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Direito das Relações do Trabalho

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Direito das Relações do Trabalho 
Natureza de direito público (legislação estatal regulando), previsto como direito 
social (art. 6º CF). 
 
PRINCÍPIOS DO DIREITO DO TRABALHO 
Conceito: ​normas jurídicas não necessariamente positivadas, de caráter 
extremamente abstrato que traduzem os valores sociais fundamentais refletidos no 
ordenamento jurídico. (Américo Plá Rodriguez) 
 
Tríplice função: 
1) Informadora 
2) Integradora ou normativa 
3) Interpretativa 
 
ART. 4º LINDB: ​Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a 
analogia, os costumes e os princípios gerais de direito. 
ART. 149 CPC: ​São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições sejam 
determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o chefe de 
secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, o intérprete, o 
tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, o contabilista e o 
regulador de avarias. 
ART. 8º CLT: ​As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de 
disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, 
por analogia, por eqüidade e outros princípios e normas gerais de direito, 
principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o 
direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou 
particular prevaleça sobre o interesse público. 
§ 1º O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho. (Redação dada 
pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
§ 2o Súmulas e outros enunciados de jurisprudência editados pelo Tribunal Superior 
do Trabalho e pelos Tribunais Regionais do Trabalho não poderão restringir direitos 
legalmente previstos nem criar obrigações que não estejam previstas em lei. 
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
§ 3o No exame de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, a Justiça do 
Trabalho analisará exclusivamente a conformidade dos elementos essenciais do 
negócio jurídico, respeitado o disposto no art. 104 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro 
de 2002 (Código Civil), e balizará sua atuação pelo princípio da intervenção mínima 
na autonomia da vontade coletiva. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
 
 
 
PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DO DIREITO DO TRABALHO 
 
- Princípio da proteção ou da hipossuficiência: ​in dubio pro operario 
(misero); 
norma mais favorável; 
condição mais benéfica de trabalho. 
- Princípio da irrenunciabilidade: ​impossibilidade jurídica do trabalhador 
privar-se voluntariamente de uma ou mais vantagens concedidas pelo Direito 
do Trabalho. 
- Princípio da primazia da realidade: ​prevalecem os fatos sobre os registros, 
documentos ou acordos. 
mais importante do direito do trabalho 
Súmula 12/TST 
Art. 818, CLT - ônus da prova. 
- Princípio da continuidade da relação de emprego: ​parte-se da premissa 
que o contrato de trabalho deve permanecer ao longo do tempo, atendendo 
as necessidades básicas do empregado e empregador, interessa ao 
progresso e à manutenção da paz social. 
- Princípio da razoabilidade: ​forma de evitar excessos na relação entre as 
partes. 
- Princípio da boa-fé: ​lealdade entre as partes. Não se presume a má-fé 
contratual. 
- Princípio da não-discriminação: ​busca colocar o trabalhador em condição 
de igualdade do empregador. 
 
Autônomo com característica de empregado - art. 442-B CLT. 
Empregado hiperssuficiente - art. 444 e § ú CLT. 
Negociado sobre o legislado: inversão da ordem hierárquica - art. 611-A e 611-B + 
620 CLT para atender a condição mais benéfica. 
 
RELAÇÃO DE EMPREGO E CONTRATO DE TRABALHO 
 
- Contrato legal: ​art. 442 CLT. 
É negócio jurídico privado. Pode ser tácito, expresso ou previsto na CLT. 
 
Características: 
a) Natureza jurídica: ​privado/pública (regido por regulamento de categoria); 
b) Consensual; 
c) Sinalagmático ​(deveres e obrigações recíprocas) 
d) Instituto ​personae ​(pessoal) 
e) Comutativo ​(obrigações recíprocas) 
f) Trato sucessivo ​(exige uma rotina) 
g) Oneroso ​(pecúnia pela força de trabalho a disposição) 
 
Elementos: ​art. 104 CC, quais sejam a) capacidade jurídica das partes; b) objeto 
lícito, possível, determinado ou determinável; c) forma prescrita ou não defesa em 
lei. 
 
