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PREVALÊNCIA DE INATIVIDADE FÍSICA E OBESIDADE EM ADULTOS DE 
40 A 60 ANOS DE AMBOS SEXOS¹
Fernanda Maciel²
Marcos Paulo Huber³
RESUMO
 A busca de uma vida de resultados imediatos, nos impulsiona muitas vezes a comportamentos inadequados, dentre eles são hábitos não saudáveis, pelo fato da população viver de uma forma altamente critica e preocupada com o trabalho e resultados, acaba deixando de lado o lazer, bem estar e o cuidado consigo e sua saúde.
Não é nenhuma novidade que o número de sedentarismo e pessoas acima do peso vem aumentando drasticamente, e com isto o presente estudo vem a comprovar através de dados levantados, por uma pesquisa feita por dados como qual o sexo, peso, altura, e se os participantes seguiam as recomendações do Colégio Americano de Medicina do Esporte (The American College os Sports Medicine – ACSM), o número de internações médicas, e se usavam algum medicamento para hipertensão ou diabetes. Este estudo foi realizado por estudantes da Universidade de Santa Catarina, localizada na cidade de Tubarão/SC, do curso de Educação Física Bacharel, da disciplina de Epidemiologia.
O respectivo estudo, determinado pelo autor visa a prevalência de inatividade e obesidade em adultos de 40 a 60 anos de ambos sexos.
Palavras chave: Sedentarismo. Obesidade. Epidemiologia
_____________________________________________________________
¹Artigo apresentado a disciplina de Epidemiologia do Curso de Educação Física Bacharel da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL, campus Tubarão/SC
²Acadêmica do 6º semestre da disciplina de Epidemiologia do Curso de Educação Física Bacharel da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL, campus Tubarão/SC
³Orientador e professor na Universidade do Sul de Santa Catarina.
INTRODUÇÃO
O Colégio Americano de Medicina do Esporte (The American College of Sports Medicine- ACSM), recomenda para a saúde das pessoas de 18 a 65 anos, que não tenha regularmente a prática de atividades físicas, que para promover e manter uma saúde melhor, é necessário praticar atividades aeróbicas de intensidade moderada por no mínimo 30 minutos, cinco dias por semana, ou realizar exercícios de intensidade alta de 20 minutos por dia, três vezes por semana e mais, realizar de 8 a 10 exercícios resistidos, com 1 série entre 8 a 12 repetições por exercício, duas vezes por semana. (Medicine & Science in Sports & Exercise, vol. 39, n. 8, 2007).
O sedentarismo é a causa de doenças como a hipertensão, diabetes, aumento de colesterol e estresse (CARDIOMETRO). A urbanização da sociedade moderna tem forte rogo ao sedentarismo e também alteração nos hábitos alimentares. Outra mudança comportamental, é observada nas famílias pelos ‘’fast foods’’, que são de fato alimentos não tão saudáveis (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA).
No Brasil o número de pessoas obesas ou pouco acima do peso, tem aumentado alarmantemente comparado há três décadas atrás. ( além de ser um fator de risco para doenças crônicas, como as cardiovasculares, diabetes tipo II, hipertensão, portanto tem se mostrado que a obesidade é tratado como uma pandemia, já que chegam à milhares de mortes por ano (SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA)
O presente estudo objetivou analisar a prevalência de inatividade física e obesidade em adultos de 40 a 60 anos de ambos sexos, residentes da região sul do Estado de Santa Catarina.
MÉTODO
Foi realizado um estudo transversal quantitativo e de prevalência, na unidade de Aprendizagem de Epidemiologia do curso de Educação Física da Universidade do Sul de Santa Catarina, no período 2019-1 . Cada aluno ficou responsável por aplicar 20 questionários, 10 do sexo masculino e 10 do sexo feminino, onde cada um deveria aplicar com pessoas com idades entre 40 a 60 anos de ambos os sexos. Foram coletados dados de 202 homens e 199 mulheres, totalizando uma amostra de 402 pessoas. Os dados obtidos foram inseridos em um banco de dados eletrônico do programa Excel® da Microsoft®.
VARIÁVEIS
As variáveis do presente estudo foram: idade média, peso, altura, IMC, seguem ou não as recomendações da ACSM.
RESULTADOS
A tabela 1 apresenta a caracterização da amostra dos participantes do estudo. Participaram 402 adultos de 40 a 60 anos, sendo 199 do sexo masculino e 202 do sexo feminino. É possível observar que houve diferença estatística no peso médio e altura média quando comparado o sexo masculino com o sexo feminino, na qual apresentou um valor de p <0,05. As demais variáveis não apresentaram diferença estatística.
Tabela 1. Caracterização da Amostra
	Variáveis 		
	Masculino
	Feminino
	
	Idade média
	49,94 +/- 0,780
	50,35 +/- 0,774
	
	Peso médio
75,16 +/- 2,448
	 
 81,28 +/- 1,999
	
69,04 +/- 2,283
	
	Altura média 
1,68 +/- 0,144
	 
1,74 +/- 0,115
	
1,62 +/- 0,108
	
	IMC médio 
26,54 +/- 1,145
	
	
	
Como mostra o Gráfico 1, a porcentagem dos participantes do estudo por distribução do sexo que responderam ao questionário foi de 50,37% do sexo feminino, e 46,63% do sexo masculino. 
Dos 199 participantes do sexo masculino no estudo, foi possível observar por meio do questionário que 85 dos participantes seguem as recomendações de exercícios fisicos da ACSM e 319 não seguem, a porcentagem dos participantes do sexo masculino estão representadas no gráfico 2. Sendo assim, 25,25% seguem as recomendações, e os outros 74,75% não seguem. 
No sexo feminino, a porcentagem apresentada também no Gráfico 2, mostrou que 15,58% das mulheres entrevistadas seguem as recomendações de exercicios fisicos da ACSM e 84,42% não seguem. 
	Variáveis
	Seguem as recomendações das ACSM
N %
	Não seguem as recomendações de ACSM
N %
	
