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periodontia aspectos microscópicos e macroscópicos

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1.INTRODUÇAO 
Iremos analisar de forma detalhadas os componentes microscópico da anatomia do periodonto, identificar detalhadamente as estruturas microscópicas, tais como as células que pertence aquela determinada área, e qual sua função dentre aquele ambiente.
Os aspectos microscópicos de um periodonto, é a analise de forma detalhadas das estruturas ali presente, de forma sucinta e bem caracterizados, e demonstrar de forma explicativa seu funcionamento. 
Nessas estruturas contém as camadas celulares tais como estratificada, granulosa, córnea e basal, cada uma dessas camadas tem funções especificas de funcionamento.
Diversidades de células presente são encontradas nessas estruturas; as melanócitos, células de langerhans, células de merkel e células inflamatória, cada uma dessas células tem determinada função.
2.DESENVOLVIMENTO
Epitélio Oral - O epitélio é um tecido de revestimento que apresenta como características: as células justapostas. é um tecido avascular e, por isso, recebe nutrientes por difusão a partir de vasos sanguíneos encontrados no tecido conjuntivo subjacente.
Epitélio oral (estratificado pavimentoso queratinizado orto/para) É o mais espesso dos epitélios encontrados no periodonto, apresentando diversas camadas celulares, com suas células unindo-se entre si, através de desmossomos.
Epitelio sulcular - (epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado) Trata-se de um epitélio fino, delgado, com poucas camadas celulares. Apresenta permeabilidade e espaço intercelular amplo. 
 Epitélio Juncional: (epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado) (1,5mm) é formado na erupção dental na fase de raiz. Tem poucos desmossomos (facilita passagem de substâncias), alta permeabilidade, susceptível a agressões. É unido ao dente por hemidesmossomos e membrana basal. Faz o selamento biológico da junção dento-gengival. É responsável pelo íntimo contato (aderência epitelial) com a superfície dentária. Promove o contato da gengiva com o dente.
 (
Figura1.18A
)FIGURA: Uma porção do epitélio oral que reveste a gengiva livre é ilustrada nesta foto micrografia.O epitélio oral é pavimentoso, estratificado e queratinizado, podendo ser dividido nas seguintes camadas celulares segundo o grau de diferenciação das células produtoras de queratina:
1.Camada basal (estrato basal ou germinativo)
2.Camada espinhosa (estrato espinhoso)
3.Camada granulosa (estrato granuloso)
4.Camada queratinizada (estrato córneo)
Além das células produtoras de queratina, que correspondem a cerca de 90% da população celular total, observa-se que o epitélio oral contém, ainda, os seguintes tipos de células:
1. Melanócitos 
2. Células de Langerhans 
3. Células de Merkel 
4. Células inflamatórias.
Esses tipos de células são, com frequência, estrelados e têm prolongamentos citoplasmáticos de tamanho e aspecto variados. Também são chamadas de “células claras”, pois, nos cortes histológicos, as zonas em torno de seus núcleos são mais claras que as células produtoras de queratina. 
Os melanócitos são células sintetizadoras de pigmentos e são responsáveis pela pigmentação por melanina ocasionalmente vista na gengiva. Todos os indivíduos, pouco ou intensamente pigmentados, apresentam melanócitos no epitélio.
Acredita-se que as células de Langerhans participem no mecanismo de defesa da mucosa oral. Já foi sugerido que as células de Langerhans reagem com antígenos que penetram no epitélio. Inicia-se então uma resposta imunológica precoce, inibindo ou evitando penetração adicional dos antígenos no tecido. 
As células de Merkel parecem ter função sensorial.
As células da camada basal são cilíndricas ou cúbicas e estão em contato com a membrana basal que separa epitélio do tecido conjuntivo. As células basais têm a capacidade de se dividir, isso é, sofrem mitose. É na camada basal que o epitélio é renovado. Por isso, essa camada também é chamada de estrato germinativo e pode ser considerada o compartimento de células progenitoras do epitélio oral. 
Quando duas células-filhas são formadas por divisão celular, uma célula basal adjacente “mais velha” é impelida para a camada espinhosa e começa a atravessar o epitélio na forma de queratinócito.
 Esse queratinócito leva cerca de 1 mês para alcançar a superfície externa do epitélio oral, onde é descamado da camada córnea. Em um dado momento, o número de células que se dividem na camada basal se iguala ao número de células descamadas na superfície. Assim, em condições normais, existe equilíbrio entre a renovação celular e a perda de células de tal forma que a espessura do epitélio se mantém constante. 
