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METODOS DE OBSERVAÇÃO PD

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
GÊNERO, MOTIVAÇÃO E ESCOLHA DO CURSO DE PSICOLOGIA DA UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CAMPUS SULACAP.
Rio de Janeiro
PESQUISA:
QUAIS OS FATORES MOTIVACIONAIS QUE LEVARAM OS ALUNOS DO SEXO MASCULINO A ESCOLHER O CURSO DE PSICOLOGIA DA UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CAMPUS SULACAP 2018.
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A presente pesquisa do curso de Graduação em Psicologia, Turma 1017, da Universidade Estácio de Sá, Campus XXX, como requisito parcial para avaliação da disciplina MÉTODOS DE OBSERVAÇÃO EM PSICOLOGIA.
Professora: XXX
Rio de Janeiro
SUMÁRIO 
										PÁGINA 
1. INTRODUÇÃO 								01
2. JUSTIFICATIVA 							05
3. OBJETIVO									06
4. METODOLOGIA								07
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS						14
6. REFERÊNCIAS								15
7. ANEXO I									16
1. INTRODUÇÃO
A Psicologia tem muitos anos de existência, pois o marco que temos considerado para sua instituição enquanto área específica na ciência é o ano de 1875. As condições para construção da Psicologia encontram-se, pois, no século XIX. Nesse período a burguesia moderna ascende enquanto classe social. Todas as transformações daí decorrentes são consideradas condições históricas para o surgimento da ciência moderna e posteriormente da Psicologia. 
Sem nos aprofundarmos nas questões, queremos apenas apontar que, já em seu nascimento, a Psicologia foi estudada por homens como Wilhelm Wundt (1832-1920) que distinguiu a Psicologia como uma ciência e que pelo método dialético, sugeriu duas psicologias: uma Psicologia Experimental e uma Psicologia Social. Ele concebia o indivíduo ao mesmo tempo como criatura e como criador. Seus seguidores como Titchener (1867-1927), que concebeu o homem como dotado de uma estrutura que permite que a experiência se torne consciente, Willian James (1842-1910), que ao contrário, pensou o homem como um organismo que funciona em um ambiente e a ele se adapta. Lev Vigotski (1896-1934), pioneiro no conceito de que o desenvolvimento intelectual das crianças ocorre em função das interações sociais e condições de vida. E assim entre outros.
É garantida a nossa liberdade de escolha, visto que tentar criar artificialmente uma igualdade de gênero seria artificial e uma completa coerção, mas como poderemos tornar a psicologia mais interessante para os homens. Notavelmente existem diferenças nas formas de interações sociais entre os gêneros refletindo diretamente em suas escolhas e preferências, este reflexo mostra que a proporção de homens que buscam o nível superior e completam, é menor que o de mulheres.
A questão é; apesar de, na história da psicologia tantos homens que desbravaram essa técnica maravilhosa de conhecimento profundo sobre as questões subjetivas do homem, percebemos que no Brasil grande maioria que escolhe a carreira da psicologia são mulheres. E aos poucos os homens vêm mudando esse paradigma, também percebendo nessa cadeira uma ótima profissão.
Abreu et al (2002) nos mostra a importância dessa satisfação, realização profissional, ao falar da síndrome de Burnout e do estresse ocupacional no exercício da Psicologia. Ele indica como fator de risco a possibilidade identificação com o cliente, além de algumas tentativas frustradas de curar pacientes crônicos ao invés de se colocar apenas como um auxiliador para uma melhora em sua qualidade de vida.
Podemos perceber que os fatores de risco são bem encaixados na categoria feminina de profissionais, pois querer ajudar, ou identificar-se no outro são características muito comuns às mulheres em geral.
Sousa (2009) afirma que observar, interagir, avaliar e envolver-se são características intrínsecas a natureza fisiológica-instintiva do sexo feminino. Características que ao encontrar um meio científico para sua apuração de maneira organizada, subjetiva e qualitativa, ganha espaço considerável em relação aos que não possuem tais características naturalmente mais aguçadas, no caso, o sexo masculino.
O mesmo estudo diz que a Psicologia é predominantemente feminina porque é uma ciência do gênero, estuda gêneros e com estes as variantes da vida em que a mulher como ser dotada de qualidades específicas mais apuradas que o homem tem nesta ciência um meio mais harmônico de expressar suas singularidades.
