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Biomateriais na Periodontia

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1 
 
Biomateriais na 
Periodontia 
Para falar de Biomateriais, precisamos falar de regeneração. 
 Por que precisamos do Biomaterial, dentro 
da perio? Qual é o intuito desse biomaterial nos 
ajudar durante o tratamento periodontal? 
Atividade da DP: Temos um aumento na cronologia de tratamento: 
 Periodontite: (paciente é tratado, devolvemos a saúde dele), só 
que nessa devolução de saúde, algumas regiões que tiveram perdas 
de suporte (alguns podem ser restabelecidas, outras não) 
 De acordo com a DP: vamos ter essa perda de suporte 
periodontal (perda óssea ao redor), que vão formar vários defeitos 
ósseos: 
 Lesões de furca 
 Defeitos ósseos 
 Crateras gengivais 
 Perda do aparato de inserção 
 É necessário regenerar o tecido que foi perdido com a DP  
 O que é a Regeneração? Vamos devolver o que o paciente 
perdeu com a infecção periodontal, ou com a periodontite. Mas 
não são em todos os casos que é possível regenerar. 
Conceito de Regeneração: “É uma entidade 
histológica que pressupõe a formação de novo 
cemento radicular, novo ligamento periodontal, 
novo osso alveolar que previamente tinham sido 
perdidos por infecção periodontal” 
  Toda e qualquer perda óssea do paciente que tem DP, ele 
consegue regenerar? Não, isso vai depender do tipo de defeito 
que o paciente tem e com base 
 Tipos de defeitos que podemos intervir, com a técnica de 
Biomateriais? Temos: 
 Defeitos de 1 parede 
 . Defeitos de 2 paredes 
 Defeitos de 3 paredes 
 Crateras interproximais 
 
 Os principais defeitos que podemos executar a técnica, são: 
Defeitos de 2 paredes, defeitos de 3 paredes, crateras ósseas 
interproximais, algumas lesões de furca (do tipo I e II) 
 NÃO É POSSÍVEL FAZER EM REGIÕES QUE TEM POUCAS 
PAREDES 
 Porque não é possível colocar esse material de maneira que ele 
não saía daquele lugar, é necessário ter um arcabouço naquela 
região, para que eu possa pôr o osso e fechar a gengiva (coaptar 
os bordos da gengiva levá-los em posição novamente), p/ o paciente 
passar pelo processo de osteointegração (união do osso do paciente 
com o biomaterial). 
 Em Lesões de furca no grau III e IV não é possível, porque a 
sonda de nabers já ultrapassa e vai ter uma comunicação da 
vestibular com a lingual através da raiz (não tem como pôr 
biomaterial) . 
 Para realizar a RTG, é necessário fazer 
algumas avaliações: 
 1- . Método histológico: tem que fazer o tratamento quando o tecido 
não estiver inflamado. 
2- . Métodos clínicos: avaliar através das sondagens, profundidade 
da bolsa, perda de inserção (é importante verificar os 6 pontos). 
. 
3- . Métodos Radiográficos: importante para auxiliar o método clínico, 
pode ser radiografias (2d) ou tomografias (3d) 
. 
 
 
 
4- Tratamento Cirúrgico: devolver ao paciente uma nova inserção, 
preciso ter regeneração no tecido que ela possa está associada a 
enxertos ou até a mediadores biológicos. 
2 
 
Segundo a literatura, a associação dessas técnicas são a prática mais 
comum. Através da associação dessas técnicas, conseguimos ter o 
tratamento mais eficaz p/ os defeitos ósseos 
 A Regeneração Tecidual Guiada (RTG) , é 
utilizada na prevenção da migração epitelial ao 
longo da parede cementária da bolsa e na 
manutenção do espaço para estabilização do 
coágulo. 
 
 Nas radiografias centro, percebemos que ela tem uma grande 
perda e posteriormente, é um processo de regeneração que tinha 
uma cratera (espaço). 
  Para fazer esta técnica, precisamos do auxílio de Biomateriais 
e membranas: servem para cobrir o osso, ligamento periodontal e 
as células perivasculares, a fim de formação óssea. 
 Vamos utilizar (Biomateriais e membranas), para fazer essa 
RTG 
 Quando se fala de Biomateriais e membranas: 
São coisas que são trabalhadas simultaneamente no paciente, mas 
são totalmente diferentes, uma da outra. 
Biomateriais X Membranas 
 
 
 
 
 
Membranas: 
 
