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Doença de Parkinson

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Doença de Parkinson
• Doença degenerativa, crônica e progressiva, que acomete
em geral pessoas idosas.
• Ocorre pela perda de neurônios do SNC produtores de
dopamina, em uma região conhecida como substância
negra (ou nigra)
· Perda progressiva de dopamina DA da substância nigra (via nigroestriatal)
· Leva ao aumento de Acetilcolina ACh (estriado) e a disfunção motora
SINTOMAS:
· Principalmente motores:
· Tremor, 
· Rigidez muscular; 
· Diminuição da velocidade dos movimentos e Distúrbios do equilíbrio e da marcha.
· Pode estar associado também com:
· Depressão;
· Alterações do sono;
· A Diminuição da memória.
TRATAMENTO- MEDIDAS FARMACOLÓGICAS
· Precursores da dopamina (LEVODOPA)
· Inibidores da MAO tipo-B (SELEGILINA, RASAGELINA)
· Agonistas dopaminérgicos (BROMOCRIPTINA, PERGOLIDA, PRAMIPEXOL)
· Inibidores da COMT (TOLCAPONA, ENTACAPONA)
· Liberadores de dopamina (AMANTADINA)
· Anticolinérgicos (BIPERIDENO, TRIEXIFENIDIL)
1- LEVODOPA – Mecanismo de ação
· A levodopa é um precursor imediato da dopamina
· Atravessa a BHE, é convertida em dopamina
· Aumento da [ ] de levodopa no SNC: associação com inibidores da dopa descarboxilase (Carbidopa ou Benserazida)
Carbidopa ou Benserazida
RAMs
· Constipação, perda de peso, movimentos involuntários (discinesia- ocorre em 80% dos pacientes com o uso prolongado).
· Cardiovasculares: Pacientes que fazem uso de Levodopa podem apresentar arritmias cardíacas, incluindo taquicardia, extra-sístoles ventriculares e fibrilação atrial, efeitos atribuídos a formação de catecolaminas periféricas.
· Altas doses pode causar alucinações (devido ao excesso de dopamina, tal como aquele observado na esquizofrenia).
· EFEITO ON/OFF:
· Com uso continuado de Levodopa ocorrem flutuações do estado clínico, quando a rigidez e hipocinesia agravam-se subitamente podendo durar poucos minutos ou até mesmo horas.
· Esse efeito ON/OFF ou “liga/desliga” pode fazer o paciente parar de andar de repente, e fazê-lo sentir-se fixado no chão. Na tentativa de reverter esses efeitos são utilizadas administrações de doses menores com intervalos mais curtos;
2- SELEGILINA e RASAGILINA
 Inibe seletivamente a MAO-B: Responsável em degradar dopamina no cérebro.
· Aumenta a biodisponibilidade de dopamina.
RAMs:
· Xerostomia, Constipação; Vertigem; confusão mental.
· Associada com levodopa e carbidopa: aumento dos efeitos dopaminérgicos 
· Reduz efeito ON-OFF (pode ser associado a Levodopa + Carbidopa)
3- AMANTADINA
· Potencializa a função dopaminérgica aumentando a liberação de dopamina.
· Efeitos colaterais leves, transitórios e reversíveis: tontura, letargia, distúrbios do sono, efeitos anticolinérgicos, náusea e vômitos.
· Efeitos modestos e é utilizada como tratamento inicial para pacientes com doença branda ou como coadjuvante em pacientes tratados com levodopa que apresentam o efeito “ON-OFF”
4- INIBIDORES DA COMT – TOLCAPONA e ENTACAPONA Maior tempo de ½
· Inibidor reversível da COMT,aumentando o biodisponibilidade de dopamina.
· Indicado como coadjuvante da levodopa-carbidopa ou apenas para o manejo de
pacientes que apresentem flutuações de resposta.
RAMs
· Hipotensão,
· Náuseas,
· Diarreia,
· Tontura,
· Cefaleia
· Delírios e alucinações
· Especialmente a tolcapona está associada a hepatotoxicidade (necessidade de monitoramento de enzimas hepáticas).
5- AGONISTAS DOPAMINÉRGICOS
· Atividade direta agonista dos receptores de dopamina;
· Mimetizam as ações da dopamina sem necessitar de conversão enzimática (como ocorre
com a levodopa). Isto constitui uma vantagem terapêutica uma vez que independe
da capacidade funcional dos neurônios nigro-estriatais.
· Em geral, possuem ações mais prolongadas que a levodopa. A duração da ação dos agonistas
dopaminérgicos é entre 8-24 horas e a levodopa é entre 6-8 horas.
· Bromocriptina*
· Pergolidas
· Pramipexol
· *Outro uso: Inibe a secreção do hormônio prolactina na hipófise anterior. Tratamento de
galactorréia e da ginecomastia;
· RAMs: fadiga, sonolência, náuseas, vômitos, constipação, hipotensão ortostática, delírios e 
alucinações.
Estratégia colinérgica
ANTICOLINÉRGICOS
· Aumento de Acetilcolina no estriado = disfunção motora
· Desequilibro entre Dopamina e Ach =sintomas da Doença de Parkinson
· Com administração de anticolinérgicos reequilibra os neurotransmissores
· BIPERIDENO, TRIEXIFENIDIL
· Muitos efeitos colaterais relacionados as ações anticolinérgicas como boca seca, retenção urinária,constipação, visão turva, sedação e confusão mental.
· Eficácia reduzida (quando comparado aos outros tratamentos).
· Melhora em apenas 30% dos casos.
· Usados em casos de sintomatologia mais branda.
· Úteis no parkinsonismo medicamentoso / parkinsonismo iatrogênico (induzido pelo haloperidol)

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