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EAD - Educação e Comunicação em Saúde

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Educação e Comunicação em Saúde
Atividade A2
Pergunta 1
Na área da saúde é comum a formação de equipes de diferentes tipos de profissionais. A comunicação entre eles é muito importante para que as informações sejam passadas de forma correta. Um bom exemplo de comunicação interprofissional é o que ocorre com as equipes de Saúde da Família que devem ter no mínimo um médico, um enfermeiro e um agente comunitário. Analise as afirmações abaixo, sobre a comunicação interprofissional, e assinale verdadeiro (V) ou falso (F):
( ) A forma de condução da linguagem determina a compreensão da informação; a linguagem adequada evita os ruídos.
( ) É cada vez mais comum a utilização de instrumentos de gestão, que são fundamentais para as decisões e controle das atividades.
( ) Podemos definir a comunicação interprofissional como aquela estabelecida entre profissionais que compartilham o mesmo cargo.
( ) Falhas na comunicação interprofissional podem comprometer a qualidade da informação, prejudicando o paciente.
A ordem correta de preenchimento, de cima para baixo, é:
b. V, V, F, V.
Pergunta 2
Qual é a importância da comunicação intrapessoal?
a. A comunicação intrapessoal é importante para sermos capazes de julgar nossas ações e percebermos o que fizemos de errado, podendo assim modificar nosso comportamento.
Pergunta 3
A comunicação responsável é dever de qualquer profissional. Na área da saúde, a comunicação responsável também é parte da conduta diária, lembrando que o comunicador é o responsável pela transmissão adequada da mensagem. Sobre as condutas da comunicação responsável, podemos afirmar que é preciso:
c. Expressar-se corretamente garante o sucesso da comunicação, isso pode ser melhorado com o exercício da escrita.
Pergunta 4
A escolha do tipo de comunicação deve ser observada na hora de transmitir a informação desejada. A comunicação escrita é importante, pois deixa registrada que o ouvinte recebeu a informação. Sobre a comunicação escrita podemos afirmar que:
I. A ata é um tipo de registro da comunicação por escrito.
II. Documentos impressos são um tipo de comunicação por escrito, não sendo necessária a confirmação de recebimento.
III. Podemos dizer que a comunicação escrita é um tipo de comunicação responsável quando há a confirmação de recebimento pelo receptor.
As assertivas corretas são:
d. I e III, apenas.
Pergunta 5
A comunicação interpessoal está presente em diversos aspectos de nossa vida. Para que ela ocorra de maneira harmônica, Passadori (s.d/n.p.) numerou alguns “pecados” que devem ser evitados, como a apatia, insegurança, prolixidade, incoerência e ignorância. Assinale a alternativa que indica a forma correta de evitar um desses “pecados”?
a. Podemos evitar a insegurança ao expormos nossa opinião com plena consciência de nossas habilidades e fragilidades. Deste modo também podemos aceitar a opinião dos outros.
	
Pergunta 6
Analise as sentenças abaixo sobre a identificação das necessidades de um determinado grupo populacional e assinale a alternativa correta:
I. Entender o perfil de uma população permite a um gestor planejar, controlar e avaliar as ações a serem tomadas em relação aos serviços de saúde presentes.
PORQUE
II. A comunicação para ser efetiva depende da compreensão pelo receptor da mensagem, que não é um ser passivo, podendo negociar, filtrar ou recusar as informações que chegam até ele.
a. As afirmações I e II são verdadeiras, porém II não é justificativa da I.
Pergunta 7
No site do portal da saúde, do Ministério da Saúde, é possível acessar o Calendário Nacional de Vacinação e ver diversas outras informações sobre vacinas.
Este é um dos canais de comunicação possíveis de utilizar para informar a população sobre uma importante mensagem. Com base nos seus conhecimentos sobre o acesso às informações da sociedade, é possível afirmar que:
b. Apesar de ser um meio de comunicação de grande alcance, ainda há uma boa parcela da população sem acesso à internet que precisa de outros meios para ter acesso a essa informação.
Pergunta 8
A comunicação entre médico e paciente é um momento que ajuda no vínculo de confiança entre as partes. Para que a comunicação seja harmônica, o médico deve evitar alguns comportamentos durante o tempo em que estiver com o paciente. Alguns desses comportamentos que causam uma comunicação desarmônica são:
I. Apatia: manter-se indiferente com o paciente, preocupando-se apenas consigo mesmo.
II. Paciência: excesso de paciência permite atraso nos atendimentos, é preciso agilizar o processo, mesmo que isso deixe o paciente descontente.
III. Ignorância: desconhecer o assunto abordado e se recusar a buscar informações e conhecimentos sobre ele.
IV. Empatia: falar sobre si mesmo, usando palavras que o paciente não gostaria de ouvir.
Estão corretas as assertivas:
a. I e III, apenas.
Pergunta 9
A comunicação na área da saúde se dá por diversos canais de comunicação, com cada um tendo uma função específica. Em relação aos diferentes canais utilizados, assinale a alternativa INCORRETA:
d. Panfletos costumam conter informações do tipo informação-notícia, sendo utilizados para transmitir mensagens com teor comum nos noticiários.
Pergunta 10
Uma comunicação de qualidade ajuda a transmitir uma mensagem para um grupo específico, entretanto, para isso acontecer, é necessário que as informações básicas sobre este grupo estejam atualizadas, pois desta forma é possível identificar o seu perfil, permitindo que o profissional da saúde estabeleça estratégias de ação.
De posse das informações básicas, é possível:
I. Conhecer o perfil da população.
II. Distribuir os materiais e medicamentos consumidos pela população.
III. Identificar os pontos de investimento necessários.
IV. Identificar o uso potencial e real da rede instalada.
Estão corretas as proposições:
e. I, III e IV, apenas.
A comunicação entre funcionários é um desafio para qualquer gestor de qualquer empresa. Uma comunicação de qualidade garante que todas as informações serão passadas de forma correta sem a presença de ruídos. Quando a comunicação entre os colaboradores ocorre de forma adequada, pode-se garantir:	Comment by Fabricio Alves: Essas três questões caíram de diferente pra mim!
 
 	a) Parceria, cumplicidade e comprometimento.
 	b) Cumplicidade, comprometimento e ausência de competição.
 	c) Sucesso nos projetos, comprometimento e ausência de discórdia.
 	d) Ausência de competição, parceria e cumplicidade.
 	e) Ausência de discórdia, ausência de competição e parceria.
 
RESPOSTA CORRETA: a) Parceria, cumplicidade e comprometimento.
 
A comunicação interprofissional é aquela que ocorre entre os profissionais que trabalham juntos, sendo fundamental para que as informações sejam transmitidas de forma adequada. Entretanto, este não é o único tipo de comunicação com que devemos nos preocupar. Temos que saber se a informação que a pessoa possui é compreendida por ela mesma, ou seja, “se ela conversa com ela mesma para se entender bem”. Este tipo de comunicação pode trazer autocontrole, autoconhecimento e autoestima. Como é chamado este tipo de comunicação?
 	a) Comunicação de autoconhecimento.
 	b) Comunicação intrapessoal.
 	c) Comunicação pessoal.
 	d) Comunicação mental.
 	e) Comunicação intramental
 
RESPOSTA CORRETA: b) Comunicação intrapessoal.
 
