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ULTRASSONOGRAFIA Profº Danilo Peron Meireles meireles.peron@gmail.com O que é Ultrassonografia (USG) ⚫ A ultrassonografia é um método de imagem que utiliza ondas sonoras com frequência acima do ouvido humano chamadas de ultrassom. ⚫ Conhecido também como ⚫ Ultrassom ⚫ Ecografia Ultrassonografia ⚫ Surgiu na prática médica no final da década de 1950. ⚫ Revolucionou os métodos de imagem que consistiam apenas na radiologia convencional e contrastada. ⚫ Método que utiliza ondas sonoras para produzir imagens de órgãos e tecidos do corpo. ⚫ Fenômeno de interação do som com os tecidos. Ultrassonografia ⚫ Um dos principais métodos de diagnóstico por imagem básico utilizado na radiologia. ⚫ Baixo custo ⚫ Finalidade diagnóstica ou terapêutica. ⚫ Encontrado em hospitais e clínicas. ⚫ Obtenção de imagens em diversos planos. ⚫ Não utiliza radiação. Ultrassonografia ⚫ Exame realizado em tempo real. ⚫ Noção funcional do órgão. ⚫ Método operador dependente. ⚫ Ultra-som é definido como uma onda mecânica com vibração de frequência superior a 20kHz, inaudível para os humanos. ⚫ Evolução muito rápida. ⚫ Possibilidade de praticar numerosos estudos num mesmo paciente, sem riscos, sem preparações exageradas e a um custo relativamente baixo. ⚫ Os primeiros aparelhos utilizados para praticar a USG produziam uma imagem fixa, similar à obtida em radiologia convencional. ⚫ Um avanço científico que impulsionou radicalmente o desenvolvimento da medicina foi a informática. ⚫ Técnicas alternativas menos invasivas ⚫ USG transvaginal (Histerosalpingografia) ⚫ USG de mama (mamografia) ⚫ USG de vias urinárias (urografia excretora) ⚫ USG de tireóide (gamagrafia) ⚫ Utilização padrão ouro ⚫ USG obstétrico ⚫ 1978 - “pode-se afirmar sem ressalvas que a obstetrícia e a ginecologia modernas não podem ser praticadas sem o uso do ultrassom diagnóstico” (Hassani 1978). ⚫ Descoberto em 1794 por Lazaro Spallanzani. ⚫ Em 1881, Jacques e Pierre Curie demonstraram a ação do quartzo e da turmalina. ⚫ Em 1877 foi publicada a "Teoria do Som" pelo cientista inglês Lorde Rayleigh. ⚫ Submarinos durante a 1º Guerra Mundial (1914-1918) ⚫ Em 1912, descoberta do SONAR (sigla em inglês para Sound Navigation and Ranging, ou seja, navegação e determinação da distância pelo som). História do Ultra-som ⚫ SONAR ⚫ Aparelho que emite ondas de ultrassom que ao interagirem com a matéria, produzem ecos que são captados de volta pelo transdutor. ⚫ Por meio de mapeamento gráfico desses ecos, as estruturas do corpo podem ser localizadas através do processo de ecolocalização e seu contorno e constituições podem ser bem definidos. ⚫ Área médica, primeiramente para terapia (tratamento de artrite reumatóide até tentativas de remissão da Doença de Parkinson em neurocirurgia). ⚫ Em 1940, o neuropsiquiatra da Universidade de Viena, Karl Theodore Dussik, se utilizou do USG na área médica. ⚫ Na década de 1950, foi desenvolvido o método utilizado ainda hoje (substituindo a banheira pelo gel). ⚫ Em 1957, os médicos americanos Douglas Howry e sua esposa Dorothy Howry, foram considerados pioneiros na utilização da ultra-sonografia diagnóstica. Versátil (UTI, Leitos, Casa, Consultório, etc...) Aplicação simples Baixo custo Treinamento permanente Não invasivo (ou minimamente) Anatomia em imagens seccionais em diversos planos Não possui efeitos nocivos Não utiliza radiação ionizante Estudo hemodinâmico não invasivo – Doppler Imagens dinâmicas, em tempo real – estudo do movimento Formas de perturbações que se propagam sem transportar nenhuma matéria, ou seja, uma perturbação que se propaga num meio. Exemplo: se duas pessoas segurarem as extremidades de uma corda e uma delas a sacudir, será originada uma sinuosidade que se movimenta ao longo da corda no sentido da outra pessoa. Perturbação da corda = PULSO. Movimento = ONDA. Uma onda transfere energia de um ponto a outro sem o transporte de matéria entre esses pontos. Ondas eletromagnéticas: Originada através de cargas elétricas oscilantes. Não necessitam de um meio para se propagar. Se propagam no vácuo. Exemplos: Luz solar Raios X Ondas de rádio e TV Qualquer tipo de luz. Ondas mecânicas: Necessitam, OBRIGATORIAMENTE, de um meio para se propagar. Originada na deformação de uma região de um meio elástico. Não se propaga no vácuo. Exemplos: Atirar uma pedra no lago. Ultrassonografia. ⚫ Comprimento de onda (m) ⚫ Freqüência (f) ⚫ Período (t) ⚫ Amplitude (A) ⚫ Velocidade (V) ⚫ Distância entre fenômenos de compressão e rarefação sucessivos; medido em metros. ⚫ Exemplo: ⚫ Distância entre duas cristas (ou dois vales) consecutivas da mesma onda. ⚫ O comprimento de onda depende: ⚫ da velocidade do som no meio. ⚫ da freqüência utilizada. ⚫ Calculo do comprimento de onda (λ): ⚫ Distância percorrida por um pulso, com velocidade constante (v), durante um intervalo de tempo e um período (T). ⚫ Ou seja: ⚫ V = λ.f ou λ = v/f ⚫ Número de ciclos (oscilações) produzidos num segundo; medido em Hertz (Hz) – relação entre frequência e período. ⚫ Onde: T = 1/f ou f = 1/T ⚫ Determina a resolução espacial. ⚫ Característica do cristal que compõe o transdutor. ⚫ Quanto maior a freqüência do transdutor, menor o comprimento da onda sonora e melhor a resolução espacial e o inverso é verdadeiro. ⚫ Distância máxima atingida pelos pontos em relação à linha média. ⚫ Magnitude ou intensidade (força) da onda sonora proporcional à deflexão máxima das partículas do meio de transmissão. Esta característica determina a intensidade da onda sonora, ou seja a energia que atravessa o tecido, referindo-se, no campo diagnóstico aos efeitos biológicos. ⚫ Tempo gasto para que uma onda caminhe um comprimento de onda, isto é, tempo gasto para que as duas cristas ou dois vales sejam comunicantes. ⚫ Resumindo, período é tempo característico em que o mesmo fenômeno se repete (inverso da freqüência). ⚫ Durante o tempo de um período temos uma oscilação completa ou um ciclo completo. ⚫ Constante de cada material. ⚫ Depende das propriedades elásticas da densidade. ⚫ Por exemplo, a velocidade de propagação do som no ar é em média de 340m/s, no líquido de 1200m/s e nos sólidos de 5000m/s. ⚫ O cálculo da velocidade de transmissão do som através dos constituintes do corpo humano tem a média calculada em 1540m/s, uma