Aula 7 - POEDEIRAS COMERCIAIS - MANEJO

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POEDEIRAS 
COMERCIAIS: MANEJO
Recebimento de novos lotes preparo do aviário:
Retirar as aves (transferida/descarte)
Retirar restos de ração nos comedouros e águas dos
bebedouros
Remoção do esterco (enleirar – fermentação)
Limpeza a seco (varrer)
Queima das penas lança-chamas
Lavar as instalações e equipamentos
Água abundante, utilizando uma bomba de pressão
Sempre de cima para baixo
Desinfecção das instalações e equipamentos (melhores
resultados após a lavagem: amônia quaternária, fenol,
cresol...)
Pulverizar a área interna e externa do aviário com
inseticidas
Fase CRIA (0 a 6 semanas) - manejo
Preparo do aviário
Aquecimento
Campânulas suspensas sobre o local de alojamento
3 – 6 horas antes do alojamento
Temperatura deve estar entre 30 – 32ºC e UR 70%
Equipamentos
Comedouros e bebedouros regulados na altura das
aves
Equipamentos em perfeito funcionamento
Tentar ajustar as cortinas, deixando-as levantadas
Gaiolas: papel de forração (> retenção de calor)
lona ao redor das gaiolas
Alojamento das pintainhas
Descarregar as caixas no interior do galpão
Cria em gaiolas - distribuir nas gaiolas centrais
(100 /gaiolas)
Amostragem de 10% das caixas
Contagem das pintainhas
Ensinar algumas pintainhas a beberem água
Checar constantemente o ambiente  TºC e
UR
Comportamento das aves  melhor indicativo
Fase CRIA (0 a 6 semanas) - manejo
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Temperatura no período de cria
1º dia  33 a 32 ºC
3º ao 5º dia  31 a 30 ºC
6º ao 14º dia  28 a 30 ºC
21º dia  24ºC 
14º dia retira-se as campânulas e 
redistribui as pintainhas
Debicagem
Primeira debicagem
Entre 7º e o 10º dia de idade
Corte da parte superior e inferior ao mesmo 
tempo e tamanho
Segunda debicagem
Correção entre 10º e 12ª semana de idade
Problemas
Elevada mortalidade
Diferença de comprimento entre as partes 
inferior e superior
Corte muito severo (irrecuperável  parte mole 
do bico)
 desempenho ( consumo)
Debicagem 
Instinto natural  convívio social
Estado de estresse  canibalismo
(DEBICAGEM)
Cuidados gerais a serem tomados:
Pintainhas devem estar confortáveis e
alimentadas
Fornecimento de suplemento vitamínico na
água (vitamina K)
Após a debicagem  aumentar o nível de
ração nos comedouros
Não debicar lotes com alteração de saúde
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- Precisão
- Orifício de 4,36 mm
- 650oC
- Corte 1/3 do bico
Fonte: Glatz, s/d
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2a debicagem
ASPECTOS IMPORTANTES 
 Pessoal treinado 
 Evitar coincidências com outros manejos 
 Períodos “frescos” 
 Manter água fresca para as aves 
 Não debicar aves doentes 
 Lâmina na temperatura correta (700°C) 
 Contenção da ave 
 Jamais puxar o bico 
 Fazer retoques
Métodos alternativos
Fonte: Glatz, s/d
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Métodos alternativos
Fonte: Glatz, s/d
MÉTODOS ALTERNATIVOS
Fonte: Glatz, s/d
Radiação Infravermelho
Fonte: Adaptado Hyline International
Fonte: Glatz, s/d
2ª debicagem aos
70 dias de idade
Oferece precisão no 
tratamento e 
uniformidade de corte 
do bico, minimizando, 
assim, o erro do 
operador
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Debicagem em V
• debicador Verschuuren
• realiza movimento de corte transversal com
uma lâmina que no centro possui um formato
em V
• não necessita da segunda debicagem
Desgaste natural do bico
• Baseia-se na utilização de materiais abrasivos
dentro dos comedouros, que promovem o desgaste
natural do bico cada vez que a ave se alimenta (VAN
de WEERD, 2006);
• Essa técnica procura reproduzir o que acontece na
natureza quando as aves repetidamente ciscam e
bicam o solo em busca de alimento.