Em relação à comunicação responsável, leia as frases abaixo e escolha a alternativa correta:
I. A comunicação responsável deve ser feita de forma escrita, com a devida confirmação do recebimento da informação pelo receptor.
PORQUE
II. A comunicação escrita serve como registro, permitindo a comprovação de determinados eventos. A comunicação pela fala está sujeita ao esquecimento e não há possibilidade de se rever o que foi dito.
 	a) As afirmações I e II são verdadeiras, e a II é justificativa da I.
 	b) A afirmação I é falsa e a afirmação II é verdadeira.
c) As afirmações I e II são verdadeiras,porém a II não é justificativa da I.
d) A afirmação II é falsa e a afirmação I é verdadeira.
e) As afirmações I e II são falsas.
RESPOSTA CORRETA: a) As afirmações I e II são verdadeiras, e a II é justificativa da I.
Atividade A3
Atividade A4
Pergunta 1
Para que as ações de autocuidado sejam eficientes é necessário que também haja o contato face a face, mantendo um processo educativo e de atenção constante. Uma das ações que exemplificam a comunicação face a face é:
b. Visitação à casa do paciente.
Pergunta 2
Em relação ao modelo dos 7 “Cs”, elaborado pela instituição norte-americana Wellness Councils of America, analise as seguintes sentenças:
Os comitês de saúde são grupos que permitem divisão de tarefas e responsabilidades, além de integração com outras áreas. Deste modo, os resultados na promoção de saúde e prevenção de riscos e doenças pode ser maximizado.
A construção do plano de ações é o primeiro passo que deve ser tomado, pois sem ele não é possível organizar um grupo coeso nem ir atrás das informações necessárias para a realização do projeto.
A criação de um ambiente de suporte garante um ambiente de trabalho saudável, permitindo a manutenção de hábitos saudáveis do grupo, demonstrando o comprometimento da empresa.
Para que sejam escolhidas as melhores intervenções, devem ser realizadas pesquisas de necessidades e interesses, perfil de risco da população, melhores meios de comunicação, considerando sempre público-alvo e orçamento à disposição.
Estão corretas as afirmações:
a. 
I, III e IV apenas.
Pergunta 3
A clareza é um dos aspectos mais essenciais para que a comunicação seja efetiva e alcance o sucesso esperado. O que significa uma comunicação clara?
Resposta Selecionada:	
a. Uma comunicação clara ocorre quando o emissor consegue transmitir uma mensagem ao receptor sem ruídos, havendo harmonia entre o que foi anunciado e o que foi compreendido.
Pergunta 4
A instituição norte-americana Wellness Councils of America elaborou um modelo de prevenção de doenças baseado nos 7 “Cs”, em que o último item consiste em “Avaliar de maneira consistente”. Em relação a este item, podemos afirmar que:
a. Cada ação tomada deve ser examinada cuidadosamente, utilizando diferentes tipos de indicadores para verificar se os resultados do planejamento foram atingidos.
Pergunta 5
Observe a tirinha abaixo:
Podemos notar que há uma grande falha na comunicação, ou seja, o emissor quer passar uma mensagem e o receptor não a compreende de forma adequada. Assinale a alternativa que indica o principal responsável pelo erro da comunicação e o que faltou para que ela fosse eficaz:
Resposta Selecionada:	
a. Emissor e clareza.
Pergunta 6
Uma boa comunicação depende da transmissão da mensagem pelo emissor. Este deve usar palavras simples e sem duplo sentido para que o receptor possa compreender a informação que ele quer passar. Na tirinha abaixo, podemos notar que há uma falha na comunicação. Identifique as palavras que geraram este problema na transmissão da informação:
Resposta Selecionada:	
a. 1º quadrinho – verbo amar; 3º quadrinho – verbo amar.
Pergunta 7
Para que o processo de comunicação seja efetivo é preciso que a mensagem seja transmitida de forma clara, conforme visto ao longo da disciplina. Também foi visto que a comunicação pode acontecer de forma não verbal, ou seja, através de nossa postura corporal, por exemplo.
Quando nossa fala diz algo e o nosso corpo diz outro, estamos comentendo:
Resposta Selecionada:	
c.Incoerência.
Pergunta 8
Vídeo - Link: http://onefolio.laureate.net/pt/resources/616 
Observe a imagem abaixo:
O vídeo traz importantes aspectos sobre a saúde da mulher e da criança. Considerando a criança, em particular, e a imagem acima concluímos que:
Resposta Selecionada:	
Correta 
Garantir uma boa qualidade de vida e condições adequadas de saúde infantil assume papel importante no desenvolvimento social.
Pergunta 9
Video - Link: http://onefolio.laureate.net/pt/resources/616 
Segundo o vídeo Saúde de Grupos Vulneráveis: Mulheres e Crianças: Dr. Amany Refaat é importante detectar os grupos vulneráveis como mulheres e crianças PORQUE:
Resposta Selecionada:	
Correta 
Eles necessitam de mais cuidado.
Pergunta 10
Video - Link: http://onefolio.laureate.net/pt/resources/616 
O nível educacional das mães influencia a saúde da mulher e da criança, pois
Resposta Selecionada:	
Correta 
Mães com melhor educação tem acesso a melhores empregos, se isso se reflete no nível econômico pode significar também uma melhor saúde.
	
	
	
	PERGUNTA 1
Em relação ao modelo dos 7 “Cs”, elaborado pela instituição norte-americana Wellness Councils of America, analise as seguintes sentenças:
I. Os comitês de saúde são grupos que permitem divisão de tarefas e responsabilidades, além de integração com outras áreas. Deste modo, os resultados na promoção de saúde e prevenção de riscos e doenças pode ser maximizado.
II. A construção do plano de ações é o primeiro passo que deve ser tomado, pois sem ele não é possível organizar um grupo coeso nem ir atrás das informações necessárias para a realização do projeto.
III. A criação de um ambiente de suporte garante um ambiente de trabalho saudável, permitindo a manutenção de hábitos saudáveis do grupo, demonstrando o comprometimento da empresa.
IV. Para que sejam escolhidas as melhores intervenções, devem ser realizadas pesquisas de necessidades e interesses, perfil de risco da população, melhores meios de comunicação, considerando sempre público-alvo e orçamento à disposição.
Estão corretas as afirmações:
	
	
	
	
	
	
	
	Resposta Correta: 
	a. 
I, III e IV apenas.
	
	
	
· Pergunta 2 
	
	
	
	Os aspectos a serem levados em conta para contribuir à promoção da saúde e prevenção de doenças segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar são:
I. Capacitação profissional e qualificação das equipes de saúde.
II. Aplicação das metodologias designadas pelos órgãos de saúde pública.
III. Definição dos projetos terapêuticos de acordo com a população do programa.
IV. Definição dos profissionais que avaliarão as ações do programa.
Os itens que correspondem corretamente aos aspectos que irão contribuir para a prevenção são:
	
	
	
	
	
	
	
	Resposta Correta: 
	
I e III, apenas.
	
	
	
· Pergunta 3 
	
	
	
	Existem diversos instrumentos de comunicação educativa, como a internet, jornais, eventos e panfletos.
Em relação ao tipo de comunicação educativa "evento", analise as afirmações abaixo e a relação entre elas:
I. Eventos voltados para a saúde incluem encontros como palestras, seminários, congressos e simpósios, com exposições, conversas e debates sobre assuntos relevantes para a área de saúde, estabelecendo comunicação face a face.
PORQUE
II. Esses encontros ocorrem apenas entre profissionais da saúde, pois o objetivo é disseminar a informação primeiramente entre os profissionais, para somente em outro momento as informações adquiridas serem transmitidas para a população.
 Em relação às alternativas apresentadas, podemos afirmar que:
	
	
	
	
	
	
	
	Resposta Correta: 
	a. 
A afirmação II é falsa e a afirmação I é verdadeira.
	
	
	
· Pergunta 4 
	
	
	
	Para que as ações de autocuidado sejam eficientes é necessário que também haja o contato face a face, mantendo um processo educativo e de atenção constante. Uma das ações que exemplificam a comunicação face a face é:
	
	
	
	
	
	
	
	Resposta Correta: 
	e. Visitação à casa do paciente.
	
	
	
· Pergunta 5 
	
	
	
	Observe a tirinha abaixo sobre os personagens Hagar e Helga:
Qual foi o problema de comunicação que ocorreu no diálogo entre o casal?
	
	
	
	
	
	
	
	Resposta Correta: 
	a.Ambiguidade.
	
	
	
· Pergunta 6 
	
	
	
	Falhas na transmissão de uma mensagem são muito mais comuns do que podemos imaginar. Devemos estar atentos à diversos vícios de linguagem, que são comuns no nosso cotidiano.
Assinale a alternativa que tem a associação correta das duas colunas abaixo:
	Vício de linguagem:
	Definição:
	I. Prolixidade
	a. usar muitas palavras, geralmente desnecessáriase que acabam dispersando o real objetivo da mensagem.
	II. Desconhecimento do assunto
	b. chamado de duplo sentido. O receptor interpreta a mensagem de forma equivocada.
	III. Ambiguidade
	c. falta de domínio sobre o que deve ser divulgado.
	IV. Pontuação incorreta
	d. provoca a falta de clareza na mensagem.
	
	
	
	
	
	
	
	Resposta Correta: 
	d. I – a; II – c; III – b; IV – d.
	
	
	
· Pergunta 7
	
	
	
	A pontuação incorreta provoca a interpretação errada de muitas mensagens. Veja o exemplo abaixo:
Usando o sentido literal do verbo comer, a construção da frase, da forma que está, faz com que o leitor interprete que o autor é canibal. Para que isso não aconteça é necessário a utilização de uma pontuação adequada. Assinale a opção correta:
	
	
	
	
	
	
	
	Resposta Correta: 
	c. Vou ali comer, gente.
	
	
	
· Pergunta 8 
	
	
	
	Título do Vídeo: Saúde de Grupos Vulneráveis: Mulheres e Crianças: Dr. Amany RefaatDuração: 3:55 
Link: http://onefolio.laureate.net/pt/resources/616 
 Síntese do Vídeo: Dr. Amany Refaat, MD, MHPE da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade Walden, analisa como mulheres e crianças precisam de mais atenção da comunidade de saúde pública. Ela diz que a pobreza e a falta de educação e acesso a cuidados de saúde adequados colocam em risco a saúde destes dois grupos. 
 Idiomas: Vídeo em Inglês Subtítulos em Inglês, Espanhol, Português 
 Essa linha de crédito sempre deve acompanhar o recurso: 
Facultada por cortesia da Rede das Laureate International Universities
Observe a imagem abaixo:
Fonte: <http://ebomfazerobem.blogspot.com/2010/11/associacao-saude-crianca.html>. Acesso em: 04 jul. 2018.O vídeo traz importantes aspectos sobre a saúde da mulher e da criança. Considerando a criança, em particular, e a imagem acima concluímos que:
	
	
	
	
	
	
	
	Resposta Correta: 
	
Garantir uma boa qualidade de vida e condições adequadas de saúde infantil assume papel importante no desenvolvimento social.
	
	
	
· Pergunta 9 
	
	
	
	Título do Vídeo: Saúde de Grupos Vulneráveis: Mulheres e Crianças: Dr. Amany RefaatDuração: 3:55 
Link: http://onefolio.laureate.net/pt/resources/616 
 Síntese do Vídeo: Dr. Amany Refaat, MD, MHPE da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade Walden, analisa como mulheres e crianças precisam de mais atenção da comunidade de saúde pública. Ela diz que a pobreza e a falta de educação e acesso a cuidados de saúde adequados colocam em risco a saúde destes dois grupos. 
 Idiomas: Vídeo em Inglês Subtítulos em Inglês, Espanhol, Português 
 Essa linha de crédito sempre deve acompanhar o recurso: 
Facultada por cortesia da Rede das Laureate International Universities
Refletindo sobre os temas discutidos pela Doutora Amany Refaat no vídeo e interpretando a imagem abaixo, pode-se afirmar que:
Fonte: <https://estudokids.com.br/wp-content/uploads/2014/06/trabalho-infantil.jpg>. Acesso em: 04 jul. 2018.
	
	
	
	
	
	
	
	Resposta Correta: 
	
As condições socioeconômicas são um forte determinante quando se pensa na saúde infantil.
	
