Pré projeto em TDAH

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE PEDAGOGIA
 
CARLA PEREIRA CARDOSO
 PRÁTICAS EDUCATIVAS – EDUCAÇÃO INCLUSIVA
TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO / HIPERATIVIDADE
(TDAH)
RIO DE JANEIRO, 2019
CARLA PEREIRA CARDOSO
PRÁTICAS EDUCATIVAS – EDUCAÇÃO INCLUSIVA
TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE
(TDAH)
Trabalho de Pré-Projeto apresentado como exigência da disciplina PPE – Pré-Projeto.
Orientador: Luiz Carlos de Sa Campos
RIO DE JANEIRO, 2019
LINHA DE PESQUISA 
TEMA: Linha de pesquisa / Práticas Educativas
ASSUNTO: Educação Inclusiva
TÍTULO: Práticas Pedagógicas eficientes na alfabetização de alunos com Transtornos de Déficit de atenção e Hiperatividade (TDAH)
1- INTRODUÇÃO 
 O transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e caraterizado por Hiperatividade, impulsividade ou Déficit de atenção, levando a criança a repercussões acadêmicas ou sociais.
 A Hiperatividade é uma doença neurológica de origem genética, que faz com que a criança tenha movimentos bruscos, mudanças de humor e inquietação.
 Os professores desempenham um papel fundamental nessa descoberta.
1.1 - APRESENTAÇÃO DO TEMA E DO PROBLEMA 
 Vivência e pesquisa sobre alunos com Transtorno de Déficit de atenção e Hiperatividade (TDAH).
 Atualmente essas crianças são consideradas pelos seus pais e professores como hiperativas, sendo assim encaminhadas para diagnóstico neurológico e cerca de 3 a 5% das crianças são diagnosticadas com TDAH.
 Embora muitas delas representam dificuldades em relação a aprendizagem, ao comportamento e suas atitudes podem não estar relacionadas diretamente ao transtorno, e sim a outros problemas.
 Segundo Mattos (2001) o TDAH pode estar relacionado com problemas emocionais como depressão e ansiedade, por isso, essa é uma das razões para dizer que psiquiatras e neuropediatras são os profissionais mais indicados para lidar com esse caso.
 Apesar de não existir cura, sua manifestação tende a diminuir com a idade e com o uso de medicações.
 O uso das TICs – Tecnologia da Informação e comunicação – nas escolas vem anulando padrões desatualizados. Apesar de serem ainda ferramentas muito debatidas e desafiadoras, fazem com que as crianças tornem-se pesquisadoras, despertem a vontade de ir além do tradicional e estejam sempre em busca das inovações. Seja pelo uso de computadores, navegação na internet, laptops em sala de aula, jogos, data show, entre vários outros recursos, que objetivam que as aulas sejam mais interativas e dando uma percepção diferente aos conteúdos. É uma forma de chamar a atenção do aluno e que o mesmo estabeleça sua aprendizagem e sua autonomia.
 O trabalho pedagógico oferecido aos alunos com o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), na Sala de Recursos Multifuncional é que justificamos a elaboração deste estudo, um dos recursos didáticos pedagógicos nesse processo de ensino e de aprendizagem é o computador. Destacamos os jogos pedagógicos que valorizem os aspectos lúdicos, estimulem a criatividade, a cooperação, a reciprocidade e promovam o desenvolvimento dos processos cognitivos.
 Foi escolhido como modelo de pesquisa a pesquisa bibliográfica e a de campo (Escola Municipal George Washington), dentro de uma abordagem qualitativa. Como instrumento de pesquisa foi elaborado um diário de campo, cujas anotações foram organizadas e análisadas; entrevistas com os professores foram realizadas para a conclusão da pesquisa.
 Em relação a entrevista com os professores foram relatadas as dificuldades em relação aos alunos com TDAH o comportamento agitado das crianças e adolescentes com TDAH são conhecidos como “avoados”, “hiperativos”, e “impulsivos”, não param quietos por muito tempo, e “parecem estar ligados no 220”, querem fazer tudo ao mesmo tempo e costumam irritar as pessoas com facilidade.
