Buscar

PROPEDEUTICA PROCESSO DE CUIDAR NA SAUDE DA MULHER Slides de Aula Unidade III

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 60 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 60 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 60 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Unidade III
PROPEDÊUTICA E PROCESSOS 
DE CUIDAR DA SAÚDE DA MULHER
Profa. Thalyta Cardoso
Assistência de enfermagem clínico ginecológica
1. Definição
 Compreende ações e procedimentos voltados para 
a identificação, diagnóstico e tratamento precoce de 
doenças, principalmente do aparelho reprodutivo, com 
foco na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis 
(DSTs), câncer (mama e útero) e orientações sobre 
planejamento familiar.
Doenças sexualmente transmissíveis
 Estratégias de prevenção primária e secundária: podem 
permitir o controle das DSTs e das suas consequências.
 Não são consideradas uma emergência: consultas 
são agendadas.
 Aconselhamento.
 Tratamento do parceiro quando necessário.
Doenças sexualmente transmissíveis
Principais síndromes
 Úlceras: presença da úlcera.
 Corrimentos: corrimento vaginal ou cervical, prurido, dor 
à micção, dor durante a relação sexual ou dispareunia, odor 
fétido, pode ocorrer edema e hiperemia de vulva.
 Verrugas: presença da verruga.
Doenças sexualmente transmissíveis
Úlceras
DST Agente Tipo
Transmissão 
sexual
Curável
Sífilis
Treponema
Pallidum
Bactéria Sim Sim
Cancro 
mole
Haemophilus 
Ducreyi
Bactéria Sim Sim
Herpes
Herpes simples
Vírus Sim Não
Doenças sexualmente transmissíveis
Corrimentos
DST Agente Tipo
Transmissão 
sexual
Curável
Característica da 
secreção
Vaginose 
bacteriana
Múltiplos Bactéria Não Sim
Corrimento vaginal 
branco-acinzentado, 
pode ser bolhoso, odor 
vaginal tipo peixe
Candidíase
Candida
Albicans
Fungo Não Sim
Corrimento 
esbranquiçado tipo 
“coalhada”
Gonorreia
Neisseria
gonorrhoeae
Bactéria Sim Sim
Corrimento endocervical 
geralmente amarelo-
esverdeado, purulento
Doenças sexualmente transmissíveis
Corrimentos
DST Agente Tipo
Transmissão 
sexual
Curável
Característica da 
secreção
Clamídia
Chlamydia
trachomatis
Bactéria Sim Sim
Corrimento 
endocervical 
geralmente amarelo-
esverdeado, 
purulento
Tricomoníase
Trichomonas
vaginalis
Protozoário Sim Sim
Corrimento vaginal 
amarelado-
esverdeado e 
bolhoso, fétido, 
purulento, 
abundante e às 
vezes com prurido
Doenças sexualmente transmissíveis
Verruga
 DST: Condiloma.
 Agente causador: Papiloma Vírus Humano.
 Transmissão sexual: sim.
 Curável: não.
 Prevenção: vacinação contra o HPV.
Câncer de colo de útero
 Definição: são alterações celulares que têm uma progressão 
gradativa e é por isso que esta é uma doença curável quando 
descoberta no início.
Fatores de risco
 Infecção pelo Papiloma Vírus Humano – HPV.
 Início precoce da atividade sexual.
 Multiplicidade de parceiros sexuais.
 Tabagismo, diretamente relacionado à quantidade 
de cigarros fumados.
Câncer de colo de útero
Fatores de risco
 Baixa condição socioeconômica.
 Imunossupressão.
 Uso prolongado de contraceptivos orais.
 Higiene íntima inadequada.
Manifestações clínicas
 O câncer do colo do útero é uma doença de crescimento 
lento e silencioso.
Câncer de colo de útero
Manifestações clínicas
 Existe uma fase pré-clínica, sem sintomas, com 
transformações intraepiteliais progressivas importantes em 
que a detecção de possíveis lesões precursoras ocorrem por 
meio da realização periódica do exame preventivo do colo do 
útero.
 Progride lentamente por anos antes de atingir o estágio 
invasor da doença, quando a cura se torna mais difícil, 
se não impossível. Nessa fase, os principais sintomas 
são sangramento vaginal, corrimento e dor.
