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APS SAUDE MENTAL PRONTA

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APS SAUDE MENTAL ALUNA: IVANEIDE SILVA DOS SANTOS NASCIMENTO RA:5723489
ATIVIDADE 1: 
Leia o caso abaixo e responda as questões relacionadas. 
Alberto, 19 anos, está encerrado no quarto, há mais de mês, não quer ver ninguém. A mãe está muito doente com câncer e uma tia está na casa cuidando dela. A. já apresentou outros episódios de isolamento e anda cada vez mais estranho. Agressivo com a tia, agora não quer sair de seu quarto. A comida é deixada na porta. Saí para ir ao banheiro e não toma banho há dias. Parece indiferente ao que está havendo com sua mãe, não pergunta nada e mal se aproxima. O relacionamento com o pai é difícil, troca com ele poucas palavras. Piorou depois que desistiu da escola na 6ª série e passou a ir à uma igreja, mudou o jeito de vestir, e recriminava o pai por que este bebia. Depois se afastou também da igreja, e fica cada vez mais em casa. A mãe refere que ele fala coisas estranhas, sobre fatos que não aconteceram e que ele inventa e interpreta as coisas de um jeito próprio. Na escola, após a adolescência passou a afastar-se dos colegas, na igreja tinha um amigo, que o decepcionou, segundo comentou com sua mãe. Sempre foi considerado esquisito na escola e na família. Gostava de desenhar, mas é por uns tempos, que inventa alguma atividade, logo perde o interesse e se recolhe para o quarto e para um quase mutismo, fala cada vez menos e às vezes é bem agressivo com as palavras. A tia diz que ele parece frio e distante, que não expressa emoção. A família está muito preocupada e associa este comportamento à doença da mãe. Nunca teve namorada e afastou-se dos poucos amigos.
	Considerando o caso acima, faça o levantamento dos problemas de enfermagem.
 R:
 Isolamento, agressividade, falta de higiene corporal, pouca comunicação verbal.
	 Elabore 5 diagnósticos de enfermagem - NANDA com título, fatores relacionados e características definidoras.
 R:
	ENFRENTAMENTO FAMILIAR COMPROMETIDO. Definição Uma pessoa importante, geralmente apoiadora (membro da família, parceiro ou amigo próximo), oferece apoio, conforto, assistência ou encorajamento insuficiente, ineficaz ou comprometido, que pode ser necessário ao paciente para administrar ou dominar as tarefas adaptativas relacionadas a seu desafio de saúde. Características definidoras Comportamento protetor da pessoa de apoio incoerente com a necessidade de autonomia do paciente Comportamento protetor da pessoa de apoio incoerente com as habilidades do paciente Comportamentos de assistência da pessoa de apoio produzem resultados insatisfatórios Limitação na comunicação entre a pessoa de apoio e o paciente Paciente preocupa-se com a resposta da pessoa de apoio a problema de saúde Paciente queixa-se da resposta da pessoa de apoio a problema de saúde Pessoa de apoio afasta-se do paciente Pessoa de apoio relata compreensão inadequada que interfere em comportamentos eficazes Pessoa de apoio relata conhecimento insuficiente que interfere em comportamentos eficazes Pessoa de apoio relata preocupação com a própria reação à necessidade do paciente Fatores relacionados Apoio insuficiente dado pelo paciente à pessoa de apoio recíproco insuficiente Compreensão incorreta de informações pela pessoa de apoio Compreensão insuficiente de informações pela pessoa de apoio Desorganização familiar Exaustão da capacidade da pessoa de apoio Informações incorretas obtidas pela pessoa de apoio Informações insuficientes disponíveis à pessoa de apoio Preocupação da pessoa de apoio com questões de fora da família Situações coexistentes que afetam a pessoa de apoio Populações em risco Crise de desenvolvimento vivenciada pela pessoa de apoio Crise situacional vivenciada pela pessoa de apoio Doença prolongada que esgota capacidades da pessoa de apoio Mudança em papéis familiares.
