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SAUP l Mônica l A CIDADE VIVA (2)

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Centro Universitário de Goiânia Arquitetura e Urbanismo Disciplina: SAUP Prof.: Ana Carolina
Aluna: Mônica Siqueira RA: 02290007489 Turma: AU9P29 Goiânia, 20 de abril de 2020
JAN GEHL
• O arquiteto e urbanista Jan Gehl, um dos mais influentes da atualidade, 
nasceu em 1936, na Dinamarca. Construiu sua carreira com base em um 
princípio, melhorar a qualidade de vida urbana através da dimensão
humana.
• Durante 50 anos realizou diversas pesquisas relacionadas à arquitetura e 
urbanismo, apontou o aumento do tráfego de automóveis, fato que veio
associado à ideologia do modernismo, que separa os usos da cidade e dá
privilégios aos edifícios individuais autônomos. Afirma que cidades vivas, 
seguras, sustentáveis e saudáveis, são prioridades do espaço público, local 
fundamental para o encontro das pessoas. 
• Jan Gehl foi inspirado na obra da jornalista Jane Jacobs, autora do Livro
Morte e Vida das Grandes Cidades (devem existir olhos para vigiar a rua). 
• Veio ao Brasil para estudar a cidade de Curitiba. Em um de seus livros
escreveu bastante sobre a cidade. Na série “Grandes Cidades ao redor do 
mundo”, considera que o que foi feito em Curitiba foi incrível. 
• Todos os seus livros foram escritos para mudar o modo como pensamos
• De acordo com Jan, o livro se trata de um protesto, contra algumas ideias dominantes
de planejamento urbano e seus paradigmas. 
• A primeira vez que suas ideias foram comparadas, em grande escala, para que todos
vissem, foi relacionado à Brasília. A visão foi que seus construtores não pensaram nas ruas e 
nem nas pessoas entre os prédios, apenas os construíram. Nos espaços entre os edifícios, foi
implantado o paisagismo. 
• O planejamento de um novo projeto nas antigas cidades sempre se começava com um 
lugar para as pessoas andarem, só assim os edifícios eram implantados ao longo do 
caminho, esses edifícios começavam com vida. Já no modernismo o edifício vem primeiro, 
depois o paisagismo, por fim, talvez, a vida, mas nunca a vida confortável.
• Para Jan, somente após 50 anos estudando e pesquisando, ele pôde descobrir tudo de 
ruim que o modernismo passava, que esse tipo de planejamento não é urbanístico. A
indústria automobilística empurrou os carros para as cidades. Construtoras foram construindo
prédios intensamente sem pensar se tudo isso seria bom para a cidade.
Um bom planejamento urbano e abrangente tem como resultado uma cidade viva e convidativa, o que a torna segura, sustentável e saudável.
Para que pessoas se interajam, é necessário espaços suficientes para a circulação, possibilitando caminhadas, o trânsito de ciclistas pela cidade e o 
convívio de diferentes grupos de pessoas, isso tudo resulta em um espaço vivo.
Projeto de Fernanda leva em conta a perspectiva de uma cidade para pessoas, 
convidativa ao caminhar e ao conviver (Imagem: Arquivo pessoal de Fernanda 
Freitas)
Perkins+Will's proposed plan for Mission Rock in San Francisco. Fonte: ArchDaily, 2019.
https://www.archdaily.com.br/br/867519/4-dicas-importantes-para-projetar-ruas-para-as-pessoas-e-nao-apenas-para-os-carros/58cf36d5e58ece29c10002de-4-dicas-importantes-para-projetar-ruas-para-as-pessoas-e-nao-apenas-para-os-carros-foto
“As pessoas vão aonde o povo está”. 
As pessoas são atraídas pela presença e atividades de outras pessoas.
https://www.archdaily.com.br/br/898266/o-que-influencia-na-qualidade-de-vida-dos-ambientes-urbanos/5b5255c4f197cc93f30000b5-what-affects-the-quality-of-life-in-urban-environments-image
Novas áreas urbanas que atraem pessoas e mantém o convívio social é resultado de um bom planejamento.
Zurique, Suíça. Fonte: ArchDaily. Parque da Gare, Passo Fundo Rio Grande do Sul. Fonte: ArchDaily.
https://www.archdaily.com.br/br/898266/o-que-influencia-na-qualidade-de-vida-dos-ambientes-urbanos/5b4bd82bf197ccbd3200028a-what-affects-the-quality-of-life-in-urban-environments-photo
https://www.archdaily.com.br/br/875069/parque-da-gare-acxt/595b23d1b22e386bae000051-parque-da-gare-acxt-photo
Vista aérea de Veneza. Fonte: Urbanidades.
A malha urbana da cidade de Veneza possui características simples, diversas ruas, passagens e praças. 