Câncer de colo de útero
NIC I E NIC II NIC III
CARCINOMA 
MICROINVASIVO
CARCINOMA 
INVASIVO
3 A 8 ANOS 10 A 15 ANOS 10 A 15 ANOS
CURA FÁCIL CURA DIFÍCIL
Interatividade
Sobre as doenças sexualmente transmissíveis e o HPV, avalie 
as afirmativas a seguir e marque a incorreta.
a) As DSTs, por não serem consideradas uma emergência, 
possibilitam a não procura dos serviços pela população, 
pois os sintomas podem desaparecer.
b) Os corrimentos vaginais podem ser classificados como 
vaginites ou cervicites.
c) O teste sorológico não treponêmico, como VDRL, é utilizado 
para o diagnóstico da gonorreia.
Interatividade
d) A prevenção do HPV é realizada pelos profissionais 
de saúde por meio da educação em saúde e da vacinação 
de adolescentes.
e) Na ocorrência de candidíase e vaginose não é necessário 
tratar o parceiro.
Resposta
Sobre as doenças sexualmente transmissíveis e o HPV, avalie 
as afirmativas a seguir e marque a incorreta.
c) O teste sorológico não treponêmico, como VDRL, é utilizado 
para o diagnóstico do gonorreia.
Incorreta, pois o VDRL diagnostica a sífilis.
Câncer de mama
 É o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo 
e o primeiro entre as mulheres.
Câncer de mama
Fatores de risco
 Gravidez após os 30 anos.
 Lactação ausente.
 Terapia hormonal recente por um longo período.
 Obesidade na pós-menopausa.
Câncer de mama
 O aumento do intervalo entre a menarca (primeira 
menstruação) e o primeiro filho.
 Mudanças nos fatores ambientais (dieta, exposição 
a substâncias cancerígenas, agrotóxicos etc.).
 Oforectomia antes dos 40 anos diminui o risco de 
se desenvolver câncer de mama para menos de 10%, 
mesmo em mulheres com história familiar importante.
Câncer de mama
Mulheres com risco elevado para CA de mama
Mulheres com história familiar de pelo menos um parente 
de primeiro grau com diagnóstico de:
 câncer de mama antes dos 50 anos de idade;
 câncer de mama bilateral ou câncer de ovário em qualquer 
faixa etária;
 mulheres com história familiar de câncer de mama masculino;
 mulheres com diagnóstico histopatológico de lesão mamária 
proliferativa com atipia ou neoplasia lobular in situ;
 mulheres com história pessoal de câncer de mama.
Câncer de mama
Procedimentos para ajudar a detecção precoce e o diagnóstico 
do câncer de mama 
 Autoexame das mamas. 
 Exame clínico das mamas. 
 Mamografia simples bilateral / digital. 
Câncer de mama
 10 % dos casos está relacionado ao histórico familiar.
 Ações que visam o diagnóstico precoce: exame clínico das 
mamas em todas as mulheres, independentemente da idade.
 Em mulheres com risco elevado para CA de mama: 
mamografia a partir dos 35 anos e anualmente.
 Mamografia dos 50 aos 69 anos com um intervalo de 2 anos.
Câncer de mama
Interpretação do resultado da mamografia
Classificação de BI-RADS
Assistência de enfermagem clínico ginecológica
Conhecimentos necessários para o enfermeiro realizar 
a consulta
 Anatomia.
 Fisiologia.
 Anamnese clínica e ginecológica.
 Exame clínico e genital minuciosos.
 O enfermeiro tem autonomia para executar a consulta, 
diagnosticar problemas e tratá-los baseando-se 
em protocolos.
Assistência de enfermagem clínico ginecológica
Figura 1 – Vulva ou pudenda. Fonte: TORTORA; DERRICKSON, 2015.
Anamnese clínico ginecológica
1. Identificação
 Nome
 Idade
 Situação conjugal
 Profissão
 Ocupação atual
 Data de nascimento
 Número do prontuário
 Naturalidade
 Escolaridade
2. Motivo da consulta
3. Conhecimento sobre 
questões de saúde
 Exame colpocitológico 
ou Papanicolau ou 
cérvico-uterino
 Autoexame das mamas
4. Hábitos de vida
 Etilismo e tabagismo
Anamnese clínico ginecológica
5. Antecedentes pessoais
Gerais
 Problemas urinários e intestinais.
