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PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO DE ITAPEVI São Paulo (SP) 06 de maio de 2020 1 Carlos E Mendonça Murilo Rocha Vieira Erika F. Mello RA: N305AE-6 N22002-3 N30367-0 Turma: AU5A33 AU4A33 AU5A33 PUP DIAGNÓSTICO TATUAPÉ MATUTINO (ARQUITETURA E URBANISMO) Título III – DAS POLÍTICAS SETORIAIS Capítulo I – Da Política Municipal de Desenvolvimento Econômico A Política Municipal de Desenvolvimento Econômico tem como componentes as políticas de desenvolvimento dos setores de atividades comerciais e de serviços, turismo e, notadamente, as políticas de desenvolvimento industrial. Tem como objetivos: São Paulo (SP) 06 de maio de 2020 2 São Paulo (SP) 06 de maio de 2020 3 Atrair investimentos em setores econômicos estratégicos, em especial os relacionados à vocação da cidade, como a indústria, a logística, o comércio e serviços e o turismo; Diversificar as atividades que compõem a base da economia municipal; Fortalecer o comércio local, estimulando a formação de uma rede de centralidades de bairro e estruturando os corredores comerciais; Atrair e estimular o investimento produtivo do setor privado, particularmente nas atividades consideradas prioritárias para o desenvolvimento municipal; Criar ambiente favorável ao desenvolvimento de negócios no município; Ampliar as oportunidades de trabalho e de geração de renda necessárias à elevação contínua da qualidade de vida dos munícipes; Desenvolver o potencial econômico dos recursos naturais, humanos e de infraestrutura, do município; Fomentar o desenvolvimento das atividades de cultura, turismo e entretenimento como fontes geradoras de trabalho, renda e qualidade de vida, oferecendo infraestrutura e apoio para acesso ao crédito; Estimular a integração das atividades econômicas locais aos mercados e atividades congêneres na escala regional, especialmente na Região Metropolitana de São Paulo; Potencializar a capacidade criativa, o conhecimento e a inovação para gerar atividades econômicas de alto valor agregado e ambientalmente sustentáveis; Estimular o desenvolvimento do empreendedorismo, visando ampliar a inclusão produtiva no mercado, a geração de renda e a qualificação do trabalhador. São Paulo (SP) 06 de maio de 2020 4 São diretrizes gerais para a promoção do desenvolvimento econômico municipal: São Paulo (SP) 06 de maio de 2020 5 Desenvolvimento de programas de qualificação da mão de obra local para melhor inserção no mercado de trabalho; Encorajamento à instalação de cursos técnicos e profissionalizantes, além de instituições de ensino superior para a população, em parceria com o SENAI, FATEC, SESI e o Governo do Estado; Apoio tecnológico às pequenas e microempresas, estimulando a formação de parcerias, associações e cooperativas de produção e comercialização e, em especial, as empresas familiares informais, buscando seu ingresso na formalidade;(através do SEBRAE, SERASA, PROGRAMAS CAIXA) Estímulo ao desenvolvimento de empreendimentos de economia criativa, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE); Elaboração do Plano Estratégico de Desenvolvimento Econômico, definindo e detalhando os programas voltados ao desenvolvimento econômico local, setores de atividade econômica; Fomento ao turismo, com o desenvolvimento de polos turísticos e o apoio a iniciativas na área do turismo ecológico e de aventura; utilização de áreas que não estão tendo o seu devido uso, para gerar e captar renda tanto a região em que se localiza e para órgãos governamentais do municio Fortalecimento das centralidades de Amador Bueno, Vitápolis, Vila Cardoso e COHAB e fomento à poli centralidade, por meio de estímulos e incentivos às atividades de comércio e serviços. áreas citadas de predominância residenciais que tem difícil acesso a comercio tendo que ir ate a região central do municio atrás desse polo comercial e de infraestruturas urbanas. Hospitais escolas etc. Seção I São Paulo (SP) 06 de maio de 2020 6 DA POLÍTICA MUNICIPAL DE TURISMO A Política Municipal de Turismo consiste em um conjunto de ações destinadas a proporcionar o crescimento quantitativo e qualitativo da atividade, com especial atenção à capacitação e instituição de mecanismos que resultem no reposicionamento da atividade na economia de Itapevi. Os objetivos da Política Municipal de Turismo são: São Paulo (SP) 06 de maio de 2020 7 Fomentar a atividade turística, transformando-a em uma alternativa econômica para as porções ambientalmente sensíveis do território municipal; Promover o ecoturismo como fator de sustentabilidade dos meios visitados, com envolvimento sociocultural e econômico das comunidades no desenvolvimento da atividade; Incentivar o desenvolvimento do turismo rural, gastronômico, de aventura e de