vez que suas velocidades são muito semelhantes, exceto a do ar (pulmão, intestino...) e dos ossos. ⚫ Desta forma os equipamentos ultra-sonográficos são calibrados para este padrão de velocidade constante (1540m/s). Velocidade (v) Meio Material Velocidade (m/s) Gordura (média) 1450 Água 1480 Tecido Mole 1540 Fígado 1570 Rim 1560 Ar 340 Sangue 1550 Miocárdio 1550 Osso 3360 Ondas sonoras ⚫ O som é um tipo de energia transmitida por oscilações longitudinais, que só se propagam em um meio material elástico, o qual pode ser sólido, líquido ou gasoso. ⚫ O estudo da produção (fontes sonoras), propagação e fenômenos correlatos sofridos pela onda mecânica sonora ou audível, denomina-se acústica. ⚫ Toda onda mecânica nas condições acima especificadas, denominaremos por som. Ondas sonoras ⚫ Transmitidas em feixes através de pulsos. ⚫ Utilizadas para “varrer” os tecidos do corpo, que tem diferentes densidades, alterando as ondas de diferentes maneiras. ⚫ Reflexão, refração e dispersão (espalhamento) ⚫ Passam pelos tecidos em diferentes velocidades. ⚫ Som – ondas mecânicas (20Hz a 20kHz) ⚫ Humanos – 20 Hz – 20 kHz ⚫ Cães – 15 Hz – 50 kHz ⚫ Golfinhos – 150 Hz – 150 kHz ⚫ Morcegos – 1 kHz – 120 kHz ⚫ Dividido em 3 tipos, de acordo com sua frequência: ⚫ Infra-som (< 20 Hz) ⚫ Som audível (20 Hz a 20 kHz) ⚫ Intervalo audível ⚫ Ultra-som (>20 kHz) ⚫ Infra-som ⚫ Produzidos por fontes de grande tamanho. ⚫ Terremoto. ⚫ Som audível ⚫ Produzidas em cordas vibrantes ⚫ Instrumentos musicais. ⚫ Cordas vocais. ⚫ Ultra-som ⚫Produzidos por vibrações em cristais de quartzo. ⚫ Relacionada com a resistência ou dificuldade do meio a passagem do som. ⚫ Quando o feixe sonoro atravessa uma interface entre dois meios com a mesma impedância acústica, não há reflexão e a onda é toda transmitida ao segundo meio. ⚫ É a diferença de impedância acústica entre dois tecidos que define a quantidade de reflexão na interface, promovendo sua identificação na imagem. ⚫ Por exemplo, um nódulo no fígado será mais facilmente identificado se sua impedância acústica for bastante diferente do parênquima hepático ao redor. ⚫ Resumindo, quanto maior a diferença de impedância entre duas estruturas, maior será a intensidade de reflexão. Material Impedância acústica Sangue 1,61 Osso 4,80 Cérebro 1,54 Mama 1,38 Coração 1,64 Músculo 1,65 Tecido Mole 1,63 Ar 0,0004 Água 1,50 ⚫ A refração e a reflexão ocorrem quando os dois meios apresentam impedâncias acústicas diferentes. ⚫ A refração sonora é a alteração da direção do feixe transmitido em relação ao feixe incidente (desvio do feixe sonoro). ⚫ Ocorre quando a incidência sonora sobre uma interface grande e lisa não é perpendicular. ⚫ A reflexão do som, ocorre quando há diferença de impedância acústica entre os dois meios, em ângulo igual de incidência. ⚫ Quanto maior a reflexão do feixe sonoro, maior a intensidade do eco recebido e, portanto menor a transmissão do som de um meio para o outro ⚫ Por exemplo, o osso, reflete muito o eco e não permite o estudo das estruturas situadas atrás deles – posteriores. ⚫ Outro exemplo é a diferença de impedância entre o ar e os tecidos moles, que justifica a necessidade do gel de acoplamento acústico utilizado para aumentar o contato entre a pele e o transdutor, caso contrário o feixe seria refletido por causa da interface transdutor/ ar. ⚫ Diminuição da intensidade do feixe sonoro ao atravessar o tecido. ⚫ Diretamente proporcional à freqüência do transdutor, ou seja, quanto maior a freqüência do transdutor maior será a atenuação do feixe sonoro. ⚫ Para compensar a atenuação, os equipamentos possuem recursos de ampliação, denominados controles de ganho. ⚫ Quando o pulso de ultra-som se move através da matéria, ele perde energia continuamente, esse processo denomina-se atenuação. ⚫ Dependente da viscosidade do meio. O osso, por exemplo, absorve 10 vezes mais a onda sonora que os tecidos moles. ⚫ Quando a onda sonora encontra uma interface ela pode ser transmitida, refletida ou refratada. Ela é transmitida sem interferências angulares, quando não há diferença de impedância entre as duas interfaces. ⚫ Os pulsos de ultra-s0m perdem energia continuamente enquanto se movem através da matéria pelos fenômenos de espalhamento, refração e absorção. ⚫ A taxa na qual um pulso de ultra-som é absorvido depende: ⚫ Do material através do qual ele está passando. ⚫ Da frequência do ultra-som. ⚫ Atenuação no tecido aumenta com a frequência. ⚫ Atenuação possui a unidade de Decibéis/cm. ⚫ A atenuação através de um material com uma espessura x é dada por: ⚫ Atenuação (dB) = α . x ⚫ α : coeficiente de atenuação para frequência de 1MHz (dB/cm). ⚫ x: espessura do material (cm). ⚫ A água produz a menos atenuação, ou seja, é um bom condutor. ⚫ A maioria dos tecidos moles do corpo possui valores de atenuação de 1dB/cm por MHz, com exceção da gordura e do músculo. ⚫ O músculo tem um conjunto de valores de atenuação que dependem da direção do pulso de ultra-som em relação às suas fibras. ⚫ O pulmão possui a menor taxa de atenuação, porque as pequenas bolhas de ar nos alvéolos são muito eficientes em espalhar a energia do ultra-som. ⚫ O osso, tem uma alta taxa de atenuação, o que blinda ao som os tecidos que estão posteriores a ele. MATERIA L COEF. DE ATENUAÇÃO Água 0,002 Gordura 0,66 Tecido Mole 0,9 Músculo 1,0 Ar 12,0 Osso 20,0 Sangue 0,15 Mama 0,75 Coração 2,0 Fígado 1,2 Pulmão 4,0 Cérebro 0,75 ⚫ Pulsos de ultra-som refletidos detectados pelo transdutor ⚫ Amplificados pelo aparelho ⚫ Boa parte dessas ondas são desviadas e outras absorvidas pelos órgãos ⚫ Ecos que retornam de estruturas profundas não tem a mesma energia (força) que aqueles que chegam de tecidos vizinhos à superfície ⚫ Amplificados pelo amplificador de compensação ganho-tempo (TGC). ⚫ Em todos os aparelhos é possível variar o grau de amplificação para compensar a atenuação do ultra-som e melhorar a qualidade da imagem final. ⚫ Ecos mais profundos = mais atenuados. ⚫ Necessitam de maior amplificação. ⚫ Utiliza-se o TGC, que é um amplificador de sinal. ⚫ Obtenção da imagem de boa qualidade. ⚫ Quando os ecos retornam ao transdutor, é possível reconstruir um mapa bidimensional de todos os tecidos que estiveram em contato com o feixe. ⚫ A informação é armazenada em um computador e mostrada no monitor em