	
	
· Pergunta 10 
	
	
	
	Título do Vídeo: Saúde de Grupos Vulneráveis: Mulheres e Crianças: Dr. Amany RefaatDuração: 3:55 
Link: http://onefolio.laureate.net/pt/resources/616 
 Síntese do Vídeo: Dr. Amany Refaat, MD, MHPE da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade Walden, analisa como mulheres e crianças precisam de mais atenção da comunidade de saúde pública. Ela diz que a pobreza e a falta de educação e acesso a cuidados de saúde adequados colocam em risco a saúde destes dois grupos.  Idiomas: Vídeo em Inglês Subtítulos em Inglês, Espanhol, Português 
 Essa linha de crédito sempre deve acompanhar o recurso: 
Facultada por cortesia da Rede das Laureate International Universities
Leia a tirinha abaixo:
Fonte: <http://www.espacoeducar.net/2012/07/tirinhas-da-mafalda-reflexoes-sobre.html>. Acesso em: 04 jul. 2018.  
Levando-se em conta que a educação em saúde é um dos principais aspectos ao se combater epidemias e o contexto exposto na tirinha, podemos afirmar que:
	
	
	
	
	
	
	
	Resposta Correta: 
	 A comunicação em saúde deve levar em consideração o nível educacional do público alvo, buscando ser a mais clara possível.
	
	
	
1 - Quando falamos sobre autocuidado, é essencial que seja priorizada uma comunicação interativa e humanizada entre profissional da saúde e paciente, sendo o contato face a face um dos cuidados fundamentais para estimular o paciente. Em relação ao autocuidado, avalie as seguintes afirmativas e a relação entre elas:
I. O contato face a face constitui um processo educativo e de atenção constante, sendo que visitas à casa do paciente são um exemplo muito importante desta prática, quando o profissional de saúde pode identificar diversos tipos de necessidades do paciente.
PORQUE
II. O profissional da saúde deve estar muito atento a alguns aspectos do paciente como contexto social, nível de escolaridade e idade do paciente para que consiga se comunicar de forma mais acessível, sempre demonstrando atenção e empatia para que o paciente se sinta seguro e bem atendido.
Em relação às alternativas apresentadas, podemos afirmar que:
a. As afirmações I e II são verdadeiras, porém a II não é justificativa da I.
2 - Dentre os instrumentos de comunicação para a educação na área da saúde, podemos citar:
a. Internet, eventos e jornais.
7 - Os cuidados com a saúde dependem de diversos fatores. O autocuidado é parte da prevenção das doenças. O papel da mídia nas ações de autocuidado é fundamental, mas devem ser levados em conta os seguintes aspectos:
I. contexto social.
II. localização do público.
III. idade do público.
IV. meio de comunicação mais acessado.
Para definir a melhor forma de comunicação são importantes os itens:
b. I, II, III e IV.
	10 - Título do Vídeo: Saúde de Grupos Vulneráveis: Mulheres e Crianças: Dr. Amany RefaatDuração: 3:55 
Link: http://onefolio.laureate.net/pt/resources/616 
 Síntese do Vídeo: Dr. Amany Refaat, MD, MHPE da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade Walden, analisa como mulheres e crianças precisam de mais atenção da comunidade de saúde pública. Ela diz que a pobreza e a falta de educação e acesso a cuidados de saúde adequados colocam em risco a saúde destes dois grupos. 
 Idiomas: Vídeo em Inglês Subtítulos em Inglês, Espanhol, Português 
 Essa linha de crédito sempre deve acompanhar o recurso: 
Facultada por cortesia da Rede das Laureate International Universities
Leia o texto abaixo:
Proporcionar autonomia à mulher na tomada de decisões quanto a sua própria saúde e entender o que se passa em cada momento peculiar de sua vida, constitui-se um desafio, bem como uma responsabilidade dos profissionais de saúde em todos os âmbitos da sua atuação. Sendo que, torna-se necessário maior preocupação com a atualização e capacitação dos profissionais, de forma a proporcionar uma assistência qualificada, refletindo no preparo oferecido à mulher, inclusive no autocuidado, possibilitando à mesma adaptar-se a cada fase e enfrentar suas peculiaridades. 
Adaptado de: CEOLIN, R. et al. Educação em saúde como ferramenta para uma atenção integral à saúde da mulher: uma reflexão teórica. Revista de Enfermagem, v. 4, n. 4 e 5, p. 127-137, 2008.
Levando em conta as informações do vídeo Saúde de Grupos Vulneráveis: Mulheres e Crianças: Dr. Amany Refaat e o texto acima pode-se concluir que:
Atender o público feminino depende tanto do acesso a essas pessoas quanto do treinamento adequado do profissional de saúde.
Temas Contemporâneos em Psicologia
Atividade A1
Atividade A2
PERGUNTA 1
1. A maneira como compreendemos cada arranjo familiar determina a atuação profissional em relação à criança e a este sistema ao qual ela está inserida. É importante considerar que cada família tem a sua própria cultura, dentro de contextos diversos e muitas vezes incompreensíveis aos olhos de quem vê de fora. Nestas novas configurações surge o espaço para a diversidade e a interação entre várias etnias, religiões e culturas. As relações de gênerose reconfiguraram e as funções não são mais predefinidas. Os processos de separação, divórcio e novas reconstruções familiares vem permitindo inúmeras possibilidades de convivência, como um mosaico de relações que se estabelecem no decorrer da vida. Nos séculos anteriores a expectativa de vida era menor, as pessoas viviam menos tempo. Atualmente, com um período de vida maior a possibilidade de novas configurações ao longo deste percurso é maior. As pessoas trocam de parceiros com maior fluidez, realizam um segundo curso de formação, mudam de profissão. Os modos de vida deixaram de ser estáticos e pré-moldados para assumirem um funcionamento dinâmico.
De acordo com o estudo sobre as estruturas familiares assinale V para verdadeiro e F para falso:
( ) Uma família apenas se constitui a partir de laços conjugais.
( ) Famílias recompostas são aquelas nas quais um dos membros do casal ou os dois têm filhos de relacionamentos anteriores. Nestas configurações todos possuem laços consanguíneos.
( ) Com a independência financeira da mulher, a família passou por novas e grandes transformações.
( ) Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parente próximos com os quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.
Está correta a sequência descrita na alternativa:
a) F, F, V, V.
b) F, V, F, F.
c) V, F, V, V.
d) V, F, V, F.
e) V, V, F, V.
	Resposta Correta:
	a) F,F,V,V.
PERGUNTA 2
1. “O Almeidinha gosta também de se posicionar sobre os assuntos que causam comoção. Para ele, a atual onda de violência em São Paulo só acontece porque os pobres, para ele potenciais criminosos (seja assassino ou ladrão de galinha) têm direitos demais. O Almeidinha tem um lema: “Direitos Humanos para Humanos Direitos”. Aliás, é ouvir essa expressão, que ele não sabe definir muito bem, e o Almeidinha boa praça e inofensivo da vizinhança se transforma. “Lógica da criminalidade”, “superlotação de presídios”, “sindicato do crime”, “enfrentamento”, “uso excessivo da força”, para ele, é conversa de intelectual. E se tem uma coisa que o Almeidinha detesta mais que o Lula ou o Mano Menezes (sempre nesta ordem) é intelectual. O Almeidinha tem pavor. Tivesse duas bombas eram dois endereços certos: a favela e a USP. A favela porque ele acredita no governador Sergio Cabral quando ele fala em fábrica de marginais. A USP porque está cansado de trabalhar para pagar a conta de gente que não tem nada a fazer a não ser promover greves, invasões, protestos e espalhar palavras difíceis. O Almeidinha vota no primeiro candidato que propuser esterilizar a fábrica de marginal e a construção de um estacionamento no lugar da universidade pública”.
Fonte: PICHONELLI, M. Direitos humanos para humanos direitos. Publicado por Carta Capital em 08/11/2012 16h23. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/politica/direitos-humanos-para-humanos-direitos, acesso em 12/04/2018.
Suponha que você seja amigo de Almeidinha e esteja conversando com ele sobre as definições de direitos. Considere as assertivas abaixo sobre o tema.
I. A noção de cidadania está atrelada à noção de direitos humanos, definida pela Declaração do Homem e do Cidadão na França, em 1789. Isso significa que estamos falando de direitos universais, independentes dos países ou territórios. 
II. Os direitos humanos constituem resultado de reinvindicações pelos direitos da burguesia em também possuir propriedade privada e ter garantia nisso, ainda que estivesse submetida às leis do monarca.
III. A proteção e a promoção dos direitos humanos são critérios para que se possa identificar uma democracia, ou até mesmo avaliar quão democrático é um sistema político, ou uma sociedade. 
IV. A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi um reconhecimento das grandes potências de que o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros que trouxeram diversas atrocidades à Humanidade.
É certo o que se afirma em:
a) I, II, III e IV.
b) Apenas IV.
c) I, III e IV.
d) II, III e IV
e) I, II e III
Resosta Correta: c) I, III e IV
 