entretenimento. São Paulo (SP) 06 de maio de 2020 8 São diretrizes para a Política Municipal de Turismo: São Paulo (SP) 06 de maio de 2020 9 Promoção e divulgação de eventos e projetos relacionados ao turismo rural e ecológico, de modo a inserir o Município nos fluxos turísticos regionais; Ou seja, implantar planos para se utilizar as serras as antigas minas, locais que possam ter interesse coletivo para serem feitos programas sociais; Participação do município em eventos turísticos locais, regionais e nacionais, como meio para divulgar suas potencialidades; Mostrar que o município pode ter seus pontos turísticos e de lazer fazendo com que os moradores não precisem se deslocar por grandes distancias; Implantação de roteiros de turismo rural e ecológico, aproveitando os diferentes atrativos naturais e culturais; Expedições agendadas, eventos marcados nas regiões que não estão tendo seu devido uso; Capítulo II DA POLÍTICA MUNICIPAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL A Política Municipal de Habitação de Interesse Social fundamenta-se no Estatuto da Cidade, na Lei Federal 11.124/05, que instituiu a Política Nacional de Habitação de Interesse Social e na Lei Federal 13.465/2017, que dispõe sobre a regularização fundiária rural e urbana. Tem como objetivos: São Paulo (SP) 06 de maio de 2020 10 São Paulo (SP) 06 de maio de 2020 11 Garantir o direito à moradia digna como direito social, conforme previsto no artigo 6o da Constituição da República; Garantir o acesso à terra urbanizada, com reversão da tendência de periferização e ocupação de espaços inadequados pela população de baixa renda, utilizando os instrumentos previstos no Estatuto da Cidade; Reduzir o déficit habitacional; Promover a urbanização e a regularização fundiária dos assentamentos habitacionais precários; Estimular a produção de Habitação de Interesse Social, ampliando a oferta e melhorando as condições de habitabilidade da população de baixa renda. São Paulo (SP) 06 de maio de 2020 12 Para o cumprimento de tais objetivos, os programas, ações e investimentos, públicos e privados, em Habitação de Interesse Social serão orientados pelas seguintes diretrizes: São Paulo (SP) 06 de maio de 2020 13 Ampliação dos investimentos públicos municipais em política habitacional, com vistas à melhoria das condições de habitabilidade nos assentamentos precários, vinculando recursos orçamentários ao Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano; aumento de investimentos em áreas de povoamento, utilizando recursos vindos de outorga onerosa (quando alguém constrói acima do CA básico deve se pagar outorga onerosa Promover a urbanização e regularização urbanística, jurídica, fundiária e ambiental dos assentamentos habitacionais precários e irregulares; tornar os ambientes adequados para o desenvolvimento social daqueles que habitam essas localidades com uma boa infraestrutura Garantia de recursos financeiros para Habitação de Interesse Social (HIS), destinados à aquisição de terra e à produção habitacional; usar lotes que estão por sua vez vazios e subutilizados para gerar moradias/aquisição de terrenos destinadas a criação de HIS Implementação de programasde reabilitação física e ambiental das áreas degradadas e de risco, de modo a garantir a integridade física, o direito à moradia e à recuperação da qualidade ambiental dessas áreas reabilitação de áreas onde córregos rios ou áreas de média/ alta declividade possam interferir na saúde, deslocamento e desenvolvimento dos moradores que que se situam nessas régios ex: região central, jardim rainha, vila dos mineiros, portela e São Carlos (alagamentos), Parque suburbano, vila verde , jardim Rosemary, colinas de Itapevi (declividade, pavimentações e falta de infraestruturas urbanas Priorização do atendimento da população de baixa renda residente em imóveis ou áreas insalubres, áreas de risco e áreas de preservação permanente; São Paulo (SP) 06 de maio de 2020 14 Inibição da ocupação irregular de novas áreas mediante a aplicação de normas adequadas, de instrumentos urbanísticos e de ações de fiscalização; Recuperação ambiental das áreas ambientalmente frágeis que foram ocupadas por moradias; As áreas ambientalmente sensíveis são aqueles em que uma pequena intervenção pode desencadear uma série de alterações do ecossistema que podem ser irreversíveis. Associação da Política de Habitação a programas sociais de geração de renda; comercio próximo e contínuo nessas regiões + áreas destinadas a comercio dentro das HIS. Limitação do número de unidades por empreendimento de HIS, evitando a segregação social; buscar manter os bairros e regiões não os tornando locais onde poderá haver distanciamento como ex :após transformação da região a área se tornou de classe média e não para quem