	
	
	
	
	
	
	
	Feminino
	31
	15,58%
	168
	84,82%
	
	
	
	
	
	
	
	Masculino
	51
	25,25%
	151
	74,74%
	
	Total
	82
	40,83%
	319
	159,56%
	
Dos 402 entrevistados, somente 0,6% seguiam as recomendações da ACSM, e outra maioria não segue, sendo assim propensos ao obesidade e posteriormente desenvolver outras doenças crônica autoadquiridas.
Grafico 2 porcentagem do sexo feminino e masculino que seguem ou não as recomendações 
No presente estudo, podemos observar que a prevalência de adultos do sexo feminino 84,42% não seguem as recomendações da ACSM e somente 15,58% seguem. Em seguida vimos também umas porcentagem maior de 74,75% dos participantes do sexo masculino que não seguem as recomendações, e somente 25,25% seguem.
DISCUSSÃO
Analisando a população total do estudo, e possível observar valores altos de IMC e de pessoas que não seguem as recomendações da ACSM, a prevalência de inatividade foi de 84,42% do sexo feminino e 74,75% do sexo masculino. Não foram levados em conta distinção de gênero, demais atividades executadas durante o dia e renda familiar. 
 Optou-se por apresentar na tabela 1 estudos que nortearam a idade média da população, que foi de 49,94 do sexo masculino e 50,35 do sexo feminino, a diferença não é tão distante para que justifique uma diferença tão grande do grupo que segue as recomendações ou não, tendo em vista que o grupo que teve o resultado maior de que não segue as recomendações da ACSM foram do grupo feminino. Observou-se também, a média de peso, todos acima do peso ideal, sendo a média de 81,28 do sexo masculino e 69,04 tendo em relação com a média de altura, não apresentava ser uma população alta, pois 1,74 a média de altura masculina e 1,62 a média feminina. E por fim foi feito também a média do IMC geral, 26,54. Os respondentes não receberam nenhuma orientação sobre uma dieta adequada ou seu estilo de vida, optou-se apenas por utilizar dados dos hábitos dos entrevistados.
A maioria dos estudos sobre este tema tem associado fatores como sedentarismo e nutrição, ou obesidade e fatores associados a doenças cardiovasculares, neste caso os indivíduos foram escolhidos de forma aleatória, minimizando a possibilidade de viés de seleção.
Os dados apontamos sobre o número de pessoas que não seguem as recomendações da ACSM merece uma atenção maior, apesar de não terem sido levantadosvariáveis como escolaridade, comportamento e renda familiar, o número elevado de pessoas que não possuem uma mudança de comportamento saudável, apresentam este dado como uma tarefa desafiadora para a saúde pública, pois quanto maior o índice de pessoas sedentárias, maior o número de obesas ou doenças crônicas autoadquiridas: cardiovasculares, respiratórias crônicas (bronquite, asma, DPO, rinite), hipertensão, câncer, e doenças metabólicas. 
Estratégias governamentais para promover a saúde e bem estar, são intrínsecas, visando aumentar a informação a todos os tipos de populações, sejam jovens e idosos, da necessidade de exercitar-se evitando o número de doenças e como consequência, modificar o estilo de vida da população de uma forma positiva.
CONCLUSÃO
O sedentarismo é dito já como pandemia, porém é possível modificar este quadro, através da mudanças de hábitos, uma delas é tornar a vida mais ativa, buscando uma vida de qualidade, envolvendo não somente a busca pela estética, mas também entre outros pilares de uma vida equilibrada, como socialização, nutrição, atividades física e sanidade mental.
De forma alarmante o índice de mulheres mais inativas foi maior que a população masculina, não foram apurados gêneros e classe social, mas contudo ambos possuem ainda um número alto dos que não seguem as recomendações da ACSM.
O presente estudo buscou analisar nos participantes que apresentaram-se sobre preso, e consequentemente sedentários, através desses dados é possível concluir que os programas do governo devem investir mais em informação e disponibilizar mais oportunidades a população a praticarem exercícios físicos, de fato interferir positivamente em suas vidas.
REFERÊNCIAS 
COMO EVITAR DOENÇAS CARDIOVASCULARES. Indicadores disponível em:
< http://www.cardiometro.com.br/evitar.asp> Acesso em 29 de maio de 2019
SEDENTARISMO. 
< https://www.cardiol.br/>. < http://www.ebc.com.br/sociedade-brasileira-de-cardiologia> Acesso em 29 de maio de 2019
OBESIDADE. Albert Einstein – Sociedade Brasileira Beneficente Israelita
< https://www.einstein.br/doencas-sintomas/obesidade> Acesso em 14 de junho de 2019
O QUE É OBESIDADE. Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
< https://www.endocrino.org.br/o-que-e-obesidade/> Acesso em 14 de junho de 2019
CUIDADO COM O SEDENTARISMO. Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
< https://www.endocrino.org.br/cuidado-com-o-sedentarismo/> Acesso em 14 de junho de 2019
TOTAL Feminino e Masculino	
Feminino	Masculino	0.49625935162094764	0.50374064837905241	Masculino	
Feminino	Masculino	0	Feminino	
Feminino	Masculino	0	0	
recomendaçoes
feminino
recomendaçoes	
sim	não	0.15577889447236182	0.84422110552763818	
sim	não	0	
sim	não	0	0	
recomendaçoes
masculino
recomendaçoes	
sim	não	0.25247524752475248	0.74752475247524752	
sim	não	0	
sim	não	0	0

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