PERGUNTA 3
1. “Ana, sexo feminino, 6 anos, branca, estudante do primeiro ano do ensino fundamental de uma escola pública, buscou atendimento psicológico por iniciativa dos pais, os quais apresentaram as seguintes queixas: agressividade, falta de limites, agitação e TDAH diagnosticado previamente por um médico neurologista. Segundo os pais, a procura por apoio profissional, tanto médico quanto psicológico, foi motivada por constantes reclamações da escola (professores, coordenadora e diretora) sobre o comportamento da filha. [...] Ana toma Ritalina duas vezes ao dia, receitada por um médico neurologista indicado pela escola. O psicofármaco foi prescrito logo na primeira visita ao médico, tendo o diagnóstico se pautado essencialmente no diálogo com os pais. [...] Em termos culturais, foi verificada dominância masculina na hierarquia familiar, assim como crenças parentais na punição física e verbal (gritos) como forma de educar e controlar os comportamentos da filha.Quanto à vida escolar, Ana é aluna do primeiro ano do ensino fundamental de uma escola municipal; frequenta aulas no período da manhã; é pontual e assídua, faltando apenas em circunstâncias especiais. [...] A professora de Ana a relata como uma criança agitada, indisciplinada, ocasionalmente agressiva com os colegas e com dificuldades no cumprimento de tarefas, em acatar ordens e respeitar regras. Por outro lado, afirma que, apesar de tais características, é uma criança muito dócil, sincera, meiga e inteligente, equiparando seu comportamento a de um adulto em termos de linguagem, raciocínio e comunicação.
Fonte: PEREIRA, I. S. A.; SILVALL, J. C. Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade à luz de uma abordagem crítica: um estudo de caso. Psicol. rev. (Belo Horizonte) vol.17 no.1 Belo Horizonte abr. 2011.
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. A situação acima ressalta a reflexão proposta em relação à terceirização dos cuidados da criança. Situação que leva ao aumento da incidência de discursos técnicos e de especialistas sobre a criança.
PORQUE
II. Tal determinação configura como atribuição do Psicólogo Escolar articular conhecimentos psicológicos nas atividades escolares por meio de análises e intervenções.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
	
	a.
	a) As asserções I e II são proposições falsas.
	
	b.
	b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
	
	.
	c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
	
	d.
	d) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
	
	e.
	e) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
Resposta Correta: b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
PERGUNTA 4
1. “Um juiz federal do Distrito Federal autorizou, em caráter liminar, que psicólogos possam atender eventuais pacientes que busquem terapia para reorientação sexual. A decisão atendeu a uma ação de três psicólogos que pediam a suspensão de uma resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP) que estabelece como os profissionais da área devem atuar nos casos que envolvam a orientação sexual de pacientes. O conselho irá recorrer da decisão. (...) Para os autores da ação popular que questiona a resolução, a iniciativa do CFP impede os psicólogos não só de atender eventuais pacientes que procurem ajuda para tentar reverter sentimentos ou comportamentos que lhes provoquem desconfortos ou transtornos, como de desenvolver estudos científicos sobre a possível reversibilidade de práticas homoeróticas, restringido a liberdade de pesquisa dos profissionais. A partir das informações fornecidas pelas partes, o juiz da 14ª Vara do Distrito Federal, Waldemar Cláudio de Carvalho, acatou parcialmente o pedido dos críticos da resolução. Sem suspenderos efeitos gerais da regulamentação do conselho, o magistrado determinou que deve ser facultado aos profissionais interessados a possibilidade de pesquisar o tema ou atender os pacientes que os procurarem buscando a chamada reorientação sexual”.
Fonte: RODRIGUES, A. Justiça autoriza psicólogos a oferecer terapia de reorientação sexual. Publicado pela Agência Brasil em 18/09/2017, Brasília – DF. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-09/justica-autoriza-psicologos-oferecer-terapia-de-reorientacao-sexual, acesso em 26/02/2018.
Após a divulgação de tal decisão, imagine-se um psicólogo clínico que recebe em seu consultório um paciente homossexual que a principal queixa seja o sofrimento e tristeza que sua orientação lhe causa. Qual ações você poderia tomar que atendesse as resoluções éticas da sua profissão?
	
	a.
	a) Utilizar-se de técnicas e procedimentos terapêuticos que ajudem o paciente a aprender a lidar com a própria identidade sexual em meio a um ambiente hostil, refletindo sobre a heteronormatividade, bem como, que a sexualidade faz parte da identidade de cada sujeito e, por isso, práticas homossexuais não constituem doença, distúrbio ou perversão.
	
	b.
	b) Utilizar-se de técnicas e procedimentos terapêuticos para tornar aversivos estímulos homoeróticos por meio do pareamento de consequências negativas, como indução à náusea ou eletrochoque diante de apresentação de cenas homoafetivas, como forma de inibir este desejo proporcionando diminuição do sofrimento do paciente.
	
	c.
	c) Utilizar-se de técnicas e procedimentos terapêuticos que promovam reflexão sobre o processo de opção sexual, refletindo se a escolha foi influenciada por coerção do grupo de amigos, colegas, ou mesmo uma forma de chamar a 
d) atenção da sociedade, de forma que o paciente pudesse rever sua orientação sexual de forma mais autônoma e consciente.
	
	d.
	e) Utilizar-se de técnicas e procedimentos terapêuticos que pudessem resgatar se a causa da homossexualidade do paciente estaria ligada a algum trauma infantil, como uma mãe dominadora, ou abuso sexual, de modo, que ao tratar tal conflito, o paciente pudesse rever sua orientação sexual de forma mais autônoma e consciente.
	
	e.
	f) Não oferecer tratamento ou ajuda psicoterápicas a homossexuais, uma vez que o Art. 2° da Resolução CFP nº 01/1999 proíbe o atendimento psicoterápico a essa população, uma vez que os psicólogos não deverão contribuir com o preconceito discriminações e estigmatizações contra aqueles que apresentam comportamentos ou práticas homoeróticas.
Resposta Correta: a) Utilizar-se de técnicas e procedimentos terapêuticos que ajudem o paciente a aprender a lidar com a própria identidade sexual em meio a um ambiente hostil, refletindo sobre a heteronormatividade, bem como, que a sexualidade faz parte da identidade de cada sujeito e, por isso, práticas homossexuais não constituem doença, distúrbio ou perversão.
PERGUNTA 5
1. “O psicólogo escolar como mediador, deve ter competências e habilidades interpessoais imprescindíveis para desenvolver um trabalho eficaz e manter boas relações com os demais profissionais que contribuem para o processo de inclusão de pessoas com necessidades especiais. Também faz parte da função desse mediador, saber respeitar e compreender as dificuldades de todos, ter disponibilidade para aprender, ser flexível para se adequar à dinâmica do âmbito escolar que estará se inserindo”.
Fonte: PEGO, V. O. R.; DIAS, A. M. S.; MORAIS, R. R. S.; PEIXOTO, S. P. L. O psicólogo escolar como mediador no processo educacional inclusivo. Cadernos de graduação - Ciências humanas e sociais: Maceió, v. 2, n.2, Nov., 2014. p. 185-198. Disponível em: < https://periodicos.set.edu.br/index.php/fitshumanas/article/viewFile/1865/1071>. Acesso em 03 de dez. de 2017.
Com base em uma perspectiva crítica, analise as afirmativas sobre as possibilidades de atuação do psicólogo, assinale V para verdadeiro e F para falso:
( ) Atuação com a equipe pedagógica, visando evitar o estigma dos alunos com dificuldades, por meio da integração de informações (oriundas da família, pares e comunidade) sobre o desenvolvimento das crianças e sobre os eventos que as influenciam, buscando uma aproximação com as famílias.
( ) Atuação com as famílias, propondo reflexões sobre as dificuldades enfrentadas pelos filhos, criando estratégias para possibilitar o sucesso da criança. Para tanto, o psicólogo precisa investigar condições de vulnerabilidade dessa família que, por sua vez, afetam o desenvolvimento da criança e fazer a devida contextualização à dinâmica escolar.
( ) Atuação no processo educativo, garantindo que as singularidades das crianças sejam levadas em consideração na efetivação do trabalho pedagógico, por meio das ações já expostas e também pela integração com as redes de apoio e de assistência.
( ) Atuação com a rede, secretaria de saúde, assistência e segurança pública, por meio da disseminação de informações sobre a família e a criança que possam ser relevantes para o enquadramento da família nestes serviços ou para solução de desvios à lei.
Agora assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
	
	a.
	a) F – V – V – V.
	
	b.
	b) F – F – V – F.
	
	c.
	c) V – V – F – F.
	
	d.
	d) V – V – V – F.
	
	e.
	e) V – V – V – V.
Resposta Correta: d) V - V - V- F.
PERGUNTA 6
1. O excesso de cuidados não é saudável da mesma forma que a ausência parcial ou total também serão nocivas ao desenvolvimento da criança. De acordo com Winnicott (1971), o ambiente facilitador é essencial para o desenvolvimento da criança. É neste espaço físico e emocional que a criança se constituirá como indivíduo dotado de desejos, percepções e outras subjetividades. 	É a partir dos cuidados maternos iniciais que a criança se constituirá como sujeito. A ação materna inicial é composta por três funções básicas, o holding, o handling e a apresentação do objeto. O primeiro, o holding, é a capacidade da mãe de sustentar, acolher o bebê em seu colo, físico e psíquico, permitindo que esta criança se sinta segura. O handling diz respeito ao manuseio da criança, são os cuidados com o corpo e no reconhecimento simbólico deste corpo. E a terceira função que é a apresentação do objeto, ou seja, a mãe será responsável pelo intermédio da relação do bebê com o ambiente. Irá apresentar os elementos mundo a ele.
Fonte: WINNICOTT, D. W. A criança e seu mundo. Rio de Janeiro, Zahar, 1971.
De acordo com as ideias de Winnicott
I – Os fenômenos familiares, subjetivos e culturais em constante transformação, exercem forte papel na formação da criança.
II – As instituições educacionais têm um importante papel na formação social da criança.
III – A escola contempla todas as necessidades de formação de uma criança.
IV – O Psicólogo deve utilizar recursos e técnicas de sua ciência sem considerar contextos familiares, afinal as teorias são aplicáveis a todos.
É correto o que se afirma em:
	
	a.
	a) II, III e IV apenas.
	
	b.
	b) I, III e IV apenas.
	
	c.
	c) I e II apenas.
	
	d.
	d) I, II e III apenas.
	
