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Vacinas -imunização

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Leticia Becker -2020 
 
 Resumo de Vacinas -AV1 
Imunização -SUS 4 
- Eficácia de uma vacina: é a ação imunológica, é a capacidade de ação de um determinado 
agente (margem de proteção imunológica). Exemplo: Vacina antitetânica adulta é 100% eficaz; 
Vacina da Hepatite B é 90% eficaz (10% das pessoas não tem efeito). 
 - Eficiência de uma vacina: é o processo de trabalho, ou seja, é a organização do serviço, 
através do controle de PNI. 
Acumulação epidemiológica: tripla carga de doenças/agravos. 1)DIPS; 2)CAUSAS EXTERNAS; 
3)DCD (DNT). 
 Imunidade= sistema de defesa . Os imunobiológicos podem desencadear 2 tipos de 
imunização: 
Imunidade Ativa ➔ O organismo recebe um corpo estranho, que é o antígeno, e ativamente 
produz uma defesa que não existe no organismo, é o primeiro contato. Pode ser adquirida de 
forma NATURAL ou ARTIFICIAL. 
• Natural: através de uma infecção ou doença. – Infecção subclínica: não há sinais e 
sintomas ainda, não evoluiu na linha do limiar clinico. Quando evolui dessa linha, 
chamamos de doença. 
• Artificial: Através das vacinas. 
Imunidade Passiva ➔ O ser humano recebe pronta essa imunidade. 
• Natural: Através do leite materno e transplacentária. 
• Artificial: Soros (de origem equina) e imunoglobulinas (de origem humana, produzidas 
em menor numero). 
Quando o organismo entra em contato c/ o antígeno, os macrófagos agem, são inespecíficos, 
apresentando o antígeno para os linfócitos. 
Linfócitos: T, B → Diretamente envolvidos nas vacinas. – Linfocitos T: imunidade celular 
(células T, sup.) – Linfocitos B: imunidade humoral. (AC, imunoglobulinas). 
Rede de frio : A conservação das vacinas é feita por meio deste sistema. Inclui o 
acondicionamento ,conservação e transporte de vacinas em condições adequadas de 
refrigeração desde o laboratório produtor até o momento em que a vacina é aplicada. A 
temperatura deve estar entre 2º a 8º C . 
• Podem ser congeladas :freezer a -21ºC. 
• Não podem congelar : ficam em refrigeradores industriais 
Organização do refrigerador doméstico: acondicionando APENAS vacinas. 
No congelador/evaporador→ armazenamento de gelo reciclável ou sacos com gelos. 
Na primeira prateleira→ vacinas que podem ser submetidas a temperatura negativa, de modo 
geral, vacinas contra vírus (ex: poliomielite, SCR, febre amarela). 
 
 Leticia Becker -2020 
 
 Resumo de Vacinas -AV1 
Na segunda prateleira→vacinas que não podem ser submetidas a temperatura negativa, de 
forma geral, vacinas contra bactérias (ex: DTP, tetravalente, hepatite B, BCG). 
Na terceira prateleira→colocar as vacinas que ainda estejam na embalagem original, os 
diluentes e os soros. 
Organização da caixa térmica: no fundo e laterais coloca bobinas de gelo. Se necessário, 
bobinas por cima da vacina. Essas vacinas não podem entrar em contato direto com o gelo, é 
preciso ter um recipiente. Nessa caixa de transporte deve ter termômetro digital. Antes das 
bobinas, coloca o termômetro, espera atingir a temperatura entre 2-8ºC , e aí depois ir até a 
casa do doente p/ fazer a vacina. 
Vacinas isoladas ou combinadas, bactérias ou vírus vivos vírus inativados, bactérias mortas e 
toxóides. – ex: Vacina isolada: BCG – Dentro da ampola só há o componente da BCG que é o 
Mycobacterium bovis. – Ex de Vacina combinada: 3 agentes diferentes no mesmo frasco → 
DPT: P – Bactéria morta , T – Toxóides 
Toxóide: fazem a vacina a partir da TOXINA liberada pelo organismo – EX: Difteria e tétano. É o 
produto da bactéria tratado, que sofre uma purificação e passa a ser um toxóide. 
Vacina liofilizada: vem em forma de pó – pó: LIÓFILO. Precisam de diluentes (água ou soro 
fisiológico). 
Composição: Produto final: imunizante, proteínas, cultura de células: 
1- Líquido de suspensão: água destilada ou solução salina fisiológica. 
2- Conservantes, estabilizadores (nutrientes) e antibióticos 
3- Adjuvante: são compostos de alumínio, que são colocados junto com o produto da 
vacina no frasco para reter por bastante tempo o produto no local de aplicação, para 
haver maior captação e maior produção de anticorpos. 
Contra-indicações gerais: Vacinas de bactérias atenuadas (febre amarela, pólio, tríplice viral) 
ou vírus vivos atenuados em principio, não devem ser administradas a pessoas: com 
imunodeficiência congênita ou adquirida ,neoplasia maligna ,tratamento com 
corticoesteroides em dose alta(2mg/kg/dia ou mais em crianças e 20mg/kg/dia em adultos por 
mais de 2 semanas), em quimioterapia antineoplásica e radioterapia e, grávidas . 
Adiamento da vacinação: Até 3 meses após o tratamento com imunodepressores ou com 
corticoesteróides em dose alta – componentes mortos ou inativados – inadequação da 
resposta. Administração de imunoglobulina ou de sangue-inadequação da resposta. Durante a 
evolução de doenças agudas ou febris graves. 
Falsas contraindicações: Doenças alérgicas ou infecciosas do trato superior, tosse e coriza. – 
Diarréia leve ou moderada ,escabiose, lesões impetiginosas ,desnutrição ,antimicrobianos, 
vacinação contra raiva ,doença neurológica estável ,antecedente familiar de convulsão, 
corticoesteróides( curta duração ou doses baixas), alergias (exceto aos componentes vacinais), 
prematuridade ou baixo peso ao nascimento e internação hospitalar. Para a BCG a criança 
deve ter pelo menos 2kg. 
 
 
 
 Leticia Becker -2020 
 
 Resumo de Vacinas -AV1 
Vias de administração 
VIA ORAL: utilizada para administrar substâncias que são absorvidas no trato gastrointestinal 
com mais facilidade. Ex: pólio/rotavírus. 
VIA INTRADÉRMICA: A solução é introduzida na camada superficial da pele (derme); EX: BCG 
(deve formar uma pápula) e pré exposição a raiva . 
VIA SUBCUTANEA: A solução é introduzida na hipoderme, é apropriada para administração de 
solução não irritante que necessitam ser absorvidas lentamente. EX: Febre amarela e tríplice 
viral. 
VIA INTRAMUSCULAR: A solução é introduzida dentro do tecido muscular, apropriada para 
administrar soluções irritantes. Nos músculos vasto lateral da coxa, deltoide, glúteo. Ex: DTP, 
tetra, influenza, dT, hepatite B, raiva 
 OBS: As unidades notificadoras de eventos adversos pós-vacinação (EAPV) são as Unidades 
Básicas de Saúde/salas de vacinação, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), prontos-
socorros e hospitais. No entanto qualquer unidade de saúde pública ou privada deve notificar 
a ocorrência de um EAPV. Após a identificação de um evento, a notificação deve ser iniciada 
prontamente, nos locais com acesso à internet, realizar a notificação no sistema SI-EAPV on-
line, mediante login e perfil de acesso. Na impossibilidade de acesso ao SI-EAPV, os 
notificantes deverão contatar primeiramente à coordenação de imunização ou a vigilância 
epidemiológica local, Centro de Informações Estratégicas e Respostas em Vigilância em Saúde 
(CIEVS) ou notificar ao Sistema Informação de Agravos de Notificação (SINAN) ou ainda ao 
Sistema de Informações em Vigilância Sanitária (Notivisa). 
OBS2: VACINA DADA É SEMPRE VACINA CONSIDERADA. 
 
Intervalo básico entre vacinas 
• Antígeno não vivo- não vivo: não precisa ter nenhum intervalo. Ex: Dupla adulto, 
Hepatite B e tríplice viral. Podem tomar juntas e no mesmo dia. 
• Antígeno vivo atenuado- não vivo: não precisa de intervalo 
• Antígeno atenuado-atenuado: intervalo de 30 dias → vacina do sarampo, caxumba, 
rubéola (SCR) ou vacina sarampo, rubéola, caxumba e varicela anetuada (tetraviral) e 
vacina febre amarela NÃO DA P FAZER NO MESMO DIA!! – Vacina do sarampo, 
caxumba e rubéola e vacina isolada da varicela (atenuada) ➔ 30 dias. Vacina da febre 
amarela atenuada e vacina da varicela atenuada ➔ 30 dias. 
Primovacinação: 1ª vez da vacina da criança → não é permitido fazer tríplice viral e febre 
amarela isolada no mesmo dia. É prioridade fazer a tríplice viral devido ao sarampo. 
 