Sujeitos do contrato: ​art. 2º e 3º CLT 
 
ART. 2º CLT: ​Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, 
assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação 
pessoal de serviço. 
ART. 3º CLT: Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de 
natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. 
 
Empregador: ​art. 2º CLT 
a) PF - individual ou PJ - coletiva; 
b) Admite/paga $/aplica a penalidade; 
c) Dirigir com prestação de serviço; 
d) Assume os riscos da atividade econômica 
Pode ser profissional liberal, instituições sem fins lucrativos ou grupo econômico. 
 
Empregado: ​art. 3º CLT 
a) Pessoa física (trato sucessivo; natureza não eventual; pessoal; subordinação; 
onerosidade) 
Trabalho manual, técnico ou intelectual. 
 
CONTRATOS DE TRABALHO 
 
a) Autônomo (OBS.: art. 442-B CLT); 
b) Empreitada; 
c) Representante comercial; 
d) Mandato; 
e) Sociedade 
 
Trabalho lato sensu ​(gênero) 
Relação empregatícia ​Definição legal (espécie) 
 
Toda relação de emprego é contrato de trabalho, mas nem todo trabalho constitui 
relação de emprego. 
 
 
 
TELETRABALHO 
 
ART. 6º CLT: ​Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do 
empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, 
desde que estejam caracterizados os pressupostos da relação de emprego. 
 
TRABALHO À DOMICÍLIO EXECUTAR DE CASA ≠ TELETRABALHO 
(EXIGE ACESSO AO SISTEMA DA EMPRESA) 
 
§Ú: Os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão se 
equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de 
comando, controle e supervisão do trabalho alheio. 
 
ART. 75-A CLT: ​A prestação de serviços pelo empregado em regime de teletrabalho 
observará o disposto neste Capítulo. 
ART. 75-B CLT: ​Considera-se teletrabalho a prestação de serviços 
preponderantemente fora das dependências do empregador, com a utilização de 
tecnologias de informação e de comunicação que, por sua natureza, não se 
constituam como trabalho externo. 
 
§Ú: ​O comparecimento às dependências do empregador para a realização de 
atividades específicas que exijam a presença do empregado no estabelecimento não 
descaracteriza o regime de teletrabalho. 
 
ART. 75-C CLT: A prestação de serviços na modalidade de teletrabalho deverá 
constar expressamente do contrato individual de trabalho, que especificará as 
atividades que serão realizadas pelo empregado. 
 
CONTRATO DE TRABALHO DEVE SER EXPRESSO ​UBER:   
PREPONDERA A PRIMAZIA DA REALIDADE 
 
 
15 DIAS ​ART. 75-C, §2º CLT 
 
ART. 75-C, §1º CLT: ​Poderá ser realizada a alteração entre regime presencial e de 
teletrabalho desde que haja mútuo acordo entre as partes, registrado em aditivo 
contratual. 
§2º: ​Poderá ser realizada a alteração do regime de teletrabalho para o presencial 
por determinação do empregador, garantido prazo de transição mínimo de quinze 
dias, com correspondente registro em aditivo contratual. 
 
Para tornar teletrabalhador em trabalhador presencial, transição de 15 dias. 
 
- RESPONSABILIDADE E CUSTOS: ​ART. 75-DCLT 
- MEDICINA E SEGURANÇA DO TRABALHO: ​ART. 75-E CLT 
 
 
ART. 75-D CLT: As disposições relativas à responsabilidade pela aquisição, 
manutenção ou fornecimento dos equipamentos tecnológicos e da infraestrutura 
necessária e adequada à prestação do trabalho remoto, bem como ao reembolso de 
despesas arcadas pelo empregado, serão previstas em contrato escrito. 
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) ​(Vigência) 
§Ú: As utilidades mencionadas no ​caput deste artigo não integram a remuneração 
do empregado. 
 