O estrato espinhoso consiste em 10 a 20 camadas de células poliédricas, relativamente grandes, dotadas de prolongamentos citoplasmáticos curtos que se assemelham a espinhos. Os prolongamentos citoplasmáticos ocorrem a intervalos regulares e conferem às células um aspecto espinhoso.
Como já foi mencionado, o epitélio oral também contém melanócitos, responsáveis pela produção do pigmento melanina. Os melanócitos são observados nas pessoas com pigmentação acentuada da mucosa oral, bem como em indivíduos sem sinais clínicos de pigmentação. Diferente dos queratinócitos, os melanócitos contêm grânulos de melanina e não apresentam tonofilamentos nem hemidesmossomos. 
Quando atravessam o epitélio, desde a camada basal até a superfície epitelial, os queratinócitos sofrem diferenciação e especialização contínuas A partir da camada basal até a camada granulosa (estrato granuloso), aumenta o número de tonofilamentos no citoplasma, bem como o número de desmossomos . Por outro lado, o número de organelas, tais como mitocôndrias, lamelas do retículo endoplasmático rugoso e complexos de Golgi, diminuem nos queratinócitos em sua trajetória da camada basal até a superfície. 
Camadas granulosas e córnea. Grânulos de querato-hialina (setas) são observados na camada granulosa. Ocorre uma transição brusca das células da camada granulosa para a camada córnea. Isso é indicativo de queratinização muito rápida do citoplasma do queratinócito e de sua conversão em escamas córneas. O citoplasma das células da camada córnea é preenchido por queratina, perdendo todos os elementos necessários à síntese de proteínas e à produção de energia, isso é, o núcleo, as mitocôndrias, o retículo endoplasmático e o complexo de Golgi. Todavia, nos epitélios paraqueratinizados, as células da camada córnea contêm remanescentes de núcleos. É um processo de síntese de proteínas que requer energia e depende de células funcionais, ou seja, células que contêm um núcleo e um conjunto normal de organelas.
 O queratinócito sofre diferenciação contínua em seu trajeto da camada basal até a superfície do epitélio. Assim, após deixar a membrana basal, o queratinócito não consegue mais se dividir, mantendo, contudo, a capacidade de produção de proteínas (tonofilamentos e grânulos de querato-hialina). Na camada granulosa, o queratinócito é privado de seus sistemas de produção de energia e proteína (provavelmente por degradação enzimática) e é bruscamente transformado em uma célula preenchida por queratina, que, na camada córnea, é descamada da superfície epitelial.
Suas características estruturais definitivas em associação com a erupção dos dentes.
Quando o esmalte dentário alcança seu desenvolvimento completo, as células produtoras do esmalte (ameloblastos) sofrem redução de sua altura, produzem uma lâmina basal e formam, juntamente com as demais células do epitélio externo do órgão do esmalte, o chamado epitélio reduzido do esmalte. A lâmina basal fica em contato direto com o esmalte. O contato entre essa lâmina e as células epiteliais é mantido por hemidesmossomos. O epitélio reduzido do esmalte envolve a coroa do dente desde o momento em que o esmalte se torna adequadamente mineralizado até que comece a erupção dentária.
Quando o dente penetra na cavidade oral, grandes porções imediatamente apicais à área incisal do esmalte são, então, recobertas pelo epitélio juncional (JE), que contém apenas algumas camadas de células. Todavia, a regiãocervical do esmalte ainda permanece coberta pelos ameloblastos (AB) e pelas células externas do epitélio reduzido do esmalte.
Durante as fases tardias da erupção dentária, todas as células do epitélio reduzido do esmalte são substituídas por um epitélio juncional (JE). Esse epitélio é contínuo com o epitélio oral e promove a inserção da gengiva no dente. Se a gengiva livre for excisada após o dente ter completado a erupção, um novo epitélio juncional será formado durante a regeneração. O fato de esse novo epitélio juncional se desenvolver a partir do epitélio oral indica que as células do epitélio oral têm a capacidade de diferenciação em células do epitélio juncional.
O epitélio sulcular oral reveste o sulco gengival raso, localizado entre o esmalte e a parte superior da gengiva livre. O epitélio juncional difere morfologicamente do epitélio sulcular oral e do epitélio oral, enquanto esses dois últimos são estruturalmente muito semelhantes. Embora possam ocorrer variações individuais, o epitélio juncional em geral é mais largo em sua porção coronal, tornando-se mais fino em direção à junção cemento–esmalte. Na região limítrofe entre o epitélio juncional e o tecido conjuntivo subjacente não há cristas interpapilares epiteliais, exceto quando há inflamação.