Calendário Vacinal da Criança- até 6 anos. 
 
 Leticia Becker -2020 
 
 Resumo de Vacinas-AV1 
 
Hepatite B-0,2,4 e 6. 
➢ Administrada nas primeiras 12 horas após o nascimento; Desenvolvida por meio do 
antígeno de superfície (Hbs - cópia) – contém antígeno de superfície do vírus da hepatite 
B purificado, obtido por engenharia genética; Via intramuscular – em menores de dois 
anos, é aplicada no músculo vasto lateral da coxa e para maiores de dois anos, no músculo 
deltoide.Dose de 0,5ml (0 a 19 anos 11 meses e 29 dias) e dose de 1,0ml (mais de 20 
anos); Intervalo de 6 meses .Com conservação entre 2-8ºC.Contém o adjuvante; -Após 
aberta dura 4 semanas. Contraindicado em casos de reações anafiláticas após dose 
anterior; pode desenvolver uma reação chamada de púrpura trombocitopênica idiopática 
(até dois meses após administração da vacina), e nesses casos, é contraindicado o 
prosseguimento das demais doses da vacina, já que com a pentavalente, são um total de 
quatro doses de hepatite B; 
 
BCG – bacilo de Calmette e Guerran 
➢ Administrada a partir do nascimento; Vacina liofilizada – vacina em pó com diluente 
próprio; após ser diluída, só pode ser utilizada em um período de 6h, após isso, deve 
ser descartada; Ampola após ser preparada possui em seu interior 10 doses, sendo 
cada dose de 0,1 ml; Possui organismos vivos, sendo obtida pela atenuação do 
Mycobacterium bovis (não é responsável pela doença em humanos- Mycobacterium 
tuberculosis). A via é intradérmica, no braço direito, na inserção inferior do músculo 
deltoide .Proteção contra tuberculose, principalmente contra a tuberculose miliar e a 
tuberculose meningoencefálica; Não pode ser congelada. Contraindicada em casos de 
afecções dermatológicas extensas e em crianças com menos de 2Kg;Na reação , a 
pápula evolui inicialmente com um nódulo local, passando para uma situação de 
úlcera e crosta que dura de 6 a 10 semanas, gerando pequena cicatriz final; 
 
 Leticia Becker -2020 
 
 Resumo de Vacinas -AV1 
➢ 2ª aplicação: a BCG pode ser aplicada em uma 2ª dose no caso de pessoas 
comunicantes de hanseníase, ou seja, que moram com quem tem a doença ou são 
profissionais da saúde em contato com esses pacientes. A 2ª dose de BCG, além de 
produzir imunidade contra tuberculose, produz imunidade contra Hanseníase, já que 
esta doença é causa pela Mycobacterium leprae (da mesma classe que a bactéria da 
tuberculose). 
Poliomielite 
➢ substituição parcial da VOP pela VIP se da pela erradicação da doença e do vírus 
selvagem. VOP lança vírus vacinal no ambiente, através das fezes, para competir com 
vírus selvagem da poliomielite, que surgiu com o tempo. Porem começou a surgir 
doenças poliomieliticas associadas ao vírus da vacina, por isso agora o vírus é 
inativado, não tendo mais esse problema→ PFA (poliomielite flácida aguda) 
notificação compulsória imediata, para ver se não é um caso de poliomielite associada 
ao vírus vacinal. 
A. VIP – vacina inativada contra a poliomielite-2,4 e 6. 
➢ Vírus inativado, promovendo a erradicação do polivírus selvagem presente na VOP; A 
via de administração é intramuscular no músculo vasto lateral da coxa; Dose de 0,5ml 
para crianças; As três doses de VIP são denominadas de doses básicas (dois, quatro e 
seis meses) já que não garantem total proteção à criança, sendo necessários dois 
reforços de VOP . 
 
B. VOP – vacina oral contra a poliomielite -15 meses e 4 anos. 
➢ Bivalente, sendo formada por dois reforços da VIP (trivalente), com 15 meses e quatro 
anos; Constituída por dois tipos de polivírus atenuados, do tipo 1 e 2; contém a forma 
selvagem do vírus; (VERO). Via de administração é oral, sendo necessário cuidado para 
não contaminar o conta-gotas; 1mL -2 gotas. Pode ser congelada .Contraindicada em 
casos de diarreias intensas /ou vômitos intensos; 
 
Pentavalente -2,4 e 6. 
➢ Difteria→ toxina liberada pela bactéria da difteria foi tratada em laboratório gerando o 
toxóide diftérico usado na vacina;Tétano→ mesmo esquema que a da difteria, gerando o 
toxóide tetânico. Para se expor ao bacilo do tétano precisa ter uma porta de entrada 
(ferimentos, queimadura= forma de transmissão indireta);Pertussis→ bactéria morta da 
coqueluche (transmissão da doença por via respiratória); quando tem a doença, pessoa 
não conseguir inspirar e expirar, tem tosse sem fim;Hib→ proteínas de hemoglobina 
influenza B; causa otites, pneumonias, meningites;Hep B→ antígenos de superfície Hbs 
copiados geneticamente; doença considerada como IST, além de transfusão sanguínea que 
também pode transmitir. 
• Vacina instramuscular (musculo vasto lateral da coxa), dose de 0,5 ml; não 
pode ser congelada; Componente pertussis só poderá ser administrado em 
crianças ate 6 anos 11 meses e 29 dias, pois conforme aumenta a idade, 
 
 Leticia Becker -2020 
 
 Resumo de Vacinas -AV1 
aumenta as chances de reações neurológicas( nessa situação, a vacina deve 
ser substituída pela vacina DTPa que é menos reatogênica). ; Idade mínima 2 
meses (6 semanas). É recomendado que gestantes recebam o componente de 
pertusis devido a existência de surtos de casos de coqueluche em recém-
nascidos; Intervalo de dois meses entre cada dose, e um intervalo mínimo de 
30 dias; os dois reforços são somente da DTP, o primeiro reforço acontece 
com 15 meses e o segundo reforço com quatro anos. A aplicação dessa vacina 
pode acontecer simultânea a qualquer outra vacina; Eventos adversos graves 
associados temporalmente à vacina deverão ser notificados em ficha própria – 
manifestações neurológicas, episódio hipotônico e hiporresponsivo (EHH), 
manifestações purpúricas e reações imediatas de hipersensibilidade; 
Rotavírus-2 e 4. 
➢ Contra vírus que causa infecções gastrointestinais, principalmente em regiões de baixa 
precariedade; Administração oral, com consistência viscosa e sabor adocicado; Dose 
de 1,5ml que deve ser administrada lentamente; Vacina monovalente (isolada) com 
cepa humana do rotavírus vivo atenuado; Não pode ser congelada 
Total de duas doses, podendo antecipar ou adiar em um intervalo mínimo de quatro 
semanas; 
• Primeira dose: mínimo de um mês e 15 dias e no máximo três meses e 15 dias; 
• Segunda dose: mínimo de três meses e 15 dias e máximo de 7 meses e 29 dias; 
➢ Administração dessa vacina fora do intervalo adequado pode causar reações adversas, 
como invaginação de uma alça intestinal, podendo haver necrose; Caso seja perdida a 
primeira dose dessa vacina, não se pode administrar a segunda dose da vacina contra 
o rotavírus; não deve ser aplicada nova dose da vacina se houver regurgitação ou 
vomito após a mesma .Deve ser adiada em crianças com vômitos intensos e/ou 
diarreia grave; 
Pneumocócita 10 valente- 2 e 4. 
➢ Composta por 10 sorotipos da bactéria streptococus pneumonial (somente partes da 
bactéria, proteínas e polissacarídeos) + toxóide diftérico + toxóide tetânico + fosfato 
de alumínio (adjuvante) – protege contra os 10 principais tipos de bactérias que 
causam pneumonia em crianças; 
➢ Via de administração é intramuscular, no músculo vasto lateral da coxa esquerda; 
Unidose de 0,5ml; Não podendo ser congelada; Reforço com 12 meses; Podem haver 
eventos adversos com manifestações locais (dor, edema, eritema) e manifestações 
sistêmicas (febre, raramente convulsão febril); O uso de antitérmicos profiláticos 
como o paracetamol reduz a produção de anticorpos à vacina pneumo10; 
Monovalente e isolada . Conjugada de Streptococcus pneumonia 
Meningocócica C-3 e 5. 
➢ Constituída de oligossacarídeos do meningocócico C, conjugado com proteína CRM197 
do C. diphteriae + hidróxido de alumínio (adjuvante); feita por proteínas e 
polissacarídeos, não possuindo a bactéria inteira na composição; 
 
