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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA DIREITO – ON-LINE CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO INOVAÇÕES NO COTIDIANO DO DIREITO BRASILEIRO Curso de Direito, 3º período - (Av2) Professora: Jaqueline Maia Aluno: Luiz Alberto Ramos -20191101316 2 Sumario: 2- Resumo 3- Introdução 4- Lei 10973/2004 5- Inteligência artificial no âmbito jurídico 6- Conclusão / Referencias Palavras-chave lei de inovação; inovação tecnológica; desenvolvimento; inteligência artificial jurídica; Brasil. Resumo Este trabalho tem por finalidade, trazer a tona dois tipos de inovações na área do Direito, a lei de inovações tecnológicas (Lei nº 10.973, de 2 de dezembro de 2004) e a utilização de a (Inteligência Artificial) na área jurídica, uma área que tem suas bases muitas vezes ligada ao passado pois sua normas datam de uma época antiga, mas o Direito também esta ateado aos costumes e anseios da sociedade, não podendo ficar em inércia em relação as evoluções tecnológicas para implementa-las em seu cotidiano, porem sempre priorizando o devido processo legal e a atuação humana direta, quando necessário. Introdução Baseado na experiência de alguns países bem-sucedidos, na implementação de políticas tecnológica para inovações industriais, ficou evidenciado que a aprovação e a regulamentação da lei de inovação tecnológica se fez necessário, pois cria um marco regulatório, para que não ocorram desmandos em prol desses avanços e incentivar os investimentos para promover a construção de um modelo de desenvolvimento tecnológico de autonomia brasileira, vale lembrar que a implementação e a utilização de inovações não acontece de forma espontânea. Conforme evidenciado no âmbito da teoria da inovação, se faz necessário uma análise, minuciosa dos impactos que essas mudanças, terão no cotidiano da sociedade, por isso a criação de uma norma, que evidenciarei alguns pontos importantes na área industrial. Quando falamos sobre a utilização da inteligência artificial nos processos jurídicos, meu foco será em no programa, Watson que é muito útil para acelerar a justiça Brasileira. 3 LEI Nº 10.973, DE 2 DE DEZEMBRO DE 2004. Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo e dá outras providências. Em seu Art. 1º Esta Lei estabelece medidas de incentivo à inovação e à pesquisa científica e tecnológica, com vistas à capacitação tecnológica, ao alcance da autonomia tecnológica e ao desenvolvimento do sistema produtivo nacional e regional do País, nos termos dos art. 23, 24, 167, 200, 213, 218, 219 e 219-A da Constituição Federal. Em outras palavras, promove as atividades científicas e tecnológicas como estratégicas para o desenvolvimento econômico e social, redução das desigualdades regionais, promoção e continuidade dos processos de desenvolvimento científico, descentralização das atividades de ciência, tecnologia e inovação, promoção da cooperação e interação entre os entes públicos dentre outras medidas. Estes primeiros princípios, estão ligados na observação intensa para assegurar os recursos humanos, econômicos e financeiros com finalidade de ser acessível a todos os estados e entes federativos de forma igualitária, sempre a observar as diferenças regionais, do vasto território brasileiro e suas deficiências em politicas publicas a exemplo do acesso à internet, locomoção e distribuição de produtos novos oriundos de ideias inovadoras, como bem diz o economista Theodore Levitt "ideias são inúteis até que sejam utilizadas" e "criatividade é pensar coisas novas; inovação é fazê-las". Acrescento a esta frase que essas inovações também devem ser uteis e economicamente viáveis. Partindo deste pressuposto, não podemos apenas observar e ter como base as experiencias de países bem sucedidos com políticas de inovação tecnológicas se não puderem ser adaptadas a realidade brasileira. O capitulo II da referida lei, trata em estimular a criação de ambientes compartilhados especializados a cooperação em inovação, dando apoio para comtemplar redes internacionais de pesquisas na área de tecnologia dando incentivos as ações de empreendedorismo, para criação de parques tecnológicos e a capacitação e formação de recursos humanos qualificados, para efetivar esses processos, como foco na abrangência territorial brasileira. Em termos institucionais, a aprovação da Lei de Inovação Tecnológica faz parte dos esforços que o governo está desenvolvendo para preencher uma lacuna na política industrial e 4 tecnológica do país, para definir as atividades de pesquisa de interesse tecnológico para o Brasil. As diretrizes integram um conjunto de ações que compõem a estratégia de desenvolvimento apresentada no documento Orientação estratégica de governo para o crescimento