Ela classifica a Psicologia como uma ciência de gênero – que seria uma ciência que por seus próprios objetos de estudo e prática são mais bem absorvidos por um gênero, o que não significa sua particularização ao mesmo.
Ainda segundo Sousa (2009), a mulher Psicóloga fortifica suas virtudes e qualidades numa ciência que trata justamente do ser humano em suas funções emotivas-cognitivas, fazendo deste conhecimento e lida uma afirmação da identidade feminina em suas potencialidades relegadas a segundo plano nas academias de ciências majoritariamente masculinas.
Fúlvia Rosemberg (1983) em seu artigo Psicologia, profissão feminina aponta o – ainda existente – reforço de modelos sexuais tradicionais e a supervalorização da maternidade como fatores de feminização das profissões. Esses fatores acabam guiando as mulheres para “profissões femininas” e, a partir dessa divisão, os homens acabam se afastando dessas profissões.
2. JUSTIFICATIVA
Na buscas de respostas para esta grande discrepância na escolha de cursos que lidam com pessoas e acrescentar mais dados para este tema, pois existem poucos artigos publicados ou estudos desenvolvidos no sentido de descobrir porque há uma feminização da Psicologia. E em um período histórico em que as mulheres invadem o mercado masculino é chegado o momento de incentivarmos a invasão masculina na Psicologia. Pois sem essa divisão de gênero é provável que a nossa ciência passe a ser mais valorizada.
Segundo algumas pesquisas essa divisão de gênero pode ter sido ocasionada pela sociedade machista e pela supervalorização da maternidade. Alguns estudos mostram que, além de haver muito mais mulheres do que homens na nossa profissão, os homens, atuam em áreas tradicionais como a clínica e a Psicologia do trabalho.
OBJETIVO
Pretendemos responder de forma satisfatória a questão “De que forma o gênero influencia na escolha da psicologia como profissão?” utilizando, como dito anteriormente, entrevistas e questionários, bem como referencial teórico de valor científico.
Temos por objetivo geral verificar a influência do gênero na escolha da Psicologia como profissão e as motivações que influenciaram na escolha assim como motivação geral com a instituição dos pesquisados, verificando as porcentagens: de como seu nível de conhecimento geral sobre a profissão escolhida; a frequência no curso; o interesse no curso; com a dedicação com os estudos fora da academia; com as matérias ministradas no curso; Assim com o motivo da opção pelo o curso de Psicologia; O motivo para escolher este curso de psicologia; qual o contato anterior com profissionais da psicologia; A leitura de texto sobre psicologia além dos sugeridos pela academia; 
3. METODOLOGIA
Tipo de Pesquisa mista, quanti-qualitativa porque analisa a escolha profissional levando em conta tanto as experiências subjetivas de cada entrevistado, como os dados numéricos obtidos através do uso de questionários. com entrevistas, questionários e análises dos dados, com objetivo gerar conhecimento quanto a atuação de homens na Psicologia para tentar indicar o motivo da divisão de gênero instalada atualmente. 
Explicativa, pois visa identificar e explicar os fatores que determinam ou contribuem para que haja uma feminização da Psicologia. Procedimentos técnicos de levantamento de dados com questionamentos sobre o motivo da escolha da profissão e suas motivações.
	Em nossa amostra responderam ao questionário 31 (trinta e um) homens que estão regularmente inscritos no curso de Psicologia da Universidade Estácio de Sá Campus Sulacap, no primeiro semestre do anos de 2018 que tem um total de alunos do mesmo curso de 1100 inscritos regulares sendo 17,82% (total de 196) do sexo masculino e 82,18% (total de 904) do sexo feminino. Observando que esta proporção é mais tênue que
a nacional divulgada pelo RIO - O Censo do IBGE de 2010 Psicologia - 87% das vagas ocupadas por mulheres..
	Os dados obtidos foram analisados sob a luz do referencial teórico proposto e divididos em duas etapas para melhor compreensão. Sendo que a primeira etapa foi dividida em duas categorias e cada uma delas contém quatro subcategorias. A segunda etapa foi dividida em três categorias e se subdividem em respostas femininas e masculinas.