ART. 75-E CLT: O empregador deverá instruir os empregados, de maneira 
expressa e ostensiva, quanto às precauções a tomar a fim de evitar doenças e 
acidentes de trabalho. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
§Ú: O empregado deverá assinar termo de responsabilidade comprometendo-se a 
seguir as instruções fornecidas pelo empregador. 
 
 
CONCEITO DE EMPREGADO DOMÉSTICO 
Art. 1º da LC 150/2015 
 
ART. 1º CLT: ​Ao empregado doméstico, assim considerado aquele que presta 
serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não 
lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, por mais de 2 (dois) 
dias por semana, aplica-se o disposto nesta Lei. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art6
§Ú: É vedada a contratação de menor de 18 (dezoito) anos para desempenho de 
trabalho doméstico, de acordo com a Convenção n​o 182, de 1999, da Organização 
Internacional do Trabalho (OIT) e com o Decreto n​o​ 6.481, de 12 de junho de 2008. 
 
CLT é subsidiária nas omissões da lei. 
Duração: art. 2º - 8h/dia e 44h/semanal; 
 art. 3º - regime tempo parcial 25h/semanal 
 
ART. 2º CLT: A duração normal do trabalho doméstico não excederá 8 (oito) horas 
diárias e 44 (quarenta e quatro) semanais, observado o disposto nesta Lei. 
§ 1​o A remuneração da hora extraordinária será, no mínimo, 50% (cinquenta por 
cento) superior ao valor da hora normal. 
§ 2​o O salário-hora normal, em caso de empregado mensalista, será obtido 
dividindo-se o salário mensal por 220 (duzentas e vinte) horas, salvo se o contrato 
estipular jornada mensal inferior que resulte em divisor diverso. 
§ 3​o O salário-dia normal, em caso de empregado mensalista, será obtido 
dividindo-se o salário mensal por 30 (trinta) e servirá de base para pagamento do 
repouso remunerado e dos feriados trabalhados. 
§ 4​o Poderá ser dispensado o acréscimo de salário e instituído regime de 
compensação de horas, mediante acordo escrito entre empregador e empregado, se 
o excesso de horas de um dia for compensado em outro dia. 
§ 5​o​ No regime de compensação previsto no § 4​o​: 
I - será devido o pagamento, como horas extraordinárias, na forma do § 1​o​, das 
primeiras 40 (quarenta) horas mensais excedentes ao horário normal de trabalho; 
II - das 40 (quarenta) horas referidas no inciso I, poderão ser deduzidas, sem o 
correspondente pagamento, as horas não trabalhadas, em função de redução do 
horário normal de trabalho ou de dia útil não trabalhado, durante o mês; 
III - o saldo de horas que excederem as 40 (quarenta) primeiras horas mensais de 
que trata o inciso I, com a dedução prevista no inciso II, quando for o caso, será 
compensado no período máximo de 1 (um) ano. 
§ 6​o Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a 
compensação integral da jornada extraordinária, na forma do § 5​o​, o empregado fará 
jus ao pagamento das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da 
remuneração na data de rescisão. 
§ 7​o Os intervalos previstos nesta Lei, o tempo de repouso, as horas não 
trabalhadas, os feriados e os domingos livres em que o empregado que mora no 
local de trabalho nele permaneça não serão computados como horário de trabalho. 
§ 8​o O trabalho não compensado prestado em domingos e feriados deve ser pago 
em dobro, sem prejuízo da remuneração relativa ao repouso semanal. 
 
Remuneração: mínimo de hora-extra 
FGTS: art. 22 - aplica-se o caso de culpa recíproca, cada parte movimenta 50% do 
valor. 
 