Fase de RECRIA (7 a 18 semanas) -
MANEJO
Transferência  galpões de recria
Equipamentos e veículos que serão utilizados
na transferência devem ser lavados e
desinfetados
Transferir a noite ou em horas + frescas do
dia
Apanhe pelo dorso e asas simultaneamente
Retirar a ração 4 horas antes do
carregamento
Manter água até serem transferidas
Fase de RECRIA (7 a 18 semanas)
Controle do Peso e Uniformidade do lote
Finalidade:
Visualizar as condições de desenvolvimento 
corporal das frangas
Comparar com o peso padrão da linhagem
Ajustar o desenvolvimento das frangas no 
decorrer da criação
Pesagens:
A partir da 4ª semana até a 40ª semana
Poedeiras Brancas  2 em 2 semanas
Poedeiras Vermelhas  semanalmente
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Como fazer?
Amostragem de 1 a 3% do lote (não inferior a 
100 aves)
Mesmo horário e dia da semana
Mesma balança (precisa)
Diferentes pontos dos galpões e ao acaso
Registros na ficha de controle
Cálculo da uniformidade
PM ± 10%
Fase de RECRIA (7 a 18 semanas)
Fatores que influenciam a uniformidade:
Qualidade das pintainhas
Variações extremas na temperatura ambiente
Aquecimento inadequado
Debicagem mal realizada
Alta densidade de alojamento
Qualidade da ração e manejo inadequado de
arraçoamento
Sanidade do lote (doenças)
Fase de RECRIA (7 a 18 semanas)
UNIFORMIDADE ESPERADA: 80 A 85%
Uniformidade: relação percentual entre o número
de aves com peso dentro do intervalo e o total de
aves pesadas.
Exemplificando:
• Número total de aves pesadas = 150 
• Peso médio das aves = 1.270 g 
• Limite de intervalo de avaliação = 
- 10 % = 1.140 g 
+ 10 % = 1.400 g 
• Número de aves dentro do limite = 122 
Uniformidade = 122 x 100 = 81,33%
150
+ 127g- 127g
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80% do lote dentro do padrão de peso: garantia
de maturidade sexual e idade fisiologicamente
adequada e desempenho de produção esperado
Poedeira leve
nº aves Peso 1 Peso 2
1 1,500 1,480
2 1,440 1,718
3 1,360 1,600
4 1,580 1,430
5 1,430 1,550
6 1,678 1,208
7 1,555 1,780
8 1,430 1,610
9 1,350 1,450
10 1,520 1,230
Médias
Uniformidade
Exercício 
Linhagem: Hy Line
Peso esperado: 1,56 kg
Programa de luz
LUZ: fator estimulante para a produção de ovos.
Estímulos são principais responsáveis pela produção
de hormônios
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Sinais
eletromagnéticos
Receptores
hipotalâmicos
HIPÓFISE
HIPOTÁLAMO
FSH
GNRH
LH
Créditos: Migwei/ Dreamstime
Receptores na teca e das 
células granulosas do folículo
ESTRÓGENO E 
ANDRÓGENOS
PROGESTERONA
Pico de LH - 6 a 8 
horas antes da 
ovulação
Durante a fase de recria a duração da luz influencia
a maturidade sexual
Ave: refratária até a 10ª semana.
11ª em diante: sensível
O sucesso do retardamento sexual depende do
programa de iluminação adotado
…….