sustentável, emprego e inclusão social. O cientista Coutinho (1999), argumenta que as políticas de ciência e tecnologia (C&T) implementadas no Brasil, especialmente nas duas últimas décadas, sempre estiveram desvinculadas das políticas econômica e industrial (MCT, 2002). Essa desarticulação, trazida pela referida lei tem contribuído para aumentar o espaço que separa as atividades científicas próprias da pesquisa fundamental e as ligadas ao desenvolvimento dos processos produtivos. Matias-Pereira e Kruglianskas (2005) argumentam que a agressiva disputa pela apropriação da informação, do conhecimento e do desenvolvimento da inovação no mundo contemporâneo, decorrente do processo de globalização, conforme delineado nas conclusões do Livro branco (MCT, 2002), indica a necessidade do Brasil de construir um modelo de desenvolvimento tecnológico autônomo. Isso torna explícito que a Lei de Inovação Tecnológica, cujo teor deve refletir claramente que a geração de conhecimento e a formação de recursos humanos são funções da universidade, e que a inovação tecnológica ocorre no âmbito das empresas, apresenta-se como um instrumento relevante para reduzir a dependência tecnológica do país. Inteligência artificial no âmbito jurídico. Este recurso tecnológico, está mais presente em nossas vidas a muito tempo e muitas vezes não percebemos, nos aplicativos de entregas e mobilidade urbana, nos motores de busca em sites de internet, dentre outras, porem esse recurso é visto como uma novidade inovadora na área jurídica. Através da ferramenta Watson, que chegou aos escritórios e departamentos jurídicos, e tem ajudado a agilizar o trabalho dos advogados na prestação de alguns serviços jurídicos. É uma plataforma cognitiva desenvolvida pela International Business Machines (IBM), o Watson é o nome da tecnologia, e esta foi utilizada para desenvolver o Ross, um robô criado pela 5 Universidade de Toronto e que trabalha como um verdadeiro operador do Direito. O Watson é um exemplo do que pode ser trabalhado dentro do conceito da lawtech . (lei e tecnologia). Muitas startups de advocacia, tem desenvolvido ferramentas com base na Inteligência Artificial para facilitar a rotina jurídica. Os operadores do Direito, na pratica são auxiliados por essa tecnologia no que tange os procedimentos a seguir: • Reunião de processos, contratos e informações de clientes e contatos por meio da integração entre departamentos jurídicos e escritórios. • O Watson também consegue realizar pesquisa de processos jurídicos públicos. • Pesquisa avançada de jurisprudência • Criação de programas de gestão com análises de dados • Resolução de dúvidas de natureza contábil e jurídica • Criação veloz e customização de modelos inteligentes de documentos jurídicos Conclusão Esses incentivos e avanços tecnológicos, tanto normativos como a tecnologia na pratica, se fazem necessários para que possamos viabilizar de forma técnica e como uma maior agilidade, os processosque tramitam nos tribunais por todo o Brasil, evitando assim o amontoamento de papeis, e até mesmo uma redução de espaços físicos para armazenamento de documentos, pois o espaço na “nuvem” é infinito e mais barato, e tecnologias semelhantes já estão em pratica nos tribunais de justiça em quase todas as comarcas do Brasil, através dos programas, PROJUDI e SEEU, esse último, possibilitou a identificação de apenados em todo território brasileiro, que era feito de forma regional, hoje um criminoso que comete um delito em qualquer estado da federação, pode ser identificado de forma automática em qualquer região do Brasil em que estiver, com a possibilidade de se cumprir o mandado de prisão e posteriormente ser transferido a comarca competente para cumprimento da pena. Importante esclarecer que, mesmo com todo esse desenvolvimento tecnológico, se faz a necessário a presença humana, no ajuste final destes processos. 6 Referencias: KRUGLIANSKAS, Isak; PEREIRA, José Matias. Um enfoque sobre a Lei de Inovação Tecnológica do Brasil. FGV. Rio de Janeiro 2005. Disponível em < http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rap/article/download/6577/5161 - Acesso em 16-05- 2020 as 15:37. Lei 10973/2004. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004- 2006/2004/Lei/L10.973.htm - Acesso em 10-05-2020as 22:05. SANTO, Nivaldo. Inovações que já se tornaram tendências no Direito. Disponível em < https://blog.ipog.edu.br/direito/tendencias-no-direito/ > Acesso em 14-05-2020 as 20:50. http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rap/article/download/6577/5161 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L10.973.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L10.973.htm https://blog.ipog.edu.br/direito/tendencias-no-direito/
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