 História de transfusão sanguínea.
 Histórico de doenças anteriores (tuberculose, diabetes, 
hipertensão etc.), cirurgias e internações.
Anamnese clínico ginecológica
5. Antecedentes pessoais
Ginecológicos
 Idade da menarca.
 Data da última menstruação.
 Características do ciclo menstrual.
 Presença de leucorreia com características.
 História de cauterização.
 Problemas mamários.
Anamnese clínico ginecológica
5. Antecedentes pessoais
Obstétricos
 Número de gestações anteriores (G).
 Paridade (P).
 Resolução dos partos: normal (N), cesárea (C) ou fórceps(F).
 História de abortos (A).
 Neomortos e natimortos.
 Uso de MAC.
Interatividade
Sobre o câncer de mama e a anamnese clínico-ginecológica, 
avalie as afirmativas a seguir e marque a incorreta.
a) Na anamnese cabe ao enfermeiro investigar desde 
aspectos gerais até os específicos em relação aos 
dados ginecológicos e obstétricos.
b) É importante investigar queixas relacionadas às doenças 
sexualmente transmissíveis, câncer de mama e de útero, 
com foco na prevenção, detecção precoce e tratamento.
Interatividade
c) O câncer de mama é um problema de saúde pública e a 
melhor forma para o seu controle é a prevenção realizada 
somente por meio do autoexame e a avaliação da mama 
pelo profissional.
d) A mamografia é recomendada a partir dos 35 anos para 
a mulher com risco elevado de CA de mama.
e) O autoexame deve ser realizado mensalmente pela 
própria mulher.
Resposta
c) O câncer de mama é um problema de saúde pública e a 
melhor forma para o seu controle é a prevenção realizada 
somente por meio do autoexame e a avaliação da mama 
pelo profissional.
Incorreta, pois a prevenção é realizada por meio de exames 
complementares também.
Exame físico
Geral
 Verificar sinais vitais, peso e altura.
 Realizar avaliação neurológica, pele e mucosas, sistema 
pulmonar e cardíaco, sistema gastrointestinal, sistema 
geniturinário, sistema locomotor.
Especial – clínico ginecológico
 Realizar avaliação das mamas, abdômen e genitália feminina.
Exame físico
Exame das mamas
Inspeção
 Estática: número, simetria, volume, consistência, coloração, 
tipo de mamilo.
Dinâmica
 Realizar o levantamento dos braços e depois colocar 
as mãos no quadril.
 Observar contração dos músculos peitorais.
 Avaliar abaulamentos, retrações e tumores.
Exame físico
Exame das mamas
Palpação
 Realizada com as mãos espalmadas e pontas dos dedos: 
de forma circular e de fora para dentro.
 Busca de nódulos.
Exame físico
Na identificação de um nódulo, deve-se observar
 Localização (quadrantes).
 Tamanho. 
 Formato (oval, redondo, lobulado ou indiferenciado).
 Consistência (friável ou duro).
 Mobilidade. 
 Diferenciação (presença de outros nódulos).
 Mamilo.
 Pele sobre o nódulo.
 Sensibilidade.
 Linfonodos palpáveis.
Exame físico
Palpação
Expressão dos mamilos
 Indicador e polegar.
 Presença de secreção indica processo inflamatório, 
lesão benigna ou maligna.
Exame físico
Abdômen
 Inspeção.
 Ausculta.
 Percussão.
 Palpação.
Exame físico dos genitais externos 
Órgãos genitais externos
Posição ginecológica
Observar
 Higiene.
 Lacerações e ulcerações na região vulvar.
 Aumento das glândulas de Bartholin e Skene.
 Presença de secreção.
Exame físico dos genitais externos 
Órgãos genitais externos
Períneo
 Avaliar integridade.
 Lacerações ou roturas.
 1º grau: mucosa.
 2º grau: mucosa e musculatura sem lesão do esfíncter anal.
 3º grau: lesão do esfíncter anal.
Exame físico dos genitais externos 
Inspeção dinâmica 
 Solicitar à mulher que execute manobras que aumentem 
a pressão abdominal.
 Integridade anatômica das paredes vaginais e genitália.
Distopias genitais: prolapso da parede vaginal.
 Anterior (uretrocele ou cistocele – protrusão vesical).
 Posterior (retocele – protrusão retal).