forma de imagem. ⚫ Deve ser uniforme para que a imagem seja a mais fidedigna possível. ⚫ Por isso, a necessidade da utilização do gel. ⚫ A qualidade da imagem depende da quantidade de ecos recebidos pelo transdutor. ⚫ Ecos são as ondas sonoras que foram refletidas pelas estruturas as quais interagiram, ou seja, o eco é a reflexão do som. ⚫ O transdutor atua como emissor e receptor simultaneamente. ⚫ Os ecos são analisados. ⚫ Representados na tela do monitor como vários tons de cinza. ⚫ Intensidade ⚫ Tempo gasto até retornar ao transdutor. ⚫ Imagem em tempo real na tela do monitor. ⚫ Pode ser impressa ou armazenada digitalmente. ⚫ Se digitais, podem ser manipuladas posteriormente. ⚫ Cada imagem é a representação de uma fatia/corte fino da anatomia exibida como uma imagem 2D. ⚫ Aspecto bem diferente das demais imagens médicas. ⚫ Para adquiri-la é necessário realizar uma varredura na estrutura de interesse. ⚫ Varredura: ⚫ Passagem do transdutor sobre a superfície corporal do paciente em diversos planos. ⚫ Obtém-se cortes anatômicos da estrutura realizada manualmente. ⚫ O plano de orientação produzido varia de acordo com a maneira como o transdutor é empunhado. ⚫ Longitudinal ⚫ Transversal ⚫ Sagital ⚫ Coronal ⚫ Transversal/axial ⚫ Painel de controle ⚫ Track Ball ⚫ Freeze ⚫ Depth ⚫ Caliper ⚫ Ganho ⚫ Time gain compensation - TGC ⚫ Componente formado por cristais piezoelétricos que entram em contato direto com o paciente fazendo a varredura da estrutura para formação da imagem, conectado ao equipamento através de um cabo flexível. ⚫ Fonte produtora de sons. ⚫ Mecanismo de detecção e processamento das ondas sonoras de alta frequência que nele são originadas. ⚫ Transforma um tipo de energia em outra. ⚫ Atua como fonte vibrante (produzindo sons) ⚫ Detector das ondas refletidas (ecos) ⚫ Cristal piezoelétrico. ⚫ Corrente elétrica é aplicada. ⚫ Faz o cristal vibrar. ⚫ Gera som de alta frequência. ⚫ Piezoeletricidade ⚫ “Pressão elétrica”. ⚫ Propriedades que certos cristais tem de expandir-se e contrair-se em resposta a aplicação de uma corrente elétrica. ⚫ Emissor e receptor simultâneos ⚫ Efeito piezolétrico (emissor) ⚫ Efeito piezoelétrico inverso (receptor) ⚫ Cristais ⚫ Aparato mecânico ⚫ Tipos de transdutores: ⚫ Linear ⚫ Convexo ⚫ Endocavitário ⚫ Setorial ⚫ Colocado diretamente sobre a pele do paciente. ⚫ Com utilização do gel acoplador. ⚫ Elimina o ar aprisionado entre a pele do paciente e o transdutor, minimizando a perda de energia sonora na superfície da pele. ⚫ O gel elimina o ar e ajuda no deslize do transdutor na pele. ⚫ A varredura é a passagem do transdutor na região de estudo, que é feita manualmente pelo operador. ⚫ Para uma melhor qualidade de imagem, é considerado fundamental o bom contato do transdutor com a pele do paciente. ⚫ Frequências diferentes para propósitos específicos. ⚫ Ex.: pacientes com abdome médio / pequeno utilizar um transdutor com frequência alta (5 a 7 MHz). ⚫ No exemplo acima, a resolução é mais alta, mas a penetração é mais baixa. ⚫ eX,.: pacientes com abdomemaior, utiliza-se transdutor com frequência mais baixa (3,5MHz). ⚫ No exemplo acima, resolução é mais baixa , mas aumenta a penetração. ⚫ Utilizam-se transdutores de até 17MHz quando a necessidade de penetração é mínima. ⚫ Endocavitários. ⚫ Resolução mais alta, pois o transdutor está mais próximo da estrutura a ser analisada. ⚫ Linear ⚫ Frequência alta ⚫ Estruturas superficiais ⚫ Tireóide ⚫ Mama ⚫ Vascular ⚫ Parede abdominal ⚫ Convexo ⚫ Frequência baixa ⚫ Estruturas profundas ⚫ Fígado ⚫ Rim ⚫ Baço ⚫ Pâncreas ⚫ Endocavitário ⚫ Frequência alta ⚫ Cavidades ⚫ Útero ⚫ Ovários ⚫ Reto ⚫ Próstata ⚫ Setorial ⚫ Frequência alta ⚫ Ecocardiograma ⚫ Coração ⚫ Vasos ⚫ Transesofágico ⚫ Realiza exame cardíaco complementar, semelhante á endoscopia. ⚫ Inserido por meio da boca. ⚫ Posicionado no esôfago por trás do miocárdio. ⚫ Não há interferência da caixa torácica nem do pulmão. ⚫ Imagem mais nítida das áreas cardíacas e grandes vasos. ⚫ Diagnóstico mais preciso. ⚫ Descoberto em 1880 – Jacques e Pierre Curie. ⚫ Variação das dimensões físicas de certos materiais sujeitos a campos elétricos. ⚫ Ao colocar um material piezoelétrico num campo elétrico, as cargas elétricas do cristal interagem com o mesmo e produzem tensões mecânicas. ⚫ Quartzo e turmalina são naturais e são os mais utilizados. Efeito Piezoelétrico ⚫ Significa “pressão elétrica” ⚫ Descreve propriedade de certos cristais de expandir-se e contrair-se em resposta à aplicação de um campo elétrico. Formação da imagem ⚫ Os pulsos refletidos no interior do corpo, são captados e processados, podendo obter informações quanto à distância, à velocidade e à densidade do objeto refletor. Formação da imagem ⚫ Sonação dos tecidos pelo transdutor ⚫ Efeito piezoelétrico ⚫ Cristais capazes de mudar de formato e vibrar quando submetido a uma corrente elétrica. ⚫ Vibração produz o ultra-som (através de ondas mecânicas) ⚫ Ultra-som refletido, retorna ao transdutor. ⚫ Efeito piezoelétrico inverso ⚫ Cristal deforma-se e produz energia elétrica que é processada por um sistema computadorizado para este fim, formando a imagem. ⚫ Transdutores ⚫ Conversão de energia ⚫ Elétrica > mecânica ⚫ Mecânica > elétrica ⚫ Cristais de Quartzo e Turmalina ⚫ Reflexão, absorção e espalhamento ⚫ Pulso e Eco ⚫ 1% da energia sonora incidente é refletida e o restante continua sua trajetória através dos tecidos. ⚫ Tempo ⚫ Emissão do Pulso > > > Recepção do eco > > > cálculo da distância percorrida ⚫ Quanto maior o tempo gasto para receber o eco de uma interface, mais longe da superfície da imagem ele a coloca. Desta forma, quanto mais longe está a estrutura da superfície do transdutor, ela aparecerá em situação mais inferior na tela. ⚫ Após a emissão de pulsos de ultra-som, eles interagem com os tecidos e os ecos refletidos ou dispersos são transformados em energia elétrica pelo transdutor e processados eletronicamente pelo equipamento para formação da imagem. ⚫ Resumindo ⚫ Conversão de energia (elétrica em mecânica) ⚫ Produção do pulso (som) ⚫ Interação com a matéria ⚫ Eco ⚫ Recepção do eco ⚫ Conversão de energia (mecânica em elétrica) ⚫ Imagem ⚫ Imagem dinâmica ⚫ Imagem estática somente para ilustrar o laudo ⚫ Operador dependente ⚫ Aparelho dependente ⚫ Interpretação ⚫ Interfaces ⚫ Janela