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Bubalinos_Manejo Nutricional

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09/05/2011
1
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Instituto de Zootecnia
Departamento de Produção Animal
Manejo nutricional de búfalos
Almira Biazon França
1
ADAPTAÇÃO DOS RUMINANTES
2
TRATO GASTRINTESTINAL DOS RUMINANTES
3
TRATO GASTRINTESTINAL DOS RUMINANTES
Variações na capacidade do estômago de bovinos
31
36
72 73 69
61 59
24 21 23
8
64
8
5
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Nas cim ento 2 s em anas 7 se m anas 4 m es es Adulto
Idade
%
 d
o 
to
ta
l d
o 
es
tô
m
ag
o
Abom as o
Om as o
Rúm e n-re tículo
4
RÚMEN = Câmara de Fermentação
• pH = 5,5 a 7,0 
• após a ingestão de alimento
• Kamara et al. (2003) pH 6,7 - 7,2
• Saliva (100 a 150 litros/vaca/dia)
• Temperatura = 38 a 42oC (média de 39oC) 
• Ambiente anaeróbico (���� pressão O2)
5
RETÍCULO
Superfície epitelial →→→→ semelhante a favos de uma colméia de abelhas (retic ular)
Função principal:
→→→→ papel importante no processo de regurgitação/ruminação e fluxo da
digesta.
OMASO
→→→→ Conecta o retículo ao abomaso
→→→→ Conhecido como “folhoso”
→→→→ “folhas” de livro →→→→ ↑↑↑↑ absorção
→→→→ Funções principais:
→→→→ absorção de água (30 a 60% da água)
→→→→ absorção de nutrientes (AGV, Na, K, etc)
→→→→ prevenir a passagem de partículas grande (“filtro”)
→→→→ “bombear” digesta do retículo para o abomaso
6
ABOMASO
→→→→ corresponde ao estômago dos não-ruminantes
→→→→ secreta pepsina e ácido clorídrico
→→→→ pH ácido (2 a 3) →→→→ primeira etapa da digestão após o rúmen:
→→→→ degradação da proteína (dietética e microbiana)
09/05/2011
2
RÚMEN
SIMBIOSE
Ruminante (hospedeiro) →→→→ oferece aos
microrganismos:
•••• casa
•••• fornecimento contínuo de comida e água (substrato)
•••• Temperatura
•••• pH (saliva)
•••• remoção dos produtos finais da fermentação:
→→→→ absorção ou passagem
7
RÚMEN
Microrganismos →→→→ oferecem ao ruminante:
•••• energia (fermentação dos alimentos)
•••• serve como fonte de proteína de alto valor biológico
•••• elimina compostos tóxicos
•••• Enzimas que digerem celulose (ligação beta[1-4] glicosídica)
8
MICROBIOTA RUMINAL
→Bactérias:
→→→→Fibrolíticas (Ruminococcus albus)
→→→→Amilolíticas (B. amilophylus e Streptococcus bovis)
→→→→Pectinolíticas (Lachnospira multiparus)
→→→→Lipolíticas (Anaerovibrio lipolytica)
→→→→Proteolíticas (Ruminobacter amilophylus)
→→→→Metanogênicas (Methanobrevibacter ruminantium)
Fonte: http://commtechlab.msu.edu/sites/dlc-me/zoo/zqq01025.html
9
CARBOIDRATOS - Função estrutural 
ESTRUTURAL NÃO ESTRUTURAL
�CELULOSE β 1-4
�HEMICELULOSES
�PECTINA
LIGNINA - FENILPROPANO
�AMIDO alfa 1-4
�AÇÚCARES
CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS
10
CARBOIDRATOS - Conceito nutricional
Fibrosos NÃO FIBROSOS
�CELULOSE 
�HEMICELULOSES
�AMIDO
�AÇÚCARES
�PECTINA
CARBOIDRATOSCARBOIDRATOS
11
PROTEÍNAS
PDR PNDR
Peptídeos
Aminoácidos
Proteína Microbiana
PROTEÍNA
Abomaso
Intestino
+
12
09/05/2011
3
LIPÍDEOS 
Glicerol
AG
AG
AG
TRIGLICERÓIS
AG Saturados AG Insaturados
 C4:0 - Butírico
 C6:0 - Capróico
 C8:0 - Caprílico
 C10:0 - Caprico
 C12:0 - Láurico
 C14:0 - Merístico
 C16:0 - Palmítico
 C18:0 - Esteárico
 C16:1 - Palmitoléico
 C18:1 - Oléico
 C18:2 - Linoléico
 C18:1 cis, 9, trans 11 – CLA
 C18:1, trans 11 - Vacênico
 C18:3 - Linolênico
13
DIGESTÃO DE CARBOIDRATOS 
14
Ácidos graxos voláteis (AGV)
Acético
60%
Propiônico
30%
Butírico
10%
AGV →→→→ 80% da energia do
ruminante.