Exame físico dos genitais externos 
Inspeção dinâmica 
Prolapso uterino
 1º grau: orifício interno do colo uterino não alcança 
o introito vaginal.
 2º grau: orifício interno do colo uterino alcança 
o introito vaginal.
 3º grau: orifício interno do colo uterino ultrapassa 
o introito vaginal.
Exame físico dos órgãos genitais internos 
Exame especular
 Objetivo: rastrear células cancerosas e pré-cancerosas, bem 
como identificar outras alterações, como as vulvovaginites.
Finalidade
 Visualizar colo uterino e vagina.
 Possibilitar a coleta de material para colpocitologia oncótica, 
também conhecido por preventivo ou Papanicolau.
Exame físico dos órgãos genitais internos 
Posição
 Ginecológica ou litotômica.
Material necessário
 Espéculo de Collins (tamanho 1, 2 ou 3) e luva 
de procedimento.
Técnica para colocação do espéculo
 Lavar as mãos e calçar as luvas de procedimento.
 Expor o introito vaginal, afastando os lábios com os dedos 
da mão esquerda.
 Introduzir o espéculo com a mão direita, de forma oblíqua.
Exame físico dos órgãos genitais internos 
Avalia-se no exame especular
 Comprimento do canal vaginal: de 7 a 8 cm.
 Distendibilidade (propriedade elástica).
Em relação ao colo uterino
 Forma: cônica, cilíndrica ou cilíndrico-cônica.
 Superfície: lisa, rugosa, brilhosa, rósea brilhante.
 Orifício externo: circular ou em fenda transversa.
Interatividade
O enfermeiro deve ter conhecimento sobre o exame físico 
clínico ginecológico. Dessa forma, leia as afirmativas e marque 
a incorreta.
a) O exame físico é essencial para possibilitar a identificação 
de sinais e sintomas de queixas relatadas pela mulher.
b) O enfermeiro deve identificar o nódulo e avaliá-lo por meio 
apenas da palpação. 
c) Na expressão dos mamilos devem ser observadas secreção 
e inflamação, se existirem. 
Interatividade
d) A avaliação dos órgãos externos consiste em avaliar 
a higiene, presença de secreção, ulcerações, aumento 
de glândulas.
e) A avaliação dos órgãos internos envolve o exame especular 
a fim de avaliar o canal vaginal e o colo uterino.
Resposta
O enfermeiro deve ter conhecimento sobre o exame físico 
clínico ginecológico. Dessa forma, leia as afirmativas e marque 
a incorreta.
b) O enfermeiro deve identificar o nódulo e avaliá-lo por meio 
apenas da palpação. 
Incorreta, pois o nódulo deve ser avaliado pela palpação 
e pela inspeção.
Coleta de material para a colpocitologia oncótica
Orientações à mulher antes da coleta
 Não estar menstruada no dia do exame.
 Não fazer uso de duchas e cremes vaginais pelo 
menos 48 horas antes do exame.
 Não manter relações sexuais pelo menos nas 48 horas 
que antecedem o dia do exame.
Coleta de material para a colpocitologia oncótica
Materiais necessários
 Mesa ginecológica.
 Foco de luz.
 Um par de luvas de procedimento.
 Espéculo.
 Pinça de Cheron.
 Espátula de Ayres (para coleta de material da ectocérvice).
 Escovinha (para coleta de material da endocérvice).
 Gazes.
Coleta de material para a colpocitologia oncótica
Materiais necessários
 Cuba redonda (para acondicionar solução de Lugol 
se for realizar teste de Schiller).
 Ácido acético a 5%.
 Fixador, que poderá ser álcool a 95% ou outro.
 Lâmina com borda fosca.
 Tubete com arestas.
 Lápis preto (para identificação da lâmina).
 Lixeira.
 Balde com solução desinfetante.
Coleta de material para a colpocitologia oncótica
Técnica
 Preparar todo o material necessário.
 Identificar a lâmina com o lápis preto com o número 
do prontuário e as iniciais do nome da paciente.
 Identificar o tubete onde a(s) lâmina(s) será(ão) colocada(s).
 Escolher o tamanho do espéculo levando em consideração 
a história obstétrica e ginecológica da paciente.
 Colocar as luvas.
 Introduzir o espéculo na vagina.