acústica ⚫ A terminologia utilizada para descrever o exame ultrassonográfico é consequência da interação do som com os tecidos. ⚫ Ecogenicidade: intensidade de ecos. ⚫ Nomenclaturas dadas por Kossof, em 1971, na Austrália ⚫ Diversos níveis de intensidade de ecos são representados por diferentes tons de cinza na tela. ⚫ Imagens ecóicas ⚫ Apresentam ecos (escala de cinza). ⚫ Hiperecóicas ⚫ Ecos visualizados com alta intensidade (claro). ⚫ Hipoecóicas ⚫ Ecos visualizados com baixa intensidade (cinza > escuro). ⚫ Anecóicas ⚫ Ausência de ecos (escuro). ⚫ Isoecóicas ⚫ Ecos iguais em tecidos adjacentes. OSSO AR CAL. TECIDOS MOLES ÁGUA T R A N S D U T O R HIPERECÓICO HIPOECÓICO ANECÓICO ⚫ Hiperecóico = Hiperecogênico = Imagem Clara ⚫ Hipoecóico = Hipoecogênico = Imagem Cinza ⚫ Anecóico = Anecogênico = Imagem Escura ⚫ Imagens harmônicas: ⚫ São produzidas com a passagem da onda sonora pelo tecido e aumenta a sua intensidade antes de diminuir a sua atenuação. ⚫ Utilizamos filtros para remover ecos fundamentais, de modo que apenas os sinais de alta frequência seja processado ao produzir a imagem. ⚫ Imagens tridimensionais (3D): ⚫ Pilha de cortes transversais paralelos, com o pulso de um aparelho 2D. ⚫ Mostradas em vários formatos. ⚫ Imagens Quadridimensionais (4d): ⚫ Nada mais do que a imagem em 3D em movimento em tempo real. ⚫ Processamento dos sinais elétricos ⚫ Conversão em imagem de forma que possam ser interpretados. ⚫ Existem 3 formatos de imagens (modos de aquisição): ⚫ Modo A – Amplitude ⚫ Modo B – Brilho ⚫ Modo M – Movimento ⚫ Emissão e recepção de um único feixe de US. ⚫ Representado num gráfico unidimensional. ⚫ Quanto maior a amplitude do eco, maior o pico. ⚫ A distância entre os picos representa a distância entre diferentes interfaces. ⚫ Uso especial nas aplicações que requerem medições precisas de profundidade. ⚫ Modo mais simples de operação de um sistema de US. ⚫ Intensidade dos ecos é apresentada sob forma de pontos de diferentes tonalidades de tons de cinza. ⚫ Tem como limites o branco (intensidade máxima) e o preto (ausência de intensidade). ⚫ Varia 256 níveis de cinza ou mais (proporcionais a intensidade do eco). ⚫ Modo mais básico e mais utilizado no US diagnóstico. ⚫ Consiste na obtenção de picos brilhantes. ⚫ Intensidade do brilho, proporcional a amplitude do eco. ⚫ Ecos de estruturas imóveis, aparecem como pontos fixos e brilhantes. ⚫ Quando a estrutura refletora se move, os pontos correspondentes a seus ecos também se movem na tela. ⚫ Permite o estudo hemodinâmico sem invasão ao paciente. Vantagens ⚫ Não invasivo ⚫ Resultado imediato ⚫ Estudo anatômico e fisiológico ⚫ Baixo custo ⚫ Disponibilidade Desvantagens ⚫ Operador-dependente ⚫ Treinamento e reciclagem dos profissionais ⚫ Calibração do aparelho ⚫ Pouco padronizado (interpretação dependente) ⚫ Subjetivo ⚫ Resultados da exibição de ecos que retornaram erroneamente ao transdutor ou da ausência dos mesmos. ⚫ Origem dos artefatos: ⚫ Fontes eletromagnéticas. ⚫ Fatores operacionais. ⚫ Preparo do paciente. ⚫ Técnica de varredura. ⚫ Frequência do transdutor. ⚫ Interação entre o paciente e o feixe sonoro. ⚫ Os mais comuns são: ⚫ Sombra acústica posterior ⚫ Reforço acustico posterior, ⚫ Imagem em espelho ⚫ Ghosting – Fantasma ⚫ Anisotropia ⚫ Ocorre em tecidos com alta atenuação ou com índice de reflexão elevado. ⚫ Redução importante da amplitude dos ecos transmitido. ⚫ Impedimento de estruturas posteriores. ⚫ Aparece como imagem escura posterior a litíases renais ou biliares, ossos, calcificações... ⚫ Ocorre em estruturas com baixa atenuação. ⚫ Estruturas com menor valor de velocidade de baixa propagação do som em relação aos tecidos moles. ⚫ Manifesta como uma faixa mais clara posterior a estruturas líquidas. ⚫ Ex.: bexiga urinária, vesícula biliar, vasos, etc... ⚫ Decorrente a reflexão me grandes interfaces. ⚫ Ex.: diafragma e pulmão ⚫ O som é refletido do diafragama, e as imagens das estruturas que estão abaixo (fígado), são projetadas acima dele. ⚫ Diversas pesquisas ⚫ Até hoje nenhum efeito biológico comprovado ⚫ Efeito Térmico ⚫ Efeitos Químicos ⚫ Natureza ⚫ Animais (morcegos, golfinhos, cachorro) ⚫ Militar ⚫ Submarinos, navios e aviões ⚫ Detecção de alvos distantes ⚫ Industrial ⚫ Diagnóstico de prováveis falhas mecânicas ⚫ Médica ⚫ Diagnóstico (Medicina Humana / Medicina Veterinária) ⚫ Tratamento (Fisioterapia) ⚫ Ginecologia ⚫ Obstetrícia ⚫ Cardiologia ⚫ Nefrologia ⚫ Clínica Geral ⚫ Pediatria ⚫ Pesquisa Realização do Exame • Médico radiologista • Médicos comoutras especializações • O profissional não médico que atua neste segmento será nomeado como sonographer (sonografista), técnico em ultrassom ou ultrassonografista Legislações pertinentes Barreiras legais Demais conselhos CFM Fronteiras na área clínica Qual profissional pode realizar o exame? ⚫ De acordo com o parágrafo segundo e artigo segundo da resolução número 2 de 04/05/2012 do Conselho Nacional dos Técnicos em Radiologia (CONTER), o profissional da radiologia tem capacidade e liberação para trabalhar em diversas áreas do radiodiagnóstico com aquisição de imagem, como: radiologia convencional, radiologia digital, mamografia, hemodinâmica, tomografia computadorizada, densitometria óssea, ressonância magnética nuclear, litotripsia extra-corpórea, estações de trabalho (workstation), ultrassom, PET Scan ou PET CT.2 Fronteiras na área clínica Utilização do protocolo de pesquisa Análise das imagens: Papel do sonographer Papel do médico Reconvocação de pacientes Envio dos laudos Área industrial e veterinária Atuantes no Brasil em pesquisas clínicas Atuação do Sonographer no Brasil Formação de um sonografista ⚫ Brasil ⚫ Indicado que tenha formação em curso de gradação em saúde que contenha em sua grade curricular, a disciplina de imagenologia, preferencialmente, a pós graduação em imagem. ⚫ Mundo ⚫ Curso de 4 anos específico em ultrassonografia. ⚫ Especialização em uma das grandes áreas. Descrição de um sonografista ⚫ Familiaridade com anatomia ⚫ Regional ⚫ Patológica ⚫ Topográfica ⚫ Compreensão da relação dos órgãos em diversos planos e eixos ⚫ Paciência ⚫ Pesquisa Funções diretas ⚫ Explicar o procedimento ao paciente ⚫ Realizar anamnese ⚫ Posicionar de forma adequada á área que será estudada ⚫ Ajustar o equipamento ao biotipo do paciente ⚫ Adquirir as imagens ⚫ Pós processamento das imagens ⚫ Enviar ao médico para laudo Preparo da sala ⚫ Controle de temperatura ⚫ Deve variar de 18ºC a 23ºC ⚫ Umidade do ar ⚫ Materiais em ordem ⚫ Lençóis da maca (pano e papel) ⚫ Materia (papel ou compressa) para limpeza do paciente ⚫ Reposição do gel nas bisnagas ⚫ Verificação da temperatura do aquecedor de gel ⚫ Limpeza do equipamento Preparo da sala ⚫ Luvas ⚫ Sempre que houver no paciente alguma área não íntegra ⚫ Aventais ao paciente ⚫ Sempre que o paciente precisar ficar com alguma parte do tórax, abdome ou pelve exposta ⚫ Anamnese ⚫ Preparar o paciente Anamnese ⚫ Questionário realizado para verificar o estado de saúde do paciente. ⚫ Deve conter todos os dados pessoais e clínicos (médicos) do paciente, como: ⚫ Alergia a algum medicamento? ⚫ Tratamentos realizados atualmente ou recentemente? ⚫ Algia na região a ser estudada? ⚫ Já fez o exame anteriormente? Trouxe-o para comparação? Funções indiretas ⚫ Controlar e administrar o arquivo digital ⚫ Auxiliar nas manutenções preventivas ⚫ Realizar relatórios sobre as manutenções ⚫ Registrar casos interessantes ⚫ Auxiliar os médicos em punções, biópsias, inserção ou aspiração de cateteres. Locais de atuação ⚫ Hospitais ⚫ Clínicas/consultórios médicos ⚫ Laboratórios ⚫ UBS ⚫ AMA/AME ⚫ Universidades Perspectiva de crescimento para a classe Brasil Aprofundamento no estudo das técnicas ultrassonográficas. Cursos de graduação Cursos de especialização Residência em ultrassonografia para sonografista Inserção de sonografistas em pesquisas clínicas Brasil Uniformização e implantação de protocolos ultrassonográficos. Médicos Clínicas / Laboratórios de diagnósticos por imagem Certificação pelo CONSELHO DE CLASSE EUA ⚫ Profissão reconhecida ⚫ Alta demanda de procura destes profissionais ⚫ Alto índice de empregabilidade ⚫ Crise econômica aumentou a procura ⚫ Qualidade no diagnóstico EUA ⚫ Aumento da empregabilidade em 18% entre 2008 e 2018 ⚫ Escolas e profissionais são certificados pelo American Registry for Diagnostic Medic Sonography (ARDMS) ⚫ Estágio obrigatório ⚫ Sonografistas registrados são obrigados a participar de um programa de educação continuada para manter suas certificações Projeto ELSA O que é? O que se estuda? Método e Importância de pesquisa Aquisição e pós processamento de imagens Centro de Investigação Centro de Leitura CL - SP CI - RS CI - RJ CI - MGCI - BA CI - ES Protocolos de ultrassonografia para fins de pesquisa Protocolo de USG Artérias carótidas Parede abdominal Fígado Artérias Carótidas Participante em decúbito dorsal, com MMSS ao longo do corpo e MMII estendidos. Pescoço angulado cerca de 45º para o lado oposto ao estudado. Conectar as presilhas de ECG. Iniciar o exame pela ACE. Clipe transversal Realizar uma varredura de 8s. desde a bifurcação carotídea até o terço médio da ACC. As estruturas de interesse devem estar no centro da tela, do início ao fim do clipe. Clipe longitudinal Transdutor no plano longitudinal: ✔Imagem do bulbo no lado E da tela ✔Imagem tubular da ACC: ✔Paralela ao plano da pele ✔Com as extremidades abertas Parede Abdominal Participante em DD com os MMSS estendidos ao longo do corpo. Respiração suave e musculatura abdominal relaxada MMII em extensão com rotação neutra. Parede abdominal Iniciar o clipe transversal no apêndice xifóide e fazer uma varredura até a cicatriz umbilical. Utilizar os 8s. de clipe para a varredura e manter a mão estável. Posicionar a LINHA ALBA no centro da tela e os músculos reto abdominais ao lado. Plano do apêndice xifóide Posicionar o transdutor no plano longitudinal, junto ao apêndice xifóide. Posicionar o declive no lado esquerdo da tela e manter a linha Alba paralela ao plano da pele. Identificar o declive da linha Alba na superfície anterior da extremidade cranial da camada adiposa pré-peritoneal. Linha Alba IF pré-peritoneal/visceral Gordura sub-cutânea Gordura pré-peritoneal IF gel-pele Cicatriz Umbilical Descer o transdutor até a cicatriz umbilical, mantendo o mesmo na posição em que estava na imagem do declive da linha Alba. Fazer uma leve angulação caudal, para que a linha Alba fique paralela ao plano da pele. Gordura sub-cutânea Linha Alba IF gel-pele Parede abdominal Realizar a varredura e as imagens sem compressão (somente com o peso do transdutor). A compressão exagerada gera falsos resultados (principalmente na imagem da SCMAX). IMPORTANTE!!! Fígado Participante em DD com o braço dir. em abdução, braço esq. estendido ao longo do corpo. MMII estendidos. Pedir ao participante que respire suavemente durante o exame. Posicionar o transdutor na Linha Axilar Média, pouco abaixo da Linha Infra Mamária. S.H.P. S.H.A. V.C.I. V.P. V.B. Fígado Na impossibilidade de documentar a VB no mesmo plano de corte dos demais reparos anatômicos: Documentar a veia porta na imagem padrão Se possível realizar imagem da VB separadamente. Sonographers em Atuação no Brasil e no Mundo ⚫ 4 em São Paulo no Centro de Pesquisa Clínica do Hospital Universitário da USP. ⚫ 2 no Rio Grande do Sul no Centro de Investigação do Projeto ELSA. ⚫ EUA, França, Canadá, Europa... ⚫ USG portátil ⚫ Imagens 3D ⚫ Imagens 4D ⚫ Elastografia ⚫ USG com TC ⚫ Subtração óssea. ⚫ Iônico – não iônico? ⚫ Iodado – não iodado? ⚫ Hidrossolúvel – lipossolúvel? ⚫ Sulfato de bário? ⚫ Lipiodol – oleoso? ⚫ Existe??? ⚫ Utilizado microbolhas. ⚫ Esculturografia Exames mais frequentemente realizados Ecocardiograma Transtorácico ⚫ Exame não invasivo que utiliza a ultrassonografia para a visualização do coração, suas cavidades, válvulas e vasos. Tem função de, além demonstrar alterações do tamanho e forma do coração e seus constituintes, medir sua função em diversos aspectos. Se mostra como o principal método diagnóstico nas doenças congênitas e adquiridas do coração. ⚫ Pontos importantes para análise ⚫ Válvulas aórtica e mitral ⚫ Paredes do coração ⚫ Ventrículo esquerdo ⚫ Indicações ⚫ Insuficiência valvar ⚫ Refluxo ⚫ Prolapsosvalvares ⚫ Cardiomegalia ⚫ Destrocardia ⚫ Sopro de Austin-Flint ⚫ Estenose mitral ⚫ Ruptura de cordas tendíneas ⚫ Estenose com calcificação da a. aorta ⚫ Hipertrofia do miocárdio Ecocardiograma Transtorácico ⚫ Preparo ⚫ Nenhum ⚫ Posicionamento ⚫ Paciente em decúbito lateral esquerdo ⚫ MSE flexionado e servindo de apoio para a cabeça ⚫ MSD ao longo