 Leticia Becker -2020 
 
 Resumo de Vacinas -AV1 
➢ Contra a meningocócica e meningocóccenia (atinge corrente sanguínea causando 
necrose em extremidades). Via intramuscular , no músculo vasto lateral da coxa 
direita; Reforço com 12 meses e um segundo reforço com 12 a 13 anos;Vacina 
unidose, liofilizada (acompanha diluente próprio) com cada dose de 0,5ml; após 
reconstituição, uso imediato; Não pode ser congelada . Eventos adversos locais, sendo 
dor, rubor, edema, endurecimento e hipersensibilidade, além de eventos adversos 
sistêmicos como febre, choro, irritabilidade, sonolência ou comprometimento do 
sono, anorexia, diarreia e vômitos em crianças menores; 
 
Febre amarela – 9 e 4 anos. 
➢ Vacina feita de vírus vivos atenuados (cultivados em ovos, assim, pessoas com alergias 
graves à ovo, com reação anafilática, não podem receber essa vacina); 
➢ Administrada em via subcutânea, em região posterior do braço; Vacina unidose de 
0,5ml; Liofilizada (vacina em pó que necessita de diluente), que após ser preparada 
pode ser utilizada por um período de 6h (para frascos com 5 e 10 doses, já frascos 
com 50 doses devem ser usados por 4h), e após isso deve ser descartada; Pode ser 
congelada . Administrada a partir de seis meses de idade em regiões endêmicas, mas 
sendo recomendada, em situações normais, com nove meses; Portadores de HIV (com 
baixa taxa de CD4), gestantes (exceto em casos de residir em locais com surtos), 
imunodeprimidos e indivíduos com doença neurológica não podem receber essa 
vacina; Adultos acima de 60 anos sem nenhum registro devem ter imunidade 
analisada para saber se precisam ou não ser vacinados; Contraindicada para gestantes 
e mulheres que estejam amamentando, devendo a vacinação ser adiada até a criança 
completar seis meses de idade – caso ocorra vacinação nessa fase, devem suspender a 
amamentação por 28 dias após a vacinação (mínimo de 15 dias); Vacina cultivada em 
ovos➔ pessoas que tem alergias graves a ovos como corpo todo avermelhado, 
edemas, não pode receber essa vacina 
 
Tríplice viral (SCR/TV/MMR)-12. 
➢ Protege contra sarampo, caxumba e rubéola; vacina combinada possui os três tipos de 
vírus vivos atenuados em sua composição; 
➢ Via de administração subcutânea com dose única de 0,5ml; Vacina liofilizada (possui 
diluente próprio) que após ser preparada pode ser utilizada por 8h, período que ainda 
se mantém potente; Pode ser congelada; Contraindicada em pacientes com histórico 
de reações anafiláticas, indivíduos com uso de imunoglobulinas e de sangue e 
derivados previamente à vacinação ou nos 15 dias posteriores; mulheres vacinadas 
devem evitar a gravidez por pelo menos 1 mês após a aplicação; 
 
Tetraviral-15. 
 
 Leticia Becker -2020 
 
 Resumo de Vacinas -AV1 
➢ Mesmo componentes da tríplice viral - sarampo, caxumba e rubéola -, acrescentando a 
varicela; composta por vírus vivos atenuados; Vacina esta em falta , pode substituir por 
tríplice viral+varicela 
➢ Vacina apresentada sob a forma liofilizada, com dose de 0,5ml; Administração por via 
subcutânea, sendo de preferência, no músculo deltoide, na face externa superior do 
braço; Indicada para crianças com 15 meses de idade, que tenham recebido a primeira 
dose da vacina tríplice viral; Contraindicada em casos de reação anafilática após dose 
anterior, e em usuários om imunodeficiência clinica ou laboratorial grave; Os salicilatos 
(AAS) devem ser evitados por seis semanas após a vacinação; 
Varicela-4 anos. 
➢ Vacina isolada, monovalente e unidose; Formada por um reforço aos quatro anos após 
a administração da tetraviral com 15 me 
 
Influenza 
 Vacina fragmentada e inativada.Crianças de 6 meses dose de 0,25 mL , após 0,5mL. Não 
pode ser congelada. Depois de aberta dura 7 dias. A doença pode ser casada pelo vírus 
influenza A, B e C. Administração via intramuscular (subcutânea em casos especiais).Um frasco 
contem 1 Grupos prioritários: 60 anos ou mais, crianças (6m até 6anos11m29dias), gestantes, 
puérperas (até 45 dias após o parto), trabalhadores da saúde, professores, indígenas, portadores 
de doenças crônicas não transmissíveis – bronquite, asma, hipertensão, diabetes, doenças 
neurológicas, transplantados; adolescentes sob medidas socioeducativas – 12 a 21 anos; 
população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional. 
Previne uma doença respiratória infecciosa de origem viral que pode agravar e levar a óbito. 
Grupos mais vulneráveis: crianças menores de 5 anos, gestantes, maiores de 60 anos, doenças 
crônicas não transmissíveis e condições clínicas especiais (precisa do laudo justificando o 
problema de saúde). Tem alta patogenicidade e alta virulência . Contraindicação: crianças 
menores de 6 meses de idade. disponível na rede publica em períodos de campanha. 
 
Vacina DTP-2,4 e 6. 
➢ Vacina tríplice, contra difteria, tétano e coqueluche; constituída por toxóide diftérico, 
toxóide tetânico e pela bactéria Bordetella pertussis inativada; Recomendada de dois 
meses a seis anos 11 meses e 29 dias; Intervalo de 60 dias; seguida do primeiro 
reforço com 15 meses e o segundo reforço com 4 anos;Via intramuscular, na região 
glútea ou no vasto lateral da coxa (menores de dois anos); Não pode ser congelada; 
Calendário da criança e do adolescente 7-19 anos 
Primovacinação é quando o indivíduo perdeu a carteirinha ou mesmo nunca teve, por 
exemplo, em casos de abandono de crianças. 
 
 Leticia Becker -2020 
 
 Resumo de Vacinas -AV1 
 
Vacina dT/DT 
➢ Vacina para proteção contra difteria e tétano, sendo formada por toxóides diftérico e 
tetânico; A vacina DT corresponde a dupla infantil, enquanto a dT corresponde a dupla 
adulto; Via de administração intramuscular profunda, na região do deltoide do vasto 
lateral da coxa ou do glúteo; 0,5 mL. Não pode ser congelada; validade de 15 dias; 
➢ A dupla infantil é indicada em crianças até seis anos 11 meses e 29 dias que tenham 
contraindicações medica formal a receber o componente de pertussis da DTP; 3 doses 
➢ A dupla adulto é indicada a partir de sete anos de idade para imunização contra tétano 
e difteria; formada por duas doses com intervalo de 60 dias (mínimo de 30 dias) e uma 
terceira dose com intervalo de quatro a seis meses da primeira e reforço a cada dez 
anos; 
 
Hepatite A-15. 
➢ Não é formada por vírus vivo e possui o adjuvante hidróxido de alumínio (intensifica a 
ação da vacina); 
➢ Dose de 0,5ml;Via de administração intramuscular, abaixo de dois anos, no músculo 
vasto lateral da coxa, e acima dessa idade, é utilizado o músculo deltoide; 15 meses até 
4 anos de idade; Contraindicada na presença de histórico de reação anafilática aos 
componentes da vacina; 
 
HPV-Papiloma vírus humano 
➢ A vacina quadrivalente recombinante é inativada constituída por proteínas L1 do HPV dos 
sorotipos 6,11,16 e 18.Tem potencial de modificar o núcleo celular e estão, algumas vezes, 
associados a casos de câncer, como por exemplo, câncer vaginal.Doença que causa 
verrugas 
➢ Vacina via intramuscular(preferencialmente no deltoide, ou na região anterolateral 
superior da coxa), dose de 0,5ml, administrado em meninas de 9 a 14 anos ( até 26 anos) 
e meninos de 12 a 13 anos (estão estendendo essa faixa para meninos a partir de 9 anos). 
É administrada tanto na vacinação normal quanto na primovacinação, são 3 doses: 0-6-60 
 
 Leticia Becker -2020 
 
 Resumo de Vacinas -AV1 
meses de distancia. Contraindicação: evitar gravidez durante o esquema, e não é indicada 
para gestante. Pode ser administrada junto a outras vacinas. 
 
Caso a mae não tenha como provar a proteção (perda de carteirinha ): 
➢ A BCG, se tiver uma cicatriz, poderá ser validada. Caso contrário receberá 
novamente. 
➢ Hepatite B: 3 doses; 0, 2, 4 – 6 meses da primeira. 
➢ A dT: 3 doses; 0, 2, 4 – 6 meses da primeira. 
➢ VIP: é indicado que tome essa vacina; 3 doses, sendo no intervalo de 0, 2, 4 – 
6 meses da primeira dose. 
➢ HPV: tem que verificar a idade, primeira dose na primeira visita e 6 meses 
depois a segunda dose. 
➢ Triplice viral: 2 doses; 0, 2 meses após da primeira dose. 
➢ Febre amarela: é feita só depois porque não pode ser feita no mesmo dia. 
 
