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Resenha do Capitulo do livro ABENO.
No primeiro capítulo do livro Semiotécnica, Diagnóstico e Tratamento das Doenças da Boca. BORAKS, Silvio. Série Abeno: Odontologia Essencial - Parte Clínica. Artes Médicas, 2013, fala do o exame clinico, que é a coleta de sinais e sintomas para se obter hipóteses de diagnostico. Dividido em duas etapas: anamnese e exame físico.
A anamnese é a etapa inicial, nela são pesquisados os sintomas através de uma conversa objetiva com o paciente, estabelecendo e relatando informações sobre seus sintomas. Deve-se levar em conta a personalidade e o nível intelectual e cultural do paciente, mostrando interesse afim de criar uma empatia fazendo com que se obtenha uma confiança para que o paciente consiga expor melhor os seus problemas. 
Na anamnese vai ser relatada a queixa principal (sendo ela a principal referencia ao sintoma mais importante), o histórico da doença atual, antecedentes hereditários, a sua situação familiar, antecedentes mórbidos pessoais e seus hábitos e vícios, posteriormente a esse relato será feito o exame físico para que a hipótese do diagnostico seja complementada. 
O exame físico como já falado acima é o complemento da anamnese e deve ser feito ordenadamente após ela. Com exceção em casos de urgência, que se deve realizar uma anamnese sucinta e um exame físico dirigido ao distúrbio que ocasionou a urgência ou emergência.
O exame físico busca alterações clínicas compatíveis com a queixa do paciente. Os sinais são obtidos através dos órgãos dos sentidos do examinador. Dentro do exame físico se tem um recurso chamado: Manobras de semiotécnicas, que são, a inspeção, a palpação, a percussão (direta ou indireta), a auscultação, a olfação, a punção, a diascopia, exploração cirúrgica, a sondagem, a raspagem, a fotografia e a ordenha.
São citados no livro dois tipos de exames físicos, o exame físico geral, que se é observado o biótipo, a ambulação e eventuais alterações na marcha, no tegumento e na respiração. E o exame físico regional que é dividido em extrabucal e intrabucal, que consistem em exames fora (ao redor) e dentro da boca do paciente.
ANAMNESE 
Anamnese é a entrevista inicial com o paciente. Consiste no preenchimento de uma ficha ou questionário e serve como um banco de dados do paciente, onde contenha o histórico da doença, recorrência, doenças hereditárias, ou qualquer tipo de informação que possa contribuir para o diagnóstico e posteriormente com o tratamento.
Elementos da anamnese
Identificação: nome, idade, sexo, estado civil, profissão, local de trabalho, naturalidade, residência atual e etc.
Queixa principal: qual motivo levou o paciente a procurar a ajuda profissional, quais sintomas ele está sentindo.
História da doença atual: registro da doença, sintomas, quando ele começou a sentir, se a doença evoluiu.
História patológica: Adquire-se informações sobre toda a história médica do paciente, mesmo das condições que ele ache que não estejam relacionadas com a doença atual.
Histórico familiar: para saber se existe alguma relação de hereditariedade das doenças.
História pessoal: busca de informações como: se é alcoólatra, se consome drogas ou cigarros, onde trabalha e mora, se possui animais de estimação, se usa remédios, se possui alergias.
Contudo, a anamnese é uma ferramenta muito importante para estabelecer um diagnóstico preciso, pois as informações colhidas são de extrema importância para se saber de onde surgiu e como decorre o determinado sintoma.
Exame Físico 
O exame físico começa no momento em que temos o primeiro contato VISUAL com o paciente. Existem duas etapas, o exame físico extra e o intraoral.
Extraoral: Verifica a pressão arterial, a pulsação, respiração e fácies. Ex.: Atípica, hipertireóidea, de respirador bucal, paralisia facial. A simetria facial, a pele
PÁPULA - Sólida e palpável, circunscrita
VESÍCULA - Coleção de líquido
MÁCULA - alteração apenas de cor da pele
ERITEMA - Cor avermelhada da pele, desaparece pela pressão
CIANOSE - mancha azulada ou arroxeada
RUBOR - mancha "vermelho-vivo" claro (em processos inflamatórios)
ENANTEMA - manchas vermelhas eritomatosas na mucosa;
EXANTEMA - manchas avermelhadas disseminadas, aguda e curta (rubéola)
PÚSTULA - Coleção líquida que contém pús no interior e mede até 1 cm de diâmetro
ABSCESSO - Coleção líquida que contém pús no interior e mede mais de 1 cm de diâmetro (geralmente acompanhada de sinais inflamatórios e flutuação)
HEMATOMA - Coleção de sangue na pele, circunscrita, proeminente ou não, tamanhos variados, purulentos ou não.
Verifica-se a ATM, que é a presença de click em movimentos de abertura e fechamento e de lateralidade. 
Sensibilidade: Palpação muscular provoca reflexo de afastamento espontâneo. 
Mobilidade: Abertura maior de 30 mm de incisivos centrais superiores até os incisivos centrais inferiores.
A Oclusão e os Gânglios: Fazendo a palpação das cadeias de gânglios submentuais, submandibulares, cervicais e supra-claviculares. Observar quanto à mobilidade, se apresentam sensibilidade e rigidez.
INTRAORAL: O exame intraoral como já dito no nome é no interior da boca, na mucosa oral sendo observados alguns aspectos na Mucosa labial inferior e superior, na mucosa jugal, palato, assoalho da língua, língua: (Saburrosa, geográfica, ...) Orofaringe e rebordos alveolares.
REFERÊNCIAS: 
  http://consultoriodonto.tripod.com/0202anamneseexamefisico.htm
 RESUMO 
Bases para Interpretação de Exames Laboratoriais na Prática Odontológica.