	DÉFICIT NO AUTOCUIDADO PARA BANHO. Definição Incapacidade de completar as atividades de limpeza do corpo de forma independente. Características definidoras Capacidade prejudicada de acessar a fonte de água Capacidade prejudicada de acessar o banheiro Capacidade prejudicada de lavar o corpo Capacidade prejudicada de pegar os artigos para o banho Capacidade prejudicada de regular a água do banho Capacidade prejudicada de secar o corpo Fatores relacionados Ansiedade Barreira ambiental Dor Fraqueza Motivação diminuída Condições associadas Alteração na função cognitiva Capacidade prejudicada de perceber uma parte do corpo Capacidade prejudicada de perceber relações espaciais Prejuízo musculoesquelético Prejuízo neuromuscular Transtornos perceptivos.
	 RISCO DE VIOLENCIA DIRECIONADO A OUTROS. Definição Suscetibilidade a comportamentos nos quais um indivíduo demonstra que pode ser física, emocional e/ou sexualmente nocivo a outros. Fatores de risco Acesso a armas Comportamento suicida Impulsividade Linguagem corporal negativa Padrão de ameaças de violência Padrão de comportamento antissocial violento Padrão de violência direcionada a outros Padrão de violência indireta Populações em risco História de abuso de substâncias História de abuso na infância História de crueldade com os animais História de desrespeito à legislação de veículos automotivos História de provocação de incêndio História de testemunhar violência familiar Condições associadas Alteração na função cognitiva Complicações perinatais Complicações pré-natais Intoxicação patológica Prejuízo neurológico Transtorno psicótico.
	ISOLAMENTO SOCIAL. Definição Solidão sentida pelo indivíduo e percebida como imposta por outros e como um estado negativo ou ameaçador. Características definidoras Ações repetitivas Ações sem sentido Afeto superficial Afeto triste Ausência de propósito Ausência de sistema de apoio Condição incapacitante Contato visual insuficiente Desejo de estar sozinho Doença História de rejeição Hostilidade Incapacidade de atender às expectativas de outros Incongruência cultural Insegurança em público Membro de uma subcultura Preocupação com os próprios pensamentos Retraimento Sentir-se diferente dos outros Solidão imposta por outros Valores incoerentes com as normas culturais Fatores relacionados Comportamento social incoerente com as normas Dificuldade para estabelecer relacionamentos Incapacidade de engajar-se em relacionamentos pessoais satisfatórios Interesses inadequados para o nível de desenvolvimento Recursos pessoais insuficientes Valores incoerentes com as normas culturais Condições associadas Alteração na aparência física Alteração no bem-estar Alteração no estado mental População em risco Atraso no desenvolvimento .
	TRISTEZA CRONICA. Padrão cíclico, recorrente e potencialmente progressivo de tristeza disseminada, vivenciada (por pai/mãe, cuidador ou indivíduo com doença crônica ou deficiência) em resposta à perda contínua ao longo da trajetória de uma doença ou deficiência. Características definidoras: Sensação que interfere no bem-estar Sentimentos negativos devastadores Tristeza Fatores relacionados Crise no controle da deficiência Crise no controle da doença Marcos não vivenciados Oportunidades perdidas.
3. A partir dos diagnósticos de enfermagem NANDA, prescreva cuidados específicos a esses diagnósticos, tendo como referência a literatura NIC.
	Encaminhar para grupos de autoajuda.
	 Estimular vínculos afetivos. 
	Programar monitoramento familiar.
	 Discutir com o usuário/familiares sobre os recursos que poderiam ser acionados para o enfrentamento de suas queixas apresentadas.
	 A estratégia recomendada é iniciar com cuidados de baixa intensidade (atividade física em grupo, panfletos de autoajuda, grupos de apoio, passando por grupos psicoeducacionais e de apoio que explorem questões como autoestima ou resiliência; evoluindo para o uso de terapia medicamentosa com supervisão especializada e psicoterapia em grupo ou individual, caso necessário. 
	 Atendimentos em domicílio.
	 apoio matricial de profissionais do NASF, cuidado compartilhado com os pontos de atenção secundária, como os CAPS.
	 O usuário continuará vinculado a APS de referência em seuterritório. 
	Estimular o auto cuidado. 
	Estimular os hábitos diários de higiene corporal.
	 Reforçar sobre a adesão do tratamento.

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