Calendário vacinal da gestante/puérpera➢ dT: com 3 doses. 
É o que ela precisa ter. 
0, 2 meses, 2-4 meses: intervalos de dose. 
➢ DTPa: obrigatória. A partir da vigésima semana gestacional. 
➢ Hepatite B: com 3 doses 
Se não apresentou, administrar 3 doses. 
Se apresentou, completar as doses. 
0, 2meses, 2 – 4 meses após a primeira dose: intervalos de dose. 
➢ Influenza: é importante que receba porque a gestante é um grupo extremamente 
vulnerável a desenvolver casos graves quando submetidas a H1N1. EM 
 
 Leticia Becker -2020 
 
 Resumo de Vacinas -AV1 
QUALQUER FASE DA GESTAÇÃO. Normalmente no período de sazonalidade 
(abril, maio, junho, julho). 
➢ Tríplice viral: no puerpério (depois que a criança já nasceu) se a mãe não tem 
tríplice viral, ou ela tem até 29 anos de idade (teria que ter duas doses, mas não 
tem), pode administrar uma dose. 
➢ Puerperas até 29 anos anos recomenda-se que tenham duas doses de SCR, com 
intervalo de 4 semanas. Se for mais que 30 anos tem que ter pelo menos uma 
dose. 
 
Vacina DTPa 
➢ Vacina formada por toxóide diftérico, toxóide tetânico e pelo componente de Pertussis 
acelular; Substituir a vacina DTP, que se encontra também na pentavalente, em casos 
de contraindicações; Indicada para gestantes para induzir a produção de altos títulos 
de anticorpos contra a coqueluche, em casos de situação epidemiológica da 
coqueluche a partir da vigésima semana de gestação, até 36º semana, independente 
do número de doses previas de dT ou se a mulher recebeu DTPa em outras gestações; 
• Gestantes não vacinadas previamente: administrar três doses de vacinas 
contendo toxóides tetânico e diftérico, com intervalo de 60 dias entre as 
doses, sendo as duas primeiras doses de dT e a ultima dose de DTPa; Reforço 
de dT a cada 10 anos. 
• Gestantes vacinadas com uma dose de dT: administrar uma doe de dT e uma 
dose de DTPa entre a vigésima (20) semana e preferencialmente a 36º semana 
de gestação, com intervalo de 60 dias antes as doses e no mínimo 30 dias; 
Depois reforço de dT a cada 10 anos 
• Gestantes previamente vacinadas com duas doses de dT: administrar uma 
dose de DTPa entre a vigésima e a 36º semana, com intervalo de 60 dias entre 
as doses, mínimo de 30 dias; Reforço de dT a cada 10 anos 
• Gestantes vacinadas previamente com três doses de dT e om dose de reforço 
a mais de cinco anos : verifica quando foi feita a ultima dose de dT. Se foi 
feita com menos de 5 anos não é indicado dose de reforço porque não 
fez 5 anos de prazo ( em gestantes e ferimentos o prazo cai para 5 anos 
e não para 10), mas toma uma dose de dTPa. Se foi feita a mais de 5 
anos administrar uma dose de dTpa entre a 20ª. e preferencialmente a 
36ª. semana de gestação com intervalo de 60 dias entre as doses, 
mínimo de 30 dias. 
 
Calendário vacinal do adulto-entre 20 e 59 anos 
 
 Leticia Becker -2020 
 
 Resumo de Vacinas -AV1 
 
 
Se não apresentar um comprovante, ou apresentar um comprovante incompleto: 
➢ dT: pelo menos 3 doses completas para estar imunizado. Se não tiver nenhuma 
documentação, fara o esquema da dupla adulto. 
➢ Hepatite B: 3doses. 
➢ Tríplice viral: até 29 anos 2 doses, se chegou com 30 anos sem nenhuma 
administrada, aplicas 1 dose. Profissional da saúde 2 doses mesmo após 30 anos. 
➢ Febre amarela: dose única e não faremos no mesmo dia da tríplice viral. 
Calendário vacinal do idoso-60 anos ou mais 
 
➢ As mesmas coisas precisam ter. 
➢ A tríplice viral não é recomendada. 
➢ 3 doses de dT. 
➢ 3 doses de Hepatite B. 
 
 Leticia Becker -2020 
 
 Resumo de Vacinas -AV1 
➢ Febre amarela: se for a primeira não se indica a vacinação, é preciso procurar 
o médico. Que indicará ou não, cuidado nisso, avaliar risco beneficio dessa 
imunização. 
➢ Influenza: anualmente, geralmente nos meses que a vacina chega. 
➢ Tríplica viral não é recomendado nessa faixa etária 
Estratégia de Vacinação contra Sarampo 
➢ 6m a 11m29dias – 1ª dose (dose 0- não válida para rotina)-> Triplice viral 
➢ 1ano a 29 anos – 2 doses (válida) 
➢ >30 anos – 1 dose (válida) 
➢ Trabalhadores da área da saúde devem ter 2 doses independente da idade. 
➢ Deve ser realizada até 72 horas bloqueio em que todos que tiveram contato 
com o suspeito . Só se vacina se a pessoa não tiver registros. A notificação deve 
ser feita até 24 horas para ser realizado bloqueio preventivo e busca ativa na 
comunidade. 
➢ O período de transmissibilidade é de 6 dias antes e 4 dias depois do início do 
exantema .Transmissão por contato direto através de gotículas. 
 Conduta Antitetanica -2,4 e 6. 
➢ Tétano : Doença infecciosa não contagiosa, causada pelo Clostridium tetani, bactéria 
onde seu habitat é terra e locais com fezes de equinos e bovinos, onde ela se agrupa 
na forma esporulada. É necessário que a bactéria seja inoculada através de um 
ferimento, principalmente pontiagudo e profundo, pois, a bactéria precisa de um 
ambiente anaeróbico. Após sua inoculação em um ambiente anaeróbico, ela adota a 
fórmula vegetativa, fórmula ativa da bactéria. Libera uma neurotoxina chamada 
espasmina. A espasmina se liga nas vias motoras na coluna vertebral em todas as 
regiões (cervicais, torácicas, lombares e sacrais), gerando contrações extremamente 
intensas que chegam a romper as fibras musculares, principalmente, na musculatura 
do pescoço e glossofaríngea, o que impede a deglutição. A sua incubação é de 7 dias. 
➢ Profilaxia do tétano: 15 meses o primeiro reforço (DTP), depois de 4 anos, o segundo 
reforço e a cada 10 anos, reforço. No adulto virgem de vacina, ou incerto, o esquema é 
três doses no intervalo de 2 meses entre cada uma dela e depois agendar reforço a 
cada 10 anos. 
❖ Dicas do professor Manoel: 
1. Vacina dada é vacina considerada, pois fica na memória 
2. Nunca reiniciar esquema 
3. Nunca prescrever soro em quem tem esquema 
4. Nunca dar soro para acidente com lesão limpa, apenas regularizar a vacina 
5. Em outros ferimentos o intervalo vacinal cai para 5 anos 
6. Dar soro quando o acidente é outros, mas além disso, não pode ter esquema anterior 
7. Lesão limpa: ferimento cirúrgico ,arranhaduras superficiais ou ferimento superficial. 
 