foi realmente destinada. Encorajamento a empreendimentos de HIS através de entidades; incentivo a criação de moradias por empresas privadas ou programas públicos (minha casa minha vida e programa de moradia do banco caixa. Incentivo a empreendimentos que garantam maior diversidade nas tipologias habitacionais; incentivo a outras tipologias projetuais não só as parecidas com COHABS, muito presente na região. São Paulo (SP) 06 de maio de 2020 15 Implementação de um programa de assistência técnica à construção de habitações de interesse social. Assistência Técnica em Habitação de Interesse Social é um direito fundamental do cidadão, assim como saúde e educação. Trata-se da qualidade de vida da população, não apenas em sua residência, mas na cidade como um todo a partir de 2017 todos os CAU/UF vão dedicar 2% de seu orçamento para apoiar ações desse tipo em todo o Brasil. O princípio fundamental dos programas de assistência técnica é a universalização do acesso aos serviços de Arquitetura e Urbanismo, objetivando: Promover serviço para quem precisa e não pode contratar; Atender a demanda onde ela está, sem desterritorialização; Custear serviço técnico fora do valor de construção; Enfrentar o preconceito/desconhecimento da categoria por parte das comunidades; Tornar a arquitetura promotora de qualidade de vida. São Paulo (SP) 06 de maio de 2020 16 O Poder Executivo deverá revisar o Plano Local de Habitação de Interesse Social, compatibilizando-o com o PDPI (plano diretor participativo de Itapevi) e observando o seguinte conteúdo mínimo: Avaliação dos resultados parciais do PLHIS (plano local de habitação de interesse social) elaborado em 2009, no que diz respeito à efetivação das estratégias delineadas, ao desempenho dos programas habitacionais e à realização das ações recomendadas naquele Plano, com base em indicadores quantitativos e qualitativos previamente definidos; Atualização do diagnóstico habitacional, com a devida revisão e complementação das necessidades habitacionais e caraterização dos assentamentos precários; Revisão, atualização e complementação das linhas programáticas e do Plano de Ação; Programa de regularização fundiária e urbanística dos assentamentos precários e loteamentos irregulares de baixa renda; Revisão dos custos totais para atendimento do déficit habitacional e da inadequação; Dimensionamento da quantidade de terra urbana necessária ao atendimento do déficit e identificação e localização de terras aptas para novos empreendimentos habitacionais de interesse social. A política habitacional deve se articular à política ambiental a fim de inibir novas ocupações irregulares em áreas ambientalmente frágeis e recuperar ambientalmente as áreas. Capítulo III São Paulo (SP) 06 de maio de 2020 17 DA POLÍTICA MUNICIPAL DE SANEAMENTO O sistema de saneamento é composto pelo abastecimento público de água potável, pela coleta afastamento, tratamento e destinação final do esgotamento sanitário, pelo manejo das águas pluviais, e pela coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos gerados. Em relação à política de saneamento, o PDPI estabelecerá premissas que visam atender à legislação federal e estadual e aos objetivos específicos relacionados à situação atual do saneamento no Município, bem como à aspectos de integração às demais políticas setoriais. Para tanto, adotará como modelo de planejamento e gestão a integralização dos sistemas de abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem e resíduos sólidos, como preconiza a legislação federal, por meio das leis 11.445/2007 e 12.305/2010. Assim, a Política Municipal de Saneamento visa alcançar os seguintes objetivos: São Paulo (SP) 06 de maio de 2020 18 Promover e melhorar a saúde coletiva (sistemas e serviços de saneamento); Proteger, recuperar e melhorar as condições ambientais, por meio da expansão dos sistemas de saneamento, de modo a garantir a universalização do abastecimento de água potável e da coleta e afastamento do esgoto; Manter e recuperar as áreas vegetadas, protegendo o solo contra erosões e deslizamentos; Controlar a poluição por meio de sistemas de drenagem e tratamento dos efluentes; Proteger o território contra situações hidrológicas extremas, visando minimizar os riscos associados à ocorrência de inundações e deslizamentos; Evitar a contaminação do solo; Controlar e prevenir os riscos de poluição dos corpos hídricos; Garantir a sustentabilidade econômico-financeira dos serviços. São Paulo (SP) 06 de maio de 2020 19 A Política Municipal de Saneamento deve se articular às ações de desenvolvimento urbano e ambiental, respeitando às seguintes diretrizes: São Paulo (SP) 06 de maio de 2020 20 Expansão do sistema de saneamento básico de forma associada a ações de urbanização e regularização