1. Recursos
Humanos: 31 (trinta e um) jovens, 4 pesquisadoras e 1 orientadora.
Materiais: caneta, papel, impressora, computador.
2. Análise e Discussão dos Resultados
Os dados obtidos foram analisados sob a luz do referencial teórico proposto e divididos em duas etapas para melhor compreensão. Sendo que a primeira etapa foi dividida em duas categorias e cada uma delas contém quatro subcategorias. A segunda etapa foi dividida em três categorias que se subdividem em respostas femininas e masculinas.
 3.1 Etapa 1 – Qualitativa 
A presente etapa se dirige a discutir os resultados obtidos nas entrevistas, sendo, portanto qualitativa. Dividiremos esta em duas categorias
Dos 31 alunos entrevistados notamos apenas 1 resposta de aluno que está muito insatisfeito com o seu interesse no curso de psicologia se apresentando desmotivado com a profissão e o curso que escolheu, os outros 30 entrevistados responderam que estão muito satisfeitos 51,6% e satisfeitos 45,2%.
Satisfação geral com o nível de conhecimento sobre a profissão escolhida foi que a grande maioria dos entrevistados está muito satisfeitos 59,1% e satisfeitos 19,4% contra uma faixa de 22,6% de alunos insatisfeitos, e cerca de metade destes alunos não praticavam leituras extracurriculares relacionados com a profissão, abrindo margem para esta grande vão de insatisfeitos.
Além da frequência relatada pelos próprios entrevistados também notamos uma paridade com os alunos que estão insatisfeitos com seu processo de adesão acadêmica que estão muito insatisfeitos 9,7% e insatisfeitos 6,5%, contra um total de muito satisfeito 45,2% e satisfeito 38,7%, o que reforça a ligação deste mesmo grupo que apresenta pouca motivação em relação a sua adesão institucional. O quadro se reverte quando tratamos do da dedicação aos estudos fora da academia relatada pelos próprios entrevistados onde 16,1% estão muito insatisfeitos 1% e insatisfeitos 45,2% indicando que muitos dos alunos estão necessitando de mais tempo para dedicarem aos estudos.
Notamos que a mesma média de alunos que estão apresentando desmotivação pelo curso ou com sua dedicação aos estudos tanto acadêmicos quanto extra-acadêmicos se assemelha quando perguntados por sua satisfação com as matérias ministradas no curso, onde os que estão muito insatisfeitos são um total de 22,6% em relação com um total de muito satisfeito 9,7% e satisfeito 67,7%.
A sensibilidade e a empatia são essas habilidades norteiam toda a atividade de cuidar da mente humana. Entrar em sintonia com o interior de seu paciente, gerando identificação e entendimento mútuo, abrirá portas para o sucesso profissional, dentre as habilidades do psicólogo, criar empatia é o início de um caminho promissor na carreira e na vida. 
Um psicólogo é um agente de transformação que, se conseguir entender o que sente uma pessoa com problemas pode ser a melhor ajuda a lhe oferecer. E podemos notar isso quando o maior motivo que os entrevistados optaram pelo o curso de Psicologia foi o interesse por pessoas com um total de 48,4% seguido com uma boa margem de pessoas que tiveram contato anterior com profissionais de 16,1% o que mostra a importância de um atendimento centrado no paciente.
3.2 Etapa 2 – Quantitativa 
A presente etapa se dirige a discutir os resultados obtidos no questionário, sendo quantitativa. O questionário foi entregue aleatoriamente a 31 alunos que estão regularmente inscrito no curso de Psicologia.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Podemos observar que os resultados obtidos nesta pesquisa reproduzem de maneira igualitária com os estudos anteriores realizados em diferentes localidades acerca das características do sexo masculino. 
Apesar de ser uma ciência predominantemente composta por pessoas do sexo feminino, concluímos ainda que a psicologia vem se expandido cada vez mais em diversas áreas de atuação o que a torna uma profissão com mercado amplo, no entanto os profissionais devem ser capacitados e bem preparados para estarem assumindo tais vagas.
