digital influencer, onde elas sempre postam histórias, mostrando para os seus seguidores, uma vida perfeita, cheia de “recebidos” e sem mostrar o que realmente está por trás das câmeras, sendo que muita delas sofrem de depressão e problemas psicológicos. 
Um exemplo parecido de “influencer” que o filme mostra, era quando a filha Jenn, se maquiava e exibia seus produtos na frente das alunas, passando a impressão de que a sua beleza era maior porque ela usava esses produtos. 
A história contada no filme reforçou a minha opinião sobre que a busca do padrão perfeito de vida e ostentação nem sempre é a solução para a felicidade das pessoas. Ele traz o aprendizado, de que podemos ter desejos, mas com cautela. Nem tudo o que se mostra nas redes sociais é verdade e geralmente só se mostra o “lado bom”. Fica também como responsabilidade e ética, tendo em vista os malefícios que podem ser causados a pessoas vulneráveis ao envolvimento com a marginalidade, que podem trazer transtornos a si mesmos, a família e a sociedade, na busca de obter recursos necessários para a compra dos produtos e serviços ofertados na mídia e redes sociais através das estratégias criadas pelo marketing.

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