	e.
	e) II e IV apenas.
Resposta Correta: c) I e II apenas.
PERGUNTA 7
1. “No último domingo (11), uma ação policial expulsou os usuários de crack que se aglomeravam na Praça Princesa Isabel, uma região central da cidade de São Paulo. Àquela altura, pelas contas da Guarda Civil Metropolitana, eles eram quase 600. A dispersão durou pouco. Horas depois, quando a prefeitura terminara a limpeza da praça – e mandara para o lixo as barracas de lona e móveis precários que tomavam o lugar –, seus ocupantes voltaram. A ação do último domingo é um novo capítulo de um debate que se tornou incômodo para a administração João Doria. Em maio, uma primeira ação na região acabara de modo dramático, com a dispersão dos dependentes para a Praça Princesa Isabel e com demolições de construções na região que deixaram feridos. Dória chegou a dizer que a cracolândia tinha acabado. Estava enganado. A atuação da prefeitura foi criticada mesmo por membros do PSDB, o partido do prefeito.Depois da primeira ação, em maio, a secretária de Direitos Humanos da prefeitura pediu demissão do cargo. O embate opõe duas visões sobre como tratar a questão das drogas no país. Há evidências de que a internação compulsória é mais eficiente que a redução de danos (a ideia que orientava o programa de saúde da gestão anterior)?”
Fonte: CISCATI, R.; BUSCATO, M. Cracolândia: internar à força resolve? Publicado por Época em 14/06/2017, às 16h24, atualizado em 15/06/2017 às 17h46. Disponível em: https://epoca.globo.com/saude/check-up/noticia/2017/06/cracolandia-internar-forca-resolve.html, acesso em 31/05/2018.
Caso você estivesse atuando como um profissional da psicologia, de acordo com as referências técnicas para a atuação de psicólogas (os) em políticas públicas de álcool e outras drogas, considere as assertivas abaixo:
I. Caso não encontrassem um membro da família que pudesse se responsabilizar pela pessoa, você persuadiria os usuários a serem internados. Nos casos de recusa, você faria a internação de modo compulsório, em função desta ser a melhor alternativa em caso de usuários em situação de rua.
II. Você buscaria colocar em prática ações que evidenciassem que qualquer uso de substância lícita ou ilícita é patológica e deve ser alvo da saúde pública, evitando, dessa forma, a estigmatização dos/as usuários/as e recomendando a internação em qualquer situação de drogadição.
III. Proporia para um processo de recuperação mais efetivo de usuários de álcool e drogas internados, a criação de alternativas inovadoras no cuidado, por exemplo a indução à convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas e religiosas que possam promover maior adesão da pessoa ao tratamento.
IV. Ponderaria em suas ações à igualdade de direitos de acesso à saúde, preconizada nas atuais legislações; levando ainda em consideração a diversidade das origens dos adoecimentos e das situações enfrentadas pelos usuários e, por fim, as singularidades das vivências e das histórias individuais, entendendo a necessidade de ações que levem em conta tais idiossincrasias.
É correto o que se afirma em:
a) I e IV.
b) II, III e IV.
c) I, II, III e IV
d) I, II e III
e) Apenas a IV
Resposta Correta: d) Apenas IV 
PERGUNTA 8
1. “Maria Luiza Marcílio (1998) descreve que o início da proteção à criança abandonada no Brasil surgiu no período colonial. A responsabilidade por esses cuidados era das Câmaras Municipais, que por meio de convênios, delegavam serviços especiais de proteção à criança a outras instituições, sobretudo às Santas Casas de Misericórdia. Não diferentemente da situação indígena, os filhos de escravos negros também engrossavam a população de crianças órfãs e abandonadas, principalmente após a Lei do entre Livre. A escravidão no Brasil teve três grandes marcos: a Lei do Ventre Livre, a do Sexagenário e a da Abolição. A lei do Ventre Livre determinou que crianças, filhas de escravos, tornar-se-iam pessoas livres após a maioridade, no entanto, permaneceriam sob a guarda dos senhores de engenho até completarem dezoito anos. Neste período, comumente, esses filhos de escravos eram abandonados e acabavam acolhidos em instituições de caridade. Após a Abolição da escravatura, a miséria e a pobreza alimentaram este grupo de crianças institucionalizadas.”
Fonte: ALMEIDA, T. L. Hupomnêmata: registro de histórias de vida de adolescentes em acolhimento institucional como escrita de si. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas-Unicamp, Campinas, 2011.
Analise as seguintes sentenças:
I - No Brasil, as primeiras creches, asilos e orfanatos foram criados com caráter assistencialista.
II - O objetivo de auxiliar as mulheres que trabalhavam fora de casa e as viúvas desamparadas.
III – As câmaras municipais se encarregavam pela profissionalização nessa área. 
IV – Desde o início, as instituições eram utilizadas por todos os tipos de famílias, por se tratar de um recurso que auxiliava as mulheres que trabalhavam fora de casa.
É correto o que se afirma em:
a) I, II e III
b) II, III e IV
c) I, III e IV
d) I e II
e) II e IV
Resposta Correta: d) I e II
 
PERGUNTA 9
1. Observe a imagem abaixo:
Fonte: MADEIRO, C. IBGE: Guarda compartilhada de filhos dobra em 2011, mas ainda representa só 5,4% do total. Publicado pelo portal UOL, em Maceió em 17/12/2012. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/12/17/ibge-guarda-compartilhada-de-filhos-dobra-em-2011-mas-ainda-representa-so-54-do-total.htm, acesso em 31/05/2018.
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. Pode-se supor, com base na pesquisa do IBGE, que a Justiça brasileira ainda supõe que a mãe deve ser a responsável prioritária pela criação dos filhos. Em função do instinto materno, podemos supor que a mulher seja naturalmente mais preparada que o homem para exercer esse papel. 
PORQUE
II. O gênero é uma espécie de imitação persistente, que passa como real. Ou seja, a repetição de atos, gestos, discursos, de modo estilizado, que produz esse efeito e a crença na existência essencial dos gêneros. É dessa maneira que os corpos adquirem aparências de gêneros.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
	
	a.
	a) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
	
	b.
	b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
	
	c.
	c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
	
	d.
	d) As asserções I e II são proposições falsas.
	
	e.
	e) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
Resposta Correta: a) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
PERGUNTA 10
1. De acordo com Azevedo e Guerra (1989) a omissão em termos de prover as necessidades físicas e emocionais de crianças ou adolescentes configura-se quando os pais (ou responsáveis) falham em termos de alimentar, de vestir adequadamente seus filhos etc.., e quando tal falha não é resultado de condições de vida além de seu controle.
Fonte: AZEVEDO, M.A.; GUERRA, V.N.A. Crianças Vitimizadas: a síndrome do pequeno poder. São Paulo: Iglu, 1989.
A falta de cuidados ou a incapacidade da família em prover os cuidados básicos necessários à uma criança pode ser considerada como omissão ou até negligência como previsto na legislação brasileira. A partir desta premissa, considere as seguintes afirmativas:
I – A negligência pode ocorrer afetivamente, quando a criança não é atendida em suas necessidades emocionais.
II – Quando a família estabelece um alto grau de expectativa em relação ao desempenho da criança.
III – Pode ocorrer por falta de encaminhamento da criança à escola.
Estão corretas as afirmativas descritas na alternativa:
a) I e III apenas.
b) I, II e III.
c) I e II apenas.
d) III apenas.
e) II e III apenas.
Resposta Correta: I e III apenas.
· Pergunta 1
	
	
	
	Na compreensão da psicanalista Elisabeth Roudinesco (2003), a família tem sido a cada vez reinventada sobre novas bases. A autora levanta o paradoxo de que a família se encontra atualmente em “desordem”, porém ela segue sendo “amada, sonhada e desejada por homens, mulheres e crianças de todas as idades, de todas as orientações sexuais e de todas as condições”, tornando-se a única importância com garantia de proteção ao qual ninguém quer abrir mão. (Roudinesco 2003, p. 198).
Fonte: FELIPPI, G.; ITAQUI, L. G.. Transformações dos Laços Vinculares na Família: Uma Perspectiva Psicanalítica http://pepsic.bvsalud.org/pdf/penf/v19n1/v19n1a09.pdf. Acesso em 24 de ago de 2018.
Roudinesco apresenta três períodos na evolução da família, de acordo com as ideias da autora assinale V para verdadeiro e F para falso:
(   ) A família contemporânea era considerada uma célula estável e submetida a uma autoridade patriarcal, assegurava a transmissão de um patrimônio;
(   ) A família moderna, valoriza a divisão do trabalho entre os cônjuges, apontando para uma divisão de tarefas;
(    ) A família moderna une doisindivíduos em busca de realização.
(   ) Com a família contemporânea a transmissão da autoridade vai se tornando cada vez mais frágil, o que impulsiona o aumento no número de divórcios, separações e recomposições conjugais.
(   ) O momento no qual passa a prevalecer a democracia como aspecto central dos laços conjugais é no surgimento da família moderna.
	
	
	
	
	
	
	
	Resposta Correta: 
	a. 
F, V, F, V, F.
	Feedback da resposta: 
	A família tradicional, considerada uma célula estável e submetida a uma autoridade patriarcal, assegurava a transmissão de um patrimônio;
A família moderna, que aparece entre o fim do século XVIII e início do XX, representando uma ruptura com o modelo tradicional de família ao apontar a reciprocidade dos sentimentos. Esse modelo valoriza a divisão do trabalho entre os cônjuges, apontando para uma divisão de tarefas. “A atribuição da autoridade torna-se, então, motivo de uma divisão incessante entre o Estado e os pais, de um lado, e entre os pais e as mães, de outro” (ROUDINESCO, 2003, p. 19);
A família contemporânea, que aparece em meados dos anos 1960 e une dois indivíduos em busca de realização. Nesse período, a transmissão da autoridade vai se tornando cada vez mais frágil, o que impulsiona o aumento no número de divórcios, separações e recomposições conjugais. Nesse momento, passa a prevalecer a democracia como aspecto central dos laços conjugais.
	