ART. 22: ​O empregador doméstico depositará a importância de 3,2% (três inteiros e 
dois décimos por cento) sobre a remuneração devida, no mês anterior, a cada 
empregado, destinada ao pagamento da indenização compensatória da perda do 
emprego, sem justa causa ou por culpa do empregador, não se aplicando ao 
empregado doméstico o disposto nos ​§§ 1​o a 3​o do art. 18 da Lei n​o 8.036, de 11 de 
maio de 1990. 
§ 1​o Nas hipóteses de dispensa por justa causa ou a pedido, de término do contrato 
de trabalho por prazo determinado, de aposentadoria e de falecimento do 
empregado doméstico, os valores previstos no caput serão movimentados pelo 
empregador. 
§ 2​o Na hipótese de culpa recíproca, metade dos valores previstos no caput será 
movimentada pelo empregado, enquanto a outra metade será movimentada pelo 
empregador. 
§ 3​o Os valores previstos no caput serão depositados na conta vinculada do 
empregado, em variação distinta daquela em que se encontrarem os valores 
oriundos dos depósitos de que trata o inciso IV do art. 34 desta Lei, e somente 
poderão ser movimentados por ocasião da rescisão contratual. 
§ 4​o À importância monetária de que trata o caput, aplicam-se as disposições da ​Lei 
n​o 8.036, de 11 de maio de 1990​, e da ​Lei n​o 8.844, de 20 de janeiro de 1994​, 
inclusive quanto a sujeição passiva e equiparações, prazo de recolhimento, 
administração, fiscalização, lançamento, consulta, cobrança, garantias, processo 
administrativo de determinação e exigência de créditos tributários federais. 
 
PRAZO DO CONTRATO 
A) Determinado - art. 4º ao 8º 
Experiência: 90 dias (podendo +1 prorrogação) 
Necessidade: máximo 2 anos 
 
ART. 4​o: É facultada a contratação, por prazo determinado, do empregado 
doméstico: 
I - mediante contrato de experiência; 
II - para atender necessidades familiares de natureza transitória e para substituição 
temporária de empregado doméstico com contrato de trabalho interrompido ou 
suspenso. 
§Ú: No caso do inciso II deste artigo, a duração do contrato de trabalho é limitada ao 
término do evento que motivou a contratação, obedecido o limite máximo de 2 (dois) 
anos. 
ART. 5​o​:​ O contrato de experiência não poderá exceder 90 (noventa) dias. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8036consol.htm#art18%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8036consol.htm#art18%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8036consol.htm#art18%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8036consol.htm#art18%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8036consol.htm#art18%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8036consol.htm#art18%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8036consol.htm#art18%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8036consol.htm#art18%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8036consol.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8036consol.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8036consol.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8036consol.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8844.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8844.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8844.htm
§ 1​o O contrato de experiência poderá ser prorrogado 1 (uma) vez, desde que a 
soma dos2 (dois) períodos não ultrapasse 90 (noventa) dias. 
§ 2​o O contrato de experiência que, havendo continuidade do serviço, não for 
prorrogado após o decurso de seu prazo previamente estabelecido ou que 
ultrapassar o período de 90 (noventa) dias passará a vigorar como contrato de 
trabalho por prazo indeterminado. 
ART. 6​o​: Durante a vigência dos contratos previstos nos incisos I e II do art. 4​o​, o 
empregador que, sem justa causa, despedir o empregado é obrigado a pagar-lhe, a 
título de indenização, metade da remuneração a que teria direito até o termo do 
contrato. 
ART. 7​o​: Durante a vigência dos contratos previstos nos incisos I e II do art. 4​o​, o 
empregado não poderá se desligar do contrato sem justa causa, sob pena de ser 
obrigado a indenizar o empregador dos prejuízos que desse fato lhe resultarem. 
§Ú: A indenização não poderá exceder aquela a que teria direito o empregado em 
idênticas condições. 
ART. 8​o​: Durante a vigência dos contratos previstos nos incisos I e II do art. 4​o​, não 
será exigido aviso prévio. 
 
B) Indeterminado 
 
 
Acompanhamento do empregador em viagens - art. 11 
CTPS deve ser assinada - art. 9º 
Controle de jornada obrigatório - art. 12 
Jornada noturna - art. 14 
Descontos no salário - art. 18 
Intervalo interjornada - art. 15 
FGTS - art. 22 
Férias - art. 17 (fracionamento é permitido) 
Aviso prévio: aviso proporcional na forma da Lei 12.506/11 
Licença-maternidade - art. 25 (120 dias) 
 
Súmula 244/TST: ​A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se 
esta se der durante o período de estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se 
aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade. 
 