Rede das principais ruas de Veneza, conectam os principais pontos de 
forma mais direta: Principais pontes, praças e terminais de transporte. 
Fonte: Jan Gehl, Cidade para Pessoas.
Helsinque, Finlândia. Fonte: ArchDaily, 2019.
O oposto acontece no planejamento urbano contemporâneo, onde grandes espaços são construídos, espalhados sem uma sequência 
natural e poucos visitantes.
Vista aérea de Brasília. Fonte: Google.
https://www.archdaily.com.br/br/926247/5-cidades-que-sao-exemplos-de-caminhabilidade/5d9e27a2284dd1297c000364-5-cidades-que-sao-exemplos-de-caminhabilidade-imagem
O que uma cidade viva realmente precisa é de bons espaços públicos e convidativos e um público que queira utilizá-los.
Perkins+Will. Fonte: ArchDaily, 2019. 
https://www.archdaily.com.br/br/867519/4-dicas-importantes-para-projetar-ruas-para-as-pessoas-e-nao-apenas-para-os-carros/58cf3698e58ece29c10002d8-4-dicas-importantes-para-projetar-ruas-para-as-pessoas-e-nao-apenas-para-os-carros-foto
Sydney, Austrália e Lower Manhattan, Nova York. Fonte: Google Earth, 2020.
O que reduz a vida na cidade é o mal planejamento relacionado à alta densidade, que impede a implantação de um bom 
planejamento. O centro de Sydney e Manhattan, em Nova York, são tomados por altos edifícios, suas ruas proporcionam a circulação
de pessoas a diversos pontos, porém não são nada atrativas, são escuras e gera insegurança.
Greenwich e Soho, Manhattan, Nova York. Fonte: Google Earth, 2020
Greenwich Village e Soho, também em Nova Yaork, são regiões com densidade relativamente alta, porém com edifícios mais baixos, 
que permitem a iluminação direta do sol em suas ruas cercadas de árvores, promovendo vida urbana.
Perkins+Will's Warm Springs Community Plan in Fremont, California. Fonte: ArchDaily, 2019.
Usuários de pavimentos mais altos se aventuram menos na cidade. Já os usuários dos cinco primeiros pavimentos têm contato visual
direto com o espaço urbano.
https://www.archdaily.com.br/br/867519/4-dicas-importantes-para-projetar-ruas-para-as-pessoas-e-nao-apenas-para-os-carros/58cf36a3e58ece29c10002da-4-dicas-importantes-para-projetar-ruas-para-as-pessoas-e-nao-apenas-para-os-carros-foto
O tempo que o usuário gasta no espaço público é outro fator importante. O número de pessoas que passam um tempo em um espaço 
é mais significativo que centenas de pessoas transitando rapidamente pelo espaço.
Veneza, Itália. Fonte: Google. Fonte: Google.
Tráfego lento: Cidade Viva Tráfego Rápido: Cidade sem vida
Melhorar a qualidade do espaço favorece o desejo de passar mais tempo no local e, consequentemente, a qualidade urbana.
Copenhague, Dinamarca. Fonte: ArchDaily, 2019.
Os pavimentos mais baixos de edifícios, influenciam diretamente na vida do espaço urbano. As fachadas são elementos de conexão do 
interior do edifício com a vida urbana, considerando também um espaço de transição, oferecendo organização, conforto e 
segurança.
Nova York. Fonte: Google.
Espaço de transição suave – cidades vivas
Para o pedestre, os andares mais altos não fazem parte do campo de visão imediato.
https://www.archdaily.com.br/br/926247/5-cidades-que-sao-exemplos-de-caminhabilidade/5d9e2b5c284dd1297c000366-5-cidades-que-sao-exemplos-de-caminhabilidade-imagem
O contato direto é com as áreas térreas onde é possível observas todos os detalhes das fachadas e vitrines, o ritmo, materiais e cores, 
tornando a caminhada mais interessante.
Espaço de transição suave e rígida. Fonte: Cidade para Pessoas.
Copenhague, Dinamarca. Fonte: ArchDaily, 2019.
Copenhague, capital da Dinamarca, é uma cidade litorânea, com aproximadamente 583 mil pessoas. A cidade é referência em 
qualidade de vida e incentivo a sustentabilidade do meio urbano.
Foi fundada em 1167, e até hoje seu traçado urbano é preservado, mantém o mesmo gabarito, edificações de quatro a cincopavimentos.
Intervenção em Copenhague
https://www.archdaily.com.br/br/794345/5-conselhos-de-desenho-urbano-por-jan-gehl/57a8a052e58eced94a000003-5-conselhos-de-desenho-urbano-por-jan-gehl-foto
Centro de Copenhague. Fonte: Google Earth, 2017.