Iluminação natural (horas) – regiões nordeste, centro e sul
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Fatores importantes na elaboração 
do programa de luz
Época do ano: fotoperíodo
21 dez – 21 jun: dias decrescem 
21 jun – 21 dez: dias crescem
Idade do plantel (18 semanas)
Peso médio das aves (manual da linhagem)
- A partir da 10a semana: não receber luz crescente, podendo o programa de
luz ser decrescente ou constante;
- Não diminuir a quantidade de luz na fase de produção;
- Atentar as metas do peso corporal da franga para iniciar o programa de luz
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+ 1h/sem
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- 15m/sem
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Luz Natural Decrescente – 10a à 17a semana (recria)
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Luz: Pré-produção e produção de ovos
Atingir um período de luz entre 14 a 16 
horas de luz, somando artificial e natural 
Aumento da luz artificial semanalmente (15 
a 30 min) 
Máximo de luz deve coincidir com o máximo 
de postura 
22 lumens/m2 produz estímulos 
Até final da produção manter constante o 
fotoperíodo diário
Cálculo de iluminação
Exemplo: 
Galpão com as seguintes dimensões:
- 150 m comprimento, 10 m de largura e 3 m de altura
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Programa de luz
A partir do pico de produção, manter constante
o fotoperíodo diário, até o final de produção
Manter lâmpadas sempre limpas
Substituir imediatamente lâmpadas queimadas
Intensidade de luz = 22 lumens/m2
Aves em fotoperíodo decrescente (março a
julho)
Aves em fotoperíodo crescente (agosto a
fevereiro)
Recomendações sobre o programa de luz
Precoces e leves
+ tardias e pesadas
• Seleção (transferência)Realizar a seleção e padronização das poedeiras
Retirar as aves com defeitos, muito fracas ou
doentes;
Agrupar as aves pela conformação (peso
corporal) e maturidade sexual (desenvolvimento
da crista)
Fase de RECRIA (7 a 18 semanas)
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Fase de PRODUÇÃO (> 18 semanas)
Transferência  galpão de produção
IDADE DE TRANSFERÊNCIA  entre 15º e
16º semana de idade
Antes do início 
da postura
Condições das frangas ao início de produção:
Poedeiras de menor peso  menor produção
e ovos menores
Poedeiras de peso médio  melhor produção,
ovos maiores e melhor CA
Poedeiras de menor crista  pouco
desenvolvimento, menor produção e ovos
menores
Fase de PRODUÇÃO (> 18 semanas)
Fase de PRODUÇÃO (> 18 semanas)
Tamanho da crista (mm) e peso do oviduto (g) em frangas com 21 
semanas de idade
Fazer um grupo de poedeiras com crista pequena
 aves com peso inferior
Atrasadas sexualmente alimentação diferenciada
alcancem condições próximas do plantel
Descarte de aves não produtivas: pode ser feito em qualquer 
época (30ª semana)
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Manejo da Alimentação
Água
75% do peso corporal da ave adulta
65% do peso do ovo é água
Características de água adequada
Potável e fresca para o consumo
Ausência de contaminantes (bactérias)
Ausência de nitratos e nitritos
Ração
Produção de poedeiras  2X por dia
Alimentação para poedeiras
70% do custo de produção esta ligado a 
alimentação
Responsável pelo desenvolvimento e 
produção
Rações de excelente qualidade
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O programa básico de alimentação:
 Acordo com a fase e idade em que a ave se
encontra:
a) programa de alimentação para a fase inicial;
b) programa de alimentação para a fase de
recria;
c) programa de alimentação para a fase de
produção.