do corpo ⚫ MMII flexionados para melhor conforto do paciente ⚫ Presilhas de ECG acopladas corretamente ⚫ Transdutor setorial (2,5 - 3,5MHz) ⚫ Posições do transdutor: ⚫ Supraesternal: acima do esterno ⚫ Paraesternal: entre a clavícula esquerda, o esterno e a região apical ⚫ Apical: sobre o ápice do coração ⚫ Subcostal: próximo a linha média do corpo e abaixo da última costela Eco Transtorácico - Doppler ⚫ Estudo hemodinâmico cardíaco ⚫ É possível medir e determinar diversas características do fluxo sanguíneo. ⚫ Velocidade ⚫ Aceleração cardíaca ⚫ As medições de fluxo com o Doppler têm importante papel nos exames cardiovasculares. ⚫ Entre tantas outras, são realizadas medidas de: ⚫ Máxima velocidade de fluxo ⚫ Análise do funcionamento das válvulas ⚫ Avaliação do débito cardíaco ⚫ Pressão de enchimento do VE ⚫ Detecção de sinais velocimétricos arteriais Eco Transtorácico - Doppler Eco Transtorácico - Doppler Ecocardiograma Transesofágico ⚫ Exame invasivo que utiliza a ultrassonografia para a visualização do coração, suas cavidades, válvulas e vasos através da introdução de uma sonda no esôfago do paciente. Tem funções semelhantes ao ecocardiograma transtorácico comum, sendo especialmente indicado nas situações em que o mesmo não conseguiu definir bem a anatomia do coração, bem como na detecção de coágulos no interior do coração. ⚫ Sua metodologia é semelhante à de um exame de endoscopia: geralmente é feita uma sedação via EV e após é introduzida a sonda transesofágica. ⚫ Indicações ⚫ As mesmas do transtorácico, com maior detalhamento ⚫ Preparo ⚫ Jejum de 6 horas ⚫ Posicionamento ⚫ Paciente em decúbito lateral esquerdo ⚫ MSE flexionado e servindo de apoio para a cabeça ⚫ MSD ao longo do corpo ⚫ MMII flexionados para melhor conforto do paciente ⚫ Presilhas de ECG acopladas corretamente ⚫ Transdutor via sonda (2MHz). USG Obstétrico Transvaginal ⚫ Indicações ⚫ Avaliação da situação do embrião/feto até a 12ª semana de gestação ⚫ Deve ser realizada quantas vezes forem necessárias ⚫ Realiza-se a biometria fetal, localização da placenta, quantidade de líquido amniótico e crescimento fetal ⚫ Sofrimento fetal. ⚫ Preparo ⚫ É recomendado que a gestante se alimente 30 ou 60 min. antes da hora marcada para o feto tornar-se mais ativo ⚫ Esvaziar a bexiga ⚫ Posicionamento ⚫ Paciente em Litotomia (posição ginecológica) ⚫ Apoio para a cabeça ⚫ MMSS estendidos ao longo do corpo ⚫ MMII flexionados e apoiados no suporte específico para a posição ⚫ Transdutor: endocavitário (6,5 MHz). USG Obstétrico Pélvico ⚫ Indicações ⚫ Avaliação da situação do embrião/feto a partir da 12ª semana de gestação ⚫ Deve ser realizada quantas vezes forem necessárias ⚫ Realiza-se a biometria fetal, localização da placenta, quantidade de liquido amniótico e crescimento fetal ⚫ Preparo ⚫ É recomendado que a gestante se alimente 30 ou 60 min. antes da hora marcada para o feto tornar-se mais ativo ⚫ Encher a bexiga. ⚫ Posicionamento ⚫ Paciente em decúbito dorsal com MMSS e MMII estendidos ao longo do corpo com apoio para a cabeça ⚫ Transdutor convexo (3,5MHz) USG Obstétrico Morfológico 1º trimestre ⚫ Deve ser realizado entre a 11ª e 14ª semanas de gestação ⚫ Indicações: ⚫ Gestação tópica ⚫ Gestação ectópica ⚫ Gemelar ⚫ Idade gestacional ⚫ Patologias da gestação ⚫ Detectar malformação ⚫ Falta de um membro ou mesmo do crânio ⚫ Medir a TRASLUCÊNCIA NUCAL (TN). “Quando a TN está aumentada, sabemos que aumentam a chance de haver alterações genéticas mas não obrigatoriamente, apenas uma porção desses fetos às apresentará. Quanto maior a espessura, maior a chance de haver problemas genéticos. Se está aumentada, indica-se a pesquisa do cariótipo fetal.” USG Obstétrico Morfológico 1º trimestre ⚫ Localização espacial do feto. ⚫ Verificação da anatomia fetal. ⚫ Polo cefálico ⚫ Anatomia do SNC, órbitas, nariz, lábios, imagem em perfil do feto. ⚫ Coluna ⚫ Analisar toda a coluna afim de verificar o fechamento do tubo neural. ⚫ Tronco ⚫ Área cardíaca, integridade do diafragma, estômago, seio venoso, rins, bexiga, identificar o sexo. ⚫ Membros ⚫ Verificar MMSS e MMII, inclusive número de dedos. USG Obstétrico Morfológico 1º trimestre ⚫ Análise da placenta e cordão umbilical. ⚫ Medir espessura e fixação. ⚫ Análise do líquido amniótico. ⚫ Verificar a quantidade de líquido que circunda o feto. ⚫ Cálculo da biometria fetal ⚫ Mede-se o comprimento ósseo ⚫ Diâmetro cefálico e abdominal ⚫ Desenvolvimento geral do feto USG Obstétrico Morfológico 1º trimestre ⚫ Trasdutor: Convexo (3,5MHz). ⚫ Preparo ⚫ Nenhum ⚫ Posicionamento ⚫ Paciente em decúbito dorsal com MMSS e MMII estendidos ao longo do corpo com apoio na cabeça. ⚫ Comprimento cabeça nádega: 45 e 84 mm ⚫ Rastreia cromossomopatias, cardiopatias, síndromes genéticas e outras anomalias fetais. ⚫ Medida da Traslucência Nucal (TN) ⚫ Evidencia o aumento da espessura cutânea presente no indivíduo com Síndrome de Down. USG Obstétrico Morfológico 1º trimestre USG Obstétrico Morfológico 2º trimestre ⚫ Deve ser realizado entre a 20ª e a 24ª semanas, pois nesse período o feto já apresenta bom desenvolvimento da maioria das estruturas e o volume de líquido amniótico é proporcionalmente bom, facilitando a visualização do feto. Esse exame pode ser feito em qualquer período da gestação, porém com sensibilidade e confiabilidade menor. ⚫ Todas as medidas realizadas no USG de 1º trimestre deverão ser repetidas para comparação. ⚫ Preparo ⚫ Nenhum ⚫ Posicionamento ⚫ Paciente em decúbito dorsal com MMSS e MMII estendidos ao longo do corpo com apoio na cabeça. USG Obstétrico Morfológico 2º trimestre - Doppler ⚫ Estudo do fluxo sanguíneo fetal, somente a partir do 2º trimestre da gestação. ⚫ Hemodinâmica feto-materna. ⚫ Circulação útero-placentária e feto-placentária. ⚫ Estudo do estado de hipóxia do feto. ⚫ Artérias analisadas no feto: ⚫ A. cerebral. ⚫ A.a. umbilicais. ⚫ A. aorta abdominal. USG Transfontanelar ⚫ Indicações ⚫ Realizado em recém nascidos de até 6 meses para a visualização do cérebro em geral ⚫ Diagnostico e acompanhamento de hemorragias peri-intra ventriculares ⚫ Hidrocefalia ⚫ Asfixia peri-natal ⚫ Alterações em RN prematuros ⚫ Preparo ⚫ Nenhum ⚫ Posicionamento ⚫ Paciente em decúbito dorsal ⚫ Transdutor tranfontanelar (7,5MHz) USG Doppler de Artérias Carótidas e Vertebrais ⚫ Indicações ⚫ Visualização das artérias carótidas e vertebrais que passam pelo pescoço e adentram no crânio ⚫ Verificação do fluxo carotídeo e vertebral ⚫ Aterosclerose Carotídea ⚫ Aneurismas ⚫ Malformação arteriovenosa ⚫ Detecta estenose severa (>65%) ⚫ Visualiza extensão e a forma da circulação colateral ⚫ Alteração do fluxo sanguíneo ⚫ Detecção direta de microembolia intracraniana ⚫ Avaliação da hemodinâmica cerebral por TCE ⚫ Confirmação de morte encefálica por isquemia ⚫ Preparo ⚫ Nenhum USG Doppler de Artérias Carótidas e Vertebrais ⚫ Posicionamento ⚫ Paciente em DD com hiperextensão da região cervical ⚫ Angulação cervical para o lado oposto a ser estudado ⚫ MMSS e MMII estendidos ao longo do corpo ⚫ Presilhas de ECG acopladas corretamente ⚫ Não deglutir durante o exame ⚫ Transdutor linear (11MHz) USG de Pescoço ⚫ Indicações ⚫ Avaliação, seguimento, diagnóstico e caracterização das alterações dos órgãos dessa região: glândula tireóide, Glândulas Salivares e Linfonodos. ⚫ Preparo ⚫ Nenhum ⚫ Posicionamento ⚫ Paciente em DD com hiperextensão cervical ⚫ MMSS e MMII estendidos ao longo do corpo ⚫ Não deglutir durante o exame ⚫ Transdutor linear (7,5MHz) USG de Tireóide ⚫ Indicações ⚫ Verificação e mensuração do tamanho da glândula⚫ Nódulos ⚫ Cistos ⚫ Tumores ⚫ Calcificações ⚫ Preparo ⚫ Nenhum ⚫ Posicionamento ⚫ Paciente em DD com hiperextensão cervical ⚫ MMSS e MMII estendidos ao longo do corpo ⚫ Não deglutir durante o exame ⚫ Imagens USG de Articulações ⚫ Indicações ⚫ Para pequenas e grandes articulações ⚫ Lesões degenerativas ⚫ Estudo da cartilagem articular ⚫ Liquido nos espaços articulares ⚫ Doenças inflamatórias ⚫ Cistos ⚫ Derrame articular ⚫ Tendinopatias ⚫ Bursites ⚫ Preparo ⚫ Nenhum ⚫ Posicionamento ⚫ Depende da articulação ⚫ Normalmente realizam-se imagens em diversos movimentos da articulação em estudo (pronação, supinação, flexão, extensão etc) ⚫ Transdutor linear (7,5MHz) USG de Mamas ⚫ Método auxiliar no diagnóstico das lesões mamárias ⚫ Principal exame complementar á mamografia ⚫ Auxiliar na coleta de biópsias ⚫ Exame realizado de forma rotacional em sentido horário ⚫ Dividir a mama em quatro quadrantes ⚫ Exame inclui análise da região axilar ⚫ Estruturas constituintes da mama: ⚫ Tecido glandular (hipoecogênico) ⚫ Tecido fibroso (ecogênico) ⚫ Tecido gorduroso (ecogênico) ⚫ Ducto lactífero ⚫ Lóbulos glandulares ⚫ Ligamento suspensório ⚫ Músculo peitoral ⚫ Mamilo. USG de Mamas ⚫ Indicações ⚫ Estudo da pele e tecido subcutâneo, fibroglandular e muscular ⚫ Diferenciação de lesões sólidas e císticas ⚫ Processos inflamatórios ⚫ Mastite ⚫ Galactocele ⚫ Monitoração de biópsias e punções aspirativas ⚫ Avaliação de próteses de silicone ⚫ Ginecomastia ⚫ Necrose gordurosa ⚫ Mastopatias funcionais USG de Mamas ⚫ Imagens patológicas mais encontradas: ⚫ Fibrose: grande alteração da ecogenicidade (no tecido glandular) ⚫ Adenose: aparecimento de nódulos com interior líquido (hipoecogênico) e superfície irregular ⚫ Mastopatia fibrocística: aparecimento de cistos de formato esférico. ⚫ Fibroadenoma: formação sólida, tipo de tumor benigno. ⚫ Carcinoma: formação sólida, tipo de tumor maligno. ⚫ Para diferenciar lesão maligna de benigna, avaliar a presença de sombra lateral na imagem ecogênica (benigna) ou de atenuação posterior ou neovascularização no interior da lesão (maligna). USG de Mamas ⚫ Preparo ⚫ Nenhum ⚫ Posicionamento ⚫ Paciente em DD ⚫ MMSS fletidos e elevados servindo de apoio para a cabeça da paciente ⚫ MMII estendidos ao longo do corpo ⚫ Transdutor linear (7,5MHz) USG de Abdome Superior ⚫ Indicações ⚫ Doenças do pâncreas, fígado, vesícula biliar, vias biliares, baço, rins, aorta e veia cava inferior ⚫ Preparo ⚫ Até 2 anos de idade: jejum de 3 horas ⚫ De 2 a 5 anos de idade: 4 horas de jejum ⚫ De 5 a 12 anos de idade: 6 horas de jejum ⚫ Acima de 12 anos de idade: jejum de 8 a 12 horas ⚫ Posicionamento ⚫ Paciente em DD simples com apoio para a cabeça ⚫ MMSS e MMII estendidos ao longo do corpo ⚫ Imagens USG de Abdome Total ⚫ Indicações ⚫ Doenças do fígado, vesícula biliar, rins, pâncreas, bexiga, grandes vasos, do retroperitônio e do trato gastrointestinal ⚫ Avaliação da cavidade abdominal ⚫ Análise de conteúdo líquido ou sólido ⚫ Presença de metástases em órgãos abdominais ⚫ Aneurisma de a. aorta ⚫ Estudo da v. cava inferior em toda sua extensão ⚫ Lesões de retroperitôneo ⚫ Abscesso intra-abdominal ⚫ Massa abdominal não específica ⚫ Hidropsia (ascite) ⚫ Trauma abdominal ⚫ Dificuldade de visualização de alças intestinais normais USG de Abdome Total ⚫ Preparo ⚫ Até 2 anos de idade: jejum de 3 horas ⚫ De 2 a 5 anos de idade: 4 horas de jejum ⚫ De 5 a 12 anos de idade: 6 horas de jejum ⚫ Acima de 12 anos de idade: jejum de 8 a 12 horas ⚫ Repleção da bexiga ⚫ Posicionamento ⚫ Paciente em DD simples com apoio para a cabeça ⚫ MMSS e MMII estendidos ao longo do corpo ⚫ Transdutor convexo (3,5MHz) USG de Hipocôndrio Direito e Vias Biliares ⚫ Preparo ⚫ Até 2 anos de idade: jejum de 3 horas ⚫ De 2 a 5 anos de idade: 4 horas de jejum ⚫ De 5 a 12 anos de idade: 6 horas de jejum ⚫ Acima de 12 anos de idade: jejum de 8 a 12 horas ⚫ Prova de Boyden ⚫ Ingestão de alimento gorduroso ⚫ Posicionamento ⚫ Paciente em DD simples com apoio para a cabeça ⚫ MMSS e MMII estendidos ao longo do corpo ⚫ Caso o médico tenha dificuldade de realizar o exame, deve-se colocar o paciente em decubito lateral esquerdo com o MSE flexionado e servindo de apoio para a cabeça ⚫ Transdutor convexo (3,5MHz) USG de Fígado ⚫ Fígado ⚫ Indicações: ⚫ Esteatose ⚫ Cirrose ⚫ Cistos ⚫ Nódulos USG de Vias Biliares ⚫ Vias biliares, indicações: ⚫ Vesícula biliar ⚫ Litíase renal ⚫ Barro biliar ⚫ Vias biliares ⚫ Espessamento do colédoco USG de Baço ⚫ Baço ⚫ Indicações: ⚫ Esplenomegalia ⚫ Hemorragias USG de Pâncreas ⚫ Pâncreas ⚫ Indicações: ⚫ Processos inflamatórios agudos, crônicos ⚫ Cistos e pseudocistos ⚫ Anomalias congênitas ⚫ Traumatismos USG de Rins e Vias Urinárias ⚫ O tamanho dos rins são importantes e devem ser medidos em sua maior extensão longitudinal. ⚫ A medula deve ser nitidamente diferenciada do córtex. ⚫ Presença de área anecóica no interior do rim e na pelve renal, pode indicar hidronefrose. ⚫ Quaisquer cistos ou nódulos devem ser medidos e acionado o efeito Doppler. ⚫ Indicações ⚫ Patologias do trato urinário ⚫ Litíase Renal ⚫ Edema Renal ⚫ Estenose Ureteral ⚫ Bexigoma ⚫ Tumores ⚫ Cistos ⚫ Nódulos USG de Rins e Vias Urinárias ⚫ Preparo ⚫ Repleção da bexiga com algum líquido não gasoso ⚫ Posicionamento ⚫ Paciente em DD simples com apoio para a cabeça ⚫ MMSS e MMII estendidos ao longo do corpo ⚫ Caso o médico tenha dificuldade de realizar o exame, deve-se colocar o paciente em decubito lateral esquerdo com o MSE flexionado e servindo de apoio para a cabeça ⚫ Transdutor convexo (3,5MHz). USG de Região Axilar ⚫ Indicações ⚫ Verificação do sistema linfático (linfonodos) ⚫ Preparo ⚫ Nenhum ⚫ Posicionamento ⚫ Paciente em DD com apoio para a cabeça ⚫ MMSS fletidos, elevados para o alto e em rotação externa para o lado a ser estudado ⚫ MMII estendidos ao longo do corpo ⚫ Transdutor linear (7,5MHz) USG de Região Inguinal ⚫ Indicações ⚫ Verificação do sistema linfático (linfonodos) ⚫ Hérnias inguinais ⚫ Preparo ⚫ Nenhum ⚫ Posicionamento ⚫ Paciente em DD com apoio para a cabeça ⚫ MMSS estendidos ao lado do corpo ⚫ MMII fletidos com rotação externa para o lado a ser estudado ⚫ Transdutor linear (7,5MHz) USG Pélvica Feminina Supra-púbica ⚫ Estudo do útero, tubas uterinas e ovários. ⚫ Indicações ⚫ Rotina ⚫ Patologias do trato genital feminino ⚫ Miomas ⚫ Cistos (líquidos, sólidos ou compostos) ⚫ Estenose Tubária ⚫ Útero infantil ⚫ Controle do ciclo menstrual (através da visualização do endométrio) ⚫ Pós histerectomia ⚫ Malformações ⚫ Tumores sólidos ou císticos ⚫ Ovários policísticos ⚫ Processos inflamatórios pélvicos ⚫ Controle da localização do DIU. ⚫ Avaliação de dor pélvica ⚫ Sangramento anormal ou exagerado USG Pélvica Feminina Supra-púbica ⚫ Transdutor: convexo (3,5MHz). ⚫ Preparo ⚫ Repleção da bexiga (aprox. 4 copos de água) ⚫ Posicionamento ⚫ Paciente em DD com apoio para a cabeça ⚫ MMSS e MMII estendidos ao lado do corpo USG Pélvica Feminina Transvaginal ⚫ Indicações ⚫ Rotina ⚫ Patologias do trato genital feminino (Útero, Tubas Uterinas e Ovários) ⚫ Miomas ⚫ Cistos ⚫ Estenose Tubária ⚫ Útero infantil ⚫ Controle do ciclo menstrual ⚫ Pós histerectomia ⚫ Preparo ⚫ Esvaziar a bexiga ⚫ Posicionamento ⚫ Paciente em Litotomia (posição ginecológica) ⚫ Apoio para a cabeça ⚫ MMSS estendidos ao longo do corpo ⚫ MMII flexionados e apoiados no suporte específico para a posição ⚫ Transdutor: endocavitário (6,5MHz) USG Pélvica Feminina Transvaginal USG Pélvica Feminina Transvaginal - Doppler ⚫ Baseado na detecção de neovascularização anormal. ⚫ Papel importante na diferenciação entre uma lesão maligna ou benigna. ⚫ Artérias uterinas e ovarianas, principalmente estudadas. ⚫ Verificação da vascularização do sistema geral. USG para Monitoramento da Ovulação ⚫ Realiza-se exames seriados em dias alternados ⚫ 1º USG realizado via supra-púbica e transvaginal preferencialmente entre o 10º e 12º dia do ciclo menstrual⚫ 2º USG realizado somente por via transvaginal após 2 dias do primeiro exame ⚫ 3º USG realizado somente por via transvaginal após 4 dias do primeiro exame ⚫ Indicações: ⚫ Monitorar a ovulação (verificar o período fértil) USG Pélvica Masculina Supra-púbica ⚫ Avaliação da próstata, vesículas seminais, ductos ejaculatórios, bolsa escrotal e pênis. ⚫ Indicações ⚫ Controle - após 45 anos ou quando o PSA e/ou o toque retal for alterado ⚫ Patologias do trato genitourinário masculino interno ⚫ HPB ⚫ Tumor (não detecta o câncer de próstata – via abdominal) ⚫ Incontinência urinária (perda involuntária da urina) ⚫ Pós prostectomia ⚫ Cálculos nas vesículas seminais ou ductos ejaculatórios ⚫ A próstata pode ser avaliada por quatro vias de acesso: ⚫ Supra-púbica (abdominal) ⚫ Transperineal ⚫ Endouretral ⚫ Endoretal USG Pélvica Masculina Supra-púbica ⚫ Preparo ⚫ Repleção da bexiga ⚫ Esvaziamento posterior ⚫ Verificação de resíduo urinário pós-miccional (menor que 25ml) ⚫ Posicionamento ⚫ Paciente em DD com apoio para a cabeça ⚫ MMSS e MMII estendidos ao lado do corpo ⚫ Transdutor convexo (3,5MHz) USG Pélvica Masculina Transretal ⚫ Visualização de afecções da bexiga, próstata e vesículas seminais ⚫ Indicações ⚫ Controle - após 45 anos ou quando o PSA e/ou o toque retal for alterado ⚫ Patologias do trato genitourinário masculino interno (bexiga, próstata e vesículas seminais) ⚫ Hiperplasia Benigna da Próstata (HPB) ⚫ Tumor ⚫ Incontinência urinária (perda involuntária da urina) ⚫ Pós prostectomia ⚫ Preparo ⚫ Repleção da bexiga inicialmente ⚫ Após a realização de algumas imagens, o paciente deve miccionar e retornar para a visualização de outras imagens com a bexiga vazia USG Pélvica Masculina Transretal ⚫ Posicionamento ⚫ Paciente em decúbito lateral esquerdo (DLE) – Posição de Sims. ⚫ MMSS fletidos e elevados servindo de apoio para a cabeça ⚫ MMII fletidos para maior conforto ao paciente ⚫ Transdutor endocavitário (6,5MHz) USG de Pênis e Bolsa Escrotal ⚫ Indicações ⚫ Patologias escrotais, testículares, epidídimais e ductais ⚫ Hidrocele ⚫ Espermatocele ⚫ Torção testicular ⚫ Orquites ⚫ Epididimites ⚫ Hérnias testiculares ⚫ Edemas ⚫ Traumas ⚫ Algia ⚫ Peyronie ⚫ Afecção desconhecida que gera placas de fibrose nos corpos cavernosos do pênis. USG de Pênis e Bolsa Escrotal ⚫ Preparo ⚫ Nenhum ⚫ Posicionamento ⚫ Paciente em DD ⚫ MMSS estendidos ao longo do corpo ⚫ MMII fletidos e em rotação externa * Deve ser realizada a Manobra de Valssalva durante o exame ⚫ Transdutor linear (7,5 MHz) USG de Órgãos e Estruturas Superficiais ⚫ Indicações ⚫ Estudo de órgãos superficiais (tireóide, mamas, glândulas salivares, linfonodos cervicais, parede abdominal, tendões, músculos, tecido celular subcutâneo, etc) ⚫ Traumas ⚫ Mal formações ⚫ Processos inflamatórios ⚫ Tumores ⚫ Preparo ⚫ Nenhum ⚫ Posicionamento ⚫ Altera-se para determinada região de interesse ⚫ Transdutor linear (7,5 MHz) USG Doppler de MMSS / MMII ⚫ Indicações ⚫ Trombose Venosa Profunda ⚫ Má circulação ⚫ Verificação do Retorno Venoso ⚫ Fístula arterio-venosa ⚫ Hemorragia ⚫ Hematoma ⚫ Edema ⚫ Embolia ⚫ Preparo ⚫ Nenhum ⚫ Posicionamento ⚫ Paciente em DD com apoio para a cabeça ⚫ Inicialemente, MMSS e MMII estendidos ao longo do corpo ⚫ Logo após, o membro em estudo deve ficar fletido ⚫ Por fim, o paciente deve ficar em posição ortostática ⚫ Transdutor linear (7,5MHz) ⚫ Profº Danilo Peron ⚫ meireles.peron@gmail.com
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