 ALGUMAS estratégias PEDAGÓGICAS PARA ALUNOS COM TDAH
· Usar mecanismos e/ou ferramentas para compensar as dificuldades memoriais;
· Etiquetar, iluminar, sublinhar e colorir as partes mais importantes de uma tarefa, texto ou prova;  
· Adaptações ambientais na sala de aula: mudar as mesas e/ou cadeiras para evitar distrações;
· Optar por, aulas com materiais audiovisuais, computadores, vídeos, DVD, e outros materiais diferenciados como revistas, jornais, livros, etc...
· NÃO criticar e apontar em hipótese alguma os erros cometidos como falha no desempenho.
 Será que os professores estão aptos para receberem o aluno de TDAH em sala de aula?
 Há necessidades de capacitação desses professores para o convívio com os alunos de TDAH, é preciso conhecer o transtorno e adaptar metodologias, enfatizando cada possibilidade de avanço deste aluno.
 A queixa principal dos professores é o número grande de alunos por sala de aula, dificultando o atendimento individual que o aluno com TDAH precisa. 
 Dessa forma, acredita- se que o estudo realizado trouxe resultados significativos, e evidenciou- se que a ação pedagógica do professor não pode ser definida isoladamente, senão em contato com médicos, psicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas que fazem o tratamento da criança do adolescente hiperativo e/ou desatenta.
 Assim, a identificação precoce do problema, seguida por um tratamento adequado tem demonstrado que essas pessoas podem vencer os obstáculos, possibilitando desta forma, uma vida normal.
 2. LEVANTAMENTO DO REFERENCIAL DA PESQUISA
 Principais autores que contribuiram para a educação infantil
 Autores escolhidos
Maria Montessori - 1870/1952 
 Acreditava que a educação é uma conquista da criança, pois percebeu que já nascemos com a capacidade de ensinar a nós mesmo, se nos forem dadas as condições.
Paulo Freire - 1921/1997 
 Por possibilitar a alfabetização de jovens e adultos, lutou pela redução da desigualdade social e para a garantia de direitos.
Friedrich Froebel - 1782/1852 
 Foi o 1°educador a enfatizar o brinquedo na atividade lúdica.
Jean Jacques Rousseau - 1712/1778 
 Defende uma relação não orientada pelos adultos, mas que fosse resultado do livre exercício das capacidades infantis. Enfatizou não o que as crianças tem permissão para fazer, mas o que é capaz de fazer.
 Refletindo sobre esses autores da educação, percebemos o quanto eles contribuiram para a educação. 
 Jean Jacques Rousseau, foi um importante filósofo, teórico político, escritor e compositor autodidata genebrino. É considerado um dos principais filósofos do iluminismo e um precursor do romantismo, defendia e acreditava que o homem deveria ser livre para agir e pensar. A liberdade já era da própria natureza do homem, ou seja, ele já nascia com o objetivo de ser livre.
 Tinha em mente que a bondade natural do homem seria então, para esse filósofo francês, paulatinamente destruída e corrompida pela civilização.
 “Geralmente aqueles que sabem pouco falam muito e aqueles que sabem muito falam pouco.” (JEAN JACQUES ROUSSEAU)
 Friedrich Froebel, foi o fundador do primeiro jardim de infância. Defendia um ensino sem obrigações porque o aprendizado depende dos interesses de cada um e se faz por meio da prática. compartilhava com outros pensadores de seu tempo: o de que a criança é como uma planta em sua fase de formação, exigindo cuidados periódicos para que cresça de maneira saudável. 
 As brincadeiras são o primeiro recurso no caminho da aprendizagem. O educador acreditava que as crianças trazem consigo uma metodologia natural que as leva a aprender de acordo com seus interesses e pormeio de atividade prática.
 Considerava a Educação Infantil indispensável para a formação da criança – e essa ideia foi aceita por grande parte dos teóricos da educação que vieram depois dele. O objetivo das atividades nos jardins-de-infância era possibilitar brincadeiras criativas reconhecendo que o jogo varia conforme a idade da criança. O professor não deve menosprezar esse aspecto, mas sim, ao contrário, observá-lo com atenção e trabalhá-lo adequadamente, auxiliando assim o desenvolvimento infantil.