	
	
· Pergunta 2 
	
	
	
	“Maria Luiza Marcílio (1998) descreve que o início da proteção à criança abandonada no Brasil surgiu no período colonial. A responsabilidade por esses cuidados era das Câmaras Municipais, que por meio de convênios, delegavam serviços especiais de proteção à criança a outras instituições, sobretudo às Santas Casas de Misericórdia. Não diferentemente da situação indígena, os filhos de escravos negros também engrossavam a população de crianças órfãs e abandonadas, principalmente após a Lei do entre Livre. A escravidão no Brasil teve três grandes marcos: a Lei do Ventre Livre, a do Sexagenário e a da Abolição. A lei do Ventre Livre determinou que crianças, filhas de escravos, tornar-se-iam pessoas livres após a maioridade, no entanto, permaneceriam sob a guarda dos senhores de engenho até completarem dezoito anos.  Neste período, comumente, esses filhos de escravos eram abandonados e acabavam acolhidos em instituições de caridade. Após a Abolição da escravatura, a miséria e a pobreza alimentaram este grupo de crianças institucionalizadas.”
Fonte: ALMEIDA, T. L. Hupomnêmata: registro de histórias de vida de adolescentes em acolhimento institucional como escrita de si. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas-Unicamp, Campinas, 2011.
Analise as seguintes sentenças:
I - No Brasil, as primeiras creches, asilos e orfanatos foram criados com caráter assistencialista.
II - O objetivo de auxiliar as mulheres que trabalhavam fora de casa e as viúvas desamparadas.
III – As câmaras municipais se encarregavam pela profissionalização nessa área. 
IV – Desde o início, as instituições eram utilizadas por todos os tipos de famílias, por se tratar de um recurso que auxiliava as mulheres que trabalhavam fora de casa.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	
	
	
	
	Resposta Correta: 
	c.I e II.
	Feedback da resposta: 
	Paschoal e Machado (2009) apontam que no Brasil, diferentemente de países Europeus, as primeiras creches, asilos e orfanatos foram criados com caráter assistencialista, com o objetivo de auxiliar as mulheres que trabalhavam fora de casa e as viúvas desamparadas. Não havia profissionalização nessa área e o uso desse recurso era visto com desconfiança. Famílias com condições socioeconômicas mais favoráveis inicialmente não usavam esse recurso, pois mantinham a estrutura de patriarcado, em que a mulher permanece no lar (WAGNER; VIEIRA; MACIEL, 2017, p. 83).
	
	
	
· Pergunta 3 
	
	
	
	“No último domingo (11), uma ação policial expulsou os usuários de crack que se aglomeravam na Praça Princesa Isabel, uma região central da cidade de São Paulo. Àquela altura, pelas contas da Guarda Civil Metropolitana, eles eram quase 600. A dispersão durou pouco. Horas depois, quando a prefeitura terminara a limpeza da praça – e mandara para o lixo as barracas de lona e móveis precários que tomavam o lugar –, seus ocupantes voltaram. A ação do último domingo é um novo capítulo de um debate que se tornou incômodo para a administração João Doria. Em maio, uma primeira ação na região acabara de modo dramático, com a dispersão dos dependentes para a Praça Princesa Isabel e com demolições de construções na região que deixaram feridos. Dória chegou a dizer que a cracolândia tinha acabado. Estava enganado. A atuação da prefeitura foi criticada mesmo por membros do PSDB, o partido do prefeito. Depois da primeira ação, em maio, a secretária de Direitos Humanos da prefeitura pediu demissão do cargo. O embate opõe duas visões sobre como tratar a questão das drogas no país. Há evidências de que a internação compulsória é mais eficiente que a redução de danos (a ideia que orientava o programa de saúde da gestão anterior)?”
Fonte: CISCATI, R.; BUSCATO, M. Cracolândia: internar à força resolve? Publicado por Época em 14/06/2017, às 16h24, atualizado em 15/06/2017 às 17h46. Disponível em: https://epoca.globo.com/saude/check-up/noticia/2017/06/cracolandia-internar-forca-resolve.html, acesso em 31/05/2018.
Caso você estivesse atuando como um profissional da psicologia, de acordo com as referências técnicas para a atuação de psicólogas (os) em políticas públicas de álcool e outras drogas, considere as assertivas abaixo:
I. Caso não encontrassem um membro da família que pudesse se responsabilizar pela pessoa, você persuadiria os usuários a serem internados. Nos casos de recusa, você faria a internação de modo compulsório, em função desta ser a melhor alternativa em caso de usuários em situação de rua.
II. Você buscaria colocar em prática ações que evidenciassem que qualquer uso de substância lícita ou ilícita é patológica e deve ser alvo da saúde pública, evitando, dessa forma, a estigmatização dos/as usuários/as e recomendando a internação em qualquer situação de drogadição.
III. Proporia para um processo de recuperação mais efetivo de usuários de álcool e drogas internados, a criação de alternativas inovadoras no cuidado, por exemplo a indução à convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas e religiosas que possam promover maior adesão da pessoa ao tratamento.
IV. Ponderaria em suas ações à igualdade de direitos de acesso à saúde, preconizada nas atuais legislações; levando ainda em consideração a diversidade das origens dos adoecimentos e das situações enfrentadas pelos usuários e, por fim, as singularidades das vivências e das histórias individuais, entendendo a necessidade de ações que levem em conta tais idiossincrasias.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	
	
	
	
	Resposta Correta: 
	b. 
Apenas IV.
	Feedback da resposta: 
	criar alternativas inovadoras de cuidado ao usuário exige um conhecimento aprofundado de sua história de vida, dos gatilhos determinantes de sua entrada e imersão no uso abusivo de drogas, de suas relações familiares, das relações que estabelece com seus pares e com as demais pessoas que integram seu mundo, das relações com sua comunidade de origem e das relações com a sociedade em geral.  [...] Muitas instituições voltadas para os casos de abuso e dependência das substâncias psicoativas incentivam práticas de imposição de credo como recurso de tratamento para atingir a abstinência. Esse tipo de prática social, no entanto, é incompatível não só com o Código de Ética da (o) psicóloga (o), mas também com os princípios das políticas públicas e o caráter republicano e laico do Estado brasileiro.As atuais ações de “recolhimento compulsório” da população em situação de rua, apresentados na mídia como usuários de crack, e a banalização das internações compulsórias ou involuntárias de crianças e adolescentes em diversas cidades brasileiras, evidenciamum grave retrocesso para as políticas públicas, tão arduamente conquistadas e que apostam na integralidade do cuidado e na intersetorialidade das ações para as pessoas que fazem uso de álcool e outras drogas. As (os) psicólogas (os), então, na sua atuação, podem colaborar para desnaturalizar as práticas de violência e de tutela que historicamente foram associadas às pessoas que fazem uso de álcool e outras drogas. [...]As substâncias psicoativas, principalmente as consideradas ilícitas, são usualmente associadas à violência, criminalidade, doença e à morte. Muitas das práticas sociais relacionadas com as drogas não podem, no entanto, ser consideradas “abusivas” ou mesmo “compulsivas”. Esses conceitos que remetem ao quadro das chamadas “toxicomanias” ou da “dependência química” são parte de uma parcela pequena comparada aos usos controlados e ocasionais dessas substâncias. Certamente, os usos considerados danosos e prejudiciais necessitam de cuidados, mas não se pode confundir de modo deliberado e reduzir os variados modos de relação com as substâncias psicoativas à compulsão e à “dependência física ou psíquica” (NERY FILHO, 2009).Fonte: CFP - Conselho Federal de Psicologia. Referências Técnicas para a Atuação de Psicólogas/os em Políticas Públicas de Álcool e Outras Drogas/. Conselho Federal de Psicologia, - Brasília: CFP, 2013. 88p. Disponível em: http://crepop.pol.org.br/wp-content/uploads/2013/12/CREPOP_REFERENCIAS_ALCOOL_E_DROGAS_FINAL_10.01.131.pdf, acesso em 31/05/2018.
	
	
	
· Pergunta 4 
	
	
	
	“O Almeidinha gosta também de se posicionar sobre os assuntos que causam comoção. Para ele, a atual onda de violência em São Paulo só acontece porque os pobres, para ele potenciais criminosos (seja assassino ou ladrão de galinha) têm direitos demais. O Almeidinha tem um lema: “Direitos Humanos para Humanos Direitos”. Aliás, é ouvir essa expressão, que ele não sabe definir muito bem, e o Almeidinha boa praça e inofensivo da vizinhança se transforma. “Lógica da criminalidade”, “superlotação de presídios”, “sindicato do crime”, “enfrentamento”, “uso excessivo da força”, para ele, é conversa de intelectual. E se tem uma coisa que o Almeidinha detesta mais que o Lula ou o Mano Menezes (sempre nesta ordem) é intelectual. O Almeidinha tem pavor. Tivesse duas bombas eram dois endereços certos: a favela e a USP. A favela porque ele acredita no governador Sergio Cabral quando ele fala em fábrica de marginais. A USP porque está cansado de trabalhar para pagar a conta de gente que não tem nada a fazer a não ser promover greves, invasões, protestos e espalhar palavras difíceis. O Almeidinha vota no primeiro candidato que propuser esterilizar a fábrica de marginal e a construção de um estacionamento no lugar da universidade pública”.
Fonte: PICHONELLI, M. Direitos humanos para humanos direitos. Publicado por Carta Capital em 08/11/2012 16h23. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/politica/direitos-humanos-para-humanos-direitos, acesso em 12/04/2018.
Suponha que você seja amigo de Almeidinha e esteja conversando com ele sobre as definições de direitos. Considere as assertivas abaixo sobre o tema.
I. A noção de cidadania está atrelada à noção de direitos humanos, definida pela Declaração do Homem e do Cidadão na França, em 1789. Isso significa que estamos falando de direitos universais, independentes dos países ou territórios. 
II. Os direitos humanos constituem resultado de reinvindicações pelos direitos da burguesia em também possuir propriedade privada e ter garantia nisso, ainda que estivesse submetida às leis do monarca.
III. A proteção e a promoção dos direitos humanos são critérios para que se possa identificar uma democracia, ou até mesmo avaliar quão democrático é um sistema político, ou uma sociedade. 
IV. A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi um reconhecimento das grandes potências de que o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros que trouxeram diversas atrocidades à Humanidade.
É certo o que se afirma em:
	