O Cirurgião-Dentista deve solicitar exames complementares, entre eles, a solicitação de risco cirúrgico e exames de laboratório em geral. Mas, não se faz necessário solicitar exames complementares para todos os pacientes, pois exames devem ser solicitados para os pacientes que tenham uma determinada indicação, de acordo com o histórico e o exame físico (anamnese e exame intra e extraoral). Todavia é importante saber interpretá-los com propriedade e de forma adequada para a prevenção de diversas complicações.
Hemograma:
Recomendado principalmente em avaliações pré-operatórias. As condições a serem observadas para a solicitação do hemograma são: complexidade cirúrgica, intervenções odontológicas de médio e grande porte; suspeita clínica de anemia ou policitemia; presença de doenças crônicas como: nefropatias, hepatopatias, lúpus eritematoso sistêmico, AIDS, neoplasias, alcoolismo, doenças hemorrágicas do trato gastrointestinal; radio ou quimioterapia recentes; uso de anticoagulantes; presença de infecção; paciente acima de 60 anos; crianças pálidas e hipoativas, má alimentação; e déficit de peso/idade. 
O hemograma completo é composto pelo eritrograma, que fornece dados sobre contagem de hemácias (eritrócitos ou glóbulos vermelhos), pela série plaquetária, e pelo leucograma, que avalia os leucócitos (glóbulos brancos).
Eritrograma
O eritrograma é o primeiro item do hemograma, ele relata as alterações nos eritrócitos (hemácias), ajuda no diagnóstico de anemias e policitemias.
A dosagem de hemoglobina é o melhor resultado do hemograma para concluir se um paciente está anêmico, pois a hemoglobina é uma molécula de proteína presente no interior dos eritrócitos. 
O valor do hematócrito é o percentual do sangue que é ocupado pelos eritrócitos. Representa a proporção entre a parte sólida e a parte líquida do sangue.
A anemia aumenta o risco de infecção local, má cicatrização e pode causar um sangramento mais abundante durante a cirurgia.
 Baixo risco: hematócrito superior a 30% e o valor de hemoglobina acima de 10g/dL. 
 Alto risco: hematócrito inferior a 30% e valor de hemoglobina abaixo de 10g/dL, quadros de sangramento.
Série plaquetária
Contagem de plaquetas ou trombócitos. 
A contagem normal de plaquetas varia de 150.000 a 450.000/mm3 e deve ser realizada para detectar trombocitopenia, que é definida com um número inferior a 140.000.
Pacientes que apresentam plaquetas com número menor que o valor de referência da trombocitopeniatem possibilidade de hemorragia perioperatória e pós-operatória.
Já as plaquetas muito elevadas, valor entre 600.000 e 1milhão ou mais, chamadas de trombocitose, podem favorecer a trombose.
Leucograma
Contagem de leucócitos (células de defesa)
Quando a contagem dos leucócitos está elevada é denominada leucocitose e indica uma infecção. Quando ela está baixa e denominada leucopenia, que pode sugerir, dentre outras etiologias, uma depressão da medula óssea.
Os cinco tipos de células são: Neutrófilos, eosinófilos e basófilos como do tipo granulócitos; e linfócitos e monócitos como agranulócitos.
Os neutrófilos estão em maior número, cerca de 45 a 75%. Eles são responsáveis pelo combate às bactérias, por isso quando há uma infecção bacteriana sua concentração se eleva, elevando todos os leucócitos (bastões são neutrófilos jovens lançados pela medula para combater infecção). Uma redução no numero de neutrófilos, neutropenia, gera um risco de infecção pós-operatória.
Os eosinófilos são responsáveis pelo combate de parasitas e pelo mecanismo da alergia. Portanto o seu aumento ocorre em pessoas alérgicas, asmáticas ou em casos de infecção intestinal por parasitas.
Os basófilos são o tipo menos comum, cerca de 0 a 2%, e sua elevação normalmente ocorre em processos alérgicos e estados de inflamação crônica.
Os linfócitos são as principais linhas de defesa contra infecções por vírus e contra o surgimento de tumores. São responsáveis também pela produção dos anticorpos.
Os monócitos são ativados tanto em processos virais quanto bacterianos. O sistema imune encaminha os monócitos para o local infectado, este se ativa, transformando-se em macrófago, que é uma célula capas de fagocitar microorganismos invasores. 
Coagulograma Completo
A solicitação do coagulograma é muito importante no pré-operatório de qualquer cirurgia de médio à grande porte. Também deve ser solicitado para investigar sangramentos espontâneos e petéquias. O coagulograma é composto por:
Tempo de sangramento (TS): 3 a 7 minutos. Mede o tempo em que o sangramento provocado por uma incisão cutânea padronizada leva até parar pela formação do tampão hemostático temporário.
Tempo de coagulação(TC): 3 a 9 minutos a faixa normal.
Tempo de protrombina (TP) ou Tempo de atividade da protrombina (TAP): Mede o tempo que o plasma leva para formar o coágulo, que é geralmente de 11 a 15 seguntos.
Tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPa): Avalia a eficiência da via intríseca na mediação da formação do coágulo de fibrina.
Índice de normalização internacional (INR ou NRI): É o TP corrigido a padrões mundiais e o uso de anticoagulantes orais é avaliado somente por ele.
Referencias : TEXTO BASE 
https://unp.blackboard.com/bbcswebdav/pid-7772272-dt-content-rid-45523973_1/courses/201810.292887.04/Bases%20para%20Interpreta%C3%A7%C3%A3o%20de%20Exames%20Laboratoriais%20na%20Pr%C3%A1tica%20Odontol%C3%B3gica%281%29.pdf

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