15
Acético Propiônico Butírico
Gordura
(leite e corporal)
Glicose
Lactose 
do leite
Energia
DIGESTÃO DOS COMPOSTOS NITROGENADOS
PDR NNP
Peptídeos
Aminoácidos NH3
PNDR
Proteína Microbiana
NH3
UréiaNH3
Abomaso
R
ú
m
e
n
Fígado
16
DEGRADAÇÃO DOS LIPÍDEOS
17
ALIMENTOS
�Volumosos:
�forragens verdes – pasto
�forragem conservada – feno e silagem
�Concentrados:
�protéicos
�energéticos
�Minerais
�Vitaminas
�Aditivos
18
09/05/2011
4
EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS
Características do animal Exigência diária (kg)
Classe Idade Peso (Kg) MS PD NDT
Bezerro 6-12 meses 150 3,7 0,35 2,60
Animal Jovem 1-2 anos 300 7,5 0,47 4,00
Animal Jovem Acima de 2 anos 400 10,0 0,45 4,30
Vacas Secas - 450 11,2 0,45 3,40
Touros - 550 13,7 0,50 4,00
Tabela 2. Exigências nutricionais de búfalos
Fonte: Nascimento & Carvalho, 1993
19
EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS
Tabela 3. Exigências nutricionais de búfalas em lactação
Fonte: Nascimento & Carvalho, 1993
Prod. Leite
(vaca/dia)
MS 
(%PV)
MS 
(kg)
PD
(kg)
NDT
(kg)
Até 5 2,5 12,5 0,55 5,5
5-8 2,5 12,5 0,70 6,6
8-11 3,0 15,0 0,85 7,7
11-14 3,0 15,0 1,00 8,7
14-17 3,0 15,0 1,15 9,8
17-20 3,5 17,5 1,30 10,9
20-23 3,5 17,5 1,40 12,0
23-26 3,5 17,5 1,60 13,1
20
EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS
Fonte: Prof. Dr. André Mendens Jorge – FMVZ-Unesp-Botucatu
Produção média de 6 Kg/leite/d (cerca de 1.600 a 1.800 Kg/lactação)
Modelo MS (Kg/d) MS (%PV) PB( %) NDT (%)
Italiano 14,0 2,15 10,1 52,6
Indiano 11,8 1,82 10,5 59,0
Produção média de 12 Kg/leite/d (cerca de 3.200 a 3.600 Kg/lactação)
Italiano 16,2 2,50 13,0 65,1
Indiano 16,0 1,82 11,2 59,0
Tabela 4. Recomendações ITALIANA x INDIANA
21
SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO
�PASTEJO
�Pastejo contínuo/rotacionado
�Pastejo + suplementação
Fonte: Prof. Dr. André Mendens Jorge – FMVZ-Unesp-Botucatu
22
�CONFINAMENTO
MANEJO DE BÚFALAS EM LACTAÇÃO
�Suplementação à pasto – 2 vezes/dia
Peso vivo
(kg)
Prod. Leite
(kg)
Consumo (kg/dia)
MS PD NDT
500 13 15,0 1,0 8,7
Alimento MS (%) PD (%) NDT (%)
Pasto de colonião 26,8 0,8 13,8
F. Algodão 91,0 32,9 63,0
Raspa de mandioca 94,4 0,1 75,0
Tabela 5. Exigências nutricionais de búfalas em lactação
Tabela 5. Composição nutricional dos alimentos
Fonte: Nascimento & Carvalho, 1993
23
MANEJO DE BÚFALAS EM LACTAÇÃO
�Suplementação à pasto – 2 vezes/dia
Alimento Quant.
