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PRÉ PROJETO - LUIZ CARLOS

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UNIVERSIDADE PAULISTA
LUIZ CARLOS RIBEIRO DA COSTA
ABUSO SEXUAL DE MENOR EM ÂMBITO FAMILIAR E A PROTEÇÃO DO CÓDIGO PENAL PERANTE A ESSE TEMA
GOIÂNIA
2019
LUIZ CARLOS RIBEIRO DA COSTA
ABUSO SEXUAL DE MENOR EM ÂMBITO FAMILIAR E A PROTEÇÃO DO CÓDIGO PENAL PERANTE A ESSE TEMA
Projeto de Pesquisa apresentado a Coordenação do Curso de Direito da Universidade Paulista - UNIP, Campus Flamboyant, para fins de avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso, sob a orientação da professora Ma. Edith Machado Giolo.
GOIÂNIA
2019
LUIZ CARLOS RIBEIRO DA COSTA
ABUSO SEXUAL DE MENOR EM ÂMBITO FAMILIAR E A PROTEÇÃO DO CÓDIGO PENAL PERANTE A ESSE TEMA
Pré-Projeto Aprovado em:
_______/________________/____________
______________________________
Professora Dra. Edith Machado Giolo 
SUMÁRIO
· 1. TEMA 
A questão do abuso infantil é uma dura realidade social, uma vez que casos dentro dessa esfera são de grande ocorrência, fato que pode ser constatado em noticiários e pesquisas, uma das formas mais corriqueiras de abuso se refere ao de caráter sexual, sendo que a maioria dos eventos desse cunho sucede em recinto familiar.
Perante o cenário levantado, a violência sexual contra a criança e adolescente constitui no ato de estimular sexualmente o de menor a fim tirar algum proveito sexual do mesmo. Quando submetida a uma situação dessa espécie, os danos psicológicos e físicos gerados na criança e adolescente são de severo grau, gerando transtornos psicológicos que acometem o bem-estar durante a continuidade da sua vida. 
Desse modo, o estudo proposto visa averiguar os mecanismos que cercam a questão do abuso sexual infantil dentro do ambiente familiar. Dessa maneira, instituiu o seguinte tema: Abuso sexual de menor em âmbito familiar e a proteção do código penal perante a esse tema.
 
 
· 2. JUSTIFICATIVA
A questão do abuso sexual em menores de idade é tema de difícil, fato caracterizado por diversos motivos, como a relação de poder, uma vez que o agressor se encontra em uma posição de superioridade, inocência da criança e adolescente, preconceito pelo qual o tema é tratado, difícil reconhecimento do abuso, omissão da vítima, dentre outros fatores, os quais atribuem a tema diversas dificuldades de prevenção e coibição. 
É importante colocar no cerne da discussão a criança e adolescente, fase da vida compreendida pela formação comportamental, cognitiva, pessoal, em que, quando acometida por episódios traumáticos, como a violência sexual dentro do âmbito familiar, esse fato representa um duro golpe ao seu bem-estar psicológico e físico.
Desse modo, esse estudo partiu do exórdio com a finalidade de mostrar a importância de tratar o tema do abuso sexual infantil, seja dentro do recinto familiar ou fora dele, devido aos danos psicológicos e físicos que o abuso causa as crianças e adolescentes. 
Perante a esse fato, o estudo visa analisar a forma com que o ordenamento jurídico trata dessa esfera, principalmente no que diz respeito ao Código Penal e sanções cabíveis ao infrator, tendo em vista o papel e finalidade que a pena possui na prevenção de ações delituosas. 
A pesquisa pretende adentrar nos danos causados aos menores de idade devido aos abusos sexuais, expondo o prejuízo causado na formação da criança e adolescente, expondo características comuns presentes em vítimas de abuso sexual infantil. 
Portanto, com essa pesquisa, acredita-se que a mesma possui grande importância social, em primeiro plano, por tocar em um tema tão relevante, que não depende de classe social, religião, etnia, gênero, para a sua ocorrência, que ainda é tratado com certo preconceito.
Em segundo plano, presume-se que haverá uma maior conscientização acerca do assunto, uma vez que, a partir da exposição de traços característicos comportamentais da vítima, possa facilitar o reconhecimento do abuso sexual infantil, colaborando para denúncia dos agressores. 
 