Notando ainda que não há problema com desequilíbrio de gêneros em vários campos e ao tentar criar artificialmente um equilíbrio 50/50 é coerção. Os candidatos mantêm grande motivação como a profissão é apresentada dentro da academia, tendo em vista as largas oportunidades encontradas dentro de todas os campos de atuação da própria psicologia, notando um sentimento de maior dedicação com os estudos e o amadurecimento profissional. 
5. REFERÊNCIAS
 ABREU, Klayne (et al). Estresse ocupacional e síndrome de Burnout no exercício profissional da psicologia. Junho de 2002. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1414-98932002000200004&script=sci_arttext&tlng=es > users acesso em 2 -maio-2018.
CASTRO, Ana Elisa. YAMAMOTO, Osvaldo H. A psicologia como profissão feminina: apontamentos para estudo. Artigo. Doc. Rio Grande do Norte, 1998. Disponível em <http://ww w .scielo.br/scielo.php? pid=S1413-294X1998000100011& script=sci_ abstract&tlng= pt> users acesso em 2 -maio-2018.
ROSEMBERG, Fúlvia. Psicologia, profissão feminina. Novembro de 1983. Disponível em: <http://www.fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/cp/arquivos/534.pdf > users acesso em 2 -maio-2018
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. 14ª edição. São Paulo, Saraiva, 2017.
GAZZANIGA, Michael, HEATHERTON, Todd, HALPERN, Diane. Ciência psicológica. 5ª edição. Porto Alegre, Artmed, 2018.
JUNG, Carl Gustav. Desenvolvimento da personalidade. 10ª ed. Petrópolis, Vozes,2008.
6. ANEXO I
Esta pesquisa tem por objetivo, saber os fatores motivacionais dos alunos inscritos no curso de psicologia da Universidade Estácio de Sá, CAMPUS SULACAP 1º período 2018. Os dados obtidos por meio desta pesquisa serão confidenciais e não serão divulgados em nível individual, visando assegurar o sigilo de sua participação. Responda as perguntas com calma e qualquer dúvida pergunte ao entrevistador:
NOME: 					MATRICULA: 	 		IDADE: 
1. Como está a sua satisfação com o seu nível de conhecimento geral sobre a profissão escolhida?
[ ] muito insatisfeito; [ ] insatisfeito; [ ] satisfeito; [ ] muito satisfeito.
2. Como está a sua satisfação com sua frequência geral no curso?
[ ] muito insatisfeito; [ ] insatisfeito; [ ] satisfeito; [ ] muito satisfeito.
3. Como está a sua satisfação com seu interesse no curso?
[ ] muito insatisfeito; [ ] insatisfeito; [ ] satisfeito; [ ] muito satisfeito.
4. Como está a sua satisfação com sua dedicação com os estudos fora da academia?
[ ] muito insatisfeito; [ ] insatisfeito; [ ] satisfeito; [ ] muito satisfeito.
5. Como está a sua satisfação com as matérias ministradas no curso?
[ ] muito insatisfeito; [ ] insatisfeito; [ ] satisfeito; [ ] muito satisfeito.
	
6. Qual motivo que de sua opção pelo o curso de Psicologia?
16
A. ( ) Nota ENEN;
B. ( ) Vocação ou Interesse específico; 
C. ( ) 2ª opção de curso;
D. ( ) valor do curso;
E. ( ) sugestão de amigos ou familiares;
F. ( ) outros;
7. Qual o motivo para escolher este curso?
A. ( ) Mercado de trabalho; 
B. ( ) Contato anterior com profissionais (tratamentos, terapias);
C. ( ) interesse por pessoas;
D. ( ) curiosidade; 
E. ( )outros ;
8. Você buscou algum contato anterior com profissionais da psicologia?
[ ] SIM; [ ] NÃO; [ ] OUTROS ___________; 
9. Você lê algum texto sobre psicologia além dos sugeridos pela academia?
[ ] SIM; [ ] NÃO; [ ] OUTROS ___________;
 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GÊNERO,
MOTIVAÇÃO E ESCOLHA DO CURSO DE PSICOLOGIA DA 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CAMPUS SULACAP.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro
 
 
 
 
 
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GÊNERO, MOTIVAÇÃO E ESCOLHA DO CURSO DE PSICOLOGIA DA 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CAMPUS SULACAP. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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