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TBL DESENVOLVIMENTO E LACTAÇÃO

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TBL Sistema Urogenital – Desenvolvimento e Lactação
 
Grupo: Lucas Zara Marchesan 
 
 
1) Em relação ao desenvolvimento do tecido mamário na mulher gestante/puérpera, responda:
a) Quais hormônios provocam o crescimento das glândulas mamárias durante a gestação? 
As glândulas mamárias durante a gestação têm seu crescimento provocado pelo hormônio estrogênio, hormônio do crescimento e cortisol, requerendo também progesterona para o processo de conversão epitelial do ducto em epitélio secretor, semelhante ao que ocorre no endométrio do útero em fase lútea por ação conjunta a progesterona.
b) Explique por que a queda de estrógeno e progesterona após a parto é importante para a amamentação
O estrogênio e a progesterona inibem a secreção do leite, sendo ela estimulada pelo hormônio prolactina liberado pela adeno-hipófise, com secreção controlada pelo PIH (hormônio inibidor da prolactina) secretado pelo hipotálamo e conhecido também como dopamina. O nível de PIH durante as fases finais de gestação diminui, e a prolactina aumenta. Antes do parto os níveis de estrogênio e progesterona se encontram altos, fazendo com que as glândulas mamarias produzam somente colostro. Após o parto tais níveis hormonais decrescem e a prolactina realiza o estímulo de secreção de leite.
 
2) Qual dos seguintes hormônios mantém-se elevado durante o trabalho de parto, sendo importante para a condução deste?
a) Gonadotropina coriônica humana
b) Ocitocina
c) Progesterona
d) Prolactina
 
3) Sobre o leite materno, assinale a alternativa correta:
a) Trata-se de uma secreção de base aquosa, rica em lactose e com importantes proteínas tais quais as imunoglobulinas, que garantem transferência de imunidade 
b) Trata-se de uma secreção de base gordurosa rica em carboidratos e proteínas, ou seja, com alto valor nutricional agregado
c) Trata-se de uma secreção de base aquosa muito rica em proteínas, mas pobre em carboidratos
d) Trata-se de uma secreção de base gordurosa pobre em carboidratos e proteínas, sendo os lipídeos então o principal componente nutricional 
 
4) Explique se a amamentação corresponde a algum potencial desequilíbrio mineral à mãe. Se sim, como o corpo da nutriz contorna esta situação? 
A amamentação, caso não seja reposta corretamente em níveis nutricionais à mãe por leite e vitamina D, por exemplo, implica em um desbalanceamento de cálcio e fosfato devido a sua grande drenagem na mãe para constituir o leite. Ocorre grande aumento das glândulas paratireoides (hiperparatireoidismo primário) junto a descalcificação progressiva óssea para suprir a demanda de cálcio. As paratireoides possuem como principal função a regulação do metabolismo do cálcio pelo hormônio da paratireoide (PTH), que está relacionado ao aumento deste íon por reabsorção renal e óssea, eliminação de fósforo pela urina e regulação da forma ativa de vitamina D.
5) Comente por que grande parte das mulheres demoram alguns meses para retomar o ciclo ovariano após darem à luz (enquanto amamentam).
 A demora apresentada nestas mulheres se dá pelos níveis séricos dos hormônios responsáveis pelo aleitamento, como prolactina, somatotropina coriônica humana (que contém propriedades lactogênicas e que auxiliam a prolactina) e lactogênio placentário que tem ação bloqueadora na ovulação por atuarem suprimindo gonadotropinas hipofisárias LH e FSH e os hormônios ovarianos estrógeno e progesterona. Isso é possibilitado pela queda dos níveis de estrogênio e progesterona pôs parto, que não atuam então de forma inibitória os hormônios do aleitamento, e pela queda do nível de PIH, que controla a produção de prolactina.
6) A puberdade é uma fase de intensas transformações físicas e comportamentais que marca o início do período reprodutivo tanto em meninos quanto em meninas. Assinale, dentre as alternativas abaixo, aquela que é falsa no que diz respeito às mudanças hormonais que caracterizam o desenvolvimento neste estágio da vida:
a) A puberdade requer a maturação das vias de controle hipotálamo-hipófise 
b) Antes da puberdade a criança tem baixos níveis de esteroides sexuais e de gonadotrofinas 
c) Em um estágio pré-puberdade os baixos níveis de esteroides (estrógeno e testosterona) garantem, através de feedback negativo, os altos níveis de hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH) e das próprias gonadotrofinas (FSH e LH) 
d) À puberdade correspondem o aumento dos níveis de hormônio do crescimento, sinais de resistência à insulina, assim como aumentam os esteroides estrógeno e testosterona 
 
7) Sobre a menopausa/climatério, responda:
a) Qual estrutura/órgão é diretamente envolvido neste processo? 
Os ovários tem sua resposta às gonadotrofinas alteradas, resultando em aumento destes hormônios os quais passam a não surtir mais efeitos no órgão.
b) Quais os sintomas da menopausa/climatério e o que os causa?
Temos como sintomas fogachos (ondas repentinas de calor), atrofia da genitália e das mamas, bexiga hiperativa, incontinência urinária, perda de libido, irritabilidade e cansaço (devido à grande variação hormonal repentina) e osteoporose causada pela perda de cálcio dos ossos por ausência de estrogênio decorrente da não responsividade ovariana às gonadotrofinas. O estrogênio é responsável pelo desenvolvimento das mamas e genitália feminina, e por ser andrógeno confere também controle sobre a libido, considerando também suas causas psicossociais conjuntas. O estrogênio é responsável também por fixar o cálcio nos ossos, tendo então sua falta relacionada a osteoporose pós menopausa.
 
8) A andropausa, ou insuficiência androgênica parcial do homem idoso, acomete homens com mais de 50 anos de idade em proporções variáveis. A existência e relevância deste quadro é questionável, dado que as alterações fisiológicas e psicológicas que aparecem para o homem com a idade não correspondem necessariamente aos níveis de testosterona. Contudo, a literatura estabelece alguns fatores que poderiam estar por trás das manifestações relativas ao declínio dos níveis de testosterona (ou de resposta à testosterona) no homem idoso. Quais seriam estes fatores?
A andropausa coincide com a decadência da produção de testosterona pelos testículos, mesmo que não esteja diretamente ligada a tal queda. Tal declínio é multifatorial e envolve alterações testiculares primárias, disfunção da regulação neuroendócrina das gonadotropinas, elevação da concentração sérica de globulina ligadora de hormônios sexuais e redução da sensibilidade dos receptores androgênicos, além de fatores como hábitos de vida (alimentação a base de carnes e lipídeos, jejuns prolongados, etilismo, atividade física e sexualidade) e stress psicogênico. Ocorre a diminuição da produção de testosterona pelas células de Leydig e de C-19 esteroides. A própria senescência masculina confere o hipoandrogensimo, e tem papel importante da hereditariedade, com interferência pela alteração nos níveis hormonais, de neurotransmissores, neuropeptídios e vitaminas. Há também a sugestão de que o decréscimo da atividade do eixo somatotrópico, causado pela queda de melatonina, implica na elevação da globulina ligadora de hormônios sexuais (SHBG) e na diminuição consequente da testosterona livre em idosos.

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