· 3. PROBLEMA
O que é abuso sexual infantil e os danos físicos e psicológicos que esse crime provoca no menor? Qual o trato do Código Penal para a questão do abuso sexual infantil? É possível verificar mudanças comportamentais na criança ou adolescente que sofre abusos sexuais? 
 
· 4. HIPÓTESE 
Sob o ponto de vista do problema de pesquisa estabelecido por esse estudo, acredita-se que o abuso sexual infantil é um ato que produz severos danos psicológicos e físicos a vítimas, em que muitas não conseguem relatar ou denunciar os abusos sofridos, mesmo na fase adulta, trazendo consigo os traumas e as dores referentes aos abusos sofridos. 
Diante da gravidade desse crime, interferindo diretamente no bem-estar e desenvolvimento da criança e adolescente, o abuso sexual infantil é tipificado no Código Penal do Brasil, sendo esse um crime denominado de estupro de vulnerável, em que a reconhecimento da agressão é de difícil ocorrência, uma vez que essa é uma infração que ocorre, corriqueiramente, em âmbito intrafamiliar, locais ermos, em sigilo, fato que dificulta a constatação. 
Quando se tem a ocorrência de crimes de abuso sexual infantil, o menor acaba mudando de comportamento, em que a reconhecimento dessas alterações são de suma relevância para interromper e denunciar os crimes de violência sexual contra o menor.
 