 Leticia Becker -2020 
 
 Resumo de Vacinas -AV1 
8. Outros ferimentos: múltiplos, profundos ou pontiagudo em coisas sujas (terra,fezes..) 
Manifestações da vacina: 
Úlcera: menor que 1 cm (6 meses) : no loção da aplicação da vacina ocorre ulcera maior que 
1cm, ate 6 meses da aplicação, ou de 13 semanas até 6 meses ulcera no local da aplicação da 
vacina de qualquer tamanho, geralmente profunda nas duas situações. Esse evento ocorre 
pois mycobacterium bovis vivo esta causando tuberculose cutânea no local da aplicação da 
vacina.Conduta: notificar, investigar, acompanhar, tratar isonizida (10mg/kg/dia, no Max 
400mg/dia), não aplicar pomadas, nem antibióticos locais ou antisséptico. Tratamento: até 
cicatrizar a ferida. 
Abscesso frio: no local da aplicação da vacina, abscesso coleção líquida circunscrita, sem sinais 
inflamatórios: sem edema, dor, calor, e rubor. Esse evento ocorre devido erro técnico da 
aplicação da vacina, ao invés de administrar por via intradermica foi administrado por via 
subcutânea, devido a via subcutânea ter uma resposta imunológica bem mais lenta, o 
mycobacterium bovis se proliferou causando abscesso. Conduta: notificar, investigar, 
acompanhar, tratamento com isoniazida 10mg/kg/dia, Max 400mg/dia, até regressão total do 
abscesso. 
Abscesso quente: até 15 dias. Ocorre no lugar da aplicação da vacina, coleção liquida 
circunscrita, com edemas, dor, calor, e rubor, podendo fisturizar, ocorre devido a 
contaminação por germes piogenico: estreptococos, estafilococos, pseudonomas. Conduta: 
notificar, investigar, acompanhar. Tratamento com antimicrobianos inespecífico para pele: 
Cefalexina 500mg , 1 comprimido a cada 6 horas de 7 a 3 dias. Penicilia G Benzatina (bezetacil), 
1200.000 UI, intramuscular profunda no glúteo, diluir em 4 ml). Não é necessária realização do 
teste,administrar em locais de urgência e emergência. 
 Linfadenopatia regional não suporada: 3 meses: linfonodos hipertrofiados maior que 3 cm na 
região da BCG, satélites a a aplicação da vacina (axilar, supraclavicular, infaclavicular) não há 
sinais de dor, calor, rubor e edemas. Geralmente não ocorre fisturização. Esse evento ocorre 
devido a resposta imunológica local que aumenta os linfonodos, ou a bactéria mycobacterium 
bovis causa tuberculose ganglionar. Conduta: solicitar pulsão com agulha fina e pesquisa da 
BAAR (bacilo álcool acido resistente) caso o exame venha positivo trata com isoniazida 
10mg/kg/dia dose Max 400mg/dia. Caso venha negativo, observar pois é uma reação 
imunológica, todos os casos devem ser investigados, notificados, e acompanhados. OBS: não 
pulsionar e nem drenar. 
 Linfadenopatia regional suporada: 3 meses: linfonodos hipertrofiados maior que 3cm com 
sinais de inflamação: dor, calor, rubor, e edema, podendo fisturizar. Conduta: notificar, 
investigar e acompanhar. Tratamento com Isoniazida 10mg/kg/dia dose Max 400mg/dia. 
Causa: tuberculose. 
Cicatriz Quelóide: ocorre após a cicatrização completa da vacina, é simplesmente uma cicatriz 
hipertrofiada, não é doença, não há relação com a vacina, mas sim com a cicatrização da 
pessoa. Conduta: expectante. 
Reação Lupóide: tardio: ocorre devido o mycobacterium bovis cair na corrente sanguinea 
disseminando, causando reação sistêmica, com placas hiperemiadas de variável intensidade 
disseminadas pelo corpo, quando expostos ao sol as manchas tendem a aumentar. Conduta: 
notificar, investigar e acompanhar. Tratamento: 2 meses de RIE e 4 meses de RI. 
R ( rifampicina 10mg/kg/dia, Max 500mg/dia. 
 
 Leticia Becker -2020 
 
 Resumo de Vacinas -AV1 
I (Isoniazida 10mg/kg/dia dose Max 400mg/dia) 
E: (etambutol 25mg/dia/kg dose Max 250mg/dia) 
OBS: pirazinamida (antibiótico), para tratamento de tuberculose, porem não deve ser usado 
para tratamento de eventos adversos da BCG, pois o mycobcterium bovis é resistente a ele. 
Tuberculose cutânea: 3 meses a 30 anos: ulcera qualquer local do corpo, que não cicatriza ao 
tratamento usual. De coloração violácea, deve ser solicita cultura com investigação de BAAR. 
Conduta: notificar, investigar, acompanhar. Tratamento: 2 meses com RIE e 4 meses com RI. 
Tuberculose osteoarticular: tuberculose óssea caracterizada por lesões cavernosas que podem 
acometer qualquer osso, com maior freqüência as vértebras da ossos longos, periósteo, epífise 
e metáfase. Local afetado apresenta: edema e limitação do movimento. A forma extra 
pulmonar é mais comum em crianças. Conduta: notificar, investigar e acompanhar. 
Tratamento: 2 meses com RIE e 4 meses com RI, avaliação imunológica do paciente, biopsia, 
cultura, mielocultura bacteriológica. 
 
Linfadenopatia com acometimento de 1 órgão: linfonodos hipertrofiados maior do que 3 cm 
em qualquer região do corpo mais tuberculose renal, ou pleural, ou pericárdica. Conduta: 
notificar , investigar e acompanhar. Tratamento: 2 meses de RIE e 4 meses de RI, avaliação 
imunológica do paciente, biopsia, cultura, mielocultura bacteriológica, cultura, hemocultura. 
Se vier negativa é esse evento, se positiva avaliar possibilidade do próximo evento. 
Linfadenopatia com acomentimento de + de 1 órgão (miliar): linfonodos hipertrofiados 
disseminados pelo corpo,ao exame físico paciente apresenta hepatomegalia, esplenomegalia 
com deteriorização rápida de caso clinico. Esse evento esta associado a imunodeficiência 
linfócito TCD4. A BCG (cicatriz) após total cicatrização volta a ficar hiperemiada, coçar, e pode 
ainda voltar a ferida, sinal de imunodeficiência. 
Conduta: notificar, investigar, e acompanhar. Tratamento: 2 meses de RIE e 4 meses de RI. 
Exames: avaliação imunológica, biopsia, cultura, hemocultura (vai dar positivo para bovis). 
 
 
 Ferimento limpo de superficial Outros (queimadura, lesão com 
pinça cirúrgica, perfuração) 
 VACINA SORO VACINA SORO 
INCERTA OU 
MENOS QUE 3 
DOSES 
 
S 
 
N 
 
S 
 
S 
3 DOSES OU + E 
MENOS QUE 5 
ANOS 
 
N 
 
N 
 
N 
 
N 
3 DOSES OU + E 
DE 5- 10 ANOS 
 
N 
 
N 
 
S 
 
N 
 
 Leticia Becker -2020 
 
 Resumo de Vacinas -AV1 
3 DOSES OU + E 
MAIS QUE 10 
ANOS 
 
S 
 
N 
 
S 
 
N 
 
Conduta antirrabica 
Produto da vacina: Lyssovirus da família 
Vírus morto inativado, não há hipóteses de ter raiva por causa da vacina 
Doença infecciosa, contagiosa causada pelo vírus, sua transmissão é pela saliva de portadores, 
podendo ser por: mordedura, lambedura, arranhadura, doença exclusiva de mamíferos. No 
cao e no gato o período de encubação é de 2 a 5 dias, após o inicio do sintomas o animal 
começa transmitir. O cao e o gato vivem de 5 a 7 dias, animais silvestres não tem período de 
encubação padrão, por isso não se observa. Quiroptero podem ficar longos períodos sem 
adoecerem e mesmo assim transmitirem a doença, isso os torna os principais animais na 
propagação da raiva. No homem o período de encubação é em media 45 dias, sendo variável 
dependendo do acidente, em acidentes graves o período de encubação é maior. 
Periodoprodromo: período no qual ocorre a infecção, ou seja, infectividade do agente, não é 
toda doença que tem. 
Reações clinicas: febre muito alta, convulsão, hiperreflexia glossofaríngea ao entrar em 
contato com a agua (hidrofobia), hiperreflexia a luz (fotofobia), atetosa, movimentos 
involuntários lentos, abilubilação, estupor (pré-coma), coma, 100% dos casos evoluem para 
óbito. É uma doença de notificação compulsória imediata, e isolamento de contato. 
Profilaxia pré-exposição ( intervalo 0, 7 e 28 dias ) 
➢ vírus inativo; via intramuscular ou intradérmica; 0,5ml OU 1ml (depende do 
laboratório).Menor 2 anos: vasto lateral da coxa e maior de 2 anos no deltoide. A vacina 
pode ser intradérmica: em serviços que atendem mais de 2 casos por dia. O frasco aberto 
dura 8 horas. Células em VERO. 
• Via intramuscular – 0,5 ou 1 ml – dependendo do laboratório de fabricação – 
administração do frasco inteiro 
o Menor que 2 anos – músculo vasto lateral da coxa 
o Maior que 2 anos – músculo deltoide 
 
• Via intradérmica – utilizada em serviços que atendem mais de 2 casos por 
dia. Administração de 2 doses de 0,1 ml com distância de 0,5 a 1 ml (Nunca 
administrar mais de 0,1 ml nessa via) 
Contra indicações da via intradermica: 
o Imunodeprimidos (pré e pós) 
➢ Pessoas que fazem uso de cloroquina (trata malária) 
- Grupo de Risco: veterinários, estudantes de veterinária, funcionários de pet shop, 
carteiros, profissionais que trabalham em laboratórios, exploradores de caverna 
 