Justa-causa - art. 27. 
 
* Exclusividade não é requisito para relação empregatícia, salvo se houver 
disposição expressa no contrato. 
 
 
TRABALHADOR RURAL 
Lei 5.889/73 
Empregado rural - art. 2º 
ART. 2º: ​Empregado rural é toda pessoa física que, em propriedade rural ou prédio 
rústico, presta serviços de natureza não eventual a empregador rural, sob a 
dependência deste e mediante salário. 
 
Empregador rural - art. 3º 
ART. 3º: ​Considera-se empregador, rural, para os efeitos desta Lei, a pessoa física 
ou jurídica, proprietário ou não, que explore atividade agro-econômica, em caráter 
permanente ou temporário, diretamente ou através de prepostos e com auxílio de 
empregados. 
§1​o Inclui-se na atividade econômica referida no ​caput deste artigo, além da 
exploração industrial em estabelecimento agrário não compreendido na 
Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei n​o 5.452, de 1​o 
de maio de 1943​, a exploração do turismo rural ancilar à exploração agroeconômica. 
(Redação dada pela Lei nº 13.171, de 2015) 
§2º Sempre que uma ou mais empresas, embora tendo cada uma delas 
personalidade jurídica própria, estiverem sob direção, controle ou administração de 
outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem 
grupo econômico ou financeiro rural, serão responsáveis solidariamente nas 
obrigações decorrentes da relação de emprego. 
 
ART. 4º: ​Equipara-se ao empregador rural, a pessoa física ou jurídica que, 
habitualmente, em caráter profissional, e por conta de terceiros, execute serviços de 
natureza agrária, mediante utilização do trabalho de outrem. 
 
CONTRATO DE ESTÁGIO 
Lei 11.788/2008 
Estágio é relação tripartite: a) órgão + b) instituição de ensino + c) estagiário. 
É relação de trabalho ​lato sensu. 
 
Definição legal: 
ART. 1º: ​Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente 
de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que 
estejam freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior, de 
educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do 
ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos. 
§ 1​o O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário 
formativo do educando. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13171.htm#art2
§ 2​o O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade 
profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do 
educando para a vida cidadã e para o trabalho. 
 
Classificação: 
ART. 2º: ​O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme 
determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do 
projeto pedagógico do curso. 
§ 1​o Estágio ​obrigatório ​é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga 
horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma. 
§ 2​o Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, 
acrescida à carga horária regular e obrigatória. 
§ 3​o As atividades de extensão, de monitorias e de iniciação científica na educação 
superior, desenvolvidas pelo estudante, ​somente poderão ser equiparadas ao 
estágio em caso de previsão no projeto pedagógico do curso. 
 
Relações de Estágio 
ART. 3º: ​Não cria vínculo empregatício 
Exige matrícula escolar ativa; 
Celebração do TCE; 
Atividades compatíveis com TCE; 
Prof. orientador + supervisor + relatório. 
 
ART. 3º: ​O estágio, tanto na hipótese do § 1o do art. 2o desta Lei quanto na prevista 
no § 2o do mesmo dispositivo, não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, 
observados os seguintes requisitos: 
I – matrícula e freqüência regular do educando em curso de educação superior, de 
educação profissional, de ensino médio, da educação especial e nos anos finais do 
ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos e 
atestados pela instituição de ensino; 
II – celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do 
estágio e a instituição de ensino; 
III – compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas 
previstas no termo de compromisso. 
§1º: O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter 
acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e por 
supervisor da parte concedente, comprovado por vistos nos relatórios referidos no 
inciso IV do caput do art. 7o desta Lei e por menção de aprovação final. 
§2º: O descumprimento de ​qualquer dos incisos deste artigo ou de qualquer 
obrigação contida no termo de compromisso ​caracteriza vínculo de emprego do 
educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação 
trabalhista e previdenciária. 
 
