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FUNDAMENTOS DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS 1-Nos países democráticos, existem grupos organizados que realizam lobby por causas específicas. Da mesma forma, a diplomacia moderna dos países democráticos opera, constantemente, sob influência de grupos domésticos que, por alguma razão, tem interesse em negociações internacionais em curso. Um exemplo de organização internacional não-governamental com poder de barganha para influenciar opinião pública e, em certos casos, a autoridade de Estado central de uma determinada região é: o Boko Haram. o Sendero Luminoso. a Anistia Internacional. as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia. 1- A teoria da guerra justa busca prescrever como o Estado (ou os agentes que atuam em seu nome) deve agir em situações de conflito armado para tentar limitar as consequências destrutivas desse confronto. Considerando o direito de ir à guerra (jus ad bellum), um país pode declarar guerra a um grupo de combatentes na guerra civil de outro país caso: haja possibilidade de desastre humanitário. haja pedido específico de ajuda por parte de um lado na guerra civil. vise a equilibrar uma intervenção anterior realizada por outro Estado. exista uma vida comum separada e distinta no lado que seria ajudado. 2- Determinados arranjos regionais buscam explicitamente remover quase todos os obstáculos para a cooperação entre os Estados membros e criar um espaço regional com regras e normas comuns. Um exemplo de arranjo entre países que visa à integração regional por meio da instituição de um órgão com autoridade supranacional nas relações internacionais é: a Alca. a Unasul. o Mercosul. a União Europeia. 3- Nos sistemas bipolares, a iniciativa tomada por uma das nações visando a ampliar sua margem de segurança e seu poder é encarada pela potência rival como ameaça direta e vital, que exige resposta simétrica. Um sistema bipolar de poder que ilustra essa situação é a: Primeira Guerra Mundial. Segunda Guerra Mundial. Europa durante o século XVII. Europa após o Congresso de Viena (1814-1815). 4- O movimento pelo reconhecimento dos direitos humanos no sistema internacional tem sido aplicado também em nível regional e, muitas vezes, de forma mais bem-sucedida. Um exemplo de arranjo institucional regional considerado bem-sucedido – em razão do efeito legal alcançado sobre seus signatários, das contribuições para o delineamento dos direitos humanos e da criação de mecanismos para sua eficiente implementação – é: o Pacto de Varsóvia em 1968. o Acordo de Helsinque em 1975. a Comissão Árabe sobre Direitos Humanos em 1969. a Convenção Europeia sobre os Direitos Humanos em 1953. 5- Uma das marcas da ordem global contemporânea é o aumento da importância dos atores não estatais, que podem ser classificados como: (i) companhias transnacionais, (ii) organizações não-governamentais internacionais e (iii) ONGs híbridas. As ONGs híbridas diferenciam-se por atuar no setor público e no setor privado, atendendo tanto a demandas públicas quanto a demandas comerciais. Um exemplo de organização não-governamental híbrida mantida com o intuito de promover estratégias de desenvolvimento das comunidades em que atua e o combate à pobreza é: Cruz Vermelha. Do Médicos sem Fronteiras (MSF). Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (ECOSOC). União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (UICN). 6- A ordem de Vestfália consolidou princípios que ainda hoje guiam as relações internacionais: soberania, não intervenção e respeito a assuntos domésticos e liberdade e tolerância religiosas, entre outros. A partir de uma série de tratados internacionais assinados após a Guerra dos Trinta Anos (1618-1648), a ordem estabelecida em Vestfália teve como aspecto mais significativo: a liberdade de crença religiosa. a cisão religiosa entre protestantes e católicos. o amadurecimento de um sistema multipolar de Estados Europeus. o surgimento da França como poder hegemônico no comércio mundial.. 7- Clausewitz define guerra como um conflito de larga escala marcado pelo uso da violência entre grupos politicamente estabelecidos – o que inclui, muitas vezes, o emprego de forças militares – em um determinado período de tempo. Com base nessa conceituação, podemos inferir que a guerra entre nações civilizadas: surge de uma situação política resultante de uma problemática política. é um ato autônomo ou uma manifestação de violência absoluta que elimina a política e cria novas regras. é um princípio de política externa revolucionária que implica a alteração do sistema internacional de comércio. possui fim em si mesma e tem a vitória como o objetivo maior, provocando o fim do intercâmbio entre as nações durante os conflitos bélicos. 8- As capacidades em definições de poder, além de existirem como propriedades dos Estados, também podem figurar como relações. Nesse caso, as capacidades situam-se no contexto de domínio e escopo do ator que está exercendo o poder. Os indicadores de escolaridade e letramento de uma sociedade, por exemplo, são variáveis capazes de influenciar a posição no cenário internacional. Elas pertencem ao eixo de poder: militar. geográfico. econômico. sociocultural. 9- Além da violência, a produção de medo, a busca por publicidade e certo descompromisso com valores humanitários podem ser listados como características do terrorismo. Os argumentos que tentam explicar por que o terrorismo islâmico se traduziu em um fenômeno global podem ser reunidos em três grupos, que são de ordem: econômica, politica, jurídica. estratégica, militar, industrial. cultural, econômica e religiosa. midiática, esportiva, comercial.
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