 Leticia Becker -2020 
 
 Resumo de Vacinas -AV1 
(biólogos, geógrafos...), pessoas que trabalham em campanhas de vacinação contra a 
raiva 
➢ Profissionais de risco → vacinação 0-7-28 → realizar sorologia antirrábica a partir 10º 
dia (a partir do 28º dia) – < 0,5 U/I ml anticorpos antirrábico (REPETIR), dosando 
depois de 10 dias – > 0,5 U/I ml anticorpos antirrábico (IMUNE), dosando a cada 6 
meses 
Em caso de acidente: previamente imune → notificação compulsória imediata → solicitar 
sorologia antirrábica – > 0,5 U/I ml anticorpo (ENCERRAR CASO) – < 0,5 ml anticorpo 
(ESQUEMA PÓS EXPOSIÇÃO) 
Profilaxia pós-exposição antirrábica 
Vacina com dose 0,5ml ou 1ml .Intramuscular 0-3-7-14 e intradérmica 0-7-14-28 
1. Soro: 0,5 U/I por ml por kg – acima de 20kg são 20ml (dose máxima), ou seja, aplica 
1ml por kg 
2. Cão e gato: são os únicos mamíferos observáveis, pois sempre morrem em até 10 
dias da infecção 
3. Cão e gato com sinais de raiva: primeiramente, devemos avaliar a circunstância do 
acidente, há motivo para o ataque? Os sinais de raiva são hidrofobia, anorexia, 
fotofobia, irritabilidade e mudança no comportamento; quando a observação do 
animal é indicada, não devemos tirá-lo do seu habitat natural, não mudar a rotina do 
animal. 
4. Cão ou gato errante(sem dono/abandonado): não devem ser observados, a 
conduta depende do grau da lesão. NUNCA no local que se aplica o soro, aplicar a 
vacina. 
5. Lesão leve: espera a vacina funcionar; lesões são mordedura ou arranhadura em 
tronco ou membros (superficiais e única) 
6. Lesão grave: mordedura ou arranhadura única e superficial em cabeça, face, 
pescoço, mãos e pés; lambedura de mucosa; lesão profunda ou múltiplas em tronco 
e membros 
7. Esquema ID e IM: Intramuscular: 0-3-7-14 e intradérmica 0-3-7-28 
8. Morcego: toda lesão por morcego é grave, SEMPRE soro e vacina. Ele acaba 
demorando para morrer, ou seja, sendo um transmissor por muito tempo. Como eles 
se lambem, eles transmitem o vírus entre eles 
9. Animais silvestres: tamanduá, macaco, cachorro do mato, raposinha do mato, porco, 
javali, cavalo...; avaliar o tipo de lesão, a conduta será baseada nisso; se for 
leve/grave aplicar soro e vacina (esquema completo) 
10. Notificação: todos os casos – compulsória e imediata 
11. Animais de baixo risco: ratos, ratazana, porquinho da índia, coelho, 
 
➢ Acidente leve 
Cão e gato sem sinais de raiva: observar animal por 10 dias, caso vivo, encerrar, se 
morto, vacina 0-3-7-14-28 
Cão e gato com sinais de raiva: vacina 0-3-7. Animal vivo -> não fazer vacina e orientar 
até 10º dia, se morrer vacina; animal óbito -> soro e vacina 7-14 
Animal silvestre: vacina 0-3-7-14-28 
 
➢ Acidente grave: 
 
 Leticia Becker -2020 
 
 Resumo de Vacinas -AV1 
Cão e gato sem sinais de raiva: mesmo esquema de cão e gato (doméstico) com sinal 
de raiva 
Cão e gato com sinais de raiva e animais silvestres: soro e vacina 0-3-7-14-28 
 
Soro é aplicado em uma agulha 13/4,5, uma seringa de 3 ou 5ml, aspiro, e infundir ao máximo 
que conseguir na lesão, encobrindo a lesão toda, a quantidade aplicada depende da lesão. 
Deltoide: máximo 2ml; criança menor que 10 anos não pode ser no vasto lateral, e em adultos, 
máximo 3ml de soro em cada. 
Técnica de Rochester: 5ml em cada lado 
Glúteo: 4ml 
Pode ser dado em até 3 dias 
Evita-se repetir devido a reação anafilática 
 
Manifestações da vacina : 
Reações locais: 6 a 8h após a vacina. Edema, dor, calor, rubor, placas urticariformes de 
variável intensidade no local de aplicação da vacina. Notificar e investigar somente reações 
intensas ou surtos. Este evento ocorre devido a hipersensibilidade ao componente vacinal, 
trata-se de uma reação comum. Quando ocorre essa reação, o paciente deverá ser 
acompanhado, prescrito anti-histamínico, avaliar o risco e benefício de manter esquema 
vacinal. Está claro que se ela ocorrer até 2h após a vacina, não deve continuar com o esquema 
vacinal. Se ocorrer depois de 2h, é necessário continuar com o esquema. Normalmente, essa 
hipersensibilidade ocorrerá depois de 2h. 
Reações sistêmicas:durante ou após sistêmica (1 semana após o esquema). Febre, tontura, 
fraqueza, mialgia, altragia, cefaleia, dores abdominais (trata-se de uma reação imunológica). 
Tratamento sintomático (dipirona ou loratadina) 
Hipersensibilidade tardia/mediata>2h :pode ocorrer ate 2 semanas, ocorre pelo excesso de 
histamínico , não esta envolvido linfócitos de memoria, por isso não memoriza as reações. 
Sintomas: placas urticariformes de variável intensidade espalhadas pelo corpo pruriginosas. 
Conduta: notificar, investigar outras causas, acompanhar tratamento com loratadina, não 
contra-indicar outras doses da vacina(É uma reação hiper-imune não relacionada a produção 
de imunoglobulina E. Nem o linfócito CD4, portanto, sem demora, podendo não se repetir) 
Hipersensibilidade anafilática / do tipo1 / imediata: Nos primeiros 30 minutos, ocorre devido 
a produção de imunoglobina E mediada por células de memoria, o que desencadeia em cada 
contato com uma reação mais grave, contra-indica a vacina. Placas urticariformes de variável 
intensidade pruriginosas e disseminadas pelo corpo. Respiratório: laringo espasmo, bronco 
espasmo, cibilos e edema de glote, dispneia e parada respiratória. Sistemicos: hipotensão 
arterial, menor quw90mmHG. Notificar e investigar, acompanhar e contra-indicar doses 
subsequentes. 
Fraquezas ou parestesias: 7 a 21dias e 6 semanas. Perda de força ou formigamento em 
qualquer região do corpo, causa autoimune, tende a recuperar completamente. Conduta: 
notificar, investigar, tratamento especifico (encaminhar para neuro), avaliação clinica, 
 
 Leticia Becker -2020 
 
 Resumo de Vacinas -AV1 
neurológica e laboratorial (pesquisar sorologia para HIV, sitomegavirus, herpesterbar, HTLVU1 
e 2, VSRL). Não contraindica doses subsequentes. 
Neurite: 7dias a 21dias e 6 semanas. Febre, reação auto imune, paralisia facial, paralisia 
oculomotora, glossofaríngea e vagal. Notificar, investigar, tratamento especifico, investigação 
clinica, e neurológica e laboratorial. Cessa após 15 dias se for temporário. Não contraindica 
doses subsequentes. 
Síndrome de Guillain Barret: 7dias a 21 dias e 6 semanas. Reação autoimune com produção de 
auto anticorpos contra bainha de mielina , iniciando nos membros inferiores com perca da 
força de forma simétrica , ascendente e homogênea,com dificuldade para manter posição 
ereta,dificuldade para andar e progressão dos pes para o tronco(centrípeta), podendo chegar a 
comprometer o diafragma e os músculos intercostais o que torna a doença grave, sua 
evolução é em media em 30 dias, assim como sua remissão, podendo ocorrer seqüelas. 
Conduta: notificar, investigar tratamento especifico, avaliação clinica, neurológica e 
laboratorial e internação .Contraindica doses subsequentes. 
Encefalopatia: 7dias a 21 dias e 6 semanas: quadro autoimune, febre alta, convulsão(que 
geralmente dura mais que 5 minutos), atetose, obilubilação, estupor, confusão mental , 
protação, coma e morte. Ao exame físico apresenta alterações neurológicas. Conduta: 
notificar, investigar, tratamento especifico, avaliação clinica, neurológica e laboratorial. 
 Reação tipo esclerose múltipla: 7dias a 21 dias e 6 semanas. Reação auto imune onde ocorre 
a criação de anticorpos contra determinados regiões do cérebro, cerebelo e medula espinal, as 
manifestações clinicas dependeram da região afetada podendo comprometer a parte sensitiva 
ou motora. Ex: diplopia da visão dupla, desvio de rima, perda da acuidade visual e auditiva, 
paladar, olfato, parestesias(sensibilidade) e emparesias (força),marcha claudegante, quando 
afeta parte motora é mais grave e incapacitante. Conduta: notificar, investigar tratamento 
especifico, avaliação clinica, neurológica e laboratorial e encaminhar para internação 
Meningo A/C: 
Manifestaçoes clinicas: febre alta, meningismo, cefaléia intensa, vomito e rigidez de nuca. Sem 
tratamento e pode levar ao óbito em horas. É a forma mais grave da meningite. 
Quimioprofilaxia imediata para comunicantes em sistema de risco. Rifampiscina 10mg/dia até 
a dose máxima de 600mg/dia 2x ao dia. Bloqueio vacinal seletivo. Isolamento respiratório. 
Junto com a pneumo é a mais avançada. Produto: oligossacarídeo de superfície do 
meningococo, o poder imunogênico é baixíssimo e necessita de adjuvante. Não confere 
imunidade para difteria, porem em caso de reação anafilática, não poderá receber a vacina 
que contenha adjuvante. Meningococemia ou meningite: transmitida pela respiração, de 
notificação imediata, na suspeita. 
Eritema intenso: 1 dia. Vermelhidão no local da aplicação da vacina. >2,5cm. Conduta: 
notificar, investigar, compressa fria. 
Febre: >38,5 graus: 1dia. Conduta: antitérmico. 
Dor (no local da vacina): tratamento sintomático = dipirona. 
 