SALVO NOS CASOS EM QUE A UNIDADE CONCEDENTE É ÓRGÃO PÚBLICO, 
POIS FALTARIA O REQUISITO DO CONCURSO PARA O RECONHECIMENTO 
DO VÍNCULO. 
 
Obrigações da Instituição de Ensino - art. 7º 
ART. 7º: ​São obrigações das instituições de ensino, em relação aos estágios de 
seus educandos: 
I – celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante ou 
assistente legal, quando ele for absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte 
concedente,indicando as condições de adequação do estágio à proposta 
pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao 
horário e calendário escolar; 
II – avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à 
formação cultural e profissional do educando; 
III – indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como 
responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário; 
IV – exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) 
meses, de relatório das atividades; 
V – zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário 
para outro local em caso de descumprimento de suas normas; 
VI – elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de 
seus educandos; 
VII – comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas 
de realização de avaliações escolares ou acadêmicas. 
§Ú: O plano de atividades do estagiário, elaborado em acordo das 3 (três) partes a 
que se refere o inciso II do caput ​do art. 3​o desta Lei, será incorporado ao termo de 
compromisso por meio de aditivos à medida que for avaliado, progressivamente, o 
desempenho do estudante. 
 
Obrigações do Órgão Concedente - art. 9º 
ART. 9º: ​As pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da administração 
pública direta, autárquica e fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como profissionais liberais de 
nível superior devidamente registrados em seus respectivos conselhos de 
fiscalização profissional, podem oferecer estágio, observadas as seguintes 
obrigações: 
I – celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando, 
zelando por seu cumprimento; 
II – ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao educando 
atividades de aprendizagem social, profissional e cultural; 
III – indicar funcionário de seu quadro de pessoal, com formação ou experiência 
profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para 
orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente; 
IV – contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice 
seja compatível com valores de mercado, conforme fique estabelecido no termo de 
compromisso; 
V – por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do 
estágio com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da 
avaliação de desempenho; 
VI – manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação de 
estágio; 
VII – enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses, 
relatório de atividades, com vista obrigatória ao estagiário. 
§Ú: No caso de estágio obrigatório, a responsabilidade pela contratação do seguro 
de que trata o inciso IV do caput ​deste artigo poderá, alternativamente, ser assumida 
pela instituição de ensino. 
 
JORNADA DO ESTÁGIO 
ART. 10: ​A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo entre a 
instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu representante 
legal, devendo constar do termo de compromisso ser compatível com as atividades 
escolares e não ultrapassar: 
I – 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudantes de 
educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade 
profissional de educação de jovens e adultos; 
II – 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do 
ensino superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio 
regular. 
§ 1​o O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que 
não estão programadas aulas presenciais, ​poderá ter jornada ​de até 40 (quarenta) 
horas semanais​, desde que isso esteja previsto no projeto pedagógico do curso e 
da instituição de ensino. 
§ 2​o Se a instituição de ensino adotar verificações de aprendizagem periódicas ou 
finais, nos períodos de avaliação, a carga horária do estágio será reduzida pelo 
menos à metade, segundo estipulado no termo de compromisso, para garantir o bom 
desempenho do estudante. 
 
TEMPO DO ESTÁGIO 
ART. 11: ​Máximo 2 anos, salvo para Portadores de Necessidades Especiais. 
ART. 11: ​A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá exceder 2 
(dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência. 
 
BOLSA 
ART. 12: ​O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação que 
venha a ser acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem como a do 
auxílio-transporte, na hipótese de estágio não obrigatório. 
§ 1​o A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte, alimentação e 
saúde, entre outros, ​não caracteriza vínculo empregatício​. 
§ 2​o Poderá o educando inscrever-se e contribuir como segurado ​facultativo ​do 
Regime Geral de Previdência Social. 
 