 Reabsorvíveis: colocamos em cima do biomaterial (em 
azul) e ela tem um tempo de duração, como se ela se reabsorvesse. 
(Ela é a mais utilizada, dentro dos procedimentos periodontais) 
 Não reabsorvíveis: é utilizada quando usamos uma 
membrana mais rígida, por exemplo: uma membrana de titânio, na 
qual coloca-se o osso e envolve essa membrana/essa tela em cima 
do biomaterial em si, p/ devolver a estrutura que foi perdida. (Ela é 
a mais utilizada, na implantodontia) . A desvantagem: como não é 
reabsorvível, depois que o tecido se regenerou, é necessário fazer 
outro ato cirúrgico para remover ela daquela região. 
Vamos focar basicamente nas membranas 
reabsorvíveis: 
Vantagens: Desvantagens: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em vermelho: o biomaterial 
 Em azul: a membrana 
Sempre tem que pôr biomaterial, envolver por uma membrana e 
fechar esse tecido periodontal, coaptar esses bordos que foram 
feitos essas incisões, eu não posso colocar o material sem a 
proteção de uma membrana! 
Dentro da perio, também temos alguns substitutos mucosos: São 
parecidos com membranas, mas não são membranas. 
 Enxertos 
homólogos; 
 Enxertos autógenos 
 Enxertos 
Aloplásticos 
 Enxertos Xenógenos 
 BMPs 
 Reabsorvíveis 
 
 
 
 
 Não reabsorvíveis 
 
 Estabiliza a ferida 
 Permite uma 
vascularização precoce 
e não há necessidade 
de uma segunda etapa 
cirúrgica. 
 Sua reabsorção 
pode ocorrer antes do 
período mínimo de 
formação e maturação 
óssea 
3 
 
 
Eles são substitutos teciduais, no qual é possível substituir ele quando 
não tiver, enxertos de tecido conjuntivo ou enxertos gengivais livres: 
 
Biomateriais: são qualquer droga, que seja 
substancia natural ou sintética que não 
apresente reações imunogênicas e que pode ser 
utilizada na reconstrução de tecidos ou órgãos. 
 
 
O que é o biomateriais em si? 
 
 
 
 
 Não existe um biomaterial de enxerto ósseo ou de tecido mole 
que atenda todas as necessidades odontológicas, situações biológicas 
e indicações. 
Enquanto a reconstrução tecidual: A 
capacidade de reconstrução de um tecido 
danificado está diretamente relacionada ao tipo 
de célula presente no local e que irá colocar a 
área. 
 Vamos devolver, aquilo que foi perdido por uma doença: tecido 
inflamatório, perda de inserção, profundidade de sondagem. Perdi 
osso naquela região, então eu vou reconstruir através da técnica 
com os Biomateriais: 
Com o tratamento da doença periodontal, ele 
não participa do processo regenerativo e sim no 
processo de reparação. 
O tratamento da DP, é necessário fazer o processo de reparação e 
através dessa técnica com o biomaterial, fazer o processo 
regenerativo. 
Então a primeira etapa do tratamento periodontal: eu vou ter o 
processo de reparação (eu reparei o tecido que estava, inicialmente 
inflamado e em seguida vou devolver a saúde para o meu paciente). 
Na segunda etapa, eu vou fazer uma regeneração naquele tecido 
em que teve a perda óssea necessariamente, eu vou precisar utilizar 
o Biomaterial + uma membrana 
. Mas para eu fazer esta técnica eu tenho: 
 Características do tipo de defeitos que o paciente tem após a 
reparação daquele tecido e algumas características do meu enxerto, 
que eu preciso identificar para poder indicar. 
- Como funciona detalhadamente? 
 
Quais são os mecanismos que sofrem, durante o 
processo de OSSEOINTEGRAÇÃO? 
 Temos 3 tipos de mecanismos: 
 Osteocondução 
 Osteoindução 
 Osteogênese 
Obs: não importa o material que eu vá utilizar, o que importa é que 
no final eu tenha um osso vital 
 Osteocondução: guia o crescimento ósseo (estrutura) 
 Osteoindução: são produtos que temos que ter p/ induzir 
a formação óssea. São proteínas morfogenéticas do osso (IBMPS), 
como por exemplo PRP, PRF. 
defeito ósseo osseointegração enxerto
 Enxertos homólogos; 
 Enxertos autógenos 
 Enxertos Aloplásticos Enxertos Xenógenos 
 BMPs 
Osseointegração 
 
4 
 
.  Osteogênese: tem a capacidade de produzir um novo 
osso. 
 
 Características ideais de um enxerto:  
 Não causar câncer 
 Não impedir movimentos ortodônticos 
 Servir de estrutura para a osteocondução 
 Induzir formação de uma nova inserção histológica 
 Ser substituído por osso do hospedeiro 
 Existir uma quantidade ilimitada 
 Ser biocompatível 
 Facilitar a revascularização 
 Estimular a Osteoindução 
Tipos de enxerto: 
 
 
 
 
 Enxerto Homólogo (alógenos): 
 
 Enxertos retirados de indivíduos diferentes, com carga genética 
diferentes, porém na mesma espécie. 
 Vantagem: não precisa fazer uma segunda cirurgia em outro 
sítio, não preciso operar outra região do paciente p/ remover um 
osso, eu tenho aquele osso de banco de ossos. 
 Desvantagem: eles não participam do processo de 
osteogênese. 
 