Coleta de material para a colpocitologia oncótica
Técnica
 Retirar o excesso de muco ou corrimento vaginal, se estiver 
presente, com auxílio da pinça Cheron e de uma gaze.
 Visualizar o colo uterino.
 Coletar secreção da ectocérvice com a extremidade 
da espátula de Ayres, depois coloca-se na lâmina.
 Aplicar o fixador e colocar a lâmina no tubete.
 Coletar secreção da endocérvice com a escovinha.
 Aplicar o fixador na lâmina.
 Colocar a lâmina no tubete.
Coleta de material para a colpocitologia oncótica
Loção de ácido acético a 5%
 Investiga a presença do papilomavírus humano (HPV) 
assintomático.
 Pinça Cheron + algodão embebido em ácido acético.
 Aplicação sobre colo uterino.
 Finalidade: o ácido acético dissolve o muco e provoca 
desidratação intracelular. Resultado sem alterações: ausência de alteração no epitélio.
 Resultado com alterações: descoramento rápido com bordas 
irregulares  sugere HPV.
Coleta de material para a colpocitologia oncótica
Teste de Schiller
 Solução de Lugol (à base de iodo): liga-se ao glicogênio 
e cora o colo.
 Pinça Cheron e algodão.
 Aplicação sobre colo uterino.
 Finalidade: verificar alterações celulares (displasias, ectopia).
 Resultado positivo: iodo não é fixado.
 Resultado negativo: se houver a fixação do iodo tingindo, 
o colo fica de cor marrom.
Conduta frente aos resultados
 NIC I é a alteração celular que acomete as camadas mais basais 
do epitélio estratificado do colo do útero (displasia leve).
 NIC II é a existência de desarranjo celular em até três quartos 
da espessura do epitélio, preservando as camadas mais 
superficiais (displasia moderada).
 NIC III é a observação do desarranjo em todas as camadas 
do epitélio (displasia acentuada e carcinoma in situ).
 ASCUS e AGUS podem aparecer e correspondem às atipias 
de significado indeterminado em células escamosas (ASCUS) 
e em células glandulares (AGUS).
Conduta frente aos resultados
 ASCUS, AGUS, NIC I ou compatível com HPV: a mulher deve 
ser orientada a retornar à unidade em seis meses para a coleta 
de novo exame citopatológico.
 Casos com lesões de baixo grau (ASCUS, AGUS, HPV e NIC I) 
persistentes após seis meses ou com progressão para lesão 
mais grave: encaminhamento imediato para a colposcopia, 
para avaliação histopatológica.
 NIC II, NIC III, Carcinoma invasor, Adenocarcinoma in situ, 
Adenocarcinoma invasor ou outras neoplasias malignas: 
a mulher deve ser encaminhada para a realização 
da colposcopia.
Conduta frente aos resultados
 Lesão de alto grau – neoplasia intraepitelial cervical grau II 
(NIC II), neoplasia intraepitelial cervical grau III (NIC III): 
encaminhamento imediato para a colposcopia, para 
avaliação histopatológica.
 Casos com resultado de carcinoma escamoso invasivo, 
adenocarcinoma in situ ou invasivo e outras neoplasias 
malignas: encaminhamento imediato para a colposcopia e 
biópsia para confirmação diagnóstica pela histopatologia e, 
posteriormente, à unidade de alta complexidade oncológica.
Interatividade
Considerando a coleta do exame de papanicolau, avalie 
as afirmativas e marque a incorreta.
a) O colo pode ter a superfície lisa em mulheres jovens 
e rugosa em mulheres a partir do climatério.
b) Vaselina pode ser utilizada para lubrificação do espéculo 
a fim de amenizar o desconforto de sua colocação.
c) O teste do ácido acético a 5% pode indicar como alteração 
a infecção pelo HPV.
d) O teste de Schiller realizado com o iodo tem resultado 
positivo quando o iodo não é fixado.
e) No resultado compatível com NIC I recomenda-se a repetição 
do exame de colpocitologia oncótica após seis meses.
Resposta
Considerando a coleta do exame de papanicolau, avalie 
as afirmativas e marque a incorreta.
a) O colo pode ter a superfície lisa em mulheres jovens 
e rugosa em mulheres a partir do climatério.
Incorreta, pois o colo é liso em mulheres a partir do climatério 
e rugoso em mulheres jovens.
ATÉ A PRÓXIMA!

Continue navegando