RECESSO​ (estagiário não tem férias) 
ART. 13: ​É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou 
superior a 1 (um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado 
preferencialmente durante suas férias escolares. 
§ 1​o O recesso de que trata este artigo ​deverá ser remunerado quando o estagiário 
receber bolsa ou outra forma de contraprestação. 
§ 2​o Os dias de recesso previstos neste artigo serão concedidos de maneira 
proporcional, nos casos de o estágio ter duração inferior a 1 (um) ano. 
ART. 15: ​A manutenção de estagiários em desconformidade com esta Lei 
caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte concedente do estágio 
para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária. 
§ 1​o A instituição privada ou pública que reincidir na irregularidade de que trata este 
artigo ficará impedida de receber estagiários por 2 (dois) anos, contados da data da 
decisão definitiva do processo administrativo correspondente. 
§ 2​o A penalidade de que trata o § 1​o deste artigo limita-se à filial ou agência em que 
for cometida a irregularidade. 
 
INTERVALO - ​analogia ​ao art. 71 CLT (proporcional) 
ART. 71 CLT: Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) 
horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o 
qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo 
em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas. 
§ 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um 
intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas. 
 
TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS 
É relação triangular, exigindo a) tomador de serviços; b) prestador de serviços e c) 
trabalhador. 
 
Evolução histórica no Brasil 
- DL 200/67: prevê apenas para atividade-meio; 
- Lei 6.019/74: máximo 90 dias. Regulava relações de direito privado, contrato 
temporário; 
- Lei 7.102/83: autorizou de forma permanente a terceirização da vigilância dos 
bancos. 
 
Súmula 331/TST: ​O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do 
empregador, implica a responsabilidade ​subsidiária ​do tomador dos serviços, 
quanto àquelas obrigações, inclusive quanto aos órgãos da administração direta, das 
autarquias, das fundações públicas, das empresaspúblicas e das sociedades de 
economia mista, desde que hajam participado da relação processual e constem 
também do título executivo judicial. 
 
Responsabilidade subsidiária = há benefício de ordem 
≠ responsabilidade solidária = pode exigir de qqr um dos obrigados 
 
 
- Lei 13.429/2017: Lei da terceirização ​- alterou a Lei 6.019/74. 
OBS.: A lei passa a regulamentar não só o trabalho temporário, mas também a 
terceirização. 
● Pode contratar durante greve ​Demanda complementar de   
serviços 
 
ART. 4º da Lei 6.019/74: ​Empresa de trabalho temporário é a ​pessoa jurídica, 
devidamente registrada no Ministério do Trabalho, responsável pela colocação de 
trabalhadores à disposição de outras empresas temporariamente. 
ART. 4º-A da Lei 6.019/74: ​Considera-se prestação de serviços a terceiros a 
transferência feita pela contratante da execução de quaisquer de suas atividades, 
inclusive sua atividade principal​, à pessoa jurídica de direito privado prestadora 
de serviços que possua capacidade econômica compatível com a sua execução. 
(Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) 
§ 1​o A empresa prestadora de serviços contrata, remunera e dirige o trabalho 
realizado por seus trabalhadores, ou subcontrata outras empresas para realização 
desses serviços. ​(Incluído pela Lei nº 13.429, de 2017) 
§ 2​o Não se configura vínculo empregatício entre os trabalhadores, ou sócios das 
empresas prestadoras de serviços, qualquer que seja o seu ramo, e a empresa 
contratante. 
 
ADPF 324: ​É lícita a terceirização de toda e qualquer atividade, meio ou fim, não se 
configurando relação de emprego entre a contratante e o empregado da contratada. 
2. Na terceirização, compete à contratante: i) verificar a idoneidade e a capacidade 
econômica da terceirizada; e ii) responder subsidiariamente pelo descumprimento 
das normas trabalhistas, bem como por obrigações previdenciárias, na forma do art. 
31 da Lei 8.212/1993 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13429.htm#art2
RE 958.252 (Tema 725/STF): É lícita a terceirização ou qualquer outra forma de 
divisão do trabalho entre pessoas jurídicas distintas, independentemente do objeto 
social das empresas envolvidas, mantida a responsabilidade subsidiária da empresa 
contratante 
 