• Pico, pós-pico I, pós-pico II e pós-pico
III
Aparelho 
reprodutivo
( fígado)
16 a 19 semanas
Preparação para a 
postura
5% da produção
Ração intermediária
Cria e Recria
Formação óssea e 
muscular 
Sistema cardiovascular
Sistema imunológico
Bom empenamento
Fase de produção  níveis nutricionais
baseados na % de postura
PICO PÓS-PICO I PÓS-PICO II PÓS-PICO III
Idade/Semanas 18 - 36 36 - 52 52 - 65 65 +
Consumo (g/ave) 95-l00 97-102 100-105 100-105
% de Produção >90 85-90 80-85 <80
EM (kcal/kg) 2.900 2.900 2.900 2.900
Proteína Bruta 18.60 17.70 17.00 16.40
Cálcio (%) 4.0 4.0 4.1 4.2
Fósforo disp. (%) 0.44 0.42 0.40 0.38
Sódio (%) 0.19 0.18 0.18 0.18
Metionina (%) 0.45 0.41 0.39 0.37
Met.+Cist.(%) 0.75 0.70 0.67 0.64
Lisina (%) 1.02 0.96 0.91 0.87
Triptofano(%) 0.24 0.22 0.21 0.20
Ác. Linoléico (%) 1.50 1.50 1.30 1.20
Recomendações mínimas de consumo diário
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consumo 95 g/ave/dia
275 kcal/ ave / dia42 semanas
275 kcal ----------------- 95 g
x ------------------ 1000g (ou 1 kg)
X = 2895 kcal/ kg
EXEMPLO:
Kcal/kg
Os alimentos mais utilizados para compor a
ração são:
Farelo de soja
Milho
 Sorgo
 Valor nutritivo semelhante ao milho
 Pode ser utilizado em substituição total ou
parcial ao milho
 Baixa presença de carotenoides
 Tal problema pode ser resolvido pela
inclusão de pigmentantes
Vantagem:
• É comercializado com valor de até 80% do 
preço total do milho
Calcário calcítico
38% de Ca;
 Recomendações quanto a granulometria:
 50% de calcário com 2,0 a 3,0 mm de DGM
(grossa)
 Na sua forma em pó, com 0,50 a 0,70 mm
de DGM.
Fosfato Bicálcico
 18% de P disponível
 24% de Ca
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Farinhas de origem animal
 Fontes proteicas
35 % (farinha de carne e ossos) e 90 % (farinha de 
sangue) de proteína.
 Umidade: entre 4 e 6 %, não deve exceder a 
10 %.
 Gorduras: em geral entre 8 e 16%
Seleção e descarte de 
poedeiras improdutivas
Objetivos:
Economia de ração;
Redução de contaminações por doenças;
Precisão dos índices de produção.
Quando fazer:
 Início da postura: primeiro descarte (não muito
rigoroso – retira-se aves defeituosas, doentes,
muito fracas e pequenas);
 A partir de 28 semanas – 1 descarte por mês.
Características Aves em produção Aves a serem descartadas
Crista e Barbela Grandes, elásticas e de cor avemelhada
Pequenas, secas, cor 
vermelha clara ou 
amarelada
Cloaca
Larga, forma oval, 
sem pigmentação e 
úmida
Estreita, forma 
circular, amarela e 
seca
Distancia entre as 
extremidades dos 
ossos púbicos
2 a 3 dedos Menos de 2 dedos
Canela e bico Despigmentado Amarelo 
Peso Corporal
Dentro do padrão, 
com pouca gordura 
abdominal
Pesada, com gordura 
abdominal e em outras 
regiões do corpo, ou 
leve com redução 
muscular (refugos)
Vantagens:
•Eliminação de aves mais vulneráveis e doentes;
•Redução de mortalidade normal;
•Evidenciar o índice real de produtividade
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Crista e barbelas
Improdutiva: pálida, pouco
desenvolvida, secas e enrijecida
(ação do andrógeno)
Produtiva: vermelha, macia,
quente e bem desenvolvida
Canelas, pálpebras e bico
Improdutiva: pigmentada Produtiva: despigmentada
Distância entre ossos pélvicos
Improdutiva: menor que 3 dedos Produtiva: maior que 3 dedos
(estrógeno alarga os ossos)
Plumagem
Improdutiva: brilhante Produtiva: opaca (gasta)
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Cloaca
Improdutiva: pequena, circular,
amarela, seca, não dilatada
Produtiva: de forma oval, sem
pigmentação, úmida e dilatada
Abdômen
Improdutiva: profundo e macio
Produtiva: contraído e duro
Características da carne de aves
descartadas
Textura rígida, peso reduzido e baixa proporção de
carne, ossos frágeis (fragmentos na carne após a
desossa, dificultando processamento)
- Comercialização viva;
- Elaboração de embutidos, caldos de carne…
Destino comercial de aves descartadas
MUDA DE PENAS 
FORÇADA
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Muda de Penas
• Definição
– Muda de penas é um processo natural que
acontece em todas as espécies de aves e em
ambos os sexos
– Período de descanso onde a ave cessa seu
ciclo de produção e passa por modificações
fisiológicas (internas e externas)
• 2 tipos de mudas
– Muda natural  aves perdem e renovam 
suas penas antes do início do inverno
– Muda forçada  estratégia econômica
• Queda na produção
• Queda na qualidade interna e espessura da casca 
do ovo
Muda de Penas
Conjunto de práticas de manejo adotadas com o objetivo de provocar
um estresse capaz de induzir uma pausa na produção de ovos
• Quando fazer a muda forçada
– Alto custo da franga de reposição
– Falta de capital para repor frangas
– Baixa cotação de ovos no mercado com
perspectiva de breve recuperação
• Porque fazer?