fundiária dos assentamentos precários; Cada assentamento tenha o direito à posse e à permanência dos moradores de áreas ocupadas informalmente e a ampliação do acesso a terra urbanizada, por meio da titulação de seus ocupantes, com prioridade para as famílias de baixa renda. Oferta de água em quantidade e qualidade suficiente para atender às necessidades básicas, com padrões adequados de potabilidade, inclusive em assentamentos urbanos isolados; Povoamentos afastados, sejam de uso rural ou em terras de preservação Melhoria da gestão operacional e da demanda, como o controle de perdas e reuso da água; Controle do uso da água subterrânea, de forma articulada ao órgão ambiental competente; Ampliação da cobertura da rede de esgotamento sanitário e aprimoramento do sistema municipal de tratamento, com o objetivo de eliminar os lançamentos de esgotos nos cursos de água e sistema de drenagem e contribuir com a recuperação dos cursos hídricos; Definição e implantação de soluções alternativas de esgotamento sanitário particularizado em condomínios ou localidades de baixa densidade; Implantação de saneamento ambiental, com o uso de tecnologias alternativas, em especial no tocante ao esgotamento sanitário e à destinação de resíduos sólidos (sendo todo material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade); São Paulo (SP) 06 de maio de 2020 21 Realização de gestões para que o Município venha a participar do planejamento e gestão dos sistemas de água e esgoto junto a SABESP, mediante contrato deprograma, com prioridade para a fiscalização das atividades de operação e manutenção, o planejamento de ampliação das redes e o aprimoramento dos serviços, incluindo medidas para combate às perdas, limpeza das fossas pela SABESP, regularidade do fornecimento de água e revisão de tarifas; Adoção de procedimentos adequados de coleta, tratamento e disposição final dos resíduos sólidos gerados no município; Promoção de ações que visem à diminuição da geração de resíduos, por meio da conscientização da população e aprimoramento da gestão e controle dos serviços; Como o programa Reduzir, reutilizar e reciclar Implementação conjunta de programas de fiscalização e de educação ambiental, com prioridade para problemas emergenciais como o lançamento de resíduos sólidos nos corpos d’água; Busca de sustentabilidade econômica das ações de gestão dos resíduos no ambiente urbano; práticas econômicas, financeiras e administrativas que visam o desenvolvimento econômico de um país ou empresa, preservando o meio ambiente e garantindo a manutenção dos recursos naturais para as futuras gerações. Promoção da inclusão socioeconômica dos catadores de material reciclável fomentando a criação de cooperativas; Ampliação e aprimoramento do sistema de drenagem urbano; gerenciamento das águas da chuva Estímulo ao uso de tecnologias alternativas para captação e reuso de águas pluviais, com obrigatoriedade de adoção de medidas nesse sentido pelas indústrias e grandes empreendimentos; Normatização de projetos e fiscalização da implantação de redes em novos loteamentos. São Paulo (SP) 06 de maio de 2020 22 O Poder Executivo deverá revisar o Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) elaborado em 2012, compatibilizando-o com este PDPI e com a legislação ambiental e integrando-o às demais políticas e programas setoriais municipais relacionados ao gerenciamento do espaço urbano. O PMSB, instrumento da Política Nacional de Saneamento Básico, instituída pela Lei 11.445/2007, deve abranger todo o território municipal, compreendendo o seguinte conteúdo mínimo: São Paulo (SP) 06 de maio de 2020 23 Avaliação dos resultados parciais do PMSB de 2012, no que diz respeito à efetivação das estratégias e metas delineadas, ao desempenho dos programas e à realização das ações recomendadas, com base em indicadores quantitativos e qualitativos previamente definidos; Atualização do diagnóstico produzido no Plano, demonstrando as condições atuais da infraestrutura e dos serviços de abastecimento público de água potável, coleta, afastamento, tratamento e destinação final do esgotamento sanitário, manejo das águas pluviais e coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos gerados no município. Referências Bibliográficas São Paulo (SP) 06 de maio de 2020 24 PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO DE ITAPEVI Fontes: 31 a 39 Disponíveis em linha em: https://drive.google.com/file/d/1aml8wRmcc0zcTbZoI0faJmcNIQdWF2yV/view http://www.canalitapevi.com.br/operacao-verao-retira-mil-toneladas-sujeira-rios-corregos-itapevi/ https://urbanidades.arq.br/2008/03/06/outorga-onerosa-do-direito-de-construir/ https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/18.211/6826
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