 Leticia Becker -2020 
 
 Resumo de Vacinas -AV1 
Dor e edema (no local da vacina): 1 dia.Tratamento sintomático = dipirona + compressa fria. 
Sonolência ou hipoatividade: 1 dia: ocorre devido a resposta imunológica, aumento da 
histamina vasodilatação, diminui pressão arterial. Conduta: observação. 
Reação de hipersensibilidade <2horas: igual a qualquerreação anafilática. Conduta: 
investigar, acompanhar, contra indicar doses subseqüentes. 
Nova conduta 
Lesão Cão ou gato 
sem 
sintomas de 
raiva 
Cão ou gato 
com 
sintomas de 
raiva 
Animais 
silvestres/cão 
ou gato 
errante 
Morcego Roedores 
Leve Observar o 
animal por 
10 dias. Se 
animal 
morreu → 
VACINA 0-
3d7d-14d 
Observar o 
animal por 
10 dias. Se 
animal 
morreu → 
VACINA 0-
3d7d-14d 
VACINA → 
03d-7d-14d 
SORO + 
VACINA → 0-
3d-7d-14d 
Nada 
Grave Observar o 
animal por 
10 dias. Se 
animal 
morreu → 
SORO + 
VACINA 0-
3d7d-14d 
Observar o 
animal por 
10 dias. Se 
animal 
morreu → 
SORO + 
VACINA 0-
3d7d-14d 
 
 
SORO + 
VACINA → 
03d-7d-14d 
 
SORO + 
VACINA → 0-
3d-7d-14d 
Nada 
 
Da conduta antiga para esta só mudou cao e gato com ou sem sintomas da doença. 
Antiga conduta 
Lesão Cão ou gato 
sem 
sintomas de 
raiva 
Cão ou gato 
com sintomas 
de raiva 
Animais 
silvestres 
/cao ou 
gato 
errante 
Morcego Roedores 
Leve Observar o 
animal por 
10 dias. Se 
animal 
morreu → 
VACINA 0-
3d-7d14d Se 
o animal está 
vivo → 
encerrar 
caso. 
Iniciar vacina 0-
37-14 • 1ª dose 
(0), • 2ª dose 
(dia 3) Orientar 
caso o animal 
morra, procurar 
de imediato a 
UBS. • 3ª dose 
(dia 7) Se animal 
morreu → SORO 
+ VACINA • 4ª 
dose (dia 14): se 
 
 
 
 
 
 
 
VACINA 
→ 03d-
7d-14d 
 
 
 
 
 
 
 
SORO + 
VACINA → 
03d-7d-14d 
Nada 
 
 
 
 
 
 Leticia Becker -2020 
 
 Resumo de Vacinas -AV1 
animal esta 
vivo: quer dizer 
que não tinha 
raiva. Se ele 
morreu até dia 
10 SORO + 
VACINA 
Grave Iniciar vacina 
0-37-14 • 1ª 
dose (0), • 2ª 
dose (dia 3) 
Orientar 
caso o 
animal 
morra, 
procurar de 
imediato a 
UBS. • 3ª 
dose (dia 7) 
Se animal 
morreu → 
SORO + 
VACINA • 4ª 
dose (dia 
14): se 
animal esta 
vivo: quer 
dizer que 
não tinha 
raiva. Se ele 
morreu até 
dia 10 SORO 
+ VACINA 
Iniciar vacina 0-
37-14 • 1ª dose 
(0), • 2ª dose 
(dia 3) Orientar 
caso o animal 
morra, procurar 
de imediato a 
UBS. • 3ª dose 
(dia 7) Se animal 
morreu → SORO 
+ VACINA • 4ª 
dose (dia 14): se 
animal esta 
vivo: quer dizer 
que não tinha 
raiva. Se ele 
morreu até dia 
10 SORO + 
VACINA 
SORO + 
VACINA 
→ 03d-
7d-14d 
SORO + 
VACINA → 
03d-7d-14d 
Nada 
Administra o soro no dia que o animal vir a morrer; O animal so vive 10 dias após após 
infectado; Respeitar os limites para a administração das doses: 1ª dose (3 dias) 2ª dose (4 dias) 
3ª dose (7 dias) 
Rastreamento – Caderno de Atenção Básica 
-Fazer diagnóstico em pessoas que não apresentam sinais e sintomas de uma determinada 
doença, TENTAR EVITAR A DOENÇA 
Multicausalidade: Leavell e Clark 
1. Fatores socioeconômicos: desemprego, falta de renda 
2. Sócio politico 
3. Culturais 
4. Psíquico culturais 
Interação entre o suscetível o que leva a um estímulo desencadeando uma reação 
 
 Leticia Becker -2020 
 
 Resumo de Vacinas -AV1 
Ocorre alterações fisiológicas, como a presença de um vírus no organismo desencadeando 
todo o sistema imunológico para produção de anticorpos específicos para ele, esse processo 
pode ocorrer abaixo do horizonte clinico da doença (assintomáticas) – manifestação dos 
sinais e sintomas da doença-(a pessoa pode adquirir um agente etiológico, porem devido a 
reação do organismo pode não desenvolver a doença, pode dar febre 
Ex: - fazer o exame do colón do útero 
-realização do teste de HIV, sem sinais e sintomas 
Diagnóstico precoce: identifica as pessoas que há o horizonte clinico (com sinais e 
sintomas da doença) 
-quando a pessoa com quadro febril, diarreia, quadro febril- sintomas e sinais de HIV 
• -defeito/invalidez (cura+ incapacidade): a pessoa pode ficar com alguma sequela 
• -morte: 
• -recuperação/crônica: a doença pode se tornar crônica e continuar sem ter a cura 
do paciente 
• -cura 
Prevenção 
Período de pré-patogênico 
• -Primária: A prevenção primaria é a ação tomada para remover causas e 
fatores de risco de um problema de saúde individual ou populacional antes 
do desenvolvimento de uma condição clínica. Inclui promoção da saúde e 
proteção específica. Ex: imunização, orientação de atividade física para 
diminuir. 
• Promoção a saúde: é toda atividade que esteja relacionada a qualidade de 
vida e não uma doença específica . A promoção de saúde são 
comportamentos individuais em busca de qualidade de vida. OTTAWA 
(primeira conferência internacional de promoção a saúde em 1986): definiu 
promoção de saúde como a capacidade da comunidade (grupo de pessoas) 
em identificar necessidades (diversas: empregos, alimentação, qualidade da 
água, entre outras) e modifica-las em busca da qualidade de vida. Envolve 
mobilização da comunidade. 
 Melhorar a vida 
• Proteção específica: proteção especifica para a pessoa não desenvolver a 
doença 
-vacinas 
-saúde ocupacional 
-preservativos, 
- prática contra acidentes (não reencapar agulhas) 
Evitar doença 
 
Período patogênese: 
 
 Leticia Becker -2020 
 
 Resumo de Vacinas -AV1 
-Secundária: ação realizada para detectar um problema de saúde de um estágio 
inicial, muitas vezes em estágio subclínico, no indivíduo ou na população, 
facilitando o diagnóstico definitivo, o tratamento e reduzindo ou prevenindo sua 
disseminação e os efeitos de longo prazo. Ex: rastreamento, diagnóstico precoce. 
Diagnóstico precoce: tratamento/diagnóstico precoce quando o paciente já 
apresenta sinais e sintomas 
• Limitação/prevenção de incapacitado: voltada a pacientes já doentes, visa 
amenizar, como o uso de colchão de casca de ovo, fazer caminhada para 
quem é hipertenso 
Período pós-patogênico: 
-Terciária: ação implementada para reduzir em um indivíduo ou população os 
prejuízos funcionais consequentes de um problema agudo ou crônico, incluindo 
reabilitação. Ex: prevenir complicações do diabetes reabilitar paciente pós infarto 
– IAM ou acidente vascular cerebral. REABILITAÇÃO. 
Já teve a cura 
• Reabilitação: fisioterapia 
 -Quaternária: evitar excessos os quais podem levar a morte. Prevenção quaternária 
é a detecção de indivíduos em risco de intervenções, diagnóstica e/ou terapêuticas, 
excessivas para protege-las de novar intervenções médicas inapropriadas e sugerir-
lhes alternativas eticamente aceitáveis. 
-genética humana 
-acesso a serviços de saúde 
-estilo de vida (principal) 
-questões do meio ambiente 
- quando uma paciente/dona de casa tem uma farmácia em casa o médico olha e dá um 
jeito 
A prevenção de doença compreende 3 categorias: 
-manutenção de baixo risco: objetivo de assegurar que as pessoas de baixo risco p 
problemas de saúde permaneçam com essa condição e encontrem meios de evitar 
doenças (alimentação saudável, exercícios) 
-redução de risco: foca nas carac. q implicam risco moderado a alto, entre os indivíduos 
ou segmentos da pop e busca maneiras de controlar ou diminuir a prevalência da doença 
(pessoa obesa tentar perder peso pra n dar outrs problemas ) 
-detecção precoce: estimula a conscientização dos sinais precoce de problemas de 
saúde, além de rastrear pessoas sob risco de modo a detectar um problema de saúde 
 