	
	
	
	
	
	
	Resposta Correta: 
	a. 
I, III e IV.
	Feedback da resposta: 
	A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi promulgada em 1948, após a II Grande Guerra Mundial, no período da criação da Organização das Nações Unidas. Os Estados Unidos da América, junto aos demais países do mundo, assinaram o documento reconhecendo que “o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros que ultrajaram a consciência da Humanidade”. Declaravam buscar um “mundo em que todos gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade” (DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS, 2009, p. 2).  (...) Os princípios desses direitos decorrem da adesão teórica e concreta dos países democráticos a outras declarações como a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 1789, inspirada nos princípios da revolução francesa e nos princípios libertários formulados pelos filósofos iluministas do século XVIII europeu (PATTO, 2003). Nesse período, os países democráticos aderiram aos princípios das liberdades individuais, ou direitos civis, consagrados em várias declarações e constituições de diversos países. No século XIX e meados do século XX, esses mesmos países aderiram aos direitos sociais, ligados ao mundo do trabalho, como o direito ao salário, jornada fixa, seguridade social, férias, previdência, etc. (BENEVIDES, 2007). O caráter histórico dos Direitos Humanos é exatamente o que justifica a necessidade de sua existência. Hoje, a defesa, a proteção e a promoção de tais direitos são critérios para que se possa identificar uma democracia, ou até mesmo avaliar quão democrático é um sistema político, ou uma sociedade (SILVEIRA, 2007).
	
	
	
· Pergunta 5 
	
	
	
	Observe a imagem abaixo:
Fonte: MADEIRO, C. IBGE: Guarda compartilhada de filhos dobra em 2011, mas ainda representa só 5,4% do total. Publicado pelo portal UOL, em Maceió em 17/12/2012. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/12/17/ibge-guarda-compartilhada-de-filhos-dobra-em-2011-mas-ainda-representa-so-54-do-total.htm, acesso em 31/05/2018.
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. Pode-se supor, com base na pesquisa do IBGE, que a Justiça brasileira ainda supõe que a mãe deve ser a responsável prioritária pela criação dos filhos. Em função do instinto materno, podemos supor que a mulher seja naturalmente mais preparada que o homem para exercer esse papel. 
PORQUE
II. O gênero é uma espécie de imitação persistente, que passa como real. Ou seja, a repetição de atos, gestos, discursos, de modo estilizado, que produz esse efeito e a crença na existência essencial dos gêneros. É dessa maneira que os corpos adquirem aparências de gêneros.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
	
	
	
	
	
	
	
	Resposta Correta: 
	e. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
	Feedback da resposta: 
	A partir do momento que o gênero passa a ser compreendido como independente do sexo, ele se torna um artifício provisório (BUTLER, 2003). Nessa perspectiva, é a repetição de atos, gestos, discursos, de modo estilizado, que produz esse efeito e a crença na existência essencial dos gêneros. É dessa maneira que os corpos adquirem aparências de gêneros. “A repetição imitativa pode ocorrer como paródia, como citação ou como iteração, organizando atos performativos que criam a ilusão de substância, unidade, coerência e identidade” (DUNKER, 2017, p. 3). Como afirma Butler (2003, p. 28), “gênero é uma espécie de imitação persistente, que passa como real”. Veremos a seguir como se constituíram as diferentes categorias de identidade de gênero no contexto brasileiro.
	
	
	
· Pergunta 6 
	
	
	
	“O homem não se considera criminoso, porque ainda existe a cultura do ‘um tapinha não dói’. Muitas vezes a mulher tem a ilusão de que o homem não vai fazer de novo, porque ele aparece com flores e bombons, porém, logo o ciclo da violênciarecomeça e segue por anos. Isso sem falar dos ex-maridos, que não se conformam com o fato de terem sido deixados. Existe também o problema da culpabilização da mulher. Ela foi educada para ser amável. Quando apanha, é porque fez algo errado. A mulher não se considera um sujeito. A situação é muito complicada, um problema de saúde pública. É fundamental fomentar processos de educação formal e não-formal, de modo a contribuir para a construção da cidadania, o conhecimento dos direitos fundamentais, da pluralidade, da igualdade sexual e o respeito à diversidade”, completa”.
Fonte: G1. Ação. Violência contra a mulher se combate com educação e autonomia feminina. Publicada em 16 de dez. de 2013. Disponível em: < http://redeglobo.globo.com/acao/noticia/2013/11/violencia-contra-mulher-se-combate-com-educacao-e-autonomia-feminina.html>, acesso em 02 de dez. de 2017.
O excerto propõe que ações na educação formal podem contribuir no combate à violência contra a mulher. Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. A atuação do psicólogo em situações como essa devem visar à prevenção, ou seja, propor ações que visem discutir os padrões sociais de feminilidades e masculinidades, buscando a reflexão sobre a “naturalização” da agressividade masculinidade e da passividade feminina, bem como, problematizar ações machistas que acontecem no cotidiano que ainda não se configuram como violência, mas que criam um ambiente favorável a desvalorização feminina.
PORQUE
II. A ação preventiva, ao invés da ação punitiva, pode ser compreendida como um ponto de partida para o crescimento individual e de uma comunidade, pois favorece a reflexão e o despertar de uma consciência crítica da sociedade, dos seus valores, dos comportamentos e das suas diferenças. Portanto, concretizar ações preventivas é investir a médio ou longo prazo na cidadania, na igualdade e na garantia de direitos humanos.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
	
	
	
	
	
	
	
	Resposta Correta: 
	d. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
	Feedback da resposta: 
	Nesse sentido, o papel do psicólogo no sistema de garantias de direitos, junto ao de outros profissionais, passa a ser o de um protetor e um viabilizador de direitos, devendo ter conhecimento da legislação, buscando o fortalecimento de práticas e espaços de debate, na direção da autonomia e do protagonismo dos usuários (AZEVEDO ROSSINI, 2012). A ação preventiva, ao invés da ação punitiva, pode ser compreendida como um ponto de partida para o crescimento individual e de uma comunidade, pois favorece a reflexão e o despertar de uma consciência crítica da sociedade, dos seus valores, dos comportamentos e das suas diferenças. Portanto, concretizar ações preventivas é investir a médio ou longo prazo na cidadania, na igualdade e na garantia de direitos humanos. Dessa forma, a prevenção se materializa na adoção de uma atitude responsável direcionada às pessoas e suas famílias. Com esse propósito, um trabalho preventivo desenvolver-se-á no fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.
	
	
	
· Pergunta 7 
	
	
	
	“Os psicólogos também, como agentes educacionais não podem se manter ingênuos. Basta de ingenuidade! Promover a saúde tem sido apresentado como objetivo para a prática dos psicólogos nas escolas. Não se pode, no entanto, esquecer que esta busca tem duas dimensões importantes, como afirma Contini (2001), a ética e a política. A dimensão ética[...] se compõe pela solidariedade ao outro e com o outro...a outra dimensão política do compromisso com a transformação social”. Ao direcionar estas duas dimensões, ética e política, frente à realidade tão antagônica de miséria de muitos e riqueza de poucos em nosso país [...]. Não é possível ficar indiferente frente a esta realidade tão dramática (Contini, 2001, pp. 164-165)”. 
Fonte: (BOCK, A. M. B. Psicologia da Educação: Cumplicidade ideológica. Em: MEIRA, M. E. M.; ANTUNES, M. (orgs.). Psicologia Escolar: Teorias Críticas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
O texto acima invoca uma postura ativa e transformadora por parte do psicólogo. Diante disso, qual papel poderia assumir o psicólogo na escola para ser capaz de sair da indiferença frente às mudanças necessárias ao processo educativo e instituição escolar? Analise as afirmativas a seguir:
I.O psicólogo escolar deve articular conhecimentos psicológicos nas atividades escolares por meio de análises e intervenções, referentes ao desenvolvimento humano, às relações interpessoais e à integração família-comunidade-escola, para promover o desenvolvimento integral do ser.
II. O psicólogo escolar deve atuar no âmbito da educação formal realizando pesquisas, diagnóstico e intervenção preventiva ou corretiva em grupo e individualmente.
III. Cabe ao psicólogo uma reflexão crítica e um posicionamento ético que leve em conta a transmissão de valores e a construção dos vínculos familiares.
IV. O psicólogo está na escola com a finalidade de planejar programas educacionais voltados às crianças e, ao se envolver na elaboração dos programas educacionais, assumir a responsabilidade do professor por seus problemas em sala de aula.
É correto, APENAS, o que afirma em:
	
	
	
	
	
	
	
	Resposta Correta: 
	e. I, II e III.
	Feedback da resposta: 
	O Conselho Federal de Psicologia aponta como uma das atribuições profissionais do psicólogo no Brasil a "atuação junto a organizações comunitárias, em equipe multiprofissional no diagnóstico, planejamento, execução e avaliação de programas comunitários, no âmbito da saúde, lazer, educação, trabalho e segurança" (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2007, p. 27). Nesse sentido, a resolução n° 13/2007, do Conselho Federal de Psicologia, complementa tal determinação definindo como atribuição do Psicólogo Escolar articular conhecimentos psicológicos nas atividades escolares por meio de análises e intervenções, “referentes ao desenvolvimento humano, às relações interpessoais e à integração família-comunidade-escola, para promover o desenvolvimento integral do ser" (2007, p. 34). A resolução n.º 13/2007 preconiza que o psicólogo “atua no âmbito da educação formal realizando pesquisas, diagnóstico e intervenção preventiva ou corretiva em grupo e individualmente” (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2007, p. 18). A resolução n.º 13/2007 preconiza que o psicólogo deve envolver, “em sua análise e intervenção, todos os segmentos do sistema educacional que participam do processo de ensino-aprendizagem. Nessa tarefa, considera as características do corpo docente, do currículo, das normas da instituição, do material didático, do corpo discente e demais elementos do sistema”. É necessário, portanto, o desenvolvimento de estudos e a análise constante das relações entre o homem e o “ambiente físico, material, social e cultural quanto ao processo ensino-aprendizagem e produtividade educacional” (2007, p. 18). Diante do cenário contemporâneo em que temos instituições que acolhem e se responsabilizam pelos cuidados da criança, cabe ao psicólogo uma reflexão crítica e um posicionamento ético que leve em conta a transmissão de valores e a construção dos vínculos familiares.
	