Há diferenças nítidas entre o epitélio sulcular oral, o epitélio oral e o epitélio
juncional:
· O tamanho das células no epitélio juncional é, em relação ao volume tecidual, maior do que no epitélio oral
· Em relação ao volume de tecido, o espaço intercelular é mais largo no epitélio juncional do que no epitélio oral
· O número de desmossomos é menor no epitélio juncional do que no epitélio oral.
Célula no epitélio juncional situada mais apicalmente. O esmalte (E) fica à esquerda. Pode-se notar que a zona elétron-densa (1) entre o epitélio juncional e o esmalte pode ser considerada como continuação da lâmina densa (LD) da membrana basal do lado do tecido conjuntivo. Do mesmo modo, a zona elétron-translúcida (2) pode ser considerada a continuação da lâmina lúcida (LL). Entretanto, deve-se notar que, ao contrário da interface epitélio–tecido conjuntivo, não há fibras de ancoragem (AF) inseridas na estrutura semelhante à lâmina densa (1), adjacente ao esmalte. Por outro lado, como as células basais adjacentes à membrana basal (na interface com o tecido conjuntivo), as células do epitélio juncional voltadas para a estrutura semelhante à lâmina lúcida (2) contêm hemidesmossomos (HD). 
Lâmina propria - é o componente tecidual predominante da gengiva. Os principais constituintes do tecido conjuntivo são as fibras colágenas (cerca de 60% do volume do tecido conjuntivo), os fibroblastos (cerca de 5%) e os vasos e nervos (cerca de 35%), que estão integrados a uma substância fundamental amorfa (matriz).
Células
Os diferentes tipos de células existentes no tecido conjuntivo são: fibroblastos, mastócitos macrófagos, células inflamatórias.
O fibroblasto é a célula predominante do tecido conjuntivo (65% da população celular total). O fibroblasto participa na produção de vários tipos de fibras encontrados no tecido conjuntivo e também atua na síntese da matriz do tecido conjuntivo. O fibroblasto é uma célula fusiforme ou estrelada com um núcleo oval que contém um ou mais nucléolos. 
O mastócito é o responsável pela produção de determinados componentes da matriz. Essa célula também produz substâncias vasoativas que podem afetar a função do sistema microvascular e controlar o fluxo de sangue através do tecido.
O macrófago desempenha várias funções de fagocitose e síntese no tecido. Restos de material fagocitado frequentemente são encontrados nas vesículas lisossômicas: os fagossomos. Na periferia da célula existem numerosas microvilosidades de tamanhos variados. Os macrófagos são particularmente numerosos no tecido inflamado. São derivados de monócitos do sangue circulante que migram para o tecido.
Além de fibroblastos, mastócitos e macrófagos, o tecido conjuntivo também contém células inflamatórias de vários tipos: Os granulócitos neutrófilos, também chamados de leucócitos polimorfonucleares 
Os linfócitos caracterizam-se por um núcleo de formato oval ou esférico, que contém áreas localizadas de cromatina elétron-densa. A estreita faixa de citoplasma que circunda o núcleo contém numerosos ribossomos livres, algumas mitocôndrias e, em áreas localizadas, retículo endoplasmático com ribossomos acoplados. Também há lisossomos no citoplasma.
Os plasmócitos contêm um núcleo esférico de localização excêntrica com cromatina elétron-densa disposta radialmente. O retículo endoplasmático com numerosos ribossomos está distribuído aleatoriamente pelo citoplasma. Além disso, o citoplasma também contém inúmeras mitocôndrias e um complexo de Golgi bem-desenvolvido.
3.CONCLUSÃO
Reações inflamatórias são visíveis, microscopicamente e clinicamente, no periodonto afetado e representa a reação do periodonto que sofreu alterações seja por acúmulo de placa que acometeram o periodonto de proteção como o periodonto de inserção. Na microscopia do periodonto, para avaliação um periodonto saudável é observado à disposição das células assim como a forma delas. Uma vez que há periodontite ataca as células do periodonto de proteção, a migração apical resultante da desinserção epitelial cria exposição da superfície radicular anatômica causando uma alteração de coroa que é importante para diagnósticos assim como pode ser algo esteticamente ruim. Deste modo em um periodonto saudável é possível ver características de normalidade presente, microscopicamente é possível ver alteração no epitélio que sofre lesões inflamatórias.
4.BIBLIOGRAFIA
CARRANZA, Fermin A. Aspectos microscópicos da anatomia do peridonto. California: Elsevier, 2010.
FACULDAE DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Estudo histológico das estruturas periodontais. São Paulo: Scielo,2003.
UNICAMP. Patologia periodontal. São Paulo: Fop, página 1.

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