ART. 4º-C da Lei 6.019/74: São asseguradas aos empregados da empresa 
prestadora de serviços a que se refere o art. 4​o​-A desta Lei, quando e enquanto os 
serviços, que podem ser de qualquer uma das atividades da contratante, forem 
executados nas dependências da tomadora, as mesmas condições: ​(Incluído pela 
Lei nº 13.467, de 2017) 
I - relativas a: ​(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
a) alimentação garantida aos empregados da contratante, quando oferecida em 
refeitórios; ​(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
b) direito de utilizar os serviços de transporte; ​(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
c) atendimento médico ou ambulatorial existente nas dependências da contratante 
ou local por ela designado; ​(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
d) treinamento adequado, fornecido pela contratada, quando a atividade o exigir. 
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
II - sanitárias, de medidas de proteção à saúde e de segurança no trabalho e de 
instalações adequadas à prestação do serviço. ​(Incluído pela Lei nº 13.467, de 
2017) 
§ 1​o Contratante e contratada poderão estabelecer, se assim entenderem, que os 
empregados da contratada farão jus a salário equivalente ao pago aos empregados 
da contratante, além de outros direitos não previstos neste artigo. ​(Incluído pela Lei 
nº 13.467, de 2017) 
§ 2​o Nos contratos que impliquem mobilização de empregados da contratada em 
número igual ou superior a 20% (vinte por cento) dos empregados da contratante, 
esta poderá disponibilizar aos empregados da contratada os serviços de alimentação 
e atendimento ambulatorial em outros locais apropriados e com igual padrão de 
atendimento, com vistas a manter o pleno funcionamento dos serviços existentes. 
 
ART. 10 da Lei 6.019/74: Qualquer que seja o ramo da empresa tomadora de 
serviços, não existe vínculo de emprego entre ela e os trabalhadores contratados 
pelas empresas de trabalho temporário. ​(Redação dada pela Lei nº 13.429, 
de 2017) 
§ 1​o O contrato de trabalho temporário, com relação ao mesmo empregador, não 
poderá exceder ao prazo de cento e oitenta dias, consecutivos ou não. 
(Incluído pela Lei nº 13.429, de 2017) 
§ 2​o O contrato poderá ser prorrogado por até noventa dias, consecutivos ou não, 
além do prazo estabelecido no § 1​o deste artigo, quando comprovada a manutenção 
das condições que o ensejaram. ​(Incluído pela Lei nº 13.429, de 
2017) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13429.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13429.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13429.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13429.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13429.htm#art1
§ 3​o​ (VETADO). ​(Incluído pela Lei nº 13.429, de 2017) 
§ 4​o Não se aplica ao trabalhador temporário, contratado pela tomadora de serviços, 
o contrato de experiência previsto no parágrafo único do art. 445 da Consolidação 
das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo ​Decreto-Lei nº 5.452, de 1o de maio de 
1943​. ​(Incluído pela Lei nº 13.429, de 2017) 
§ 5​o O trabalhador temporário que cumprir o período estipulado nos §§ 1​o e 2​o deste 
artigo somente poderá ser colocado à disposição da mesma tomadora de serviços 
em novo contrato temporário, após noventa dias do término do contrato anterior. 
 ​(Incluído pela Lei nº 13.429, de 2017) 
§ 6​o A contratação anterior ao prazo previsto no § 5​o deste artigo caracteriza vínculo 
empregatício com a tomadora. 
§ 7​o A contratante é subsidiariamente responsável pelas obrigações trabalhistas 
referentes ao período em que ocorrer o trabalho temporário, e o recolhimento das 
contribuições previdenciárias observará o disposto no ​art. 31 da Lei nº 8.212, de 24 
de julho de 1991​. 
 
ART. 19-A ​da Lei 6.019/74: ​O descumprimento do disposto nesta Lei sujeita a 
empresa infratora ao pagamento de multa. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13429.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13429.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13429.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8212cons.htm#art31
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8212cons.htm#art31

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