· 5. OBJETIVOS
· 5.1 OBJETIVO GERAL 
Estabelecer qual a proteção dada pelo Código Penal em relação ao abuso sexual de menor, tal qual as mudanças comportamentais da criança ou adolescente, a fim de facilitar o reconhecimento do abuso.
· 5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conceituar o que vem a ser o abuso sexual infantil;
Expor, através do campo científico da psicologia, os danos acarretados nas crianças e adolescentes que são vítimas de abuso sexual;
Apresentar a legislação específica relacionada ao estupro a vulnerável e as sanções previstas;
Demonstrar quais as mudanças comportamentais mais comuns em crianças e adolescentes que são vítimas de abuso sexual. 
· 6. REFERENCIAL TEÓRICO
Para discorrer sobre o objeto de pesquisa com mais embasamento, utilizou-se de doutrinadores de influência na área de Código Penal, além da legislação pertinente a essa área, em paralelo houve um trato especial sobre a violência sexual com crianças e adolescentes, no ponto de vista da psicologia, a fim de determinar possíveis danos psicológicos e mudanças comportamentais ocorridas. 
Sob o ponto de vista de Cordeiro (“2006”, p. 02), o abuso sexual infantil, aquele que ocorre em crianças e adolescentes, ocorre quando eles são estimulados a terem ações sexuais a fim de gerar prazer no infrator, que em sua maioria são pessoas mais velhas.
Para Krindges, Macedo e Habigzang (“2016”, p. 62), no que tange aos danos causados pelo abuso sexual, os autores argumentam que essa ação causa duras consequências psicológicas, facilitando o aparecimento de transtornos mentais, em que a vida possui mais dificuldades no desenvolvimento cognitivo, sexual, afetivo e social. 
Segundo Novais e Britto (2013, p. 05), crianças que foram vítimas de abusos sexuais costumam apresentar alguns comportamentos após a ocorrência do evento, como atitudes agressivas, ataques de irá, mais casos de desobediência para com pais e professores, dificuldade de socializar, apresentando medo de pessoas e lugares, dentre outros. 
Diante da gravidade do tema, a legislação deve proteger contra atitudes dessa esfera, uma vez que a Constituição Federal, no seu artigo 227, parágrafo 4, estabelece que, 
Art. 227 - É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. (EC nº 65/2010)
(...)
§ 4º - A lei punirá severamente o abuso, a violência e a exploração sexual da criançae do adolescente (BRASIL, 1988).
De acordo com Brasil (1940), no que confere a penalização de agressores que praticam o abuso sexual infantil, o Código Penal enquadra esse delito com estupro de vulnerável, em que o artigo 217, pondera que. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos: Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos”.
Dentro desse cenário, Capez (“2011”, p. 60) pondera que, no que diz respeito a finalidade da pena, há algumas teorias que visa explanar esse aspecto, como a teoria relativa, em que olha a pena como um elemento de valor coletivo, para o bem-estar social, executando um papel de prevenção. 
Conforme cita Ortenblad (“2018”, p. 18), o Código Penal do Brasil possui tópicos legislativos para a proteção do menor contra crimes de abuso sexual, uma vez que as penas dessa área visam a proteção da dignidade sexual da vítima, tal qual a defesa da liberdade de maturação sexual e desejo dos menores.
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· 7. MÉTODOS 
Em conformidade com a consulta a legislação específica e considerações de doutrinadores atuantes na de direito do trabalho, está pesquisa pode ser classificada como pesquisa doutrinária e normativa, onde que através de material de consulta, tais como artigos, monografias, livros de autores foi possível realizar considerações sobre o assunto de pesquisa realizando afirmações através do método dedutivo, será realizado um exame jurisprudencial a fim de estruturar a base teórica da pesquisa. 
· 8. REFERÊNCIAS
AWAD, Fahd. O princípio constitucional da dignidade da pessoa humana. Revista Justiça do Direito, vol. 20, n. 1, p. 11-120, 2006. Disponível em: http://seer.upf.br/index.php/rjd/article/download/2182/1413/. Acessado em 20 de outubro de 2019.
BRASIL. Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm. Acesso em: 31 de outubro de 2019.
______. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 10 de outubro de 2019.
CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal. São Paulo: Editora Saraiva, 2011.
CORDEIRO, Flávia de Araújo. Aprendendo a prevenir: orientações para o combate ao abuso sexual contra crianças e adolescentes. Brasília: Promotoria de Justiça de Defesa da Infância e da Juventude, 2006.
FREITAS, Marco Antonio Geraldes de. Considerações acerca das funções da pena. 2019. Disponível em: https://facnopar.com.br/conteudo-arquivos/arquivo-2017-06-14-14974707886014.pdf. Acessado em 10 de outubro de 2019.
KRINDGES, Cris Aline; MACEDO, Davi Manzini; HABIGZANG, Luísa Fernanda. Abuso sexual na infância e suas repercussões na satisfação sexual na idade adulta de mulheres vítimas. Contextos Clínicos, vol. 9, n. 1, p. 60-71, 2016, Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/jped/v81n5s0/v81n5Sa10.pdf. Acesso em: 03 de novembro de 2019. 
MORAES, Guilherme Machado. Abuso sexual infantil e pedofilia: perspectivas psicológicas, aspectos penais e sanções controversas. Santa Maria/RS: Universidade Federal de Santa Maria, 2015. Disponível em: https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/11438/Monografia%20-%20Guilherme%20Machado%20Moraes.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 02 de novembro de 2019. 
NOVAIS, Marina Rodrigues; BRITTO, Ilma Goulart de Souza. Comportamentos-problema de uma criança vítima de abuso sexual. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, vol. 15, n. 1, p. 4-19, 2013. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rbtcc/v15n1/v15n1a02.pdf. Acesso em: 10 de novembro de 2019.
PFEIFFER, Luci; SALVAGNI, Edila Pizzato. Visão atual do abuso sexual na infância e adolescência. Jornal de Pediatria, vol. 81, n. 5, p. 197-204, 2005. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/jped/v81n5s0/v81n5Sa10.pdf. Acesso em: 03 de novembro de 2019. 
ORTENBLAD, Renata Wanderley. A proteção penal à dignidade sexual da criança e do adolescente. Rio de Janeiro: Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, 2018. Disponível em: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/37840/37840.PDF. Acesso em: 01 de novembro de 2019.

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