(Kg)
MS 
(%)
PD
(%)
NDT
(%)
Pasto de colonião 41,8 11,2 0,33 5,8
F. Algodão 2,0 1,8 0,66 1,3
Raspa de mandioca 2,1 2,0 0,02 1,6
Total _ 15,0 1,01 8,7
Tabela 6. Dieta búfala em lactação
Fonte: Nascimento & Carvalho, 1993
24
09/05/2011
5
MANEJO DE BEZERROS
�Até 5º dia de vida
�Bezerreiro – colostro
25
�6º dia
�Esquema de tetas
Mês de Idade
Macho Fêmea
Manhã Tarde Manhã Tarde
1º 2T 2T 2T 2T
2º 2T 2T 2T 2T
3º 2T 1T 2T 2T
4º 2T 1T 2T 1T
5º 1T 1T 2T 1T
6º 1T 1T 2T 1T
7º - - 1T 1T
MANEJO DE BEZERROS
�2º semana até desmame (7 meses)
�Pastagem cultivada + mistura sal mineral
�Manhã e tarde – suplementação
�98% F. trigo + 2% sal mineral
�1Kg/cab./dia
26
MANEJO DE BEZERROS
�DESMAMA PRECOCE – 12 semanas
�Até 5º dia
�Bezerreiro – colostro
�6º dia
�Concentrado – 20% PB; 70% NDT e 5 a 8% FDN
�Início 100 g – 1,500 Kg (1 ano)
Fonte: Nascimento & Carvalho, 1993
27
MANEJO DE BEZERROS
�6º dia à 4ª semana
�Diariamente leite no balde – 10% PV 2x/dia
�Pastagem + mistura mineral
�5ª a 12ª semana
�Redução gradual do leite até 1% PV
28
MANEJO
29http://www.fmvz.unesp.br/bufalos/
MANEJO DE BÚFALAS LEITEIRAS
�Divisão do rebanho em lotes – produção
�Produção > 5Kg leite/dia – 1Kg [] para cada 2,5Kg de leite
�Dois meses antes do parto – piquete maternidade
�Bebedouros; cocho p/ sal
�Manejo diário curral
�Ração balanceada pré-parto
30
09/05/2011
6
MANEJO DE BÚFALAS LEITEIRAS
�Após o parto bezerro permanece com a mãe de 24 -36 horas
31
�2º e 4º dia pós-parto
�Búfalas diariamente devem ser manejadas para o curral –
esgotar
� A partir do 4º dia – lote ama de leite
�Amamentação bezerros 2X ao dia
�Permanecem 20 dias no lote
MANEJO DE BEZERROS
� Permanecem de 24 a 36 h pós-parto com a mãe
32
�Até 3º dia fica no piquete maternidade com a mãe
�4 a 60 dias:
�Aleitamento – amas de leite
�Soltos nos piquete com as amas de leite
�Até 30 dias – noite com as amas de leite
�Bezerros > 30 dias – bezerreiro ( concentrado, sal, volumoso e
água)
MANEJO DE BEZERROS
� 60 a 90 dias:
�Ração – concentrado, sal, volumoso, água - curral
�Desmama – consumo > 800g de concentrado e PV > 70Kg
�Após 90 dias:
�Suplementação à pasto – sal mineral + uréia
33

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