– Valor relativo de uma poedeira mudada fica
abaixo de 60% do custo de uma franga
– Em 4 ou 5 semanas inicia-se a produção
– Pico de produção em geral atinge 80%
– Consumo de ração ligeiramente superior ao
primeiro ciclo
– Ovos maiores  90% do tipo extra e grande
– Cascas de boa qualidade nos primeiros 3 a 4
meses
– Potencial de produção 165 ovos após 40
semanas do inicio da muda
– Muda somente é feita em plantéis sadios
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Fisiologia da muda
A partir de então, há um descanso e um
rejuvenescimento do aparelho reprodutor, seguidos ou
não de uma renovação das plumagens, o que caracteriza
o processo de muda
• Restrição de alimento que cessa o desvio de nutrientes para a produção
hormonal
• Hipotálamo suspende a produção de GNRH e consequentemente a hipófise
não produz LH e FSH
• Regressão do ovário
São dependentes dos hormônios gonadais
Remodelagem do órgão reprodutivo
Os folículos em maturação entram em atresia e os jovens são reabsorvidos
• O fim do ciclo reprodutivo
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA MUDA FORÇADA:
 Perda de 20 a 25 % do peso corporal;
 Ovário regride 75% e oviduto regride 60% após 2 semanas
de muda;
 Elevação da temperatura corporal;
 Fígado perde 50% do seu peso;
 Folículos ovarianos maduros – atrseia com necrose;
Folículos ovarianos imaturos – reabsorvidos;
 Ligeira queda no peso do esqueleto - redução do teor de Ca.
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• Deficiência de Ca dieta a base de milho e
farelo de soja, sem suplementação de Ca por 21
dias aproximadamente (método tardio)
• Deficiência de Na  alimenta-se as aves com uma
dieta à base de milho e farelo de soja, sem
suplementação de sal
• Excesso de Zn  promove intoxicação e deixa a
ração pouco palatável (15 a 25 mil mg/kg)
• Jejum alimentar
Métodos de muda forçada
• Jejum ou método convencional : ração é
retirada por um período de 10 A 14 dias,
bem como a luz artificial, ofertando água.
– Quando fazer?
• Antes das 70 semanas de idade do lote
(melhor resultado)
• Processo de muda
– 1º dia até 10º- 14º dia
• Pesar uma amostragem significativa (peso inicial)
• Retirar a iluminação artificial 
• Retirar a alimentação por um período de 10 a 14 
dias
PERDA de 25 a 30 % de PV
Tipos de Muda
• Retorno a alimentação (MUDA I)
– Readaptação das aves ao alimento deve ser gradual:
• 11º dia 30% da quantidade de ração de franga
• 12º dia 60% da quantidade de ração de franga
• 13º dia 90% da quantidade de ração de franga
• 14º dia 100% da quantidade de ração de franga
(± 100g/dia)
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21o dia ► 5% de produção
• Mudança de alimentação (MUDA I para MUDA II)
• Junto ao arraçoamento, iniciar o programa de luz crescente,
com 14h de luz/dia na primeira semana
• Aumentar gradualmente a luz até atingir 17h de luz/dia.
50% de produção (5 a 6 semanas após o início da postura)
• Muda de alimentação (MUDA II para PICO)
• Fase de produção ► níveis nutricionais baseados na % de 
postura
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