	
	
· Pergunta 8 
	
	
	
	A maneira como compreendemos cada arranjo familiar determina a atuação profissional em relação à criança e a este sistema ao qual ela está inserida. É importante considerar que cada família tem a sua própria cultura, dentro de contextos diversos e muitas vezes incompreensíveis aos olhos de quem vê de fora. Nestas novas configurações surge o espaço para a diversidade e a interação entre várias etnias, religiões e culturas. As relações de gênero se reconfiguraram e as funções não são mais predefinidas. Os processos de separação, divórcio e novas reconstruções familiares vem permitindo inúmeras possibilidades de convivência, como um mosaico de relações que se estabelecem no decorrer da vida. Nos séculos anteriores a expectativa de vida era menor, as pessoas viviam menos tempo. Atualmente,com um período de vida maior a possibilidade de novas configurações ao longo deste percurso é maior. As pessoas trocam de parceiros com maior fluidez, realizam um segundo curso de formação, mudam de profissão. Os modos de vida deixaram de ser estáticos e pré-moldados para assumirem um funcionamento dinâmico.
De acordo com o estudo sobre as estruturas familiares assinale V para verdadeiro e F para falso:
(   ) Uma família apenas se constitui a partir de laços conjugais.
(   ) Famílias recompostas são aquelas nas quais um dos membros do casal ou os dois têm filhos de relacionamentos anteriores. Nestas configurações todos possuem laços consanguíneos.
(   ) Com a independência financeira da mulher, a família passou por novas e grandes transformações. 
(   ) Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parente próximos com os quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.
Está correta a sequência descrita na alternativa:
	
	
	
	
	
	
	
	Resposta Correta: 
	b. 
F, F, V, V.
	Feedback da resposta: 
	Roudinesco (2003) apresenta três períodos na evolução da família: • 1. A família tradicional, considerada uma célula estável e submetida a uma autoridade patriarcal, assegurava a transmissão de um patrimônio; • 2. A família moderna, que aparece entre o fim do século XVIII e início do XX, representando uma ruptura com o modelo tradicional de família ao apontar a reciprocidade dos sentimentos. Esse modelo valoriza a divisão do trabalho entre os cônjuges, apontando para uma divisão de tarefas. “A atribuição da autoridade torna-se, então, motivo de uma divisão incessante entre o Estado e os pais, de um lado, e entre os pais e as mães, de outro” (ROUDINESCO, 2003, p. 19); • 3. A família contemporânea, que aparece em meados dos anos 1960 e une dois indivíduos em busca de realização. Nesse período, a transmissão da autoridade vai se tornando cada vez mais frágil, o que impulsiona o aumento no número de divórcios, separações e recomposições conjugais. Nesse momento, passa a prevalecer a democracia como aspecto central dos laços conjugais. No Brasil, destaca-se a divulgação e a legitimação do Estatuto da Criança e do Adolescente no início dos anos 1990 (BRASIL, 1990). Nos anos 2000, houve uma mudança de termos nesse documento:emvezde“pátriopoder”,passou-seanomear“poderfamiliar”,trazendoaconotação de que a responsabilidade pela criança e pelo adolescente é um dever compartilhado – e não apenas do pai/ “pátrio poder”. Além disso, há uma distinção entre “família natural” (aquela formada por pais ou por parentes próximos com os quais a criança, ou o adolescente, mantém vínculos de afinidade e afetividade) e “família substituta” (formada a partir de situações de guarda, tutela ou adoção). Isso significa que, legalmente, a noção de família é ampliada e não mais restrita ao controle patriarcal. Teperman (2009), em estudo realizado sobre o exercício da parentalidade na contemporaneidade, afirma que, no que se refere aos arranjos familiares, a contemporaneidade permite dois modos de aproximação: um modo voltado para a ideia de que as novas configurações familiares provocam “a impossibilidade do exercício adequado das tarefas parentais”; e outro modo voltado para a ideia de que, “apesar das diferentes e novas configurações que possa adquirir, a família resiste”.
	
	
	
· Pergunta 9 
	
	
	
	“Ana, sexo feminino, 6 anos, branca, estudante do primeiro ano do ensino fundamental de uma escola pública, buscou atendimento psicológico por iniciativa dos pais, os quais apresentaram as seguintes queixas: agressividade, falta de limites, agitação e TDAH diagnosticado previamente por um médico neurologista. Segundo os pais, a procura por apoio profissional, tanto médico quanto psicológico, foi motivada por constantes reclamações da escola (professores, coordenadora e diretora) sobre o comportamento da filha.  [...] Ana toma Ritalina duas vezes ao dia, receitada por um médico neurologista indicado pela escola. O psicofármaco foi prescrito logo na primeira visita ao médico, tendo o diagnóstico se pautado essencialmente no diálogo com os pais. [...] Em termos culturais, foi verificada dominância masculina na hierarquia familiar, assim como crenças parentais na punição física e verbal (gritos) como forma de educar e controlar os comportamentos da filha.Quanto à vida escolar, Ana é aluna do primeiro ano do ensino fundamental de uma escola municipal; frequenta aulas no período da manhã; é pontual e assídua, faltando apenas em circunstâncias especiais. [...] A professora de Ana a relata como uma criança agitada, indisciplinada, ocasionalmente agressiva com os colegas e com dificuldades no cumprimento de tarefas, em acatar ordens e respeitar regras. Por outro lado, afirma que, apesar de tais características, é uma criança muito dócil, sincera, meiga e inteligente, equiparando seu comportamento a de um adulto em termos de linguagem, raciocínio e comunicação.
Fonte: PEREIRA, I. S. A.; SILVALL, J. C. Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade à luz de uma abordagem crítica: um estudo de caso. Psicol. rev. (Belo Horizonte) vol.17 no.1 Belo Horizonte abr. 2011.
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. A situação acima ressalta a reflexão proposta em relação à terceirização dos cuidados da criança. Situação que leva ao aumento da incidência de discursos técnicos e de especialistas sobre a criança.
PORQUE
II. Tal determinação configura como atribuição do Psicólogo Escolar articular conhecimentos psicológicos nas atividades escolares por meio de análises e intervenções.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
	
	
	
	
	
	
	
	Resposta Correta: 
	a. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
	Feedback da resposta: 
	Apesar de estarem ambas corretas, as assertivas versam sobre conceitos diferentes. Diante desse cenário, é imprescindível fazer uma reflexão sobre as consequências dos discursos e cuidados de outros sobre a criança: do outro professor, do outro pediatra, da outra babá. Muitas vezes, os discursos técnicos se sobrepõem ao discurso familiar. É o que nos alertam Teperman (2009) e Rosa (2006). Ao passar muito tempo de sua jornada diária em instituições, a criança é atravessada por discursos de especialistas. É o professor, o cuidador ou o diretor da escola que “sabem” a respeito da criança. Para Teperman (2009) e Rosa (2006), temos aí um atravessamento do discurso técnico-científico que incide sobre o laço social entre a criança e sua família: no lugar de recorrer aos pais e às mães, que sabem (ou que deveriam saber) sobre seus filhos, recorre-se aos relatórios escolares, aos relatórios do fonoaudiólogo e/ou do psicólogo, às avaliações pediátricas, correndo-se o risco de cair em uma “transmissão asséptica”, uma vez que se constituiu apartada do convívio familiar. Voltolini traduz da seguinte maneira o que seria o ideal da educação para Freud: "desejar coisas para os filhos, tolerar suas escolhas". Desse modo, encontramos já em Freud esta clareza: a educação sustenta-se em marcas de desejo, marcas que não são garantias. Marcas que implicam em um arriscar-se, marcas para além do "para o seu bem" ou "porque era meu dever", marcas de desejo (TEPERMAN, 2009, p. 5). Dessa forma, a autora nos lembra sobre o legado freudiano: educar um filho está relacionado a uma questão de desejo, de transmissão de marcas. (TEPERMAN, 2009). Ao terceirizar os cuidados de uma criança, a família leva junto a possibilidade de transmitir marcas de desejo e dá abertura, ao mesmo tempo, para que outros discursos técnicos, científicos e pedagógicos incidam e atravessem essa criança. Essas são algumas das marcas principais do legado das instituições contemporâneas: o aumento da incidência de discursos técnicos e de especialistas sobre a criança. Tal fenômeno não caracteriza somente cenários negativos, mas convoca à constante

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