 Leticia Becker -2020 
 
 Resumo de Vacinas -AV1 
em sua fase inicial, trazendo benefícios aos indivíduos (campanhas =prevenção- exame 
de mama p evitar câncer) 
RASTREAMENTO ≠DETECÇÃO PRECOCE 
Estudo de Coorte: termo derivado de acompanhamento. Monto um grupo de pessoas 
que por exemplo tem hipertensão arterial, 200 pessoas (tem que fazer um cálculo de 
amostra com margem de confiança de 90%). A pergunta desse estudo para poder 
identificar fator de risco? tem que partir do fator de risco que possa gerar uma doença: 
hipertensão é fator de risco para infarto? Nesse estudo sempre início o meu estudo com 
as pessoas selecionadas formando um grupo que tem fator de risco, embora 
hipertensão é doença, nesse caso ela é fator de risco e infarto é doença. Fator de risco 
vem primeiro, porque na hipótese vem a doença. Montoum grupo com outras 200 
pessoas que não possui hipertensão, saudáveis. Não pode ter fator de confusão. Então 
é preciso acompanhar os dois grupos e anotar os resultados (desfecho), no final do 
estudo no grupo que tem hipertensão 100 pessoas tiveram infarto, 100não tiveram 
infarto, sem hipertensão 10 tiveram infarto e 190 não tiveram infarto. Fazer o cálculo de 
risco relativo (colocar tudo na tabela), que é incidência com fator de risco, onde 100 
pessoas infartadas num universo de 200 pessoas, dando 0,5 multiplica por 1000= 500. 
Incidência sem fator de risco, 10 casos de infarto no universo de 200 pessoas= 0,05 por 
100= 50. Risco relativo é 500/50= 10 – o grupo de pessoas com fator de risco de 
hipertensão apresentou 10 vezes mais chance de infarto comparado ao grupo que não 
tem hipertensão, confirmando que hipertensão é fator de risco para infarto. Esse é 
prospectivo porque eu monto o grupo para acompanhar no futuro. Pode ser também 
retrospectivo onde pega pessoas com hipertensão, pessoas sem hipertensão, e puxa 
para o passado (prontuário) no tempo que ele é hipertenso 
Abordagem de alto risco: refere-se à estratégia de classificar as pessoas e selecionar o 
grupo de alto risco para se aplicar uma medida preventiva, a intervenção é apropriada 
ao indivíduo, o sujeito tem uma forte motivação para adoção da intervenção, os 
profissionais também estão motivados e existe um uso racional do recurso (custo -
efetividade). Encontrar um equilíbrio entre prevenção e tratamento é um desafio.O 
problema dessa abordagem é que do ponto de vista da saúde pública, o impacto de 
intervenção é pequeno, já que traz mais danos que benefícios. Entretanto são paliativas, 
temporárias e não radicais. Como elas não lidam com a causa, a suscetibilidade 
continuará presente, dessa forma, o programa deverá ser mantido por várias gerações 
indefinitivamente . A seleção de pessoas em grupos não age na causa, portanto precisa 
manter por um longo tempo 
Estudo de caso controle: confirma a chance daquela doença e não o fator de risco. A 
pergunta é qual a chance do infarto ser causado pela hipertensão? Doença vem 
primeiro que o fator de risco. Sempre será retrospectivo. Monta o grupo de pessoas 
que infartaram e outro de pessoas que não infartaram. Não pode fazer risco relativo, é 
necessário calculas oddis ration (pega onde tem a doença e cruza, pega onde não tem 
a doença e cruza e / por 1000). Qual a chance do infarto ser causado por hipertensão? 
Resultado do oddis ration. 
 
Estudo transversal: qual é a prevalência de tal doença na população? 
 
 
 Leticia Becker -2020 
 
 Resumo de Vacinas -AV1 
Estudo ecológico: qual é a principal causa de morte no grupo populacional criança? 
Trabalha com grupo populacional e não população. 
 
 
Abordagem populacional: é uma abordagem radical, porque trabalha com a tentativa 
de eliminação da suscetibilidade (risco/causa), possui grande alcance na população e é 
apropriada ao comportamento. Não trabalha apenas com grupos de risco. 
• -identifica quais atitudes devem ser tomadas para prevenir a doença, sendo mais 
eficaz, mas o resultado é mínimo, já que a população de adere corretamente. 
Conclusão: conduz ao paradoxo da prevenção: a estratégia preventiva 
populacional que traz mais benefícios para a saúde da população oferece poucas 
vantagens para cada participante individualmente. 
Rastreamento oportunístico: 
-ocorre quando a pessoa procura o serviço de saúde por algum outro motivo e o 
profissional de saúde aproveita o momento para rastrear alguma doença ou fator de 
risco, (a qual está assintomática) 
Rastreamento organizados: 
 -é mais efetivo pq há um domínio maior de informações e os passos ao longo dos níveis 
de atenção estão bem estabelecidos e pactuados, (exame de papa Nicolau, o agente de 
saúde faz um controle das mulheres que tem que fazer o exame, organizar a demanda 
e oferta dos exames= ter um controle, exame de HIV) 
Rastreamento→4 pontos importantes: 
-acesso universal 
-agilidade 
-melhores evidencias: só pode haver rastreamento quando há como levar a cura da 
doença rastreada no momento 
-informação: o participante tem que saber todos os riscos, benefícios, além das 
peculiaridades do rastreamento, como no caso das vacinas tem q informar efeitos 
adversos. 
Critérios para um programa de rastreamento: 
1. A doença deve representar um importante problema de saúde pública que seja 
relevante para a população, levando em consideração os conceitos de 
magnitude, transcendência e vulnerabilidade 
2. A história natural da doença ou do problema clínico deve ser bem conhecido 
3. Deve existir estágio pré-clínico (assintomático) bem definido, durante o qual a 
doença possa ser diagnosticada 
 
 Leticia Becker -2020 
 
 Resumo de Vacinas -AV1 
4. O benefício da detecção e do tratamento precoce com o rastreamento deve ser 
maior do q se a condição fosse tratada no momento habitual de diagnóstico 
5. Os exames que detectam a condição clínica no estágio assintomático devem 
estrar disponível, aceitáveis e confiáveis 
Ex teste de HIV 
- TEM QUE TER ALTA ESPECIFICIDADE: não pode errar se a pessoa n tem a 
doença, sendo que tem E 
-ALTA SENSIBILIDADE :errar menos falando que tem a doença, dar positivo sendo 
q a pessoa n tem a doença 
6. O custo do rastreamento e tratamento de uma condição clínica deve ser razoável 
com o orçamento destinado ao sistema de saúde como um todo- acessível 
7. O rastreamento deve ser contínuo e sistemático 
Magnitude: 
-É a avaliação da dimensão do problema/processo saúde-doença se leva em 
conta a frequência da ocorrência, a incidência, a prevalência, a morbidade e a 
mortalidade e, em planejamento e Vigilância Sanitária, a gravidade do efeito 
(consequência/dano) do evento. Para maiores detalhes de como se fazer a 
avaliação da magnitude e como se pode usar este conceito. 
Transcendência: 
-É a medida da relevância social, da importância DA DOENÇA DADA NA 
SOCIEDADE, do reconhecimento que determina população dá a um evento, do 
desejo da comunidade de resolver o problema. Esta é normalmente bastante 
influenciada também pele gravidade dos eventos. Este conceito também é 
muitas vezes chamado de Valor Social (PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO) 
Vulnerabilidade: 
-É a permeabilidade á intervenção, a condição de modificação do processo, do 
quadro, conforme a capacidade científica e técnica de intervenção- 
REDUZIR/ERRADICAR CERTAS DOENÇAS COM O USO DA CIENCIA 
Questões Éticas: 
- A maioria dos profissionais da saúde, assim como o público leigo, deposita grande 
valor na detecção da doença num estágio precoce e assintomático, período esse em 
que o tratamento e a cura poderiam ser alcançados mais facilmente. Tanto assim 
que existe o ditado popular: prevenir é melhor do que remediar. Porém o 
diagnóstico precoce por si só ñ justifica um programa de rastreamento. A única 
justificativa é q o diagnóstico precoce resulte em melhorias mensuráveis desses 
resultados. A proposta principal do rastreamento é reduzir a morbidade, a 
mortalidade e melhorar a qualidade de vida. Se os resultados de tal benefício ñ 
podem ser demonstrados, perde-se a racionalidade para adoção de um programa 
de rastreamento.

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