Até metade do século XX, o uso do automóvel ainda era intenso, a partir de 1960 houve uma mudança de mentalidade, quando Jan 
Gehl iniciou estudos no centro da cidade, a fim de requalificá-la para seus habitantes.
Na década de 30 já havia centenas de bicicletas pelas ruas. Fonte: YouTube. Da década de 50 até a década de 70 as bicicletas desapareceram das 
ruas. Fonte: YouTube.
Rua Stroget, Copenhague. Primeiro calçadão criado por Jan Gehl.
Sua primeira intervenção foi a redução da circulação de automóveis e a retirada de estacionamentos de veículos das praças centrais.
A conversão de estacionamentos 
em praças públicas se expandiu, o 
que contribuiu para atividades de 
longa permanência nessas áreas. 
Todo o comércio se integrou à 
essas áreas também, atribuindo 
mais vida à cidade
O processo de renovação também 
contou com a recuperação e 
preservação das fachadas.
Desenvolvimento da rede viária urbana para 
pedestres. Essa área cresceu mais de seis vezes ao 
longo do tempo.
Rua Stroget, Copenhague. Primeiro calçadão criado por Jan Gehl.
Priorização de bicicletas como meio de transporte, o que reduziu o uso do automóvel, favorecendo a sustentabilidade ambiental.
Cultura ciclista, Copenhague. 
Para reestruturar a mobilidade, foi fundamental o desenvolvimento do transporte coletivo.
Novos parques foram implantados.
https://www.archdaily.com.br/br/794345/5-conselhos-de-desenho-urbano-por-jan-gehl/57a8a011e58eced94a000002-5-conselhos-de-desenho-urbano-por-jan-gehl-foto
https://images.adsttc.com/adbr001cdn.archdaily.net/wp-content/uploads/2011/12/1325041438_1313767998_1313682357_suk_image_by_dragor_luftfoto_03_1000x638.jpg?utm_medium=website&utm_source=archdaily.com.br
O Rio Aarhus foi canalizado e transformado em via em 1930, de acordo com o projeto de reestruturação da cidade o rio foi 
reaberto e limpo. Espaços de recreação foram implantados ao longo de seu curso.
A zona portuária recuperada.
ALUNA de Arquitetura vence concurso nacional. UFJF Notícias, 2018. Disponível em: <https://www2.ufjf.br/noticias/2018/11/28/aluna-de-arquitetura-vence-
concurso-nacional/>. Acesso em: 28 de abril de 2020.
BURGIERMAN, Denis Russo. Jan Gehl explica o conceito de cidades para pessoas. YouTube, Fecomercio SP, 2017. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=fgcNxIlycic>. Acesso em: 26 de abril de 2020.
CACCIA, Lara; PACHECO, Priscila. 5 Cidades que são exemplos de caminhabilidade. ArchDaily, 2019. Disponível em: 
<https://www.archdaily.com.br/br/926247/5-cidades-que-sao-exemplos-de-caminhabilidade?ad_source=search&ad_medium=search_result_all>. Acesso 
em: 28 de abril de 2020.
DORNELAS, Amanda; CASTRO, Ana Gabriela; BALTAR, Ana Júlia; ROCHA, Maria Eduarda. Documentário - Cidade Para Pessoas - Das Pessoas Para A Cidade. 
YouTube, Ana Gabriela Castro, 2018. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=wOLqK0TD4ck>. Acesso em: 26 de abril de 2020.
GEHL, Jan. Cidades para pessoas. São Paulo: Perspectiva, 2013.
HALL, Kristen. 4 Dicas importantes para projetar ruas para as pessoas (e não apenas para os carros). Disponível em: 
<https://www.archdaily.com.br/br/867519/4-dicas-importantes-para-projetar-ruas-para-as-pessoas-e-nao-apenas-para-os-
carros?ad_medium=widget&ad_name=recommendation>. Acesso em: 28 de abril de 2020.
SOUZA, Eduardo. O que influencia na qualidade de vida dos ambientes urbanos? ArchDaily, 2018. Disponível em: 
<https://www.archdaily.com.br/br/898266/o-que-influencia-na-qualidade-de-vida-dos-ambientes-
urbanos?ad_source=search&ad_medium=search_result_all>. Acesso em: 28 de abril de 2020.
TANSCHEIT, Paula. Conexões entre pessoas e lugares são a chave para a segurança dos espaços públicos. ArchDaily, 2020. Disponível em: < 
https://www.archdaily.com.br/br/795022/conexoes-entre-pessoas-e-lugares-podem-ser-a-chave-para-a-seguranca-dos-espacos-
publicos?ad_source=search&ad_medium=search_result_all>. Acesso em: 28 de abril de 2020.
Referências

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