 “Por meio da educação, a criança vai se reconhecer como membro vivo do todo.” (FRIEDRICH FROEBEL)
 Maria Montessori, se tornou uma das primeiras mulheres a concluir medicina em uma universidade na Itália, ocupa um papel de destaque no movimento da escola nova pelas novas técnicas que apresentou para os jardins de infância e para as primeiras séries do ensino formal. Seus princípios fundamentais são a Individualidade, liberdade, respeito e autonomia. 
 Muitos dos exercícios desenvolvidos pela educadora - hoje utilizados largamente na Educação Infantil, tem como objetivo de chamar a atenção dos alunos para as propriedades dos objetos (tamanho, forma, cor, textura, peso, cheiro, barulho). 
 O principal legado da italiana Maria Montessori foi afirmar que as crianças trazem dentro de si o potencial criador que permite que elas mesmas conduzam o aprendizado e encontrem um lugar no mundo.
 "A prova de sucesso da nossa ação educativa é a felicidade da criança." (MARIA MONTESSORI)
 Paulo Freire é considerado um dos pensadores mais notáveis na história da pedagogia mundial, tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica. É também o Patrono da Educação Brasileira. Autor da "Pedagogia do Oprimido", defendia como objetivo da escola ensinar o aluno a "ler o mundo" para poder transformá-lo.
 Ulitizava o método que consistia em estimular a alfabetização dos adultos mediante a discussão de suas experiências de vida entre si, através de palavras presentes na realidade dos alunos, que são decodificadas para a aquisição da palavra escrita e da compreensão do mundo. 
  O método Paulo Freire não visa apenas tornar mais rápido e acessível o aprendizado, mas pretende habilitar o aluno a "ler o mundo", na expressão famosa do educador.
 "Trata-se de aprender a ler a realidade (conhecê-la) para em seguida poder reescrever essa realidade (transformá-la)". (PAULO FREIRE) 
 Segundo o pensador pernambucano, o profissional de educação deve levar os alunos a conhecer conteúdos, mas não como verdade absoluta. Freire dizia que ninguém ensina nada a ninguém, mas as pessoas também não aprendem sozinhas. 
 "Uma das grandes inovações da pedagogia freireana é considerar que o sujeito da criação cultural não é individual, mas coletivo".
 
 
 
3. REFERÊNCIAS
BENCZIK, Edyleine Bellini Peroni. Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade: atualização diagnóstica e terapêutica. São Paulo: Casa do Psicologo, 2000. 
Estratégias pedagógicas para alunos com TDAH – NeuroSaber. Disponível em: <https://neurosaber.com.br › estrategias-pedagogicas-para-alunos-com-tdah/>. Acesso em: 21 de Out. de 2019.
FRIEDRICH FROEBEL. Curiosidades sobre Froebel - O Lúdico do brincar. Disponível em: <oludicodobrincar.blogspot.com › frase-de-friedrich-froebel/>. Acesso em 21 de Out. de 2019.
JEAN JACQUES ROUSSEAU. Biografia – InfoEscola.
Disponível em: <https://www.infoescola.com › filosofia › jean-jacques-rousseau/>.Acesso em: 21 de Out. de 2019.
______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394/96. Brasília, 1996.
MARIA MONTESSORI. Biografia de Maria Montessori – eBiografia. Disponível em: <https://www.ebiografia.com › maria_montessori/>. Acesso em: 21 de Out. de 2019.
 ______. Ministério da Educação. Conselho de Educação. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação. Parecer CNE/CEB nº 17/201. BROMBERG, Maria Cristina. TDAH: Um transtorno quase desconhecido. São Paulo: Gotah, 2001. 
PAULO FREIRE. Obras, citações, biografia, método, instituto. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br › Biografia › Biografia P/>. Acesso em 21 de Out. de 2019.
TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE ...Disponível em: <www.periodicos.ufes.br › educacao › article › view/>. Acesso em: 21 de Out. de 2019.
SILVA, Sheila Aparecida Pereira dos Santos. ARAÚJO, Mônica.Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade em crianças. Disponível em: < Acesso em 16 Mar. 2011 Síndrome do Déficit de Atenção/>. Acesso em: Acesso em: 21 de Out. de 2019.