 
 é caracterizado como se fosse um transplante do paciente, 
material de um paciente doador. 
Obs: então eu não posso simplesmente pegar de um paciente, fazer 
o processo de tratamento e utilizar sem fazer um protocolo, porque 
pode levar a prisão e inafiançável, é feito todo um protocolo de 
banco de ossos p/ poder remover. 
 Enxerto Aloplástico: 
 
 
 
 
 
 
 
 Vantagem: tem antigenicidade e fonte ilimitada. 
 Desvantagem: esses tipos de materiais correm o risco de 
rejeição, seguida de infecção, levando a que uma nova intervenção 
cirúrgica seja necessária 
 Enxerto Xenógenos/Heterógeno: 
 
 São os mais conhecidos 
 São obtidos através de enxertos de outra espécie, podendo ser: 
suína, bovina e equina. 
 Marca muito conhecida: bio-oss, tem partículas maiores e 
menores, é muito utilizada tanto na perio quanto na implantodontia, 
tem menos tendência de alteração dimensional da estrutura em si, 
principalmente em regiões anteriores, se utilizar em regiões 
anteriores de tabua vestibular 
 Osso autógeno (perda de 20%) 
 Bio-oss (perda de 12%) 
 Enxertos Autógenos: 
 São removidos do próprio paciente, geralmente tem uma outra 
área cirúrgica, na qual removemos. As áreas cirúrgicas geralmente, 
que tem como possibilidade é o: espaço edêntulo. 
 Enxertos homólogos; 
 Enxertos autógenos 
 Enxertos Aloplásticos 
 Enxertos Xenógenos 
 BMPs 
Tipos: 
 Fosfato de cálcio 
 
 
 Polímeros 
 
 Vidros bioativos 
 
5 
 
 Os locais mais indicados são: 
 Ramo mandibular 
 Sínfise mandibular 
 Espaço edêntulo 
 Sítios de extração 
 Vantagens x Desvantagens: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fatores de crescimento: que promovem uma 
osteoindução, que são formados pelos: 
 BMPs: proteínas morfogenéticas 
. Fator de crescimento: derivados de plaquetas 
 Plasma rico em plaquetas (PRP, PRF) ESSES TBM PODEMOS 
ASSOCIAR DENTRO DESSAS TÉCNICAS, NO TRATAMENTO! Eles 
auxiliam, promovem no processo de osteoindução. 
 Os BMPs - proteínas ósseas morfogenéticas: 
 
Proteínas da matriz do esmalte. 
Serve de agente mediador na formação do cemento na raiz do 
dente em desenvolvimento, providenciando uma base para todos 
os tecidos necessários a uma fixação efetivamente funcional. 
1- Forma uma matriz extracelular tridimensional insolúvel 
2- Permanece na superfície da raiz durante 2-4 semanas. 
3- Permite a colonização seletiva, a proliferação e a 
diferenciação em células 
 São produtos caros 
Utilizamos até mesmo dentro dos recobrimentos, se eu tenho uma 
região de que eu quero fazer uma estimulação óssea, eu posso 
utilizar. 
 Comparando todo os enxertos: 
 
 
Segundo a literatura: o enxerto quando ele é muito mais 
osteoindutor se torna mais vantajoso quando comparado ao 
osteocondutor! 
 
Temos uma tabela, dentro dessa classificação: Explicando, o que 
cada um tipo de enxerto faz: 
 
 
 
E vemos que o único que respeita os 3 mecanismos são os enxertos 
autógenos, porém não tem nenhum que ñ seja retirado do próprio 
paciente que tenha a mesma função dele, sempre falta algo por 
exemplo: os BMPs só têm função de osteoindução, os Aloplástico 
só têm função de osteocondução heterogêneos e homogêneos 
também 
 É possível associar os enxertos, haja vista que nenhum é 100% 
perfeito  
 
 
 
Os que mais 
utilizamos em 
periodontia 
 Índice de rejeição 
menor 
 
 
 
 Tenho três 
mecanismos de 
Osseointegração: 
osteogênese, 
osteoindução e 
osteocondução 
 Sangramento pós-
Operatório 
 Hematomas 
 Descência de feridas 
 Danos aos incisivos 
inferiores (se o enxerto for 
retirado na região de mento) 
 Lesões nos nervos 
 Desfiguração 
 Parestesias

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